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BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA CLIPPING CACD POLÍTICA INTERNACIONAL I - OK (20 S)

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POLÍTICA INTERNACIONAL I
SEMANA 01 - Organizações Internacionais: conceitos e origens
Objetivo
Esta semana tem por objetivo apresentar os conceitos fundamentais concernentes às organizações internacionais e a origem das principais organizações que visam à garantia da paz e da segurança internacionais. Serão abordadas a origem da Liga das Nações e as razões de sua descontinuidade. O contexto de criação da Organiza- ção das Nações Unidas também será objeto de estudo.
Compreender quais são os incentivos para a criação de organizações internacionais e quais foram as particularidades históricas da primeira tentativa de estabilizar o mundo por meio de OI’s. Conhecer as diferenças entre organizações internacionais e institui- ções internacionais; compreender os motivos do fracasso da Liga das Nações; elencar a herança deixada pela Liga para a construção da ONU.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
SEINTENFUS, Ricardo. Manual das Organizações Internacionais. Porto Alegre: Livraria do Advogado Ed., 2005. Capítulo 6
Leituras Complementares
UNOG. Historical Overview os the League os Nations
Learning about the League
SEMANA 02 - ONU: Estrutura e Características Gerais
Objetivo
Ao longo desta semana, o candidato entenderá as características fundamentais da ONU, com a apresentação do percursos histórico da sua criação, seus órgãos principais, forma de atuação e desafios históricos.
Compreender o modo de funcionamento da ONU, bem como sua concepção geral acerca de paz e segurança, bem como desenvolvimento humano. Entender a dinâmica de funcionamento da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança, com foco na capacidade de ambas tomarem decisões; estudar acerca da Resolução 377; e apresentação dos objetivos fundamentais do Conselho Econômico e Social, Corte Internacional de Justiça e Conselho de Tutela.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
SEITENFUS, Ricardo. Manual das Organizações Internacionais. Porto Alegre: Livraria do Advogado Ed., 2005. Capítulo 5 (pp. 125 a 158)
ABC das Nações Unidas
SEMANA 03 - ONU: Desafios Contemporâneos e Missões de Paz
Objetivo
Neste semana o candidato compreenderá que o fim da Guerra Fria trouxe novos desafios para as relações internacionais. Em um ambiente outrora dominado pela bipolaridade, fortemente dominado por temas de segurança internacional, a redução das ameaças de eclosão de uma guerra nuclear trouxe novos prognósticos. O tratamento de temas sociais, os chamados global commons e a crescente valorização dos indivíduos no cenário internacional trouxe mudanças para a atuação das Nações Unidas em uma gama variada de temas, incluindo segurança internacional. Nesta semana, serão abordadas tais mudanças, bem como o histórico das operações de paz das Nações Unidas até os dias atuais.
Vislumbrar a mudança no pensamento corrente nas Nações Unidas ao longo dos anos 1990 e seu impacto para a segurança internacional. Conhecer os principais temas que ascenderam a sua posição de destaque no cenário internacional, as teorias que embasaram a mudança de pensamento, a evolução no formato das operações de paz e o atual contexto de garantia da estabilidade internacional, por meio da ONU.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
Fontoura, Paulo Roberto Campos Tarrisse da. O Brasil e as Operações de Manutenção da Paz das Nações – Brasília : FUNAG, 1999. Cap I, II e IV.
Diniz, Eugênio. O Brasil e as Operações de Paz. In Altemani, Henrique e Lessa, Antonio Carlos. Relações Internacionais do Brasil, temas e agendas. São Paulo: Saraiva, 2006
Leituras Complementares
UN DPKO/DFS Civil Affairs Handbook, Cap. 1
Fukuyama, Francis. End of History?
Valle, Valeria Marina. A Reforma do Conselho de Segurança da ONU: Uma análise sobre a posição brasileira e suas repercussões. Reformas da ONU, Cadernos Adenauer, ano VI, nº 1, 2005.
