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BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA CLIPPING CACD POLÍTICA INTERNACIONAL II - OK (20 S)

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POLÍTICA INTERNACIONAL II
SEMANA 01 - Política Externa Brasileira: parte 1
Objetivo
Nessa semana, espera-se que o candidato compreender as principais estratégias e iniciativas da política externa brasileira dos governos Dutra, Vargas e JK (1946-1960). O candidato deve estar apto a compreender as bases de inserção internacional do Brasil no mundo pós-II GM, enfatizando a relação com os Estados Unidos em um contexto inicial de Guerra Fria. Nesse sentido, conceitos como ̈alinhamento sem recompensas ̈ (Gerson Moura) e iniciativas como a Comissão Mistra Brasil - EUA e a Operação Pan-americana (OPA), entre outras devem merecer atenção especial. Deve o candidato entender as razões do rompimento de relações com a URSS e as bases da relação com os Estados Unidos.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
MOURA, Gerson. A política externa de JK. In: GOMES, Ângela de Castro. O Brasil de JK. 2a. Edição. Rio de Janeiro: FGV, 2002.
HIRST, M. A política externa do Segundo Governo Vargas. In: ALBUQUERQUE (org.). Sessenta Anos de Política Externa Brasileira, 1930-1990, vol. 1. São Paulo: Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais da USP/Cultura Editores Associados, 1996, pp. 263- 289.
MOURA, Gerson. Sucessos e Ilusões. Rio de Janeiro: editora da Fundação Getúlio Vargas, 1991. Pág 59 a 86
CERVO, Amado e BUENO, Clodoaldo. História da Política Exterior do Brasil. Brasília: Editora UNB, 2002. Capítulo: Alinhamento e desenvolvimento associado (1946-1961). P. 269-307
SEMANA 02 - Política Externa Brasileira: parte 2
Objetivo
Nessa semana, o candidato deve entender as características da inserção internacional do Brasil durante os governos Jânio Quadros e João Goulart, bem como as mudanças praticadas com o golpe militar no governo Castelo Branco. Para isso, é preciso compreender a chamada Política Externa Independente (PEI), destacando os objetivos e princiapis iniciativas, além de reconhecer a ruptura promovida pelo primeiro governo militar, com o seu alinhamento aos Estados Unidos. O candidato será introduzido a conceitos como autonomia, diversificação de parcerias e ̈passo fora da cadência ̈(Amado Cervo) e a questões como o restabelecimento de relações com a URSS, a suspensão de Cuba da OEA, as tensões com os EUA, o apoio norte-americano ao golpe militar, o rompimento de relações com Cuba, a intervenção militar em Santo Domingo (1965).
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
DANTAS, Santiago. Política Externa Independente
CERVO, Amado e BUENO, Clodoaldo. História da Política Exterior do Brasil. Brasília: Editora UNB, 2002. Capítulo: A Política Externa Independente do apogeu do populismo (1961-1964). P. 309-350
AMADO, R. “A Política Externa no governo João Goulart”. In: ALBUQUERQUE (org.). Sessenta Anos de Política Externa Brasileira, 1930-1990, vol. 1. São Paulo: Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais da USP/Cultura Editores Associados, 1996.
SEMANA 03 - Política Externa Brasileira: parte 3
Objetivo
Nessa semana, o candidato abordará a política externa dos governos Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo. É importante vislumbrar as estratégias da política externa brasileira do período, destacando a aposta pela autonomia e pela diversificação de parcerias. Nesse sentido, deve o candidato reconhecer a importância e o legado deixado pelo chancelaria de Azeredo da Silveira. É fundamental conhecer conceitos como Diplomacia da Prosperidade, Diplomacia do Interesse Nacional, Pragamtismo Responsável e Ecumênico e Universalimo. Além disso, deve o candidato entender a importância do Brasil na II UNCTAD (1968), a questão das 200 milhas de mar territorial, o reconhecimento da independência das colônias portuguesas na África, a aproximação com os países árabes, a aproximação com a Argentina, a ALADI, entre vários outros momentos marcantes do período.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
SPEKTOR, Matias. Origens e direção do Pragmatismo Ecumênico e Responsável (1974-1979). Rev. bras. polít. int. [online]. 2004,vol.47, n.2, pp. 191-222.
