Buscar

Resíduos hospitalares - P4 Mt3 pR1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

@study.sarahs | MEDICINA – FITS | P4 MT3 Pr1 | 2022.1 
RESIDUO 
HOSPITALAR 
Objetivos: 
1. Entender a classificação, manejo e 
tratamento do lixo hospitalar, conforme as 
normas sanitárias; 
2. Citas as principais doenças resultantes do 
contato com resíduos hospitalares; 
3. Compreender a hepatite C (epidemiologia, 
fisiopatologia, etiologia, transmissão e 
quadro clínico); 
4. Elucidar a conduta clínica para hepatite C. 
Entender a classificação, manejo e tratamento do 
lixo hospitalar, conforme as normas sanitárias: 
São considerados resíduos hospitalares os materiais 
descartados por farmácias, hospitais, clínicas, 
postos de saúde, estúdios de tatuagem, laboratórios 
de análises clínicas e demais organizações que 
produzem quaisquer tipos de resíduos contendo 
secreções ou contaminações com restos cirúrgicos 
de humanos ou animais. 
Qualquer que seja a tecnologia de tratamento de 
resíduos hospitalares a ser adotada, ela terá que 
atender aos seguintes requisitos: 
→ promover a redução da carga biológica dos 
resíduos, de acordo com os padrões 
exigidos. Ou seja, eliminação do bacillus 
stearothermophilus no caso de esterilização, 
e do bacillus subtyllis, no caso de 
desinfecção; 
→ atender aos padrões estabelecidos pelo 
órgão de controle ambiental do estado para 
emissões dos efluentes líquidos e gasosos; 
→ descaracterizar os resíduos, no mínimo 
impedindo o seu reconhecimento como lixo 
hospitalar; 
→ processar volumes significativos em relação 
aos custos de capital e de operação do 
sistema. Com isso, passa a ser 
economicamente viável em termos da 
economia local. 
GERENCIAMENTO DOS 
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE 
SAÚDE - RESOLUÇÃO RDC 
Nº 306, DE 7 DE DEZEMBRO 
DE 2004 
O gerenciamento dos RSS constitui-se em um 
conjunto de procedimentos de gestão, planejados e 
implementados a partir de bases científicas e 
técnicas, normativas e legais, com o objetivo de 
minimizar a produção de resíduos e proporcionar 
aos resíduos gerados, um encaminhamento 
seguro, de forma eficiente, visando à proteção 
dos trabalhadores, a preservação da saúde 
pública, dos recursos naturais e do meio 
ambiente. 
O gerenciamento deve abranger todas as etapas de 
planejamento dos recursos físicos, dos recursos 
materiais e da capacitação dos recursos humanos 
envolvidos no manejo dos RSS. 
Todo gerador deve elaborar um Plano de 
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de 
Saúde - PGRSS, baseado nas características dos 
resíduos gerados e na classificação constante do 
Apêndice I, estabelecendo as diretrizes de manejo 
dos RSS. 
O PGRSS a ser elaborado deve ser compatível com 
as normas locais relativas à coleta, transporte e 
disposição final dos resíduos gerados nos serviços 
de saúde, estabelecidas pelos órgãos locais 
responsáveis por estas etapas. 
1 - MANEJO: O manejo dos RSS é entendido como 
a ação de gerenciar os resíduos em seus 
aspectos intra e extra estabelecimento, desde a 
geração até a disposição final, incluindo as 
seguintes etapas: 
1.1 - SEGREGAÇÃO - Consiste na separação dos 
resíduos no momento e local de sua geração, de 
acordo com as características físicas, químicas, 
biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. 
1.2 - ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de 
embalar os resíduos segregados, em sacos ou 
recipientes que evitem vazamentos e resistam às 
ações de punctura e ruptura. A capacidade dos 
recipientes de acondicionamento deve ser 
compatível com a geração diária de cada tipo de 
resíduo. 
@study.sarahs | MEDICINA – FITS | P4 MT3 Pr1 | 2022.1 
1.2.1 - Os resíduos sólidos devem ser 
acondicionados em saco constituído de 
material resistente a ruptura e vazamento, 
impermeável, baseado na NBR 9191/2000 
da ABNT, respeitados os limites de peso de 
cada saco, sendo proibido o seu 
esvaziamento ou reaproveitamento. 
1.2.2 - Os sacos devem estar 
contidos em recipientes de material lavável, 
resistente à punctura, ruptura e vazamento, 
com tampa provida de sistema de abertura 
sem contato manual, com cantos 
arredondados e ser resistente ao 
tombamento. 
1.2.3 - Os recipientes de 
acondicionamento existentes nas salas de 
cirurgia e nas salas de parto não necessitam 
de tampa para vedação. 
1.2.4 - Os resíduos líquidos devem 
ser acondicionados em recipientes 
constituídos de material compatível com o 
líquido armazenado, resistentes, rígidos e 
estanques, com tampa rosqueada e vedante. 
1.3 - IDENTIFICAÇÃO - Consiste no conjunto de 
medidas que permite o reconhecimento dos 
resíduos contidos nos sacos e recipientes, 
fornecendo informações ao correto manejo dos RSS. 
1.3.1 - A identificação deve estar 
aposta nos sacos de acondicionamento, nos 