SEMANA 04 - Segurança Internacional: Não-proliferação
Objetivo
Nesta semana, o candidato conhecerá os principais debates conceituais e a evolução histórica da temática nuclear regime, partindo do Projeto Manhattan até os debates contemporâneos sobre desarmamento.
Compreender o dilema nuclear e o alcance dos tratados que versam sobre a temática nuclear. Entender as dificuldades envolvidas na aplicação das principais metas deste regime internacional, quais sejam o desarmamento, a não-proliferação e o uso pacífico da energia nuclear.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
HAK NETO, Ibrahim Abdul. Armas de destruição em massa no século XX: novas regras para um novo jogo – o paradigma da iniciativa de segurança contra a proliferação. Brasília: Funag, 2011. Cap. 2 e 4
BAGHDADI, Tanguy. O Regime de Não-Proliferação Nuclear.
Leituras Complementares
DUARTE, Sérgio. A VIII Conferência de Exame do TNP: histórico e perspectivas. Política Externa, vol. 19, nº 1, junhoagosto, 2010. Pág. 79 a 92.
SEMANA 05 - Terrorismo e Narcotráfico
Objetivo
Conhecer a evolução histórica de terrorismo e narcotráfico e suas respectivas formas de combate por meio do sistema internacional; apresentação das normas acerca do tema e sua evolu- ção histórica; conhecer a opinião do Brasil sobre o tema. Entender os principais fatos que levaram à ascensão dos temas do terrorismo e do narcotráfico ao longo das últimas décadas; o posicionamento da ONU e de instituições regionais acerca dos temas; possibilidade de uso da força na solução de desafios em ambos os temas; posição política de países específicos diante de ambos os assuntos.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
CUNHA, Ciro Leal M. da. Terrorismo internacional e a polí- tica externa brasileira após o 11 de setembro. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2009.
Leituras Complementares
SILVA, Luiza Lopes da. A questão das drogas nas relações internacionais : uma perspectiva brasileira - Brasília: FUNAG, 2013. Cap. 5, 6, 7 e 9.
SEMANA 06 - Direitos Humanos
Objetivo
Nesta semana, o candidato abordará a evolução das regras relativas aos direitos humanos, a mudança na concepção ao longo das últimas décadas, a extinção da Comissão de Direitos Humanos e criação do Conselho de Direitos Humanos e a posição do Brasil na matéria. Desde a criação do regime de Direitos Humanos, ele passou por inúmeras mudanças, tanto nas suas normas quanto nas formas de verificação.
Compreender a evolução histórica dos direitos humanos até os dias atuais, conhecendo os principais mecanismos e constrangimentos políticos e técnicos. Conhecer a atual estrutura de promoção dos direitos humanos, os objetivos da reforma promovidas na última década, os principais debates contemporâneos acerca do tema e o discurso brasileiro acerca deste regime.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
CANÇADO TRINDADE, Antonio Augusto.O Legado da Declaração Universal de Direitos Humanos e sua trajetória ao longo das últimas décadas. In. GIOVANETTI, Andrea (org.). Os 60 anos da Declaração Universal dos direitos humanos: conquistas do Brasil. Funag, 2009 pp. 13-46
VELASCO JR. Paulo Afonso. A evolução dos mecanismos extraconvencionais de controle na Comissão de Direitos Humanos: o caso do grupo de trabalho sobre prisões arbitrárias. Dissertação de mestrado.
VELASCO JR, Paulo Afonos. A evolução dos mecanismos extraconvencionais de controle na Comissão de Direitos Humanos - Parte 2
Leituras Complementares
Declaração Universal de Direitos Humanos (1948)
ALVES, Lindgren. A Declaração Universal dos Direitos Humanos no Discurso Brasileiro. In. GIOVANETTI, Andrea (org.). Os 60 anos da Declaração Universal dos direitos humanos: conquistas do Brasil. Funag, 2009 pp. 63-96
SEMANA 07 - Meio Ambiente - parte 1
Objetivo
O regime internacional de meio-ambiente teve origem nos anos 1940 e passou por grande evolução até hoje. Nesta semana, o candidato abordará os debates conceituais dos anos 1960 e 1970, até a consolidação do conceito de Desenvolvimento Sustentável, no fim dos anos 1980.