SOUTO MAIOR, Luiz Augusto. O “Pragmatismo Responsável”. In: Albuquerque, J. A. Guilhon (Coord.) 60 anos de Política Externa Brasileira. Rio de Janerio: Lumen Juris, 2006
MARTINS, Carlos Estevam. A Evolução da Política Externa Brasileira na Década de 64/74. Estudos CEBRAP, n.12, 1974
Cervo, Amado e Bueno, Clodoaldo. História da Política Exterior do Brasil. Brasília: Editora UNB, 2002. Capítulo: A frustrada “correção de rumos e o projeto desenvolvimentista. P. 367-395.
SEMANA 04 - Política Externa Brasileira: parte 4
Objetivo
Nessa semana, o candidato deverá entender como a redemocratização abriu espaço para uma maior projeção internacional do Brasil e para a consolidação de estratégias importantes como a integração regional e a aproximação de regimes internacionais. É importante compreender a importância do Mercosul e construção de confiança mútua com a Argentina. É também fundamental entender a lógica das relações com os Estados Unidos, destacando encontros e desencontros. O candidato será introduzido à posição renovada do Brasil nos regimes de direitos humanos, meio ambiente e não-proliferação de armas nucleares. Ao longo dessa semana, devem ser interiorizados conceitos como autonomia pela participação, renovação de credenciais e autonomia pela integração. Além disso, deve o candidato compreender a posição do Brasil no Mercosul, na CNUMAD (1993), na Conferência de Viena (1993), bem como a relação com o entorno regional e parceiros tradicionais e não-tradicionais.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
FONSECA, Gelson. Mundos diversos, argumentos afins: aspectos doutrinários da política externa independente e do pragmatismo responsável. In: FONSECA, Gelson. A legitimidade e outras questões internacionais. São Paulo: Paz e Terra, 1998. Pág. 293 a 352.
SEMANA 05 - Política Externa Brasileira: parte 5
Objetivo
Nessa semana, o candidato abordará a política externa dos governos Lula e Dilma. O foco deverá estar no novo papel do Brasil na agenda internacional, considerando-se a sua capacidade e disposição de assumir responsabilidades. Deve o candidato reconhecer a universalização das relações externas do país, com o avanço do diálogo junto a regiões como África e Oriente Médio. Também, é importante destacar o diálogo com o Sul Global, em paralelo ao aprofundamento da relação com parceiros tradicionais. Nesse sentido, o candidato será introduzido a iniciativas como IBAS, G20 OMC, BRICS, BASIC. Deverá ser abordado o conceito de autonomia pela diversificação (Tullo Vigevani). É importante entender a posição de China e Estados Unidos na PEB contemporânea; os principais fatos que levaram à ascensão dos temas do terrorismo e do narcotráfico ao longo das últimas décadas; o posicionamento da ONU e de instituições regionais acerca dos temas; possibilidade de uso da força na solução de desafios em ambos os temas; posição política de países específicos diante de ambos os assuntos.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
VIGEVANI, Tullo, CEPALUNI, Gabriel. A política externa de Lula da Silva: a estratégia da autonomia pela diversificação. Contexto Internacional, vol. 29, no 2, jul-dez 2007. (pp. 273 a 335)
VELASCO JUNIOR, Paulo A.; Autônoma, Politizada, Anticonformista, Não Subserviente: uma Política Externa Brasileira fiel à sua tradição. Insight Inteligência (Rio de Janeiro), v. 55, p. 118-124, 2011.
SOARES de LIMA. Maria Regina. Tradição e Inovação na Política Externa Brasileira. Plataforma Democrática. Working Paper no 3, Julho de 2010
AMORIM, Celso. Brazilian Foreign Policy under President Lula (2003-2010): an overview. RBPI. 53 (special edition): 214-240, 2010.