recipientes de coleta interna e externa, nos 
recipientes de transporte interno e externo, e 
nos locais de armazenamento, em local de 
fácil visualização, de forma indelével, 
utilizando- se símbolos, cores e frases, 
atendendo aos parâmetros referenciados 
na norma NBR 7.500 da ABNT, além de 
outras exigências relacionadas à 
identificação de conteúdo e ao risco 
específico de cada grupo de resíduos. 
1.3.2 - A identificação dos sacos de 
armazenamento e dos recipientes de 
transporte poderá ser feita por adesivos, 
desde que seja garantida a resistência 
destes aos processos normais de manuseio 
dos sacos e recipientes. 
1.3.3 - O Grupo A é identificado pelo 
símbolo de substância infectante constante 
na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo 
branco, desenho e contornos pretos. É 
subdivido em Subgrupos (A1, A2, A3, A4 e 
A5) 
Grupo A1: Resíduos provenientes de 
manipulação de microrganismos, inoculação, 
manipulação genética, ampolas e frascos e 
todo material envolvido em vacinação, 
materiais envolvidos em manipulação 
laboratorial, material contendo sangue, bolsas 
de sangue ou contendo hemocomponentes. 
Este resíduo deve ser acondicionado pelo 
gerador em saco branco leitoso com símbolo 
de risco infectante. 
Grupo A2: Corresponde a carcaças, 
peças anatômicas, vísceras animais e até 
mesmo animais que foram submetidos a 
processo de experimentação com 
microrganismos que possam causar 
epidemia. Como estes resíduos possuem um 
alto grau de risco, devem ser acondicionados 
em sacos vermelhos contendo símbolo de risco 
infectante. 
Grupo A3: Peças anatômicas 
(membros humanos), produtos de 
fecundação sem sinais vitais, com peso 
inferior a 500 gramas e estatura menor que 
25 cm, devem ser acondicionados pelo gerador 
em saco vermelho com símbolo de risco 
infectante. 
Grupo A4: Kits de linha arteriais, filtros 
de ar e de gases aspirados de áreas 
contaminadas, sobras de laboratório contendo 
fezes, urina e secreções, tecidos e materiais 
utilizados em serviços de assistência á 
saúde humana ou animal, órgãos e tecidos 
humanos, carcaças, peças anatômicas de 
animais, cadáveres de animais e outros 
resíduos que não tenham contaminação ou 
mesmo suspeita de contaminação com 
doença ou microrganismos de importância 
epidemiológica. Estes resíduos devem ser 
acondicionados pelo gerador em sacos branco 
leitoso com símbolo de risco infectante. 
Grupo A5: Órgãos, tecidos, fluidos e 
todos os materiais envolvidos na atenção à 
saúde de indivíduos ou animais com suspeita 
ou certeza de contaminação por príons 
(agentes infecciosos compostos por 
proteínas modificadas). Estes materiais 
@study.sarahs | MEDICINA – FITS | P4 MT3 Pr1 | 2022.1 
devem ser acondicionados pelo gerador em 2 
sacos vermelhos (um dentro de outro) 
contendo símbolo de risco infectante. 
1.3.4 - O Grupo B é identificado 
através do símbolo de risco associado, de 
acordo com a NBR 7500 da ABNT e com 
discriminação de substância química e frases 
de risco. 
1.3.5 - O Grupo C é representado 
pelo símbolo internacional de presença de 
radiação ionizante (trifólio de cor 
magenta) em rótulos de fundo amarelo e 
contornos pretos, acrescido da expressão 
REJEITO RADIOATIVO.1.3.6 - O Grupo E é identificado pelo 
símbolo de substância infectante 
constante na NBR-7500 da ABNT, com 
rótulos de fundo branco, desenho e 
contornos pretos, acrescido da inscrição 
de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, 
indicando o risco que apresenta o resíduo 
1.4 - TRANSPORTE INTERNO - Consiste no 
traslado dos resíduos dos pontos de geração até 
local destinado ao armazenamento temporário ou 
armazenamento externo com a finalidade de 
apresentação para a coleta. 
1.4.1 - O transporte interno de 
resíduos deve ser realizado atendendo 
roteiro previamente definido e em horários 
não coincidentes com a distribuição de 
roupas, alimentos e medicamentos, 
períodos de visita ou de maior fluxo de 
pessoas ou de atividades. Deve ser feito 
separadamente de acordo com o grupo de 
resíduos e em recipientes específicos a cada 
grupo de resíduos. 
1.4.2 - Os recipientes para transporte 
interno devem ser constituídos de material 
rígido, lavável, impermeável, provido de 
tampa articulada ao próprio corpo do 
equipamento, cantos e bordas 
arredondados, e serem identificados com o 
símbolo correspondente ao risco do resíduo 
neles contidos, de acordo com este 
Regulamento Técnico. Devem ser providos 
de rodas revestidas de material que reduza o 
ruído. Os recipientes com mais de 400 L de 
capacidade devem possuir válvula de dreno 
no fundo. O uso de recipientes desprovidos 
de rodas deve observar os limites de carga 
permitidos para o transporte pelos 
trabalhadores, conforme normas reguladoras 
do Ministério do Trabalho e Emprego. 