Apresentar os principais debates históricos sobre o regime de meio-ambiente; conhecer o reflexo dos embates norte-sul nos debates ambientais, bem como o impacto desta dialética para os conceitos consolidados atualmente.Conhecer os debates que trarão reflexos para a realização da Rio-92, decisiva para a atual conformação dos regimes de combate às mudanças climáticas e proteção da biodiversidade.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
Declaração de Estocolmo (1972)
LAGO, André Correa do. Estocolmo, Rio, Joanesburgo o Brasil e as três conferências ambientais das Nações Unidas. pp 23-51
SEMANA 08 - Meio Ambiente - parte 2
Objetivo
Nesta semana, o candidato abordará os debates contemporâneos que perpassam as negociações relativas a mudanças climáticas e proteção da biodiversidade. As relações internacionais apresentaram evolução no tocante à preservação ambiental, sobretudo após a realização da Rio-92 e a criação do Protocolo de Quioto. Entender essa evolução é fundamental.
Conhecer a evolução política e normativa das negociações ambientais, com ênfase na posição brasileira sobre a matéria. Entender as variáveis políticas envolvidas no processo de negociação de uma substituição do Protocolo de Quioto por acordos capazes de impedir os avanços do aquecimento global nos anos vindouros.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
FIGUEIREDO MACHADO, Luiz Alberto. A Conferência de Cancun e a luta internacional contra a mudança do clima. Política Externa, vol. 19, nº 4, março-maio, 2011.
CAPOBIANCO, João Paulo Ribeiro. Do Rio a Copenhague, sem escala em Kyoto. Política Externa, vol. 18, nº 4, marçomaio, 2010. Pág. 37 a 42.
Leituras Complementares
RIBEIRO, Wagner Costa. A ordem ambiental internacional. Editora Contexto, 2001. Pp. 58- 91; 97-103; 107-132.
PEÑA, Felix. Um desafio para a governabilidade global: reflexões sobre a Conferência de Copenhague. Política Externa, vol. 18, nº 4, março-maio, 2010. Pág. 43 a 46.
SEMANA 09 - Comércio Internacional - parte 1: GATT 47
Objetivo
O comércio é um dos pilares fundamentais das relações internacionais, pela sua relação direta com o crescimento econômico e indireta com a paz e estabilidade. Nesta semana, o candidato abordará as origens do regime de comércio internacional, com a criação de rodadas de negociações, a primeira tentativa de construir uma organização internacional, a OIC, os princípios de regem o comércio internacional sob a égide do GATT 47 e a evolução temática do comércio internacional.
Conhecer as bases históricas e principiológicas sobre as quais se assentam as negociações comerciais internacionais, bem como o posicionamento político dos atores sobre os temas a serem negociados no âmbito comercial. Conhecer os desafios fundamentais envolvidos nas negociações comerciais, incluindo a necessidade de consolidação institucional; Conhecer os termos do debate norte-sul aplicados ao comércio internacional; delimitar os princípios que regem o comércio internacional desde os anos 1940 até hoje, com atenção às suas implicações práticas.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
MESQUITA, Paulo Estivallet de. A Organização Multilateral de Comércio. FUNAG, Brasília, 2013. Pp. 17-46
SEMANA 10 - Comércio Internacional - parte 2: A Rodada do Uruguai
Objetivo
A evolução dos temas do comércio internacional e a necessidade de maior segurança nas trocas entre os países renovou a necessidade por uma reforma no regime de comércio mundial. Nesse contexto, foi lançada a Rodada do Uruguai, que durou entre 1986 e 1994, com o objetivo de debater os temas mais relevantes do comércio internacional, incluindo temas antes marginalizados, como os novos temas e a agricultura. A finalização desta rodada nos legou a criação da OMC. Ao final deste semana, o candidato deve a conhecer os termos negociadores da rodada e seus principais resultados.
