Buscar

05 SistematizaÆo da Assistncia de Enfermagem

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Sistematização da Assistência de Enfermagem 
A sistematização da assistência de enfermagem (SAE) é o que organiza o trabalho profissional 
quanto ao método, pessoal e instrumentos, tornando possível a operacionalização do PE. 
Existem diversas formas de sistematizar (organizar/ ordenar) a assistência, para torná-la segura, por 
exemplo: 
• Os protocolos, a escala de funcionários diária, os fluxos, o processo de enfermagem são formas de 
sistematizar/ organizar a assistência de enfermagem. 
E o Processo de enfermagem é uma ferramenta metodológica utilizada para tornar a assistência de 
enfermagem sistemática, organizada em fases, com o objetivo de orientar o cuidado profissional de 
enfermagem, de promover a qualidade no cuidado prestado. 
O processo de enfermagem é uma atividade intelectual, que quando realizada de maneira ade-
quada, contribui para o fortalecimento da profissão enquanto ciência, pois passamos do cuidado em-
pírico (realizado pelo “achismo” ou intuição), para o cuidado baseado em evidências. Este trabalho 
intelectual é o que norteia o raciocínio clínico e a tomada de decisão diagnóstica, de resultados e de 
intervenções. A utilização desta ferramenta possibilita a documentação dos dados relacionada às eta-
pas do processo, favorecendo a visibilidade das ações de enfermagem e, consequentemente, da sua 
relevância na sociedade. 
E quais são as fases do Processo de Enfermagem (PE)? 
Segundo a Resolução COFEN 358/2009, o PE se organiza em 5 etapas: 
1. Coleta de Dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem); 
2. Diagnóstico de Enfermagem; 
3. Planejamento de Enfermagem; 
4. Implementação e; 
5. Avaliação de Enfermagem. 
O Processo de Enfermagem foi introduzido por Wanda de Aguiar Horta, na década de 70. Para fins 
didáticos, essas fases são descritas separadamente e em ordem sequencial. Mas vale destacar, que 
assim como Horta propôs, as etapas são inter-relacionadas e, por isso, uma depende da outra. Ade-
mais, essas etapas se sobrepõem, dado que o PE é contínuo. 
Fases do Processo de Enfermagem 
1. Histórico de enfermagem (HE) ou Coleta de Dados 
É constituído por entrevista e exame físico. A entrevista investigará a situação de saúde do cliente ou 
da comunidade, identificando os problemas e necessidades de intervenções. Já o exame físico con-
siste na inspeção, palpação, percussão e ausculta, que necessita de conhecimento teórico e habilida-
des técnicas apropriadas para sua realização. 
2. Diagnóstico de Enfermagem 
Nesta fase, o enfermeiro analisa os dados coletados e o estado de saúde do indivíduo, através da 
identificação e avaliação de problemas de saúde presentes ou em potencial. 
Os diagnósticos serão elaborados de acordo com os protocolos da instituição, os mais utilizados são: 
NANDA e CIPE. 
3. Planejamento de Enfermagem 
É determinado os resultados esperados, de maneira específica e identificado as intervenções neces-
sárias para alcançar os resultados. 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
As intervenções elaboradas devem ser direcionadas para alcançar os resultados esperados e preve-
nir, resolver ou controlar as alterações encontradas durante o histórico de enfermagem e diagnóstico 
de enfermagem. 
Existem diversos sistemas de classificação para intervenções de enfermagem, mas os mais utilizados 
no Brasil são a Nursing Interventions Classification (NIC) e a CIPE, baseado no julgamento clínico e 
conhecimento do enfermeiro para melhorar os resultados do cliente, e também a Nursing Outcomes 
Classification (NOC), para a classificação padronizada dos resultados dos clientes, que avalia o es-
tado, comportamento ou percepção do cliente ou família, permitindo a qualificação do seu estado. 
4. Implementação de Enfermagem 
Trata-se da concretização do plano assistencial, realização das ações ou intervenções determinadas 
na etapa de Planejamento de Enfermagem. 