1.5 - ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO - Consiste 
na guarda temporária dos recipientes contendo os 
resíduos já acondicionados, em local próximo aos 
pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro 
do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre 
os pontos geradores e o ponto destinado à 
apresentação para coleta externa. Não poderá ser 
feito armazenamento temporário com disposição 
direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a 
conservação dos sacos em recipientes de 
acondicionamento. 
1.5.1- O armazenamento temporário 
poderá ser dispensado nos casos em que a 
distância entre o ponto de geração e o 
armazenamento externo justifiquem. 
1.5.2 - A sala para guarda de 
recipientes de transporte interno de resíduos 
deve ter pisos e paredes lisas e laváveis, 
sendo o piso ainda resistente ao tráfego dos 
recipientes coletores. Deve possuir ponto de 
iluminação artificial e área suficiente para 
armazenar, no mínimo, dois recipientes 
coletores, para o posterior traslado até a área 
de armazenamento externo. Quando a sala 
for exclusiva para o armazenamento de 
resíduos, deve estar identificada como 
“SALA DE RESÍDUOS”. 
1.5.3 - A sala para o armazenamento 
temporário pode ser compartilhada com a 
sala de utilidades. Neste caso, a sala deverá 
dispor de área exclusiva de no mínimo 2 m2, 
para armazenar, dois recipientes coletores 
para posterior traslado até a área de 
armazenamento externo. 
1.5.4 - No armazenamento 
temporário não é permitida a retirada dos 
sacos de resíduos de dentro dos recipientes 
ali estacionados. 
1.5.5 - Os resíduos de fácil 
putrefação que venham a ser coletados por 
período superior a 24 horas de seu 
armazenamento, devem ser conservados 
sob refrigeração, e quando não for possível, 
@study.sarahs | MEDICINA – FITS | P4 MT3 Pr1 | 2022.1 
serem submetidos a outro método de 
conservação. 
1.5.6 - O armazenamento de 
resíduos químicos deve atender à NBR 
12235 da ABNT. 
NBR 12235 define que 
armazenamento de resíduos é a 
contenção temporária em área 
autorizada pelo órgão de controle 
ambiental, até a reciclagem, 
recuperação, tratamento ou 
disposição final, com o objetivo de 
atender a uma série de condições de 
segurança. 
1.6 TRATAMENTO - Consiste na aplicação de 
método, técnica ou processo que modifique as 
características dos riscos inerentes aos 
resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de 
contaminação, de acidentes ocupacionais ou de 
dano ao meio ambiente. O tratamento pode ser 
aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em 
outro estabelecimento, observadas nestes casos, as 
condições de segurança para o transporte entre o 
estabelecimento gerador e o local do tratamento. Os 
sistemas para tratamento de resíduos de serviços de 
saúde devem ser objeto de licenciamento ambiental, 
de acordo com a Resolução CONAMA nº. 237/1997 
e são passíveis de fiscalização e de controle pelos 
órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente. 
1.6.1 - O processo de autoclavação 
aplicado em laboratórios para redução de 
carga microbiana de culturas e estoques de 
microrganismos está dispensado de 
licenciamento ambiental, ficando sob a 
responsabilidade dos serviços que as 
possuírem, a garantia da eficácia dos 
equipamentos mediante controles químicos e 
biológicos periódicos devidamente 
registrados. 
1.6.2 - Os sistemas de tratamento 
térmico por incineração devem obedecer ao 
estabelecido na Resolução CONAMA nº. 
316/2002. 
CONAMA: Art. 16. Os resíduos de 
serviços de saúde, quando suscetíveis ao 
tratamento térmico, devem obedecer, 
segundo a sua classificação, ao que se 
segue: 
I - GRUPO A: resíduos que 
apresentam risco à saúde pública e ao meio 
ambiente, devido à presença de agentes 
biológicos (vacina vencida ou inutilizada; 
sangue e hemoderivados e resíduos que 
tenham entrado em contato com estes; 
objetos perfurantes ou cortantes, 
provenientes de estabelecimentos 
prestadores de serviços de saúde;), devem 
ser destinados a sistemas especialmente 
licenciados para este fim, pelo órgão 
ambiental competente; 
II - GRUPO B: resíduos que 
apresentam risco à saúde pública e ao meio 
ambiente devido as suas características 
físicas, químicas e físico-químicas (drogas 
quimioterápicas e outros produtos que 
possam causar mutagenicidade e 
genotoxicidade e os materiais por elas 
contaminados; medicamentos vencidos, 
parcialmente interditados, não utilizados, 
alterados e medicamentos impróprios para o 
consumo, antimicrobianos e hormônios 
sintéticos;), devem ser submetidos às 
condições específicas de tratamento térmico 
para resíduos de origem industrial; 
III - GRUPO D: resíduos comuns 
devem ser enquadrados nas condições 
específicas de tratamento térmico para 
resíduos sólidos urbanos. 
 
