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SISTEMA DE ANÁLISE URBANA - AULA 05

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SISTEMA DE ANÁLISE URBANA – AULA 05 
 
PROF. ALOISIO EVANGELISTA 
 
RECAPITULANDO… 
LYNCH E A FORMA DA CIDADE 
• Vias: ruas, calçadas, ferrovias, entre outros caminhos; 
 
• Limites: são os contornos perceptíveis, tais como muros, construções e a costa. Ex: 
praias, margens de rios, cortes de ferrovias, etc; 
 
• Bairros: são seções relativamente grandes da cidade, distintas por alguma 
característica que as identifica; 
 
LYNCH E A FORMA DA CIDADE 
• Pontos nodais: pontos de convergência de pessoas, tais como cruzamentos ou 
praças; lugares de concentração e está ligado ao conceito de vias e bairros; 
 
• Marcos: objetos peculiares que podem servir como ponto de referência; referências 
externas, o observador não entra neles. Exemplos: sinais, montanhas, etc. A 
característica essencial de um marco é a sua singularidade. 
 
PLANO DIRETOR 
O Plano Diretor é uma lei municipal, elaborada pelo poder executivo (Prefeitura) 
aprovada pelo poder legislativo (Câmara de Vereadores), que estabelece regras, 
parâmetros, incentivos e instrumentos para o desenvolvimento da cidade; 
 
O Plano Diretor está previsto na Lei 10.257/01, conhecida como Estatuto da Cidade. 
PLANO DIRETOR 
O Plano Diretor de Teresina: 
 
“Plano Diretor de Ordenamento Territorial – PDOT” 
APROFUNDANDO… GEOPROCESSAMENTO 
RELEMBRANDO O CONCEITO DE GEOPROCESSAMENTO... 
 
Georreferenciar um imóvel é definir a sua forma, dimensão e localização, através de 
métodos de levantamento topográfico que vai tornar as coordenadas geográficas do 
imóvel conhecidas em um dado sistema de referência. 
 
A partir do georreferenciamento é possível localizar um terreno e sua dimensão em relação 
ao globo terrestre. 
RELEMBRANDO O CONCEITO DE GEOPROCESSAMENTO... 
 
Geoprocessamento são todas as tecnologias utilizadas para aquisição, processamento, 
armazenamento, manutenção, interpretação e/ou análise de dados e informações 
georreferenciadas (DOMINGUES, 2007). 
 
Entre essas tecnologias e métodos se destacam: topografia, cartografia digital, SIG (Sistema 
de Informação Geográfica), CAD (Computer Aided Design), GNSS (Global Navigation 
Satelite System), Sensoriamento Remoto de imagens orbitais (satélite) e não orbitais 
(fotogrametria), conforme ilustra a figura abaixo. 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Lf-Y6G4LgtY 
 
Representação Geográfica 
A representação geográfica preocupa-se com a superfície terrestre, ou próximas a ela, 
variando da escala de um prédio à do globo (LONGLEY et al., 2013). 
 
Representação Geográfica 
A estrutura vetorial permite representar o dado geoespacial nas geometrias primitivas 
(ponto, linha e área), bem como em geometrias complexas ou multiparte. 
Representação Geográfica 
A figura abaixo ilustra a representação geográfica na estrutura matricial, oriundas de dados 
de sensoriamento remoto. 
 
 
Tipos de dados em Geoprocessamento 
As tecnologias de Geoprocessamento utilizam e manipulam os seguintes tipos de dados: 
 
Dados de referência e cadastrais: é a parte espacial de referência para o SIG, armazenada 
em forma de coordenadas, podendo ser vetorial ou matricial, e seus atributos não gráficos 
são armazenados em um banco de dados. 
 
Dados temáticos, Redes, Imagens de Sensoriamento Remoto e Modelos Numéricos de 
Terreno. 
BANCO DE DADOS EM GEOPROCESSAMENTO 
CONCEITO DE BANCO DE DADOS: 
 
Local para o armazenamento de informações; 
 
Destinação específica (dados bancários, populacionais, empresariais, etc); 
 
 
CONCEITO DE BANCO DE DADOS: 
 
Os bancos de dados podem ser físicos ou virtuais. Exemplo: as enciclopédias usadas algum 
tempo atrás para pesquisas escolares, são consideradas bancos de dados físicos. 
 
BANCO DE DADOS EM CARTOGRAFIA: 
 
As mapotecas são os bancos de dados mais básicos; 
 
A organização e volume se tornam problemas para os mapas 
físicos; 
 
Dados cartográficos não gráficos (tabelas, relatórios, análises) 
também fazem parte do banco de dados. 
BANCO DE DADOS DE SISTEMAS DIGITAIS: 
 
Sistemas informatizados possuem bancos de dados digitais; 
 
A necessidade/possibilidade de integração entre bancos de dados diferentes; 
 
A partir dos vários dados compatíveis pode ser inicializado o que se chama de modelagem. 
BANCO DE DADOS GEOGRÁFICO: 
 
Os bancos de dados geográficos ou espaciais são bancos de dados relacionais, ou seja, 
são do tipo que modelam os dados de modo que estes sejam apresentados como 
tabelas, representando as relações entre os mesmos. 
 
Eles se destacam por conter, além da estrutura tradicional de um banco de dados, 
informações de caráter geográfico ou espacial, através do suporte a feições geométricas 
em suas tabelas. 
 