5. Avaliação de Enfermagem 
Processo sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou co-
letividade em um determinado momento do processo saúde-doença, para determinar se as ações ou 
intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e verificação da necessidade de mu-
danças ou adaptações em alguma das etapas do Processo de Enfermagem. 
São utilizados indicadores para qualificação de avaliação: 
• Ausente ou Presente; 
• Melhorado ou Piorado; 
• Mantido ou Resolvido. 
Nesta etapa está a evolução de enfermagem, que é a avaliação do paciente a cada 24 horas. 
A realização do Processo de Enfermagem é uma atividade privativa do Enfermeiro? 
NÃO! No processo de enfermagem é competência exclusiva do Enfermeiro a realização da consulta 
de enfermagem, segundo a Lei n. 7.498/86, que dispõe sobre o exercício da enfermagem e o “Guia 
de recomendações para registros de enfermagem no prontuário do paciente”, que foi aprovado pela 
Resolução COFEN nº 514/2016, que compreende: 
• Histórico de enfermagem; 
• Diagnóstico de enfermagem; 
• Planejamento da assistência de enfermagem (que compreende também a prescrição de enferma-
gem) e; 
• Evolução de enfermagem. 
Como visto, a 4ª fase, a de IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM não foi citada, pois esta, trata-se 
da execução das atividades prescritas na etapa de planejamento e não é de competência exclusiva 
do enfermeiro, mas sim de toda a equipe de enfermagem (enfermeiro, técnico e auxiliar de enferma-
gem). 
Dentre as atribuições dos técnicos e auxiliares de enfermagem no processo de enfermagem, especifi-
camente na fase de IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM, estão: 
• Realizar os cuidados prescritos pelo enfermeiro; 
• Realizar anotações relacionadas às intervenções/atividades prescritas pelo enfermeiro sejam elas 
independentes, dependentes ou interdependentes, lembrando que fornecem dados importantes ao 
enfermeiro e à equipe multidisciplinar para realizar a avaliação/ evolução do paciente. 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Todo integrante da equipe de enfermagem é essencial para que consigamos prestar uma assistência 
com qualidade, livre de danos, garantindo a segurança do paciente. 
A realização do Processo de Enfermagem é Obrigatório? E a SAE? 
SIM! Segundo Art. 1º da Resolução COFEN 358/2009, o Processo de Enfermagem deve ser reali-
zado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre 
o cuidado profissional de Enfermagem. 
Segundo a mesma resolução, a Sistematização da Assistência de Enfermagem também é obrigató-
ria, uma vez que sistematizar a assistência organiza o trabalho profissional, por meio de protocolos, 
instrumentos e pessoal, tornando possível a operacionalização do processo de Enfermagem; 
É comum vermos as nossas ferramentas de trabalho perdendo o seu significado e sendo efetuado de 
forma mecânica. E por isso, escrevi esse artigo, para que possamos juntos parar pra pensar e reto-
mar sua importância. 
Lembre-se: O registro do processo de enfermagem no prontuário do paciente é o que permite a conti-
nuidade da assistência, fornece parâmetros para a avaliação nos dias seguintes, além de garantir 
respaldo legal aos profissionais de enfermagem, uma vez que comprova a sua realização ou execu-
ção. 
A sistematização da assistência de enfermagem (SAE) é um processo organizacional que oferece 
subsídios para o desenvolvimento de métodos interdisciplinares e humanizados de cuidado com o ob-
jetivo de melhorar cada vez mais o cuidado prestado ao paciente, pois levanta-se a necessidade de 
cuidado interativo, complementar e multiprofissional. 
Em outras palavras a SAE é um método científico com a finalidade de organizar o trabalho profissio-
nal da enfermagem através de um processo de enfermagem organizado em 5 etapas. 
A SAE visa a implantação de uma teoria de enfermagem na prática profissional. (Por isso o termo en-
fermagem científica). Nestesentido, a primeiro passo para implantar a SAE é escolher uma teoria de 
enfermagem e depois aplicar o processo de enfermagem para colocar em prática a Teoria de Enfer-
magem escolhida. 
Agora vamos falar sobre o processo de implantação da SAE, o chamado Processo de Enfermagem. 