Apresentar a origem do atual sistema de negociação comercial, com o fortalecimento dos temas que seguem centrais na agenda contemporânea, como agricultura e novos temas. Conhecer os principais atores das negociações que levaram à criação da OMC e os principais acordos decorrentes da Rodada do Uruguai.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
LAMPREA, Luiz Felipe Palmeira. Resultados da Rodada do Uruguai: uma tentativa de síntese. Estudos Avançados 9. 1995
Leituras Complementares
JAKOBSEN, Kjeld. Comércio Internacional e Desenvolvimento: Do Gatt à OMC, discurso e Prática. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2005. Capítulo 4
HERZ, Monica e HOFFMAN, Andrea. Organizações Internacionais: História e Práticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Pp. 151 a 158.
SEMANA 11 - Comércio Internacional - parte 3: OMC e Rodada Doha
Objetivo
A Rodada do Desenvolvimento, lançada em 2001, traz um mandato negociador amplo, com intrincados interesses por parte de diversos grupos de estados. Esta semana aborda a dinâmica das negociações desta rodada, tendo em vista a evolução ao longo de suas conferências ministeriais.
Conhecer os principais temas envolvidos nas negociações, com suas principais dificuldades, tomando por base seus atores e motivos da demora no encerramento da Rodada, que deveria ter sido finalizada em 2005. Conhecer os debates políticos e técnicos das conferências ministeriais envolvidas na Rodada Doha, passando pela Mini Ministerial de 2008.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
AZEVEDO, Roberto. A OMC e a Conferência de Bali. Revista Política Externa. Vol 22, n 3 2014.
CESAR, Susan Elizabeth Martins e SATO, Eiiti. A Rodada Doha, as mudanças no regime do comércio internacional e a política comercial brasileira. Rev. bras. Polít. Int. [online]. 2012, vol.55, n.1, pp. 174- 193.
Leituras Complementares
VEIGA, João Paulo Cândia. As negociações comerciais no governo Lula. RBCE, nº 83, abril-junho, 2005.
PONTES, Vol. 4, nº 4, AgoDez 2008. Rodada Doha: chegamos muito perto, mas não chegamos lá.
SEMANA 12 - Teoria das Relações Internacionais - parte 1
Objetivo
O estudo das relações internacionais evoluiu significativamente ao longo do Século XX e passou ater maior ressonância no Brasil nos primeiros anos do século XXI, com reflexo nos temas cobrados do CACD. Nesta semana, o candidato abordará conceitos básicos das teorias de Relações Internacionais, bem como os fundamentos do liberalismo, basilares para os primeiros estudos da área.
Conhecer os principais conceitos e dilemas das relações Internacionais, como soberania, anarquia, conflito e cooperação. Entender por meio do pensamento de autores como Immanuel Kant, Edward Carr e Woodrow Wilson, esta aula tem por objetivo demonstrar o Primeiro Debate das Relações Internacionais, com o desenvolvimento das ideias liberais.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
NOGUEIRA, João Pones e MESSARI, Nizar. Teorias das Relações Internacionais - correntes e debates, Rio de Janeiro” Elsevier, 2005 - “O realismo”, p. 20-42
NOGUEIRA, João Pones e MESSARI, Nizar. Teorias das Relações Internacionais - correntes e debates, Rio de Janeiro” Elsevier, 2005 - “O liberalismo”, p. 57-74
Leituras Complementares
MORGENTHAU, Hans J., A Política entre as Nações. A luta pelo poder e pela paz. São Paulo, Editora Universidade de Brasília, IPRI, 2003 (caps.1,3,4,5,6)
CARR, Edward H. 1919-39: Vinte anos de crise, uma introdução ao estudo das relações internacionais. Editora Universidade de Brasília, Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. z-. edição setembro, 2001 Cap. 2
SEMANA 13 - Teorias das Relações Internacionais - parte 2
Objetivo
A consolidação do realismo nas relações internacionais trouxe consequências importantes, como a ascensão de um debate metodológico entre duas correntes realistas. Nesta semana, serão abordados os termos do segundo debate das relações internacionais, bem como seus desdobramentos até os anos 1980.