BANCO DE DADOS GEOGRÁFICOS: 
 
Quando são construídos bancos de dados geográficos, por exemplo, facilitando o seu 
entendimento, podemos citar algumas pesquisas que encontrarão resultados: 
 
– Quais são as cidades vizinhas ao município de Curitiba? 
– Quais municípios do Paraná fazem fronteira com Santa Catarina? 
– Qual a distância entre São Paulo e Curitiba? 
– Que quadras estão em um raio de um quilômetro em relação ao local onde ocorreu 
determinado assalto? 
 
Essas questões não podem ser respondidas por um banco de dados convencional, pois não 
armazenam o componente espacial, tampouco relações de topologia, de forma que um 
BDG permitiria a resposta das questões. 
 
BANCO DE DADOS GEOGRÁFICOS: 
 
Segue a mesma lógica de qualquer banco de dados digital; 
 
Dados geográficos podem ser informações gráficas ou não; 
 
A integração entre bancos de dados, em formatos de redes, favorece a complexidade e 
complementaridade das informações. 
APLICANDO O GEORREFERENCIAMENTO EM QUESTÕES URBANAS 
O georreferenciamento de imóveis urbanos é um serviço que visa ao levantamento de 
dados relativos a um imóvel já estabelecido ou a um projeto a ser licenciado em 
zona urbana. 
 
Esses dados são referentes à localização precisa do imóvel ou do terreno, isto é, suas 
coordenadas geográficas, assim como as dimensões da área e o seu formato. 
 
Para facilitar a geração de dados, o georreferenciamento de imóveis urbanos é realizado 
com equipamento conhecido como GNSS, uma sigla cujo significado é sistema de 
navegação global por satélite. Esse equipamento é capaz de fornecer com máxima 
qualidade e precisão os dados necessários para a identificação espacial do imóvel. 
O georreferenciamento de imóveis urbanos fornece informações importantes tanto para a 
gestão pública, que consegue ter um mapa preciso do seu espaço urbano, quanto para o 
cidadão, que precisa ter estes dados para assegurar a ocupação legal do imóvel, seja 
residencial ou comercial. 
Com as informações geradas com o serviço de georreferenciamento de imóveis urbanos, 
outras vantagens são obtidas tanto para os imóveis já edificados quanto para aqueles em 
construção ou em reforma, tais como: 
 
• Ações de retificação administrativa e judicial; 
• Ações de usucapião; 
• Obtenção de financiamentos; 
• Evitar o risco de sobreposição da obra em terrenos vizinhos; 
• Elaboração precisa de planta. 
APLICANDO O GEORREFERENCIAMENTO EM QUESTÕES URBANAS 
O PROCESSO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA: 
 
A Regularização Fundiária consiste no conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, 
ambientais e sociais que visam à regularização de assentamentos irregulares e à titulação 
de seus ocupantes, de modo a garantir o direito social à moradia, o pleno desenvolvimento 
das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao meio ambiente ecologicamente 
equilibrado. 
APLICANDO O GEORREFERENCIAMENTO EM QUESTÕES URBANAS 
A LEI DO GEORREFERENCIAMENTO 
 
A Lei do Georreferenciamento (Lei 10.267/01) está em vigor desde 2011, e exige que o 
proprietário de imóveis rurais relate ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária 
(Incra) seu exato posicionamento, característica e extensão, bem como seus confrontantes.Isso permite não só ao Incra a legalização dos reais proprietários das terras, como também 
garante que o imóvel esteja registrado de forma correta, evitando sobreposições, 
desentendimentos por causa da posse, o usucapião, entre outros. 
APLICANDO O GEORREFERENCIAMENTO EM QUESTÕES URBANAS 
Esse documento é necessário e essencial para realizar quase todos os procedimentos que 
envolvem o terreno de uma propriedade rural. Seja solicitar algum benefício 
governamental, até partilhar a sua posse. Também é obrigatório para compra, venda, 
arrendamento etc. 
 
As instituições financeiras aceitam como forma de garantia imóveis que possuam toda a 
documentação em ordem, e também já exigem o georreferenciamento como documento 
obrigatório, além do CCIR e o Cadastro Ambiental Rural (CAR). 
OUTRAS APLICAÇÕES DO GEORREFERENCIAMENTO EM QUESTÕES URBANAS 
ESTUDOS DE ADENSAMENTO POPULACIONAL: 
 
O adensamento urbano é o fenômeno de concentração populacional e/ou concentração 
de edificações em determinadas áreas das cidades (ou nas cidades como um todo). Este 
fenômeno pode ser manejado pelo poder público usando-se as leis urbanísticas, em 
especial o Plano Diretor. 
OUTRAS APLICAÇÕES DO GEORREFERENCIAMENTO EM QUESTÕES URBANAS 
ESTUDOS DE MOVIMENTAÇÃO POPULACIONAL: 
 
Podemos dizer que vivemos hoje em um mundo de migrantes, de refugiados e de 
deslocados por diversas razões. O deslocamento através de fronteiras internacionais, 
nacionais ou regionais se tornou algo relativamente habitual, face às necessidades da 
economia e à progressiva facilitação oferecida pelos meios de transporte e de 
comunicação. 
DÚVIDAS SOBRE O TRABALHO

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