Processo de Enfermagem 
O processo de enfermagem tem 5 fases, a saber: 
1. Investigação através da coleta de dados e exame físico; 
2. Diagnóstico de enfermagem; 
3. Planejamento dos resultados esperados; 
4. Implementação da assistência de enfermagem através da prescrição de enfermagem e 
5. Avaliação da assistência de enfermagem. 
Resolução COFEN 358/2009 
A legislação de Enfermagem diz que é obrigatória a implantação da Sistematização da Assistência de 
Enfermagem em todos os serviços que dispõe de serviço de enfermagem. 
Assim, a resolução COFEN 358 de 2009 dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enferma-
gem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes públicos ou privados em que 
ocorre o cuidado profissional de enfermagem. 
Além disso, o estudo dos artigos desta lei é fundamental para o sucesso nas provas de concursos 
pois são muito cobrados. Neste sentido, vamos comentá-los. 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Obrigatoriedade da Sistematização da Assistência de Enfermagem. 
“Art. 1º O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos 
os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem. ” 
O primeiro artigo relata a obrigatoriedade da implantação do Processo de Enfermagem em todos os 
ambientes públicos ou privados. Isto significa dizer que a SAE deve ser instrumento do dia a dia do 
enfermeiro, uma vez que o processo de enfermagem é o método prático pelo qual a SAE acontece. 
Quais ambientes devem adotar a Sistematização da Assistência de Enfermagem. 
“§ 1º – os ambientes de que trata o caput deste artigo referem-se a instituições prestadoras de servi-
ços de internação hospitalar, instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, 
escolas, associações comunitárias, fábricas, entre outros. ” 
Os ambientes que devem, obrigatoriamente, adotar a SAE, segundo a Resolução COFEN 358/2009 
são: 
• Instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar – Hospitais, unidade de terapia inten-
siva, etc; 
• Instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde – Atenção Primária, Centro de Atenção 
Psicossocial, etc; 
• Domicílios – Enfermagem em Home Care; 
• Escolas, associações comunitárias, fábricas, entre outros. 
§ 2º – quando realizado em instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, 
escolas, associações comunitárias, entre outros, o Processo de Saúde de Enfermagem corresponde 
ao usualmente denominado nesses ambientes como Consulta de Enfermagem. 
O termo Consulta de Enfermagem é usualmente utilizado para ambientes não hospitalares. É impor-
tante mencionar que a Consulta de Enfermagem deverá obedecer ás fases do Processo de Enferma-
gem como realizado nas instituições hospitalares, porém, o modelo teórico adotado na Sistematiza-
ção da Assistência de Enfermagem (SAE) poderá ter as características que melhor atendam á filoso-
fia do serviço correspondente. 
Etapas do Processo de Enfermagem. 
A resolução COFEN 358 de 2009, no seu artigo segundo, descreve as etapas do processo de enfer-
magem. 
É muito importante que você se atente em aprendê-los, pois é o assunto que mais cai em prova 
quando se fala em Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e Processo de Enfermagem. 
Vamos descrevê-lo: 
Art. 2º O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes 
e recorrentes: 
I – Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) – processo deliberado, sistemá-
tico e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a ob-
tenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em 
um dado momento do processo saúde e doença. 
II – Diagnóstico de Enfermagem – processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na 
primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enferma-
gem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana 
em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção das 
ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados. 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
III – Planejamento de Enfermagem – determinação dos resultados que se espera alcançar; e das 
ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou 
coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de 
Diagnóstico de Enfermagem. 
IV – Implementação – realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento 
de Enfermagem. 
V – Avaliação de Enfermagem – processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mu-
danças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo 
saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado 
esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de 
Enfermagem. 
Diferença entre Processo de Enfermagem e a Sistematização da Assistência de Enfermagem 
(SAE). 
A resolução COFEN 358 de 2009 em seu art. 3º diz que o Processo de Enfermagem deve ser base-
ado em uma teoria de enfermagem. Em outras palavras é dizer que o Processo de Enfermagem é o 
método prático, ou seja, o meio pelo qual o cuidado de enfermagem seja sistematizado e a SAE é 
método teórico pelo qual orientará o Processo de Enfermagem. 