OBS.: GRUPO C: resíduos 
radioativos ou contaminados com 
radionuclídeos, provenientes de laboratórios 
de análises clínicas, serviços de medicina 
nuclear e radioterapia. 
1.7 - ARMAZENAMENTO EXTERNO - Consiste na 
guarda dos recipientes de resíduos até a realização 
da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo 
com acesso facilitado para os veículos coletores. 
1.7.1 - No armazenamento externo 
não é permitida a manutenção dos sacos de 
resíduos fora dos recipientes ali 
estacionados. 
1.8 COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS -
Consistem na remoção dos RSS do abrigo de 
resíduos (armazenamento externo) até a unidade 
de tratamento ou disposição final, utilizando-se 
@study.sarahs | MEDICINA – FITS | P4 MT3 Pr1 | 2022.1 
técnicas que garantam a preservação das condições 
de acondicionamento e a integridade dos 
trabalhadores, da população e do meio ambiente, 
devendo estar de acordo com as orientações dos 
órgãos de limpeza urbana. 
1.8.1 - A coleta e transporte externos 
dos resíduos de serviços de saúde devem 
ser realizados de acordo com as normas 
NBR 12.810 e NBR 14652 da ABNT. 
NBR 12.810: 4 Condições gerais 
4.1 A coleta de resíduos de serviços 
de saúde deve ser exclusiva e a intervalos 
não superiores a 24 h. Esta coleta pode ser 
realizada em dias alternados, desde que os 
recipientes contendo resíduo do tipo A e 
restos de preparo de alimento sejam 
armazenados à temperatura máxima de 4°C. 
4.2 A guarnição deve receber 
treinamento adequado e ser submetida a 
exames médicos pré-admissionais e 
periódicos, de acordo com o estabelecido na 
Portaria3.214/78 do Ministério do Trabalho. 
4.3 A empresa e/ou municipalidade 
responsável pela coleta externa dos resíduos 
de serviços de saúde devem possuir um 
serviço de apoio que proporcione aos seus 
funcionários as seguintes condições: 
a) higienização e manutenção dos 
veículos; 
b) lavagem e desinfecção dos EPI 
(equipamentos de proteção individual); 
c) higienização corporal. 
NBR 14.652: estabelece os requisitos 
mínimos de construção e de inspeção dos 
coletores transportadores de resíduos de 
serviço de saúde. 
1.9 - DISPOSIÇÃO FINAL - Consiste na disposição 
de resíduos no solo, previamente preparado para 
recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de 
construção e operação, e com licenciamento 
ambiental de acordo com a Resolução CONAMA 
nº.237/97. 
TIPOS DE TRATAMENTO de resíduos de serviços 
de saúde: Incineração, Pirólise, Autoclavagem, 
Microondas, Radiação Ionizante, Desativação 
Eletrotérmica e Tratamento Químico. 
→ Incineração: processo de queima, na 
presença de excesso de oxigênio. 
Temperatura varia entre 800 e 1000ºC na 
primeira câmara e na segunda câmara são 
queimados em temperaturas de 1200 a 
1400ºC. Tipos de fornos: grelha fixa, de leito 
móvel e o rotativo. 
Grelha fixa: Além disso o ar é introduzido sobre a 
grelha de modo a minimizar o arraste das cinzas. 
Então as cinzas caem através dos orifícios da grelha 
num cinzeiro, de onde são removidas 
mecanicamente ou por via úmida. 
 
