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0 CONHECIMENTOS SOBRE FORTALEZA – PARTE HISTÓRICA 1 SUMÁRIO ASPECTOS GERAIS ............................................................................................................................................................... 2 ORIGENS DE FORTALEZA .................................................................................................................................................... 2 A CRIAÇÃO DA PRIMEIRA VILA .......................................................................................................................................... 3 O LENTO CRESCIMENTO DA VILA ..................................................................................................................................... 5 A HEGEMONIA DA CIDADE .................................................................................................................................................. 6 FORTALEZA BELLE ÉPOQUE .............................................................................................................................................. 7 A TRANSIÇÃO DO SÉCULO XIX PARA O SÉCULO XX ................................................................................................. 10 FORTALEZA NA ERA VARGAS (1930-1945).................................................................................................................... 11 2 ASPECTOS GERAIS MINISTRADO EM LOUSA ORIGENS DE FORTALEZA - O CONTEXTO DE COLONIZAÇÃO TARDIA • As investidas portuguesas do século XVII • As questões de estratégia militar: • Franceses no Maranhão • Tentativa de organizar uma base para explorar a região Norte - A TENTATIVA DE PERO COELHO – 1603 • As ameaças de outras nações • A construção do Forte de São Tiago – atual Barra do Ceará • A meta de chegar ao Maranhão • A resistência dos indígenas • A falta de atrativos econômicos • A seca e o fracasso de expedição - A TENTATIVA DOS PADRES JESUÍTAS – 1607 • Os Padres Francisco Pinto e Luís Figueira • A chegada em Fortaleza e o destino a região da Ibiapaba • O projeto de domínio e catequese • Os combates e o fracasso - A TENTATIVA DE SOARES MORENO – 1611 • Militar experiente – constante presença no litoral de Fortaleza • Aliança com os povos potiguares – Jacaúna • Forte de São Sebastião – Margens do Rio Ceará • Investimento na região • 1631 – Retirada do Ceará - A INVESTIDA HOLANDESA • 1637 – O Forte de São Sebastião é atacado pelos Holandeses • O domínio holandês na região açucareira • 1644 – O ataque indígena contra os holandeses • 1649 – A retomada dos Holandeses • A liderança de Matias Beck e o Forte de Schoonemborch – colina de marajaitiba – Rio Pajeú • A questão estratégica da localidade • O fracasso do projeto metalista • 1654 - A rendição holandesa em Pernambuco e a saída do Ceará • A retomada portuguesa – Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção 3 - OS DEBATES SOBRE A FUNDAÇÃO DE FORTALEZA • A tradição historiográfica – O protagonismo de Soares Moreno – A importância da Barra do Ceará. • A contribuição de Raimundo Girão e o Livro “Matias Beck – O fundador do Ceará” • O argumento que a cidade teria crescido em torno do forte de Shoonenbrorch • A tese de Girão gerou polêmica entre os conservadores católicos – assunto popular – co- bertura de jornais locais • A questão do aniversário da cidade – 13 de abril de 1726 - O POVO DO FORTE • O desenvolvimento da pecuária no sertão cearense – Século XVII • Os mundos em confrontos: colonos x indígenas • A formação de aldeamentos – Caucaia – Parangaba – Messejana – Baturité • Os núcleos de povoamentos surgidos a partir da pecuária – Icó – Sobral – Quixeramobim • O Charque e o desenvolvimento de Aracati – Principal núcleo urbano, até a primeira metade do século XIX • A penúria na “Aldeia do Siará” – as dificuldades estruturais – a miséria e as atividades de subsistência • A precariedade do forte feito de madeira – Reconstruído de alvenaria no começo do século XIX. • A guarnição militar era formada em sua maioria por negros, indígenas e mestiços era tro- cada anualmente • Muitos dos militares vinham ao Ceará como punição de degredo • As autoridades não traziam os familiares para região • A posição periférica da região • O novo contexto estratégico militar A CRIAÇÃO DA PRIMEIRA VILA - O NOVO CONTEXTO ADMINISTRATIVO • A participação dos grandes proprietários na administração local • A formação de uma câmara de vereadores – Formada por dois juízes ordinários – a possi- bilidade de um juiz de fora – Três vereadores • A grande autonomia das câmaras nos primeiros tempos • A defesa dos interesses dos latifundiários – A questão da mão de obra indígena – A brecha legal da “guerra justa” • A ordem régia de 13 de fevereiro de 1699 – A vila de São José de Ribamar • A subordinação em relação a Pernambuco - RAZÕES PARA CRIAÇÃO DA VILA • A questão da arrecadação de impostos – O sistema de arrecadação local direto realizado nas feiras de gado – O sistema de arrematações 4 • O objetivo oficial da criação da vila no Ceará era de conter as arbitrariedades e abusos dos capitães-mores • A tentativa de controle social exercida pelas autoridades coloniais • O sistema fundiário e a massa de desocupados pelo sertão • O controle da população para tornar a capitania mais produtiva • A vila criada no litoral mesmo no contexto de economia sertaneja - A LOCALIZAÇÃO DA PRIMEIRA VILA • A indefinição da localização do pelourinho • As disputas entre as autoridades locais pela