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Analise Projetual

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Analises
Orientador: Fabricio de Francisco Linardi
Andressa Damasio 92659
RENZO PIANO
Renzo Piano é um arquiteto italiano. 
Desde 11 de dezembro de 2013 é senador vitalício em seu país por nomeação presidencial. 
Partidário da arquitetura high-tech, sua obra mais conhecida é o Centro Georges Pompidou, em Paris. 
Nascimento: 14 de setembro de 1937
Cargo: Senador da República Italiana desde 2013
Prêmios: Medalha de Ouro do RIBA (1989), Prêmio Kyoto (1990), Prêmio Pritzker (1998), Medalha de Ouro do AIA (2008), Prêmio Sonning (2008).
Edifício: Centro Cultural Jean-Marie Tjibaou
Localização: Noumea, Nova Caledônia
Arquitetos: Renzo Piano
Ano: 1998
Categoria: Cultural
Erguido em homenagem ao líder politico da Nova Caledônia assassinado em 1989, o Centro Cultural Jean-Marie Tjibaou homenageia a cultura Kanak e baseia-se nas tradições e experiência de construção local, entrelaçando o antigo e o moderno.
A compreensão do desenvolvimento da cultura Kanak foi uma parte vital deste projeto, familiarizar-se com a história, o ambiente e as crenças Kanak tornou possível projetar um edifício que se encaixasse neste contexto. Relações de trabalho estreitas com a população local.
 Os aspectos relevantes para ser analisados no projeto são:
Contexto;
Conceito e partido;
Forma;
Estrutura e materialidade.
Centro Cultural Jean-Marie Tjibaou / Renzo Piano
1. Contexto 
O Centro Cultural é um aglomerado de “cabanas”, pequenos pavilhões e espaços repletos de árvores. Ele está localizado em uma faixa de terra chamada Península de Tina, cercada por agua em três lados. A exuberante vegetação do local é cortada por trilhas e caminhos, entre os quais existem aldeias.
Os edifícios aglomerados tem fortes ligações ao seu contexto, seu layout semicircular definindo áreas comuns abertas. A obra se destaca, como se brotasse da terra, impossível não serem notadas.
2. Conceito e partido
Inspirando-se nos laços profundos do povo kanak com a natureza, o projeto buscou atender a dois objetivos principais: um era representar o talendo dos kanak para a construção, e o outro era a utilização de materiais modernos como vidro, alumínio, aço e modernas tecnologias de iluminação junto com a madeira e a pedra mais tradicionais, um estudo longo cultural, ambiental e material.
Se tema partir das casas dos kanak, abstração das variadas formas e estipulada em uma que maior representaria de acordo com as características desejadas, levou a uma forma remetente a cônica.
3. Forma
Equilíbrio, simetria e hierarquia – A obra foi concebida como estrutura monumental, com predominância vertical, tendo características opostas como alto, baixo, côncavo, convexo, vertical e horizontal, que caracterizam um contraste visual, que ainda assim encontramos equilíbrio.
Os edifícios são divididos em três áreas: Pequeno 63m², médio 95m² e grande 140m², com altura de 20.22m a 28m.
4. Estrutura e materialidade
Um dos objetivos era a utilização de materiais modernos como vidro, alumínio, aço e modernas tecnologias de iluminação junto com a madeira e a pedra mais tradicionais.
Estes edifícios têm uma forma curva que faz referencia as construções kanak tradicionais, mas aqui, em vez da tradicional fibra vegetal tecida, estes edifícios são feitos de nervuras e ripas de madeira: exteriores tradicionais dentro dos quais são fornecidos todos os benefícios da tecnologia moderna e de baixa manutenção.
Peças essenciais de aço inoxidável para a dinâmica da estrutura, que permite seu deslocamento de acordo com as necessidades.
Herzog e De Meuron é um escritório suíço de arquitetura, fundado e mantido em Basileia, Suíça, desde 1978.
Seus sócios-fundadores são: Jacques Herzog, nascido em 19 de abril de 1950, e Pierre de Meuron, nascido em 8 de maio de 1950.
Prêmios: Prêmio Pritzker (2001).
HERZOG E DE MEURON
Beirut Terraces / Herzog e de Meuron
Edifício: Beirut Terraces
Localização: Beirute, Líbano
Arquitetos: Escritório Herzog e de Meuron
Ano: 2016
Categoria: Edifício Multifuncional com escritórios, lojas e apartamentos.