Leito móvel: São formados por peças de ferro 
fundido posicionadas em degraus e ligadas a um 
sistema hidráulico. Dessa maneira proporciona ao 
leito o movimento de vaivém. Conduzindo assim o 
lixo desde a porta de acesso até o fosso de remoção 
de cinzas e escórias. 
 
Fornos rotativos: são mais utilizados para resíduos 
industriais Classe I. 
 
@study.sarahs | MEDICINA – FITS | P4 MT3 Pr1 | 2022.1 
→ Pirolise: diferente da incineração, pois 
absorve calor e se processa na ausência de 
oxigênio. Nesse processo, os materiais à 
base de carbono são decompostos em 
combustíveis gasosos ou líquidos e carvão. 
 
Suas grandes vantagens são: 
• garantia da eficiência de tratamento, quando 
em perfeitas condições de funcionamento; 
• redução substancial do volume de resíduos 
a ser disposto (cerca de 95%). 
Suas principais desvantagens são: 
• custo operacional e de manutenção elevado; 
• manutenção difícil, exigindo trabalho 
constante de limpeza no sistema de 
alimentação de combustível auxiliar, exceto 
se for utilizado gás natural; 
• elevado risco de contaminação do ar, com 
geração de dioxinas decorrentes da queima 
de materiais clorados existentes nos sacos 
de PVC e desinfetantes; 
• risco de contaminação do ar pela emissão de 
materiais particulados; 
• elevado custo de tratamento dos efluentes 
gasosos e líquidos. 
→ Autoclavagem: este processo foi adaptado e 
desenvolvido para a esterilização de 
resíduos. No qual é feito vácuo e injetado 
vapor d’água (entre 105 e 150°C) sob 
determinadas condições de pressão. Os 
resíduos permanecem nesta câmara durante 
um determinado tempo até se tornarem 
estéreis. Ao fim do processo ocorre o 
descarte da água por um lado e dos resíduos 
pelo outro. 
Certamente esse processo apresenta as seguintes 
vantagens: 
• custo operacional relativamente baixo; 
• não emite efluentes gasosos e o efluente 
líquido é estéril; 
• manutenção relativamente fácil e barata. 
Em contrapartida, apresenta as seguintes 
desvantagens: 
• não há garantia de que o vapor d’água atinja 
todos os pontos da massa de resíduos, salvo 
se houver uma adequada trituração prévia à 
fase de desinfecção; 
• não reduz o volume dos resíduos, a não ser 
que haja trituração prévia; 
• processo em batelada, não permitindo um 
serviço continuado de tratamento. 
 
→ Microondas: os resíduos são triturados, 
umedecidos com vapor a 150ºC e colocados 
continuamente num forno de microondas. No 
qual há um dispositivo para revolver e 
transportar a massa, assegurando assim que 
todo o material receba uniformemente a 
radiação de microondas. 
 
Radiação ionizante: os RSS são expostos à ação de 
raios gama gerados por uma fonte enriquecida de 
cobalto 60 que torna inativo os microorganismos. 
 