“Art. 3º O Processo de Enfermagem deve estar baseado num suporte teórico que oriente a coleta de 
dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem e o planejamento das ações ou interven-
ções de enfermagem; e que forneça a base para a avaliação dos resultados de enfermagem alcança-
dos. ” 
Agora, podemos diferenciar a Sistematização do Assistência de Enfermagem e Processo de Enfer-
magem: 
• SAE: Teoria de Enfermagem escolhida e a aplicação do processo de enfermagem para a sua im-
plantação. Podemos citar como exemplos a Teoria das Necessidades Básicas de Virgínia Henderso, 
a Teoria Ambientalista de Florence Nightingale e teoria do Autocuidado de Dorothea Orem; 
• Processo de Enfermagem: Método utilizado para se colocar em em prática a teoria de Enfermagem 
escolhida. É a execução! 
Quem executa a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e Processo de Enferma-
gem. 
“Art. 4º Ao enfermeiro, observadas as disposições da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 e do De-
creto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, incumbe a liderança na execução e ava-
liação do Processo de Enfermagem, de modo a alcançar os resultados de enfermagem esperados, 
cabendo-lhe, privativamente, o diagnóstico de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família 
ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, bem como a prescrição 
das ações ou intervenções de enfermagem a serem realizadas, face a essas respostas.” 
“Art. 5º O Técnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, em conformidade com o disposto na 
Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e do Decreto 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regula-
menta, participam da execução do Processo de Enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a supervi-
são e orientação do Enfermeiro. ” 
O artigo 4º e 5º da resolução COFEN 358 de 2009 diz qual é o papel do enfermeiro e de toda a 
equipe de enfermagem perante a SAE e o Processo de Enfermagem da seguinte maneira: 
Ao enfermeiro cabe, privativamente: 
• Liderar a execução e avaliação do Processo de Enfermagem; 
• O diagnóstico de enfermagem;• Prescrições das ações ou intervenções de enfermagem. 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
6 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Ao Técnico de Enfermagem e Auxiliar de Enfermagem cabe: 
• Participar do da execução do Processo de Enfermagem sob supervisão do Enfermeiro. 
9 – Registro do Processo de Enfermagem 
O artigo Art. 6º da resolução COFEN 358 de 2009 trata da forma que o Processo de Enfermagem 
deve ser registrado. Vamos á citação do referido artigo: 
“Art. 6º A execução do Processo de Enfermagem deve ser registrada formalmente, envolvendo: 
a) um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade humana em um dado mo-
mento do processo saúde e doença; 
b) os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana 
em um dado momento do processo saúde e doença; 
c) as ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos diagnósticos de enfermagem identifi-
cados; 
d) os resultados alcançados como conseqüência das ações ou intervenções de enfermagem realiza-
das.” 
10 – Vantagens da Implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem 
São vantagens da implantação da SAE: 
• Por ser uma metodologia científica, a SAE promove a consolidação da profissão de enfermagem e 
dá visibilidade para as ações desempenhadas pelo enfermeiro; 
• Oferece subsídios para o desenvolvimento do conhecimento técnico-científico e crescimento cientí-
fico da profissão; 
• A SAE promove uma diminuição dos gastos gerados por erros e desperdícios de tempo que são re-
sultantes de um ambiente de trabalho desorganizado; 
• Respaldo seguro através do registro, que garante a continuidade/complementaridade multiprofissio-
nal, 
• Promove aproximação enfermeiro entre usuário e enfermeiro entre a equipe multiprofissional. A co-
municação é otimizada; 
• Garante uma assistência de qualidade, com eficiência e eficácia; 
• Os registros podem ser fonte de informações para que o sistema único de saúde possa desenvolver 
o planejamento de ações voltadas para a saúde da população 
• Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) 
 
• Nursing interventions classification 
• Existe um consenso dentro da profissão de enfermagem sobre a necessidade das classificações 
dos diagnósticos, intervenções, e resultados de enfermagem para que os vários elementos da prática 
de enfermagem sejam documentados e estudados (mccloskey; bulechek, 1996). 