O trabalho mais conceitual dos arquitetos, o projeto VitraHaus, provavelmente é a raiz que sustenta a metodologia adotada para este projeto em Beirute. No entanto, este edifício apresenta uma composição mais complexa, oferecendo apartamentos que variam em diversas tipologias. Além disso, há a parte mais sedutora do projeto, que consta de seus terraços, os quais variam de tamanho entre 28 e 400 m².
Os aspectos relevantes para ser analisados no projeto são:
Arquitetura;
Camadas e terraços;
Iluminação e identidade;
Estrutura;
Apartamentos.
1. Arquitetura
A estrutura e a aparência do edifício proposto são conformadas com uma consciência e respeito pelo passado da cidade, bem como a autoconfiança e otimismo da cidade de Beirute contemporânea. 
Cinco princípios definem o projeto: camadas e terraços, interior e exterior, vegetação, vistas e privacidade, luz e identidade. 
O resultado é um edifício em camadas verticais: lajes de tamanhos variados permitem a interação entre abertura e privacidade, promovendo uma vida flexível entre interior e exterior. 
Detalhamento fino e foco na orquestração concertada de materiais de qualidade produzem uma estrutura que é eficiente e luxuosa. A engenharia ambiental e o uso específico da vegetação melhoram ainda mais a sustentabilidade e a qualidade de vida dentro do edifício.
2. Camadas e terraços
O edifício possui 119 metros de altura. A estrutura estratificada se distingue pela projeção ou por volta das áreas vivas que geram terraços e saliências, luz e sombra, locais de abrigo e exposição. 
Como resultado, cada unidade é única e as variações no layout dos apartamentos em cada camada formam uma nova vizinhança.
3. Iluminação e identidade
As proeminências extensivas fornecem proteção e reduzem o ganho solar. As lajes de cada pavimento sobressaem em torno de toda a sua circunferência por um mínimo de 60 centímetros, facilitando a construção e manutenção das extensas fachadas. 
As placas de piso são suficientemente grossas para equilibrar os ciclos diários de temperatura em virtude da sua massa térmica, armazenando frio durante a noite e liberando-o durante o dia. 
Tais estratégias passivas tornam o edifício um lugar verdadeiramente sustentável para viver. Quando necessário, perfurações nos beirais modulam a iluminação e a exposição ao sol. 
Sua densidade, forma e sombras geram um padrão marcante que dá à torre uma identidade distintiva e a destaca de seus arredores.
4. Estrutura
Para garantir uma diferenciação suficiente do volume do edifício e manter uma relação de construção razoável, a torre é feita de cinco pavimentos modulares, repetidos em combinações diferentes. 
A estrutura é transportada pelo núcleo e uma malha regular que se estende até 14,7 metros. 
Como resultado, as paredes dos apartamentos não são estruturais e seu arranjo é aberto a flexibilidade futura. 
5. Apartamentos
A mistura de apartamentos de diferentes tamanhos e tipos, estão distribuídos por todo o edifício, oferecendo uma variedade de condições para atender as necessidades de cada inquilino e fornecer a cada nível uma identidade única. 
Os apartamentos geralmente consistem de três áreas: uma área de recepção pública, um espaço privado e uma área de serviço. 
O hall de entrada e sala de estar na área de recepção incluem áreas para assentos e jantar com acesso a um terraço espaçoso. 
O espaço privado apresenta uma sala de estar, dormitórios e banheiros, e muitas vezes também inclui acesso a um terraço. 
A área de serviço inclui uma cozinha com depósito e lavanderia anexados, e um quarto de empregada com banheiro. Todos os espaços principais, como salas de estar e quartos, possuem um pé-direito de 3,31 metros.
FRANK GEHRY
Frank Owen Gehry é um arquiteto canadense naturalizado norte-americano.
Nascimento: 28 de fevereiro de 1929. 
Desde pequeno construía casas de brinquedo utilizando materiais da loja de seu avô. Em 1949 mudou-se para Los Angeles e enquanto frequentava o curso de Arquitetura da Universityos Southem California ele trabalhou em vários empregos.
