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PROVA 9 ANO 1) Leia o poema abaixo em seguida responda as questões: Ninhos de afeição Para revestir internamente o ninho A sabiá tira com o bico Pequenos pedaços da casca do pinheirinho brabo Poe dentro ela é macia como algodão Siena tostada, não branca Os esquilos do terreno Enrolam longas tiras da mesma casca Graças à habilidade dos dentes e das mãos Desde que o mundo é mundo Com uma variedade enorme de materiais Construímos ninhos de afeição Mas há quem os destrua Antecipando a mão do tempo Com voragem e precipitação E eu não me refiro aos gambás Nem aos saguis (STELLA, pg. 39) 1.a) Segundo o poema, como é feita a construção de um ninho? 1.b) O autor cita que outros animais participam da construção de um ninho. Dito isto, cite o animal do qual ele se refere: 1.c) O poema passa uma mensagem de construção de um “ninho de afeição”, esse ninho pode ser interpretado relacionado a vida real, levando em consideração suas perspectivas do poema. Que ninho ele se refere? a) Ninho insetos; b) Ninho familiar; c) Ninho de ciências; d) Ninho de matérias. 1.d) Segundo o poema, o que é capaz de destruir esse “ninho”? a) A própria vida, com o falecimento de entes queridos antes do tempo; b) A tecnologia, pois ela dá fim aos “ninhos”; c) A matéria prima, pois ela é capaz de destruir esses “ninhos”; d) Ninguém é capaz de destruir os “ninhos” da vida 2) Leia o poema a seguir, e responda as questões seguintes: Grão de areia Reduzi-me a um grão de areia Para poder flutuar no ar Enfim livre do peso do corpo Livre e insignificante o suficiente Para mergulhar fundo Na poça rasa da alma Até sair uno e indiviso do outro lado Amorosamente integrado A cada partícula viva do universo Reduzi-me a um grão de areia Para que nenhuma dor E nenhuma alegria no mundo Me seja alheia (STELLA, pg. 47) 2.a) Já vimos com o poema, “Uma pedra no meio do caminho” de Drummond, que é costume na poesia repetir versos para gerar intensidade. Cite, que verso se repete e gera essa sensação: 2.b) De acordo com o segundo verso do poema, o poeta se reduz a um grão de areia com o objetivo de: a) “para que nenhuma dor e nenhuma alegria no mundo me seja alheia”; b) “para mergulhar fundo”; c) “para poder flutuar no ar”; d) “até sair uno e indiviso do outro lado”. 2.c) Entende-se no poema que o poeta necessita se reduzir a um grão de areia para poder ser pequeno o suficiente para observar todos os aspectos da vida. Um desses aspectos é ser livre. Como ele diz que será possível alcançar essa liberdade? a) A partir da busca por matéria prima, conseguindo muito dinheiro com isso; b) Com o peso da areia, pois a areia é o que há de mais abundante no universo; c) Ele já é livre, pois ele não precisa se reduzir a nada; d) Sem o peso do corpo, o poeta seria livre para se aprofundar em sua própria alma, saindo completo na sua busca de autoconhecimento. 3) Seguindo o mesmo exemplo das questões anteriores. Leia o poema, e responda: Caçada Alguns poemas não se dão Senão como caça Caço com a alma Na alça de mira Exposto ao bote da onça Pintada e da sucuri Sem risco o poema É letra morta, carniça Amoitado no mato O poeta espreita a si (STELLA, pg 81) 3.a) Entendemos que para se produzir um grande poema, não basta escrever rimas, mas se aprofundar no significado das palavras expostas e seus significados por trás. Dito isto, no poema acima, o autor afirma que para produzir um bom poema é necessário: a) caçar; b) esperar; c) esconder; d) não fazer nada. 3.b) De acordo com o poema acima, sem risco não se produz poesia, pois uma poesia sem risco é: a) “sucuri”; b) “amoitado no mato”; c) “letra morta”; d) “bote da onça”. 3.c) “Espreitar” é o mesmo que “observar atenta e ocultamente; ficar à espreita; espiar, espionar, vigiar”. Por isso, quando o poeta diz que deve “espreitar a si”, ele produz a ideia de que: a) Poesia é apenas um aglomerado de palavras com rimas e sem significado; b) Que ele não deve observar o mundo, pois a poesia se produz sozinha; c) Deve vigiar a si mesmo e a sua alma, caçando inspiração para produzir um bom poema com significado poético; d) Deve ficar escondido, esperando uma ideia cair dos céus e o abençoar com uma poesia.
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