• Com a expansão dos diagnósticos de enfermagem e o desenvolvimento de sistemas de classifica-
ção, surgiu a necessidade de resgatar as informações sobre as respostas humanas tratáveis pela en-
fermagem, isto é, classificar as intervenções de enfermagem. Esta necessidade decorre da exigência 
moderna da prática, de comunicar informações de enfermagem para outros elementos da equipe de 
saúde ou da equipe de enfermagem. Soma-se a isso, "vontade da profissão em acompanhar pare-
passu os avanços da área tecnológica sob a pena de ficar a margem da história e sem as benesses 
da informática" (silva; nóbrega, 1992). 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
• Na opinião de mccloskey; bulechek (1996), a padronização da linguagem dos problemas e trata-
mentos de enfermagem tem sido desenvolvida para esclarecer e comunicar regras. Apesar deste es-
forço, ainda existem muitos problemas e parte da tese de doutorado intitulada: intervenções de enfer-
magem propostas pela nursing interventions classification (nic) para o diagnóstico de enfermagem 
"excesso de volume de líquidos" departamento de enfermagem da universidade federal de são 
paulo/escola paulista de medicina, 2000. 
• Ha já visto a quantidade de termos que têm sido citados na literatura de enfermagem para os trata-
mentos dos diagnósticos de enfermagem como: ações, atividades, intervenções, terapêuticas, or-
dens, prescrições, condutas, (1998) relatam que uma taxonomia para as intervenções traria benefí-
cios a todos os níveis da prática da enfermeira, ou seja assistência, ensino e pesquisa. Além disso, 
facilitaria a comunicação, ao proporcionar uma terminologia comum para a troca de informações de 
todas as áreas da enfermagem. 
• Por sua vez titler et al. (1991) afirmam que um sistema de classificação das intervenções de enfer-
magem é essencial em virtude de: 1) delinear o corpo de conhecimento único para a enfermagem, 2) 
determinar o conjunto de serviços de enfermagem, 3) desenvolver um sistema de informação, 4) refi-
nar o sistema de classificação do paciente, 5) ser um elo entre os diagnósticos de enfermagem e os 
resultados esperados, 6) alocar recursos para os planos de enfermagem, e 7) articular outros profissi-
onais na função específica da enfermagem. 
• Existem nove sistemas de classificação de intervenções de enfermagem realizados por enfermeiros 
de vários países a saber:ambulatory care, aus tralian, be lg ian, nurs ing lexicons taxonomy, nursing 
minimum data set, omaha; saba; swedish; iowa (icn 
• 1993). Além da classificação internacional para a prática de enfermagem (cipe) que está sendo de-
senvolvida pelo icn international council of nursing que contém diagnóstico intervenções e resultados 
(nóbrega; gutierrez, [org.] 1993). 
• A nursing interventions classification (nic) é um projeto que foi iniciado em 1987 por um grupo de 
pesquisadoras da college of nursing university of iowa, e desde então, vem sendo desenvolvidos inú-
meros estudos relativos às intervenções de enfermagem, no sentido de construir uma linguagem pa-
dronizada para descrever as atividades que as enfermeiras executam quando prestam tratamentos 
de enfermagem. 
• O termo classificação das intervenções de enfermagem compreende "o ordenamento ou arranjo das 
atividades de enfermagem dentro de um grupo ou dispostas numa base de relações e a determina-
ção dos níveis de intervenções para estes grupos", enquanto a taxonomia das intervenções de enfer-
magem 
• Para bulechek; mccloskey (1985) 
• Intervenção de enfermagem trata-se de uma ação autônoma da enfermeira, baseada em regras ci-
entificas, que são executadas para beneficiar o cliente, seguindo o caminho predito pelo diagnóstico 
de enfermagem com o estabelecimento de metas a serem alcançadas. Para as autoras, intervenções 
constituem-se em tratamentos para os diagnósticos de enfermagem. 
• Em 1996, a nic define intervenção de enfermagem como qualquer tratamento, que tenha por base o 
julgamento clínico e o conhecimento, que a enfermeira execute para melhorar os resultados do paci-
ente. As intervenções de enfermagem incluem cuidado direto e indireto; os tratamentos podem ser 
iniciados pela enfermeira, médico, ou outro agente provedor. 