Em 1962 abriu seu próprio negócio, a Frank O. Gehry & Associates, onde fabricava móveis de papelão ondulado, a “Easy Edges”.
Interessado em construir casas, em 1979, remodelou uma casa da sua família em Santa Mônica, quando utilizou materiais inusitados na obra, como o aço. O design vanguardista chamou a atenção do mundo da arquitetura.
Prêmios: Prêmio Pritzker (1989).
Gehry House / Frank Gehry
Edifício: Gehry House
Localização: Santa Monica, California.
Arquiteto: Frank Gehry
Ano: 1977-1978
Ano reforma: 1991-1992
Categoria: Residência.
A Gehry House, foi projetada em 1978 para ser a casa de Frank Gehry. Antes do projeto ser desenvolvido, já havia uma casa no terreno, então o arquiteto fez uma remodelação, onde trabalhou com jogos de madeira, vidro e alumínio na intenção de integrar os elementos antigos da casa com os novos do projeto. A casa existente foi mantida quase intacta e uma nova foi construída sobre ela, com o projeto se estendendo a casa até a rua.
Os aspectos relevantes para ser analisados no projeto são:
Modificações;
Materialidade;
Forma;
Justificativa.
1. Modificação
O projeto de Gehry envolveu três lados da antiga casa no térreo, estendendo a casa em direção à rua e deixando o exterior da casa existente quase intocado. 
Gehry realmente manteve a casa existente quase completamente intacta, mas não de maneira convencional. A casa colonial holandesa foi deixada intacta e a nova casa foi construída em torno dela. Buracos foram feitos, paredes foram arrancadas, derrubadas e erguidas, e a velha casa silenciosa tornou-se um grito alto de estilo contemporâneo entre as mansões vizinhas - literalmente. 
Foi reparado de acordo com a adição, mostrando elementos antigos e novos. Isso é especialmente evidente ao caminhar pelos cômodos da casa e passar tanto pelas novas portas colocadas por Gehry quanto pelas mais antigas originalmente na casa.
Modificação
2. Materialidade
Gehry criou a partir de madeira, vidro, alumínio e cercas de arame. O ápice da casa antiga espreita por dentro dessa mistura de materiais, dando a impressão de que a casa está em constante construção. 
Vidro
Madeira
Cercas de arame
Chapa de alumínio
3. Forma
O que pode ser lido como uma série de jogos do cubo se interpõem ao longo da fachada empenada, desestabilizando a legibilidade das formas primitivas da casa existente. 
Ao expor tachas e interpor camadas sobrepostas de cercas com corrente, o edifício ganha uma porosidade totalmente inesperada que desafia as convenções tipológicas de sua variedade residencial rudimentar.
4. Justificativa
“ Tive a ideia de construir a nova casa ao redor da antiga. Nos disseram que havia fantasmas na casa... Eu decidi que eram fantasmas do Cubismo. As janelas... Eu queria fazer como se elas estivessem rastejando para fora dessa coisa. À noite, por causa do vidro inclinado a luz é espelhada nele... Então, quando você está sentado nessa mesa, você vê todos esses carros passando, você vê a lua no lugar errado... A lua está ali, mas reflete aqui... E você pensa que está lá em cima, e você não sabe onde diabos você está.”
- Frank Gehry
ZAHA HADID
Zaha Hadid é uma arquiteta Iraquiana.
Nascimento: 31 de outubro de 1950. 
Construiu um importante legado na arquitetura com grandes obras espalhadas pelo mundo, marcadas pelas curvas e traços orgânicos.
Um dos projetos que tiveram mais destaque na mídia, no entanto, foi a construção do Centro Aquático de Londres, especialmente para as Olimpíadas de 2012. Para elaborar o projeto, Zaha Hadid se inspirou na fluidez da água, criando desenhos com sua principal marca registrada: as curvas.
Prêmios: Prêmio Pritzker (2004).
Centro Heydar Aliyev / Zaha Hadid
Edifício: Centro Heydar Aliyev
Localização: Baku, Azerbaijão.
Arquiteto: Zaha Hadid
Ano: 2013
Categoria: Cultural.
Zaha Hadid Architects foi escolhido como escritório responsável pelo projeto do Centro de Heydar Aliyev a partir de um concurso em 2007. O centro, concebido para se tornar o edifício principal para programas culturais da nação, quebra as ordens rígidas da arquitetura soviética que é tão presente em Baku, aspirando expressar a sensibilidade da cultura Azeri e o otimismo de um país que olha para o futuro.