→ Desativação eletrotérmica: Este processo 
consiste numa dupla trituração prévia ao 
tratamento, seguida pela exposição da 
@study.sarahs | MEDICINA – FITS | P4 MT3 Pr1 | 2022.1 
massa triturada a um campo elétrico de alta 
potência. Sendo gerado por ondas 
eletromagnéticas de baixa frequência, 
atingindo uma temperatura final entre 95 e 
98°C. 
→ Tratamento químico: Neste processo os 
resíduos são triturados e mergulhados numa 
solução desinfetante de hipoclorito de sódio, 
dióxido de cloro ou gás formaldeído. Dessa 
maneira a massa de resíduos permanece 
nesta solução por alguns minutos e o 
tratamento ocorre por contato direto. No fim 
do processo os resíduos passam por um 
sistema de secagem gerando um efluente 
líquido. Então por apresentar propriedades 
nocivas ao meio ambiente o mesmo 
necessita ser neutralizado. Já as vantagens 
deste processo são a economia operacional 
e de manutenção, assim como a eficiência do 
tratamento dos resíduos. Em contrapartida 
as desvantagens são a necessidade de 
neutralizar os efluentes líquidos e a não-
redução do volume do lixo. 
 
Citas as principais doenças resultantes do contato 
com resíduos hospitalares: 
→ HIV; 
→ Hepatite C e B; 
→ Dengue: também relacionada ao acumulo 
de lixo, mosquito Aedes Aegypti; 
→ Tétano: Causada pelo bacilo Clostridium 
tetani, a contaminação pode se dar de duas 
maneiras: ferindo-se com objetos cortantes 
contaminados ou andando descalço em solo 
contaminado. Os sintomas se manifestam 
após 5-10 dias após a infecção, a doença é 
caracterizada pelos seguintes sintomas: 
irritabilidade, cefaleia, febre e dificuldade de 
deglutição, além de provocar deformações 
fisionômicas no rosto (riso sardônico), rigidez 
muscular projetando a cabeça para trás, no 
abdômen causa o chamado abdome-tábua, 
na língua e na faringe deixa quase 
impossível a ação de engolir; 
→ Leptospirose: Causada pela bactéria 
Leptospira presente na urina de ratos, 
geralmente a contaminação se dá no período 
de enchentes onde a urina se mistura na 
água, o contágio se dá pelo contato, 
principalmente se a pessoa tiver algum 
arranhão ou corte; 
→ Febre tifoide: Causada pela bactéria 
Salmonella typhi que se desenvolve no lixo; 
 