Conhecer o desenvolvimento dos debates teóricos entre Realistas e Neorealistas e a estruturação de um grupo neo-liberal, nos anos 1970. Abordar a consolidação das ideias realistas, com a apresentação da teorização de Hans Morgenthau; Apresenta- ção das críticas formuladas por Kenneth Waltz; Estruturação do debate neo-neo, com a ascensão das ideias de interdependência complexa.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
NOGUEIRA, João Pones e MESSARI, Nizar. Teoriasdas Relações Internacionais - correntes e debates, Rio de Janeiro” Elsevier, 2005 - “O realismo”, p. 20-42
NOGUEIRA, João Pones e MESSARI, Nizar. Teorias das Relações Internacionais - correntes e debates, Rio de Janeiro” Elsevier, 2005 - “O liberalismo”, p. 57-74
JAKSON, Sobert e SORENSEN, Georg. Introdução às Relações Internacionais. Zahar, 2003
Leituras Complementares
WALTZ, Kenneth. Man, the State, and War, New York: Columbia University Press, cap. 1
NYE, Joseph Nye e KEOHANE, Robert. “Realism and Complex Interdependence”. In: Andrew Linklater (ed.) International Rela-tions - critical concepts in Political Science, London:” Routledge, 2001, p. 718-31
WALTZ, Kenneth. Theory of International Politics, Reading: Addison Wesley, 1979, cap. 5 e 6
KEOHANE, Robert. After Hegemony, Princeton: Princeton University Press, 1984, p. 5-17
SEMANA 14 - Teorias das Relações Internacionais - parte 3
Objetivo
Os anos 1980 e 1990 trouxeram transformações relevantes para a realidade internacional, com impactos sobre o pensamento te- órico da área. A retomada da Guerra Fria, e o seu fim levaram o campo das Relações Internacionais a vislumbrar a participação de outros atores e perspectivas. Nesta semana, serão abordados os debates contemporâneos das relações internacionais, passando por abordagens como construtivismo e pós-modernismo.
Mapear o cenário atual do pensamento acerca das relações internacionais, tendo como foco o questionamento dos paradigmas tradicionais. Compreender o espaço histórico e teórico para o surgimento de conceitos como construção social da realidade e intersubjetividade, bem como demonstrar a aplicação de ideias marxistas, pós-modernas e pós-colonialistas ao pensamento das relações internacionais contemporâneas.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
WENDT, Alexander. Anarchy is what States Make of it: The Social Construction of Power Politics. International Organization, Vol. 46, No. 2. (Spring, 1992), pp. 391-425.
Leituras Complementares
COX, Robert W. Social Forces, state and world order: Beyond International Relations Theory.
SEMANA 15 - Mercosul - parte 1
Objetivo
A integração entre 5 dos 12 integrantes da América do Sul é uma das prioridades da política externa brasileira, o que se reflete na incidência deste tema nas provas do CACD. Nesta semana, o candidato abordará a origem histórica da integração mercosulina, bem como sua evolução normativa e institucional.
Conhecer as motivações de criação do bloco, suas características fundamentais e sua evolução histórica. Compreender o amadurecimento das relações entre Brasil e Argentina no período pós-redemocratização, a construção de entendimentos institucionais, que passaram a vincular também Paraguai, Uruguai e Venezuela e os protocolos que complementaram a construção do bloco.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
VAZ, Alcides da Costa. Cooperação, integração e processo negociador: a construção do Mercosul. Brasília: IBRI, 2002. Capítulos 2 e 3.