SEMANA 06 - Relações Bilaterais: Brasil-Argentina
Objetivo
Nessa semana, o candidato abordará as relações do Brasil com a Argentina. Desde o império, a relação com a Argentina (ou as Províncias Unidas do Rio da Prata) ocupa posição central na política externa brasileira. A estratégias de inserção regional e internacional do Brasil sempre levaram em consideração o vizinho platino, em um relacionalmento marcado por rivalidades,tensões, guerras e permanentes avanços e recuos. Esse lastro histórico da relação deve estar entre os objetos de estudo do candidato. É preciso compreender a evolução histórica das relações Brasil e Argentina desde o século XIX até o final dos regimes militares nos dois países. Destaque deve ser dado à dinâmica das relações a partir de personagens como Rosas, Zeballos, Barão do Rio Branco e em momentos marcantes como na Era Vargas, durante a PEI e nos regimes militares.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
BOTAFOGO GONÇALVES, José e CARVALHO LYRIO, Maurício. Aliança Estratégica entre Brasil e Argentina: Antecedentes, Estado Atual e Perspectivas. Dossiê Cebri, v.2, ano 2, 200
CANDEAS, Alessandro Warley. Relações Brasil-Argentina: Uma análise dos Avanços e Recuos. RBPI, no 48 (I), 2005
SEMANA 07 - Relações Bilaterais: Brasil-Argentina parte 2
Objetivo
Nessa semana, o foco é as relações bilaterais após a década de 1980. Com a redemocratização as relações Brasil e Argentina entram em uma nova dinâmica, marcada por estabilidade e cooperação. O avanço de um processo de integração e a adoção de medidas de construção de confiança mútua constituem base para o estabelecimento de uma aliança estratégica. O candidato deve identificar e compreender as bases do diálogo bilateral a partir dos anos 1980, destacando as O candidato será introduzido às iniciativas como a ABACC e conceitos como aliança estratégica, bem como discutir a evolução recente das relações bilaterais e a cooperação setorial em áreas como armamento, energia, satélites, entre outras.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
CANDEAS, Alessandro Warley. Relações Brasil-Argentina: Uma análise dos Avanços e Recuos. RBPI, no 48 (I), 2005
SEMANA 08 - Relações Bilaterais: Brasil-EUA parte 1
Objetivo
Nessa semana, o candidato abordará as relações entre Brasil e EUA. É preciso entender que a relação com os Estados Unidos ganha centralidade com a proclamação da república, coincidindo com a progressiva ascensão desse Estados como potência regional e mundial. O candidato será introduzido à evolução das relações bilaterais desde o século XIX, enfatizando as ideias de aliança, alinhamento e autonomia ao longo do tempo. É necessário compreender os distintos momentos da relação bilateral, com destaque para a gestão Rio Branco, a II GM, a PEI e o regime militar.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
HIRST, Mônica. Os cinco “As” das relaç es Brasil-Estados Unidos: aliança, alinhamento, autonomia, ajustamento e afirmação. In: Lessa, A.C. e Oliveira, H.A. (Org.) Relações Internacionais do Brasil: Temas e Agendas. São Paulo: Editora Saraiva: 2007
SEMANA 09 - Relações Bilaterais: Brasil-EUA parte 2
Objetivo
Nessa semana, o foco é a relação com os EUA após o fim da Guerra Fria. Os Estados Unidos passam por ajustes desde o fim da Guerra Fria, revelando crescente maturidade e alcançando momento de importante afirmação do Brasil como interlocutor necessário para diversos temas. Deve o candidato reconhecer o nível elevado de confiança mútua construído ao longo do tempo, bem como a dinâmica da relação nos anos 1990 e 2000. Além disso, é preciso entender a ideia de diálogo estrátégico e analisar os múltiplos mecanismos de cooperação existentes, desde temas como energias e comércio até ações multilaterais como a parceria por um governo aberto, sem descuidar dos contenciosos na OMC e dos desencontros em temas como Irã, Iraque, Síria, entre outros.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
PATRIOTA, Antonio de A.. O Brasil e a política externa dos EUA no governo Obama. Política Externa, vol. 18, no 1, junho/ago, 2009, p. 83 a 92
PATRIOTA, Antonio de A.. O Brasil e a política externa dos EUA. Política Externa, vol. 17, no 1, junho/ago, 2008, p. 97 a 109.