• A intervenção de cuidado direto inclui ambas as ações de enfermagem fisiológicas e psicológicas. A 
intervenção de cuidado indireto inclui tratamento realizado longe do paciente, mas favorecendo-o ou 
ao grupo de pacientes. Incluem ações dirigidas ao gerenciamento do ambiente de cuidado do paci-
ente e colaboração multidisciplinar. O tratamento iniciado pela enfermeira consiste em uma interven-
ção em resposta ao diagnóstico de enfermagem; uma ação autônoma baseada no raciocínio cientí-
fico (mccloskey; bulechek, 1996). 
• Razões para o desenvolvimento de uma classificação padronizada das intervenções de enferma-
gem 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
8 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
• A s classificações sempre existiram, e podemos relembrar algumas delas como as escalas musi-
cais, os símbolos dos elementos químicos, categorias biológicas. Estas auxiliam no avanço dos co-
nhecimentos e descoberta dos princípios que governam aquilo que é conhecido; também identificam 
as lacunas do conhecimento abordado nas pesquisas, e facilitam a sua compreensão (mccloskey; bu-
lechek, 1996). 
• A nic lista 8 razões para o desenvolvimento de uma classificação padronizada para intervenções de 
enfermagem (mccloskey; bulechek, 1996). 
• Padronização da nomenclatura do s tratamentos de enfermagem: o fenômeno de interessedas in-
tervenções de enfermagem é a conduta de enfermagem ou atividade de enfermagem. Este fenômeno 
difere do diagnóstico de enfermagem ou resultados do paciente. A classificação das intervenções de 
enfermagem padroniza a linguagem usada pelas enfermeiras na descrição suas condutas específi-
cas, quando prestam o cuidado. As intervenções devem ser conceitualizadas num nível que inclua 
um agrupamento ou conjunto de condutas ou atividades separadas. Algumas instituições ilustram a 
necessidade de determinar a efetividade da prática de enfermagem e assim sendo a natureza das in-
tervenções devem ser também determinadas. Esta tarefa é prejudicada por 4 fatores: 1) múltiplos ter-
mos usados para a intervenção; 2) confusão na intervenção; 3) falta de conceitualização; 4) pouca 
documentação sobre a história das decisões tomadas pelas enfermeiras na seleção das interven-
ções. No estudo realizado pela nic, os termos "intervenções e tratamentos" são usados inter-relacio-
nadamente. 
• Vários exemplos mostram que as intervenções foram consideradas como ações separadas, porém 
os rótulos de intervenções da nic são conceitos implementados por meio de um conjunto de ativida-
des de enfermagem (ações) direcionadas à resolução dos problemas reais ou potenciais da saúde do 
paciente. A enfermeira prescreve o cuidado a qualquer paciente usando apenas alguns rótulos. Como 
profissão, a enfermagem não estabeleceu prioridades entre as informações; as enfermeiras apren-
dem e acreditam que "devem fazer tudo". As enfermeiras decidem a prioridade, mas suas decisões 
não foram ainda sistematicamente descritas. A falta de pesquisas nesta área contribui para o pro-
blema de não saber qual o melhor tipo de intervenção para determinado diagnóstico ou determinado 
contexto do paciente. 
• Expansão do conhecimento de enfermagem sobre os vínculos entre diagnósticos, tratamentos e re-
sultados: muitos profissionais e serviços usam a lista de diagnósticos da nanda para descrever os fe-
nômenos das condições de saúde que as enfermeiras diagnosticam e tratam. O uso difundido da lin-
guagem dos diagnósticos de enfermagem aumentou a necessidade de classificações padronizadas 
nas áreas de intervenções e resultados. Diretrizes foram desenvolvidas para determinar as interven-
ções que seriam mais eficazes para pacientes com determinado diagnóstico ou um conjunto de diag-
nósticos. A medicina tem usado bancos de dados para rotineiramente coletar grandes quantidades de 
dados clínicos informatizados, e a partir destes dados, começou a explorar os resultados como fun-
ção das intervenções médicas. Em contraste, o conhecimento da enfermeira sobre a efetividade do 
cuidado de enfermagem é limitado. 