Os aspectos relevantes para ser analisados no projeto são:
Conceito;
Forma;
Estrutura e materialidade.
1. Conceito
O projeto do Centro Heydar Aliyev estabelece uma relação contínua e fluida entre sua praça circundante e o interior do edifício. 
A praça, acessível a todos como parte do tecido urbano de Baku, se eleva para envolver um espaço interior igualmente público e definir uma sequência de espaços de eventos dedicados à celebração coletiva da cultura contemporânea e tradicional Azeri.
 Formações elaboradas, como ondulações, bifurcações, dobras, e inflexões modificam este superfície da praça em uma paisagem arquitetônica que realiza uma infinidade de funções: acolher, abraçar, direcionar os visitantes através de diferentes níveis do interior. Com este gesto, o edifício dilui a distinção convencional entre o objeto arquitetônico, a paisagem urbana e uma praça urbana.
2. Forma
Um dos elementos mais críticos e desafiadores do projeto foi o desenvolvimento da pele do edifício, as curvas orgânicas.
Ao analisar as perspectivas é possível notar que a direita a escolha de quatro divisões que garantem curvas orgânicas diferentes que levam a cobertura, há na fachada nordeste a quarta curva se eleva a 70 metros e depois se retorna ao chão verticalmente, na fachada nordeste as outras curvas seguem a frente e desdobram-se em espiral dando o acesso lateral-esquerdo. Agora a fachada não emerge das curvas laterais, mas surge a partir de um espiral a esquerda da fachada que transforma-se na cobertura toca o chão e após volta-se próximo ao solo e é apoiado pelos vidros que compõem a fachada sudoeste, a principal do edifício. 
3. Estrutura e materialidade
As curvas que compões o piso da praça e a cobertura se contrastam com os vidros planos que a fachada possui. No interior os espaços também se configuram organicamente com curvas semelhantes as da volumetria da obra. 
O edifício tem altura máxima de 70 metros e sua estrutura, projetada especialmente com uma estrutura de concreto e treliças espaciais.
Concreto reforçado com fibra de vidro e poliéster reforçado com fibra de vidro como materiais de revestimento, pois garantem a plasticidade do edifício. 
ANDRADE E MORETTIN
Arquiteto: Vinicius Hernandes de Andrade
Nascido em 02 de abril de 1968, São Paulo, Brasil.
Arquiteto: Marcelo H. Morettin
Nascido em 19 de março de 1969, São Paulo, Brasil.
O escritório, fundado em 1997, surgiu da associação dos arquitetos Vinicius Andrade e Marcelo Morettin, ambos formados pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP em 1992 e 1991. 
Atuando na área de projetos de arquitetura e urbanismo, trabalha com projetos de diversas escalas e de naturezas bastante variadas, tanto para o setor público como para o setor privado. A conquista de algumas premiações importantes no panorama nacional e internacional conferiu ao escritório considerável estabilidade e garantiu o encargo de projetos de relevância na cidade. 
Biblioteca Santa Cruz / Andrade e Morettin
Edifício: Biblioteca Santa Cruz
Localização: São Paulo, Brasil.
Arquiteto: Andrade Morettin Arquitetos Associados
Ano: 2020
Categoria: Cultural.
O concurso para o projeto da nova biblioteca do Colégio Santa Cruz, uma escola de grande relevância para a cidade de São Paulo, surgiu ao longo do processo de modernização e reestruturação do seu campus, cujo objetivo era rever e discutir a relação dos espaços arquitetônicos com as novas práticas pedagógicas. A biblioteca original, implantada no centro do colégio, não correspondia mais às demandas atuais da comunidade, por conta de suas limitações espaciais internas e a pouca integração com a generosa área livre ao redor.
Os aspectos relevantes para ser analisados no projeto são:
Térreo livre;
Forma e volumetria;
Sistema construtivo.1. Térreo livre
O térreo como espaço livre é um dos aspectos mais importantes para o fluxo e socialização das pessoas, fortalecendo o aspecto de espaço de reunião.