HIRST, Mônica. Os cinco “As” das relações Brasil-Estados Unidos: aliança, alinhamento, autonomia, ajustamento e afirmação. In: Lessa, A.C. e Oliveira, H.A. (Org.) Relações Internacionais do Brasil: Temas e Agendas. São Paulo: Editora Saraiva: 2007
SEMANA 10 - Relações Bilaterais: Brasil-UE
Objetivo
Nessa semana, o candidato abordará as relações do Brasil com a União Europeia. A relação do Brasil com a União Europeia ganha destaque ao longo dos anos 1990 e 2000, sobretudo na esfera comercial, mas também em temas como desenvolvimento, investimentos e democracia. O estabelecimento de parceria estratégica em 2007 é marco relevante do alcance e profundidade alcançados pelo relacionamento. O candidato será introduzido à evolução das relações e os principais espaços de cooperação bilateral ou interregional. É preciso conhecer as bases da parceria estratégica, com destaque para as cúpulas Brasil-UE, e analisar encontros e desencontros em temas diversos, sobretudo nas negociações climáticas e comerciais.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
TOSTES, Ana Paula. A UE e o Brasil: 30 anos. Mural Internacional vol. 5 n.2, jul-dez 2014.
SARAIVA, Miriam Gomes. As relações Brasil-Europa de 1990 a 2004: entre o inter-regionalismo e o bilateralismo. In: Lessa, A.C. & Oliveira, H.A. (Org.) Relações Internacionais do Brasil: Temas e Agendas. São Paulo: Editora Saraiva: 2007.
SEMANA 11 - Relações Bilaterais: Brasil-países europeus
Objetivo
Nessa semana, o candidado abordará as relações do Brasil com diversos países europeus. A relação do Brasil com os países europeus compõe o eixo assimétrico das relações externas do Brasil e encaixa-se dentro da lógica de parcerias tradicionais. De fato, o diálogo com países como Reino Unido, França e Alemanha ocupa espaço central nas estratágias de inserção internacional do Brasil desde o século XIX, com peso elevado inclusive na última década. É preciso conhecer os contornos das relações bilaterais com os principais atores europeus, com destaque para as dimensões política, econômica e cultural. O candidato será introduzido às características das relações com cada um dos grandes parceiros do Brasil na Europa: França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Espanha e Portugal.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
SARAIVA, Miriam Gomes. As relações Brasil-Europa de 1990 a 2004: entre o inter-regionalismo e o bilateralismo. In: Lessa, A.C. e Oliveira, H.A. (Org.) Relações Internacionais do Brasil: Temas e Agendas. São Paulo: Editora Saraiva: 2007.
SEMANA 12 - Cooperação Sul-Sul
Objetivo
Nessa semana, o candidato abordará a dimensão Sul-Sul da política externa brasileira. O conceito de cooperação sul-sul está presente há algum tempo na política externa brasileira, mas passa por indiscutível evolução quando comparadas as suas características de hoje com a dos anos 1960 e 1970. O candidato será apresentado à importância e principais características da cooperação sul-sul na atualidade, com destaque para as coalizões mais importantes de que o Brasil participa e o seu perfil de atuação em face dos atores mais poderosos. É preciso entender o padrão de comportamento de coalizões como BRICS, IBAS, BASIC, G20 OMC, entre outras, esclarecendo o alcance e incidência desses grupos na busca por uma ordem verdadeiramente multipolar, representantiva e mais inclusiva.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
SOARES DE LIMA, Ma Regina & Hirst, Monica. O Brasil como país intermediário e poder regional. In: Hurrel, Andrew et. al.Os Brics e a ordem global. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009.
SOARES DE LIMA, Ma Regina. Política externa brasileira e os desafios da cooperação sul-sul. RBPI 2005, vol.48, n.1, pág. 24-59
SEMANA 13 - Brasil, Índia e África do Sul
Objetivo
Nessa semana, o candidato abordará a relação do Brasil com Índia e África do Sul. A relação do Brasil com países do sul global como Índia e África do Sul não se insere na esfera de parcerias tradicionais do Brasil, mas ganha importância crescente nos últimos anos. É preciso compreender a evolução das relações com esses dois parceriros, destacando o reforço e aprofundamento ocorrido a partir do início dos anos 2000. Além disso, é preciso entender as bases da parceria estratégica entre o Brasil e Índia e África do Sul, com especial atenção para a crescenteconcertação política e a elevada cooperação setorial, inclusive em comércio.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
PENNA FILHO, Pio. A evoluç o das relaç es entre o Brasil e a África do Sul - de 1918 a 2000.