• A enfermeira deve usar terminologias padronizadas nas áreas dos diagnósticos, intervenções e re-
sultados, para assim construir grandes bancos de dados que auxiliarão na determinação das vincula-
ções entre estas variáveis. Quando as enfermeiras usarem uma linguagem padronizada comum para 
documentar sistematizacarente os diagnósticos dos seus pacientes, os tratamentos realizados e a 
evolução do paciente, poderemos, então, determinar quais as intervenções de enfermagem que me-
lhor funcionam para determinado diagnóstico ou população. 
• Desenvolvimento da enfermagem e sistemas informatiza dos no cuidado à saúde: a documentação 
do cuidado de enfermagem está cada vez mais sendo informatizada. Somente após o desenvolvi-
mento da nic o sistema avançou. Serviços individuais desenvolveram seus próprios conjuntos de 
prescrições de enfermagem ou ações, usando listas de prescrições que haviam sido geradas a partir 
dos planos de cuidados usados na instituição. Como as intervenções de enfermagem foram tradicio-
nalmente consideradas como sendo uma série de ações separadas, uma lista computadorizada sem 
os resultados da nic em milhares de itens, o plano de cuidados de enfermagem do paciente poderia 
ter até 75 "intervenções". 
 
• Em 1983, concluiu-se que embora as enfermeiras "gastem muito tempo documentando, esta docu-
mentação não é sistematicamente organizada, a ponto de aumentar o conhecimento de enfermagem, 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
9 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
desenvolver a prática de enfermagem, ou melhorar o cuidado ao paciente". Zielstorff citado por 
mccloskey; bulechek em 1996 afirmaram que "o maior impedimento ao desenvolvimento de sistemas 
informatizados de enfermagem é a base deficiente do conhecimento de enfermagem". A nic, em con-
junto com as classificações dos diagnósticos e resultados dos pacientes, desenvolveu um registro au-
tomatizado do paciente para assim prover a enfermeira com os dados dos elementos clínicos. 
 
• Ensino da tomada de decisão para as estudantes de enfermagem: hoje, as estudantes de enferma-
gem têm à sua disposição os mais diversos instrumentos de aprendizagem: livros, filmes, vídeos, en-
tre outros. Entretanto, existem poucas oportunidades para que elas aprendam o processo de tomada 
de decisão. Concluímos que a análise dos dados reais do cliente ajudará na instrução da tomada de 
decisão. 
 
• O relacionamento entre os diagnósticos e as intervenções de enfermagem com os sinais e sintomas 
do paciente, características demográficas, e diagnósticos médicos e terapias, também podem ser de-
terminados. A definição e classificação das intervenções de enfermagem auxiliarão o importante pro-
cesso de ensinar às enfermeiras iniciantes o modo pelo qual determinar as necessidades do paciente 
e responder apropriadamente. Além disso, a classificação das intervenções de enfermagem facilitará 
a identificação daquelas que exigem maior conhecimento e habilidades que deveriam ter sido ensina-
dos no programa de graduação. 
 
• Determinação dos custos de serviços providos pelas enfermeiras: até a última década, os serviços 
de enfermagem eram desvalorizados. A maior parte dos estudos incluíam apenas amostras peque-
nas, eram conduzidos em uma instituição, e usavam os sistemas de classificação do paciente sem 
qualquer consideração pela sua validade e confiabilidade. A grande variedade de sistemas não pa-
dronizados é, de fato, a razão da dificuldade em se obter grandes conjuntos de dados para que pos-
sam ser comparados com o custo da enfermeira. A determinação dos custos com base nas interven-
ções realizadas seria um grande avanço, mas para que isto se concretize deveria haver uma lista pa-
dronizada de intervenções. Sem dúvida, o reembolso para as enfermeiras é o aspecto chave na redu-
ção dos custos do cuidado à saúde. 
 
• Planejamento dos recursos necessários nos ambientes de prática de enfermagem: na verdade, a 
identificação dos custos das intervenções específicas de enfermagem permitirá a avaliação do custo-
benefício do cuidado. O conhecimento do custo e efetividade das intervenções especificas permitirá a 
redução dos custos através da eliminação ou substituição dos serviços e ajudará a determinar se os 
custos atuais evitarão ou reduzirão os custos futuros. O 1º passo deste processo consiste na identifi-
cação das intervenções que a enfermeira realiza. 