ARSLANIAN. Regis Percy. “O Mercosul, do Tratado de Assunção até hoje”. In A América do Sul e a integração regional. Brasília : FUNAG, 2012 pp. 85-92
Leituras Complementares
BAUMANN, Renato. Mercosul: Origens, ganhos, desencontros e perspectivas. In: (org.) Mercosul – Avanços e desafios da integração. Brasília: Ipea, 2001.
SEMANA 16 - Mercosul - parte 2
Objetivo
Esta semana o candidato conhecerá os fatores que motivaram a crise do bloco mercosulino, a partir de 1999, e as soluções políticas e institucionais encontradas pelo bloco, até o momento presente.
Objetivos Gerais
Compreender os fatores que levaram à crise comercial e institucional do bloco, no fim do século passado, e o processo de reconstrução do bloco, com a adição de um largo grupo de novos temas, incluindo ênfase social, e novas instituições, que dêem maior sustentação ao Mercosul.
Objetivos Específicos:
Apresentar o impacto da crise no volume de comércio e na dimensão política do Mercosul; delinear o novo perfil de integração buscado pelo bloco; mapear o horizonte de novas adesões; definir o papel dos cidadãos na evolução do processo integrador; localizar o Mercosul em meio ao cenário econômico internacional.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
MENEZES, Alfredo da Motta e PENNA FILHO, Pio. Integração Regional: os blocos econômicos nas relações internacionais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
ALMEIDA, Paulo Roberto de. O desenvolvimento do Mercosul: progressos e limitações. 2011.
Leituras Complementares
A Dimensão Social do Mercosul
SOARES DE LIMA, Mª Regina. A adesão da Venezuela ao Mercosul. Política Externa, v. 18, nº 2, Set.- Nov. 2009, p. 203 a 215
SEMANA 17 - Integração Latino-americana - parte 1
Objetivo
A construção de uma identidade latino-americana é um desafio que data de décadas, e que envolve todos os países da região. Esta semana trata das primeiras tentativas de consolidação de uma integração latino-americana, desde os anos 1960, com seus diferentes níveis de êxito. Nesta semana, cabe ao candidato compreender a posição do Brasil acerca da matéria, chegando ao aggiornamento da diplomacia nacional, que passa a vislumbrar a América do Sul como espaço natural de integração.
Apresentar as principais iniciativas políticas e comerciais de integração na região, relacionando-as com a posição brasileira sobre o tema. Conhecer iniciativas como a ALALC, ALADI, Pacto Andino, Grupo do Rio e ALCSA, tendo em vista os diferentes momentos passados pela política externa brasileira.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
BARRAL, Welber e BOHRER, Carolina Pancotto. Integração latino-americana: 50 anos da alalc /aladi In Integração LatinoAmericana: 50 anos da ALALC/ ALADI. Funag, 2010
Leituras Complementares
VIDIGAL, Carlos Eduardo. “A Integração Sul-Americana como um projeto brasileiro: de Uruguaiana às Malvinas” . Brasília : FUNAG, 2012 pp. 63-78
GUIMARÃES, Samuel Pinheiro. “A perspectiva brasileira da integração sul-americana. In A América do Sul e a integração regional” . Brasília : FUNAG, 2012 pp. 93-96
SEMANA 18 - Integração Latino-americana - parte 2
Objetivo
A partir dos anos 1990, a integração da América do Sul passou a ser uma prioridade para a política externa brasileira, em suas vertentes política, econômica e infraestrutural. Nesta semana, o candidato abordará a evolução das propostas brasileiras na busca pela união dos países da América do Sul, bem como sua volta a um enfoque latino-americano, com a realização da I CALC, em 2008 e criação da CELAC.