MACHADO, Vera Barrouin. Brasil-Índia: Parceria em Consolidação. In: Amaral Júnior, Alberto & Sanchez, Michelle Ratton (Org.) Relações Sul-Sul: países da Ásia e o Brasil
SEMANA 14 - Relações bilaterais Brasil-China
Objetivo
Nessa semana, o candidato abordará as relações do Brasil com a China. A relação com a China releva extraordinária evolução nos últimos 15 anos, tendo o país asiático se tornado aliado em diversas iniciativas multilaterais do Brasil, além de maior parceiro comercial. É preciso entender a essência das relações bilaterais, com destaque para temas como cooperação comercial, tecnológica, investimetos, BRICS, entre outros. É preciso compreender a evolução recente da relação, com ênfase em projetos como o CBERS e na parceria comercial. Entender o alcance de conceitos como parceria estratégica e parceria estratégica global, bem como os acordos recentes na área de investimentos.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
A parceria estratégica sino-brasileira: origens evolução e perspectivas (1993-2006
CABRAL, Severino. 1974-2004: Trinta anos de relações Brasil e China. In: Amaral Júnior, Alberto & Sanchez, Michelle Ratton (Org.) Relações Sul-Sul: países da Ásia e o Brasil. São Paulo: Aduaneiras, 2004. (pp. 153 a 171)
ALTEMANI DE OLIVEIRA, Henrique. Brasil- China: uma relação sul-sul. Cadernos Adenauer, Ano VII, no 1, 2006. (pp. 117 a 127)
SEMANA 15 - Brasil e África
Objetivo
Nessa semana, o candidato abordará as relações do Brasil com a África. A relação entre o Brasil e os países africanos revela notável evolução nos últimos 15 anos, com destaque para a abertura de novas embaixadas, reforço da concertação política e aumento do comércio e investimentos. É preciso entender quais são as principais iniciativas concernetes às relações do Brasil com os países africanos, especialmente nos âmbitos bilateral e multilateral. Além disso, é preciso compreender a dinâmica estabelecida em foros como: AFRAS, ZOPACAS, CPLP e UA, e a essência da cooperação em temas como desenvolvimento, ciência e tecnologia, comércio e investimentos. Destacar ainda alguns desafios para o Brasil, como o avanço da presença chinesa no continente.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
SARAIVA, José Flávio S. África parceira do Brasil atlântico: relações internacionais do Brasil e da África no início do século XXI. Belo Horizonte: Fino Traço, 2012.
SEMANA 16 - Brasil e América Latina
Objetivo
Nessa semana, o candidato abordará as relações do Brasil com a América Latina. É preciso entender a evolução do relacionamento do Brasil com seus vizinhos ao longo do tempo, reconhecendo o avanço percebido a partir dos anos 1980. Deve o candidato ter atenção para as distintas nuances do diálogo subregional do Brasil, considerando temas como comércio, investimentos, concertação política e estabilidade. Destaque também deve ser dado às perspectivas de uma identidade sul-americana ou latino-americana. O candidato será nessa semana introduzido à bases da relação do Brasil com atores destacados da subregião, reconhecendo iniciativas e desafios. Entender a lógica de iniciativas como Grupo do Rio e Celac.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
SIMÕES, Antonio José Ferreira. Integração: sonho e realidade na América do Sul. Brasília: Funag, 2011.
