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Esclerose Múltipla (EM) e Atuação Fonoaudiológica

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ESCLERO MÚLTIPLA E ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
(SÍNTESE)
As doenças desmielinizantes progressivas crônicas, caracteristicamente, são
recidivantes, tendo como principal representante a Esclerose Múltipla (EM), cuja
desmielinização ocorre no sistema nervoso central (medula espinhal e encéfalo). Um
fato relevante é que as áreas de desmielinização levam a manifestações clínicas multiformes
de déficits funcionais.
A EM é uma doença que provoca déficits neurológicos progressivos, com
modificações nos sistemas motores e sensoriais e com potencial impacto funcional sobre a
deglutição (43% afetados), na fala e na voz (disartrofonia, termo referente às alterações de
fala e voz provenientes de alterações neurológicas).
O fonoaudiólogo, dentro de sua competência, vai realizar a avaliação, obter o
diagnóstico médico, realizar o diagnóstico fonoaudiológico, intervir (reabilitação e/ou
habilitação), gerar encaminhamentos, promover orientações aos cuidadores/familiares e
fornecer relatório de internação ao paciente (quando necessário).
O fonoaudiólogo pode realizar exercícios na tentativa de reabilitação como:
- Estimulações profundas de órgãos fonoarticulatórios (OFAs)
- Crioterapia, pontos motores da face (ativação neuromuscular)
- Exercícios ativos, manipulações laríngeas, manobras facilitadoras da deglutição,
correção postural durante oferta e terapia direta da deglutição do alimento por via
oral
- Exercícios articulatórios miofuncionais, de fala e linguagem
- Estímulos gustativos, sensoriais e térmicos
- Entre inúmeras outras possibilidades que serão percebidas pelo profissional mediante
a avaliação integral.
REFERÊNCIAS:
COUTINHO, T.; ARAÚJO, L.; PAIVA, M. Atuação Fonoaudiológica na Esclerose Múltipla
Primariamente Progressiva – Relato de Caso. Movimenta (ISSN 1984-4298), v. 6, n. 4, p.
606-611, 28 fev. 2018.
FERREIRA, V. J. A. Neurologia e Fonoaudiologia. Coleção CEFAC. Ed. Pulso - São Paulo,
2003, Cap V, p. 63.
SILVA, P. P. Características gerais e fonoaudiológicas da esclerose múltipla. 2009.

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