Compreender a hepatite C (epidemiologia, 
fisiopatologia, etiologia, transmissão e quadro 
clínico): 
O vírus da hepatite C (HCV) pode causar lesão 
hepática aguda e crônica. A hepatite aguda é um 
quadro com poucas repercussões clínicas, 
geralmente autolimitado, que raramente cursa com 
insuficiência hepática fulminante. 
Já a infecção crônica pelo HCV tem evolução 
progressiva por muitos anos e pode resultar em 
carcinoma hepatocelular (CHC), cirrose hepática e 
morte. 
Epidemiologia: 
Existem aproximadamente 71 milhões de pessoas 
infectadas com o HCV no mundo, com uma taxa de 
mortalidade próxima de 400 mil todo ano, 
principalmente por cirrose hepática e CHC. 
O principal meio de transmissão é por via 
parenteral, a partir do compartilhamento ou 
acidentes com objetos perfurocortantes 
contaminados. A transmissão sexual é possível, mas 
é responsável apenas por casos esporádicos de 
hepatite C. 
O Ministério da Saúde estima que a prevalência de 
pessoas sororreagentes (anti- HCV positivos) seja 
de aproximadamente 0,7%, o que corresponde a 
cerca de 700 mil casos que necessitam de 
tratamento no Brasil. No entanto, dados mais 
apurados são necessários para subsidiar o 
planejamento de ações preventivas, a fim de 
controlar a doença na população. 
Fisiopatologia: 
O HCV é um vírus RNA pertence a família 
Flaviviridae, e é um representante do gênero 
Hepacivirus. Existem, pelo menos, 7 genótipos e 67 
subtipos do vírus. Osgenótipos chegam a 
apresentar 30 a 50% de diferença no seu RNA. O 
tratamento varia de acordo com os diferentes 
genótipos. 
@study.sarahs | MEDICINA – FITS | P4 MT3 Pr1 | 2022.1 
O genótipo 1 é o mais prevalente em todo o mundo 
e é responsável por 46% de todas as infecções pelo 
HCV, seguido pelo genótipo 3 (30%). O mesmo se 
observa no Brasil, com pequenas variações na 
proporção de prevalência desses genótipos. Por 
exemplo, o genótipo 2 é mais frequente na região 
Centro-Oeste, enquanto o genótipo 3 é mais 
comumente detectado na região Sul. 
Acredita-se que o principal mecanismo de lesão as 
células hepáticas seja mediada pelo sistema 
imunológico do próprio hospedeiro em resposta a 
presença do vírus. Na análise histopatológica de 
portadores de hepatite C, observou-se esteatose 
micro ou macrovesicular, dano nos ductos biliares e 
agrupamentos de células linfocitárias. 
Quadro clínico: 
A maioria dos pacientes com infecção aguda pelo 
HCV apresenta evolução subclínica, que é 
assintomática e anictérica. Os poucos pacientes 
sintomáticos podem apresentar icterícia, náusea, 
colúria e dor no quadrante superior direito. A doença 
aguda geralmente dura de 2 a 12 semanas. 
Os pacientes com infecção aguda pelo VHC 
geralmente apresentam elevações moderadas a 
altas das aminotransferases séricas. A 
insuficiência hepática fulminante devido à 
infecção aguda pelo HCV é muito rara, mas pode 
ser mais comum em pacientes com infecção 
crônica pelo vírus da hepatite B. 
Habitualmente, a hepatite C é descoberta em sua 
fase crônica e, como os sintomas são muitas 
vezes escassos e inespecíficos, a doença pode 
evoluir durante décadas sem diagnóstico. 
Comumente, o diagnóstico é feito a partir de teste 
sorológico de rotina. Esse fato reitera a importância 
no aumento da oferta de testes sorológicos, 
especialmente para as populações vulneráveis ao 
HCV. 
A hepatite crônica pelo HCV é uma doença de 
caráter insidioso e se caracteriza por um processo 
inflamatório persistente. Na ausência de tratamento, 
cerca de 20% evolui para cirrose ao longo do tempo. 
Se o paciente evoluir com cirrose, o risco de CHC 
também aumenta de 1 a 5% ao cada ano. 
Existe o risco descompensação da cirrose de 3% a 
6% a cada ano. Além disso, após um primeiro 
episódio de descompensação hepática, o risco de 
óbito é de 15% a 20% a cada ano. A progressão da 
cirrose pode ser acelerada em pacientes alcoolistas 
ou coinfectados pelo HIV. 
A evolução para óbito no paciente com hepatite C, 
geralmente, decorre de complicações da hepatopatia 
crônica, como insuficiência hepatocelular, 
hipertensão portal (varizes gastroesofágicas, 
hemorragia digestiva alta e ascite), encefalopatia 
hepática, distúrbios de coagulação e 
desenvolvimento de CHC. 
 
Elucidar a conduta clínica para hepatite C: 
Diagnostico: 
O diagnóstico laboratorial se torna essencial. Um 
RNA de HCV por reação em cadeia da polimerase 
(PCR) pode ser detectável no soro ou plasma antes 
da presença do anti-HCV. A presença dos anticorpos 
anti-HCV ocorre mais tardiamente, cerca de 30 a 60 
dias após a exposição ao vírus. 
Os níveis séricos do RNA viral aumentam 
rapidamente durante as primeiras semanas, 
atingindo os valores máximos imediatamente antes 
do pico dos níveis séricos de aminotransferases, 
podendo coincidir com o início dos sintomas. 
Na infecção crônica, o anti-HCV indica apenas que o 
paciente teve contato com o vírus previamente e não 
permite diferenciar uma infecção resolvida 
naturalmente de uma infecção ativa. Por este motivo, 
um resultado anti-HCV reagente precisa ser 
complementado por meio de um teste para detecção 
direta do vírus. 
Os testes moleculares devem ser utilizados para 
detectar o HCV-RNA circulante no paciente e, 
portanto, confirmar a presença de infecção ativa. 
@study.sarahs | MEDICINA – FITS | P4 MT3 Pr1 | 2022.1 
Eles são chamados também de teste de carga viral, 
pois são capazes de quantificar o número de cópias 
de genomas virais circulantes em um paciente. 
Estadiamento da lesão hepática: Recomenda-se que 
o estadiamento da doença hepática seja realizado 
para todos os pacientes infectados pelo HCV para 
avaliar ausência ou presença de doença hepática 
avançada e, assim, definir o melhor esquema 
terapêutico. 
As características clínicas ou ultrassonográficas que 
definem doença hepática avançada são: 
presença de circulação colateral, fígado e 
bordas irregulares, esplenomegalia, aumento 
do calibre da veia porta, redução do fluxo 
portal, ascite e varizes esofágicas. 
Além da clínica, o estadiamento poderá ser 
realizado por qualquer um dos métodos 
disponíveis: APRI (Índice de relação aspartato 
aminotransferase sobre plaquetas) ou FIB4 
(Fibrosis-4), biópsia hepática ou elastografia 
hepática. Os métodos de APRI e FIB4 são mais 
indicados devido sua praticidade e 
disponibilidade. 
Tratamento: 
O objetivo da terapia antiviral em pacientes 
com o vírus da hepatite C crônica (HCV) é 
erradicar o RNA do HCV, que é previsto pela 
obtenção de uma resposta virológica 
sustentada (RVS), definida como um nível de 
RNA indetectável 12 semanas após a 
conclusão de terapia. 
Atualmente existe um arsenal amplo de antivirais 
disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que 
possuem alta efetividade terapêutica no tratamento 
da hepatite C. 
Todos os pacientes com diagnóstico de infecção 
pelo HCV devem ser tratados, exceto: 
 