SEMANA 17 - Brasil, Ásia e Oriente Médio
Objetivo
Nessa semana, o candidato abordará as relações do Brasil com Ásia e Oriente Médio. A relação do Brasil com os países asiáticos traduz bem a perspectiva universalista da diplomacia brasileira e ganha notoriedade a partir dos anos 1970, com o aprofundamento das relações com o Japão. Nos últimos 15 anos ganha centralidade a relação com a China e o estreitamento do diálogo com outros atores como a Indonésia, a Coreia do Sul e os países da ASEAN e do Oriente Médio. É preciso conhecer as principais iniciativas tanto em âmbito bilateral, quanto interregional ou multilateral com pareceiros asiáticos, destacando temas como comércio e investimentos, cooperação técnico-científica e concertação política. Deve o candidato reconhecer e entender os avanços e desafios nas relações do Brasil com os principais parceiros asiáticos e a transcendência de foros como a ASPA e a FOCALAL. Destacar indicadores comerciais e parcerias no âmbito multilateral.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
AMARAL JUNIOR, Alberto & SANCHEZ, Michelle Ratton (Org.) Relações Sul-Sul: países da Ásia e o Brasil. São Paulo: Aduaneiras, 2004
MESSARI, Nizar. O Brasil e o mundo árabe. In: ALTEMANI, Henrique; LESSA, Antônio Carlos (Org.)Relações Internacionais do Brasil: Temas e Agendas. São Paulo: Editora Saraiva: 2007
SEMANA 18 - Brics e Ibas
Objetivo
Nessa semana, o candidato abordará a formação de coalizões de geometria variável como IBAS ou BRICS torna-se marca da política externa brasileira dos últimos 15 anos e mostra-se compatível com as estratégias de diversificação de parcerias e ênfase nas relações sul-sul. Deve o candidato compreender a essência do IBAS e BRICS, destacando objetivos, características, evolução e desafios. É preciso identificar as iniciativas de cooperação setorial dentro do IBAS e BRICS, bem como iniciativas marcantes: Fundo IBAS, Novo Banco de Desenvolvimento e Arranjo Contingente de Reservas. Reconhecer as estratégias desses foros a partir de conceitos como soft balancing e revisionismo soft.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
FIORI, José Luis. A nova geopolítica das nações e o lugar de Rússia, China, Índia Brasil e África do Sul. Oikos, revista de economia heterodoxa, n.8, ano VI, 2007.
DUPAS, Gilberto. África do Sul, Brasil e Índia: divergências, convergências e perspectivas de alianças. In: Villares, Fábio. Índia, Brasil e África do Sul: perspectivas e alianças. São Paulo: Editora Unesp. p. 335-363
DAMICO, Flávio. Antecedentes: do Acrônimo de Mercado à Concertaç o Pol tico-Diplomática. In: BRICS: estudos e documentos. Bras lia: Funag, 2015.
HURRELL, Andrew (org). Os Brics e a ordem global. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009
SEMANA 19 - Brasil e desenvolvimento
Objetivo
Nessa semana, o candidato estudará a temática do desenvolvimento sempre esteve relacionada com a essência da política externa brasileira, entendida como fundamental para aproveitar as oportunidades externas em favor das necessidades internas. Nos últimos 15 anos, percebe-se uma retomada da lógica desenvolvimentista, mas com maior ativismo da diplomacia brasileira, disposta a assumir crescentes responsabilidades no tema e na agenda internacional. O candidato deve entender a importância da cooperação para o desenvolvimento na PEB contemporânea e suas características. É importante entender as iniciativas marcantes de cooperação para o desenvolvimento e sua relação com conceitos como cooperação sul-sul, não indiferença, solidariedade periférica, entre outros. Destacar o papel de agências como a Fiocruz, a Embrapa, o Senai, entre outras.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
VELASCO JUNIOR, Paulo A e LEITE, Julia Lorêdo. Our Daily Bread: Brazil and the European Union in the Struggle for Food Security. In: RYAN, Gregory e NEVES, Leonardo Paz (org.). International Security: A European - South American Dialogue. Rio de Janeiro: Konrad Adenauer Stiftung, 2015.
MILANI, Carlos e DUARTE, Rubens. Cooperação para o desenvolvimento e cooperação Sul-Sul: a perspectiva do Brasil. In: RAMAZINI JUNIOR, Haroldo e AYERBE, Luis Fernando. Política externa brasileira, cooperação sul-sul e negociações internacionais. São Paulo : Cultura Acadêmica, 2015.
SEMANA 20 - Diplomacia no cenário contemporâneo
Objetivo
Nessa semana, o candidato deverá abordar a diplomacia de resultados em uma ordem multipolar. A diplomacia brasileira das últimas duas décadas tem revelado grande ativismo na cena internacional, assentada em uma clara ênfase no multilateralismo e na defesa de uma multipolaridade decooperação .O candidato deve entender os principais conceitos que orientam a atuação diplomática do Brasil na cena contemporânea. É preciso entender o alcance das ideias de multipolaridade benigna, mulitlateralismo de reciprocidade e diplomacia de resultados, entre outros que fundamentam a inserção internacional do Brasil.

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