 
• A seguir, estuda-se a provisão do cuidado, os custos e a eficácia destas intervenções. Estas infor-
mações auxiliarão os administradores no planejamento mais efetivo do pessoal e equipamento ne-
cessário para que as intervenções possam ser realizadas. Atualmente, os recursos se baseiam mais 
na tradição. A identificação das intervenções é o primeiro passo para um planejamento e uso de re-
cursos de forma mais eficiente no futuro. 
 
• Linguagem para comunicar a função específica da enfermagem: a enfermagem é invisível? O traba-
lho da enfermeira é peculiar? Numa série de exemplos, gebbie citado por mccloskey; bulechek em 
1996 definiu a invisibilidade da profissão. A importância do componente cuidado na saúde, ao atingir 
os resultados, tem sido reconhecido, porém a enfermeira não é reconhecida como contribuidora im-
portante. Não existe qualquer indicação sobre o conhecimento completo do âmbito da enfermageme 
do modo pelo qual a profissão de enfermagem poderia influenciar a eficácia do cuidado à saúde. 
 
• Gebbie e outros citados por mccloskey; bulechek em 1996 reconheceram a necessidade de descre-
ver sistematicamente aquilo que as enfermeiras fazem. A classificação das intervenções de enferma-
gem ajudará os esforços da enfermagem em descrever sua peculiaridade similaridades com as ou-
tras profissões de saúde. 
 
• Articulação com os sistemas de classificação de outros profissionais da saúde: nos estados unidos 
da américa, há alguns anos, com o propósito de reembolso e pesquisa, o governo federal, compa-
nhias de seguro e a comunidade médica têm coletado e padronizado informações. Vários sistemas 
de classificação têm sido desenvolvidos. Para cada item ou variável, definiu-se uma base de dados, 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
10 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
uma classificação para variáveis e termos é necessária. Por exemplo: cada variável de enfermagem 
diagnóstico, intervenção e resultado requer uma classificação. 
• Uma comparação da nic com um dos principais códigos de classificação, a classificação internacio-
nal das doenças (cid) que é, uma publicação da organização mundial da saúde, contendo por volta de 
10.000 condições clínicas categorizadas em 26 grupos de diagnóstico maior, baseou-se no sistema 
de órgãos. Esta classificação é utilizada pelo mundo inteiro para coletar e registrar a estatística das 
doenças. 
• A classificação internacional das doenças é índice oficial usados para codificar registros de morte 
nos estados unidos da américa sob a supervisão do national center for health statistics. A cid classi-
fica diagnósticos, através da versão americana, também contém procedimentos cirúrgicos. 
• Atualmente a nic representa uma das mais avançadas propostas em termos de pesquisas sobre in-
tervenções de enfermagem, apresentadas em uma estrutura taxonômica validada e codificada de 433 
intervenções voltadas para os diagnósticos de enfermagem da nanda (mccloskey; bulechek, 1996). 
Estas 433 intervenções de enfermagem estão localizadas em 27 classes e 6 domínios: fisiológico bá-
sico, fisiológico complexo, comportamental, segurança, família, sistema de saúde. Cada intervenção 
é composta por um nível, uma definição e uma base de atividades que a enfermeira faz para executar 
a intervenção (mccloskey; bulechek, 1996). 
• Conhecer está classificação permite o desenvolvimento de estudos que verifiquem a adequação da 
mesma à pratica clínica desenvolvida pelas enfermeiras no seu cotidiano. As coordenadoras da nur-
sing interventional classification (nic) solicitam que sugestões que contribuam com a classificação de-
senvolvida devam ser enviadas para a college of nursing university of iowa visando o seu aprimora-
mento. 
• Concluímos com o pensamento de barros (1998), que o desenvolvimento de uma linguagem e de 
uma classificação para a nossa prática que seja universalmente conhecida, compreendida e utilizada 
é, sem dúvida, um passo importante para o fortalecimento do processo de valorização. 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________

Outros materiais