Um térreo convidativo à permanência e que se apresenta como uma ampla varanda, sombreada, envolta por praça ajardinada. Acima dele, uma biblioteca envidraçada que, equipada com ambientes, móveis e instalações para os mais diversos tipos de uso, foi concebida para o usufruto de alunos de todas as idades. 
2. Forma e volumetria
A envoltória do volume suspenso é composta por duas camadas. A interna, formada predominantemente por painéis de vidro, reforça a integração desejada com os jardins do colégio e garante luz natural abundante para o seu interior. 
A camada externa, composta por lâminas de alumínio perfuradas e tensionadas, funciona como mediadora, filtrando a luz e modulando a relação dos espaços internos com os externos.
3. Sistema construtivo
A proposta de sistema construtivo é composta por um número reduzido de elementos industriais: uma superestrutura mista de perfil de aço e lajes; painéis pré-fabricados de concreto, fechos de alumínio e vidro para marcenaria; divisões internas em dry-wall; e também recortar componentes industrializados cuja construção racional foi mantida e aprimorada pela estrutura leve e modulada. 
A solução de cobertura foi simplificada com estrutura metálica e telhas metálicas.
MARCIO KOGAN
Marcio Kogan é um arquiteto nascido na cidade de São Paulo e formado pela faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Mackenzie em 1977..
Nascimento: 6 de março de 1952. 
Fundou o StudioMK27 no ínicio da década de 1980, cujos projetos prezam pela simplicidade formal, sempre trabalhando com especial atenção aos detalhes e acabamentos.
A sensibilidade que tem ao projetar seus espaços é chocante. Com um cuidado milimétrico em todos os aspectos dos espaços, Marcio Kogan tem em suas obras uma harmonia e equilíbrios perfeitos, onde cada perspectiva, cada olhar, possa ser apreciada uma arquitetura rica em detalhes.
Casa dos Ipês / StudioMK27
Edifício: Casa dos Ipês
Localização: São Paulo, Brasil.
Arquiteto: Marcio Kogan
Ano: 2011
Categoria: Residencial.
O projeto da Casa dos Ipês alia a estética dos volumes de concreto, com os seus grandes vãos e sua textura características, combinada com o valor visual da madeira, a interessantes soluções funcionais como as grandes portas pivotantes, os brises de madeira e os amplos espaços internos.
Os aspectos relevantes para ser analisados no projeto são:
Exterior e interior;
Volumetria;
Materiais.
1. Exterior e interior
Por todo o exterior o concreto e a madeira são usados em uma combinação que extrai o melhor de ambos os materiais. Os brises de madeira conferem grande conforto térmico para o interior e possibilitam controle total da iluminação, além de adicionar riqueza visual á fachada.
O uso criterioso do frio e do calor visual dos materiais no contribui para que a residência, internamente, apresente conforto visual e térmico, mantendo externamente a esculturalidade do concreto.
2. Volumetria
O concreto exposto que confere peso e solidez á edificação, combinado com as harmoniosas proporções dos volumes, aberturas e vãos, dão um caráter de escultura atemporal á moderna residência.
O projeto contem uma volumetria com linhas puras e sempre buscando uma forma de base retangular.
3. Materiais
A Casa dos Ipês incorpora essa experiência de projeto e construção em concreto aparente.
Concreto, pedra e madeira são os principais materiais que compõem toda a casa. Por todo o interior, o concreto e a madeira são usados em uma combinação que extrai o melhor de ambos os materiais.
Nesta casa o material é usado de forma radical em todo o volume superior e assim a grande caixa de concreto parece flutuar sobre um volume de vidro. Na sala, contínua à varanda e ao jardim, os caixilhos podem ser totalmente abertos, diluindo a divisão entre o interior e exterior. 
A entrada principal é feita através de um conjunto de painéis pivotantes que também se abrem inteiramente para o jardim frontal. No espaço interno, um comprido sofá em formato irregular se esgueira pela sala, construindo um lugar sem qualquer hierarquia entre as diferentes orientações.
BRASIL ARQUITETURA
Arquiteto: Francisco de Paiva Fanucci
Nascido em 3 de abril de 1952, Cambui, Minha Gerais.
Arquiteto: Marcelo Carvalho Ferraz
Nascido em 29 de agosto de 1955, Carmo de Minas, Minha Gerais.