• Crianças com idade inferior a 3 anos; 
• Pacientes oncológicos com cirrose Child-
Pugh B ou C, ou cuja expectativa de vida seja 
inferior a 12 meses; 
• Pacientes adultos com cirrose 
descompensada e indicação de transplante 
hepático com MELD score ≥20, ainda não 
submetidos a transplante hepático e que a 
expectativa de transplante seja inferior a 6 
meses; 
• Pacientes com hipersensibilidade ou 
intolerâncias que impossibilitem o uso de 
todas as alternativas terapêuticas. 
 
De forma geral, a efetividade terapêutica, mensurada 
pela RVS, é absolutamente comparável entre todos 
os esquemas propostos nas diretrizes nacionais: 
Referências: 
https://portalresiduossolidos.com/tratamento-de-residuos-de-
servicos-de-saude/ 
https://www.vgresiduos.com.br/blog/residuo-hospitalar-como-
classificar-e-qual-legislacao-a-respeito/ 
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=97496 
https://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/res_316.pdf 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0306_07
_12_2004.html 
http://www.resol.com.br/curiosidades/curiosidades2.php?id=3934#:~
:text=Os%20Res%C3%ADduos%20de%20Servi%C3%A7o%20de,a
trav%C3%A9s%20do%20ac%C3%BAmulo%20de%20lixo 
https://www.sanarmed.com/resumo-de-hepatite-c-completo-sanarflix 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretri
zes_hepatite_co_coinfeccoes.pdf 
https://portalresiduossolidos.com/tratamento-de-residuos-de-servicos-de-saude/
https://portalresiduossolidos.com/tratamento-de-residuos-de-servicos-de-saude/
https://www.vgresiduos.com.br/blog/residuo-hospitalar-como-classificar-e-qual-legislacao-a-respeito/
https://www.vgresiduos.com.br/blog/residuo-hospitalar-como-classificar-e-qual-legislacao-a-respeito/
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=97496
https://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/res_316.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0306_07_12_2004.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0306_07_12_2004.html
http://www.resol.com.br/curiosidades/curiosidades2.php?id=3934#:~:text=Os%20Res%C3%ADduos%20de%20Servi%C3%A7o%20de,atrav%C3%A9s%20do%20ac%C3%BAmulo%20de%20lixo
http://www.resol.com.br/curiosidades/curiosidades2.php?id=3934#:~:text=Os%20Res%C3%ADduos%20de%20Servi%C3%A7o%20de,atrav%C3%A9s%20do%20ac%C3%BAmulo%20de%20lixo
http://www.resol.com.br/curiosidades/curiosidades2.php?id=3934#:~:text=Os%20Res%C3%ADduos%20de%20Servi%C3%A7o%20de,atrav%C3%A9s%20do%20ac%C3%BAmulo%20de%20lixo
https://www.sanarmed.com/resumo-de-hepatite-c-completo-sanarflixhttps://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes_hepatite_co_coinfeccoes.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes_hepatite_co_coinfeccoes.pdf

Continue navegando