Compreender no que consistem as iniciativas de integração regional das quais participa o Brasil; mapear o discurso diplomático brasileiro, que ajusta seu campo de atuação entre América do Sul e América Latina. Conhecer as especificidades de iniciativas como IIRSA, CASA, Unasul, Conselho Sul-Americano de Defesa, CALC e CELAC.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
SIMÕES, Antonio José Ferreira. Integração: sonho e Realidade na América do Sul. FUNAG, 2011 pp. 39-64
GONÇALVES, Felipe Teixeira. A CELAC, o SELA e a agenda do Brasil para América Latina e Caribe. IPEA 2011
Leituras Complementares
SANTOS, Luís Cláudio Villafañe G. A América do Sul no Discurso Diplomático Brasileiro. FUNAG, 2014. Cap 113-198
SEMANA 19 - Integrações Europeias - parte 1
Objetivo
Nenhuma região possui um sistema de integração tão simbólico e avançado quanto a Europa, mesmo que isso não signifique a ausência de desafios no processo integrador. Nesta semana, o candidato tem por objetivo abordar o processo de criação de uma ideia de Europa integrada, em contraponto às tensões, que fizeram do continente o cenário principal de duas guerras mundiais, chegando até o início dos anos 1990, com a criação da União Europeia.
Localizar as condições de criação e consolidação da integração europeia, desde os anos 1940, abordando as dificuldades de cada uma das fases negociadoras, a ampliação do espectro de estados participantes da integração e as condições políticas e econô- micas que levaram à criação da União Europeia. Conhecer as iniciativas que representam a evolução do processo integrador na Europa,como OECE, Tratado de Paris, Tratados de Roma, criação da PAC, consolidação do Parlamento Europeu, Ato Único Europeu e Tratado de Maastricht.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
LESSA, Antonio Carlos. A construção da Europa: a última utopia das relações internacionais. Brasília: IBRI, 2003.
MENEZES, Alfredo da Motta e PENNA FILHO, Pio. Integração Regional: os blocos econômicos nas relações internacionais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Capítulo 2
Leituras Complementares
KLINGL, Bernard. A Evolução do processo de retomada de decisão na União Europeia e sua repercussão para o Brasil. Brasília: Funag, 2014 cap. 2 e 3
PFETSCH, Frank. A União Européia: história, instituições, processos. Brasília: Editora UnB, 2002.Capítulos 1 (pp. 28 a 60) e 5 (pp. 175 a 191).
SEMANA 20 - Integrações Europeias - parte 2
Objetivo
Nesta semana, o candidato tem por objetivo apresentar a evolução da integração europeia após a criação da União Europeia, enfatizando suas inovações e particularidades políticas, históricas e institucionais.
Conhecer o atual desenho de integração na Europa, com seus desafios e crises e seu desenho institucional, abordando as mudanças instituídas pelo bloco ao longo das últimas décadas. Compreender a atual configuração do bloco, com seus 28 integrantes; apresentar o contexto da apresentação de propostas como o Tratado Constitucional Europeu e Tratado de Lisboa; abordar as negociações em torno da livre-circulação de pessoas e adoção de uma moeda comum; delimitação das políticas adotadas pela União Europeia em um contexto de crise econômica mundial.
Leituras Recomendadas
Leituras Obrigatórias
COSTA, Francisco Seixas da. Um tratado para a Europa. Política Externa, v. 16, nº 4, Março - Maio 2008. (pp. 65 a 74).
MARTINS, Guilherme d´Oliveira. Os novíssimos desafios do Tratado de Lisboa. Política Externa, vol. 19, nº 1, junho-agosto, 2010.
O seu guia do Tratado de Lisboa.
Leituras Complementares
SOARES, Antonio Goucha. A União Europeia como potência global? As alterações do Tratado de Lisboa na política externa e de defesa. Rev. bras. polít. int. [online]. 2011, vol.54, n.1, pp. 87-104
VILÃO, Ana Laura e TAIAR, Rogério. Avanços e retrocessos da União Européia pós-Tratado de Lisboa. Política Externa, v. 17, nº 3, Dez..- Fev. 2008/2009, p. 91 a 101

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