Fundado em 1979, o escritório Brasil Arquitetura tem como sócios-fundadores os arquitetos Francisco de Paiva Fanucci e Marcelo Carvalho Ferraz, colegas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP)
Nada mais representativo para um escritório do que carregar o nome do país na sua identidade. Longe de parecer banal, a arquitetura do Brasil no Brasil Arquitetura passa por uma análise minuciosa que destaca aspectos de nossa cultura e sociedade.
Teatro Erotides de Campos - Engenho Central / Brasil Arquitetura
Edifício: Teatro Erotides de Campos
Localização: Piracicaba, São Paulo.
Arquiteto: Brasil Arquitetura
Ano: 2012
Categoria: Cultural.
O conjunto formado pelo Engenho Central é “marca da terra” de Piracicaba. Num dos mais belos e antigos de todos os galpões, projetamos o Teatro do Engenho.
Uma arquitetura que vai pelas entranhas do edifício transformando vazios em hall público, salas acusticamente equipadas, plateia, palco, restaurante, camarins, salas técnicas e de apoio, tudo que um teatro carece para funcionar em sua plenitude.
Os aspectos relevantes para ser analisados no projeto são:
Historia;
Arquitetura;
O teatro;
Estrutura e materialidade.
1. Historia
O Engenho foi fundado em 1881 pelo Barão de Rezende com o objetivo de ser um polo de produção açucareira. Além da mão de obra imigrante assalariada, a produção possuía maquinário trazido da França. 
O complexo passou por diferentes administrações, incluindo um grupo de franceses que adquiriu o Engenho em 1899 e o transformou no maior produtor do Estado de São Paulo. As dimensões dos armazéns, das moendas e das caldeiras confirmam esse fato, afinal, são construções altas e muito extensas.
Após isso, em 1974, o Engenho foi desativado e considerado patrimônio histórico, tanto por sua importância no desenvolvimento de Piracicaba, como por sua arquitetura que resistiu aos anos. 
Foi então que, em 1989, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Piracicaba (CODEPAC) concluiu o processo de tombamento, de forma a reconhecer o espaço como um bem valioso para a população. 
Atualmente o engenho é um complexo cultural que ocupa importante espaço também no quesito lazer.
2. Arquitetura
Dentre as construções existentes no Engenho, um dos históricos galpões de tijolo à vista foi a escolha estratégica para abrigar o Teatro Erotides de Campos.  
Localizado à margem direita do Rio Piracicaba, o projeto de readequação representa as inúmeras possibilidades de utilização que uma construção histórica pode ter. 
Desde o visual externo, é possível observar como o antigo e o novo se complementam. 
Nas fachadas do teatro, o material metálico em vermelho vivo complementa as paredes rústicas de maneira tão única que se torna difícil imaginar os elementos isolados um do outro.
3. O teatro
Com um palco “dupla face” que se abre também para a praça central, o teatro é um importante equipamento de apoio às festas ao ar livre. 
O interior do Teatro Erotides de Campos conta com plateia, palco, galerias, bar e restaurante, salas de ensaio, camarins e salas técnicas de apoio. Além disso, há um sistema de conforto acústico e alta tecnologia, que vai até o sistema de iluminação e projeção. A sala de espetáculos é acessível a portadores de necessidades especiais e possui capacidade para 422 pessoas.
O aproveitamento da luz natural foi mantido com o foyer e luminárias de estilo industrial foram inseridas em toda a construção.
O pé-direito alto dos galpões é também uma característica de destaque. A partir disso, foi possível criar uma galeria elevada,o que aumenta a capacidade de assentos.
Nesse projeto, ficam evidentes as inúmeras possibilidades para construções históricas, afinal é totalmente possível dar um novo uso a uma construção que já é repleta de história.
3. Estrutura e materialidade
Apesar de o sistema estrutural do edifício existente ser rígido e a nova instalação demandar espaço e equipamentos específicos, o escritório Brasil Arquitetura conseguiu adequar o espaço e as soluções respeitando a identidade do patrimônio histórico.
A fachada de tijolo aparente – marca registrada do engenho – foi mantida, e nas aberturas que tiveram que ser fechadas, foram utilizadas placas metálicas pintadas de vermelho.
Foi necessário, ainda, introduzir no sistema rígido pré-existente uma nova estrutura de concreto para organizar o espaço interno e dar abertura para a plateia, disposta em dois andares.
Obrigada!

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