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Sociologia 2ºbimestre 26/05/2022 Anna Marques Consumo Satisfação de determinadas necessidades do ser humano (um dos fundamentos da existência da cultura) - necessidades materiais: objetos que posam fazer ações que não seriam possíveis apenas com a utilização do corpo - necessidades não materiais: criações/práticas que dão sentido à vida No sentido de utilizar: relaciona-se as múltiplas necessidades No sentido de modo de vida: mercadoria, ou seja, aquilo que tem a finalidade de ser comercializado Mercadoria: troca por outra mercadoria > surgimento da moeda > Revolução Industrial = capitalismo Capitalismo Sistema surgido na Revolução Industrial que tem como base a produção e a circulação de mercadorias. Estas tem a finalidade de satisfazer as necessidades de que a compra. Isso liga-se ao seu valor de uso, ou seja, à sua utilidade. A existência dos trabalhadores que vendem sua mão de obra fazem com que o objeto transforme-se em mercadoria. E sua força de trabalho também é mercadoria. Assim, quando pessoas estudam e se especializam em algo, estão qualificando sua mercadoria, sua mão de obra. O dono do capital é o comprador do trabalho (quem paga o salário) e fica com o lucro da produção, pois é dono dos meios de produção utilizadas pelo operário Sistema capitalista: Se o operário já produziu o equivalente a ser pago por seu salário em uma semana, as outras três semanas do mês ficam como lucro para o dono do capital, permitindo-o aumentar sua riqueza. Fase concorrencial: concorrência entre empresas Fase monopolista: formação de associações entre empresas, visando criar oligopólios (controle do mercado por poucos). - formação de grandes corporações - crédito ao consumidor = mercadoria (seu preço é o juros) > fez crescer os negócios bancários Fetiche da mercadoria Termo utilizado por Karl Marx para descrever a forma como a natureza do produto do trabalho humano e a relações sociais magicamente desaparecem ao olhar do consumidor. Ou seja, ao comprar Sociedade de consumo Sociedade de consumo Sociologia 2ºbimestre 26/05/2022 Anna Marques uma mercadoria, o consumidor esquece das possibilidades de sua origem. Modernidade Grands magasins - França do século XIX - Espaços de sociabilidade que apresentavam grande diversificação de produtos - Instalados em grades edifícios luxuosos e tinham muitos funcionários. Literatura e a fotografia voltaram-se ao mercado de massa. As tecnologias transformando e acelerando a vida cotidiana, o fato de ter um ambiente voltado ao consumo e o sistema de comunicação de massa, são processos sociais que receberam o nome de modernização. A modernidade une, desintegra e renova toda a humanidade. Ser moderno é ser parte de um universo em que, como disse Marx, “tudo que é sólido desmancha no ar” Publicidade Necessidade de incentivar as pessoas à compra, de transformar o poupador em consumidor. Até o fim do século XIX, os anúncios eram apenas informativos. Divulgavam a utilidade prática, tinham elogios exagerados e informações falsas: classificado Alfred Northcliffe – possibilidade da publicidade ser um meio de financiamento dos jornais. Reason why: anúncios com muitos textos que destacavam a qualidade técnica do produto/serviço e indicava a razão pela qual a pessoa deveria adquiri-lo Scare copies: forma de assustar o consumidor com histórias apavorantes. (se você não comprar esse produto, tal fato horrível acontecerá com você) Testemonials: testemunhos, depoimentos de famosos falando que determinado produto era ótimo e incentivando as pessoas a comprá-lo (nos dias atuais: blogueiras) - identificação e projeção segundo Edgar Morin - pessoas projetavam seus sonhos e angústias nos personagens de cinema Publicidade passou a manipular a mente da pessoas e gerar novas necessidades, transformando a si mesma em um negócio especializado e lucrativo. Os meios de comunicação também voltaram-se à publicidade Prática de consumir + propaganda = bens materiais + bens simbólicos e culturais Indústria cultural Theodor Adorno e Max Horkheimer Papel da arte = provocação do indivíduo Capitalismo = lógica do capital havia invadido todas as esferas da vida Âmbito cultural: passaram a produzir industrialmente os bens culturais, se Sociologia 2ºbimestre 26/05/2022 Anna Marques transformava em peças de um sistema que impossibilitava a liberdade de pensamento Produtos não exigem reflexão do consumidor que se entrega de modo passivo Produtos não provocam angústia, fazem esquecer a realidade Fórmulas, clichês Estilos alternativo/independente (contestam o esquema industrial) não são reprimidos pelo sistema cultural, são assimilados visando a neutralização de suas ações Tempo livre Para Adorno, “tempo de não trabalho” Até neste tempo há consumo, o indivíduo ainda participa do circuito do capital – repõe sua força de trabalho e consome mercadorias e serviços = caráter totalitário da vida sob o capital monopolista O conceito desenvolvido por Adorno e Horkheimer se refere à ideia de produção em massa, comum nas fábricas e indústrias, que passou a ser adaptada à produção artística. É uma nova concepção de se fazer arte e cultura, utilizando-se técnicas do sistema capitalista.
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