posse: Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção – Aldeia do Forte – Vila do Forte Vila Velha Aquiraz • Os diferentes interesses das autoridades portuguesas e dos fazendeiros locais • 25 de janeiro de 1700 – A vila foi instalada os três vereadores eleitos e dois juízes instalaram no arraial do Iguape. • 25 de maio de 1700 – A reação do capitão-mor Francisco Gil Ribeiro transfere a vila para fortaleza de Nossa Senhora da Assunção • E a continuidade das disputas entre capitão-mor e vereadores • 1702 – A vila foi instalada na barra do rio Ceará • A ordem régia para a mudança do pelourinho para Aquiraz • 1713 – A vila foi definitivamente instalada em Aquiraz - A VILA EM FORTALEZA • O contexto da “Guerra dos Bárbaros” – Os habitantes da Aquiraz buscam proteção no fortim de Nossa Senhora da Assunção. • 13 de abril de 1726 – A vila foi instalada na Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção pelo Capitão-Mor Manuel Francês • A divisão do poder com Aquiraz • A reunião dos poderes na vila de Fortaleza – Forte e a moradia do Capitão-mor – Status de capital • A falta de expressão da localidade no contexto de cenário europeu • O contexto de penúria das vilas criadas no Ceará ao longo do século XVIII - A SEPARAÇÃO DE PERNAMBUCO • A crise em Portugal e o novo contexto administrativo – Segunda metade do Século XVIII • A tentativa portuguesa de racionalizar e aumentar a arrecadação de impostos • A criação de diversas vilas e a separação de Pernambuco • O novo contexto econômico – Expansão da cotonicultura • O contato com o mercado europeu • A exploração exercida por parte de Pernambuco • A luta dos produtores e comerciantes de algodão para estabelecer o comércio direto com Portugal 5 O LENTO CRESCIMENTO DA VILA - O INÍCIO DA EXPANSÃO • O contexto da separação de Pernambuco (1799) e do comércio exportador do algodão • A continuidade inicial do comércio intermediado por Pernambuco • As dificuldades estruturais do porto de Fortaleza – O lento processo de crescimento • As condições de precariedade até as primeiras décadas do século XIX - O CONTEXTO JOANINO • Os esforços pela centralizaçãodo poder • A tentativa de controle sobre os proprietários de terras • As divergências de interesses entre latifundiários e a coroa portuguesa • O novo contexto político na Europa e na América • A política de valorização das capitais • Os benefícios de ordem material – A consolidação do centro de poder - ALGUMAS MEDIDAS • A instalação de mesas de inspeção para algodão – Garantir a qualidade do produto • Construção de um molhe e um trapiche para embarque e desembarque • Estradas para ligar litoral e interior • Redução de 50 % das tarifas alfandegárias sobre os produtos exportados por Fortaleza • Instalação da Alfândega, da Junta da Fazenda, dos correios • A reconstrução de alvenaria do Forte de Nossa Senhora da Assunção – Governador Inácio de Sampaio – Silva Paulet • Elaboração do primeiro plano urbanístico – 1818 - FORTALEZA CIDADE • A consolidação como principal centro urbano • A participação na “Revolução Pernambucana de 1817” • As lutas pela independência em 1822 • O ato régio de elevação de Fortaleza a categoria de cidade – Fortaleza de Nova Bragança • A repressão ao movimento da “Confederação do Equador” - A CONTINUIDADE DE ALGUNS PROBLEMAS ESTRUTURAIS • O descompasso entre o crescimento econômico e a administração pública. • As dificuldades para embarque e desembarque – Relatório do presidente da Província – 1839 – O porto da Prainha (Trapiche) • As poucas estradas e os problemas de conservação • A falta de pavimentação das ruas da cidade – “areal frouxo” • As áreas pantanosas – ameaças a saúde pública • Falta de iluminação pública na capital – A compra em 1838 de 50 lampiões, porém ficaram anos sem utilização • O lento progresso na primeira metade do século XIX 6 A HEGEMONIA DA CIDADE ✓ A FORMAÇÃO DA HEGEMONIA: ❖ O contexto histórico diferenciado de Fortaleza ❖ A pouca importância de Fortaleza no contexto econômico até a segunda metade do século XIX ❖ O processo de hegemonização – segunda metade do século XIX ✓ PRINCIPAIS FATORES ❖ O contexto político de Segundo Reinado (1840-1889) ❖ Reprodução do centralismo político imperial nas capitais ❖ As diversas obras para favorecer Fortaleza: 1. Reforma do Porto 2. Abertura de estradas em direção as regiões produtoras 3. Monopólio do comércio internacional – 1851 4. Estrada de Ferro de Baturité – 1870 5. Exportação de produtos agrícolas – algodão – café – borracha –açúcar 6. Relativa proximidade das áreas produtoras – Itapipoca – Caucaia – Cascavel – Maranguape ✓ CRESCIMENTO POPULACIONAL ❖ A estrutura fundiária – secas – êxodo rural ❖ A busca da população por melhorias em Fortaleza: emprego – renda – assistência ❖ A chegada também de população abastada: fazendeiros em busca de novos negócios – conforto – estrutura ❖ Comerciantes nacionais e internacionais ❖ A montagem das primeira fábricas e demanda por mão de obra ✓ ALGUNS SINAIS DE PROGRESSO: ❖ A diferenciação em relação as demais vilas ❖ As mudanças na infraestrutura – equipamentos urbanos: Modernidade – Aformoseamento. 1. Calçamento nas ruas centrais – 1857 2. Canalização de água potável – 1867 3. Iluminação a gás carbônico – 1867 4. Bondes a tração animal – 1880 5. Linhas de navio a vapor – 1865 6. Santa Casa – 1861 7. Asilo para alienados – 1886 8. Seminário da Prainha e Colégio da Imaculada Conceição – 1864 ✓ O NOVO PLANO URBANÍSTICO – 1875 ❖ Sistematizar a expansão da cidade ❖ Alinhamento das ruas e abertura de avenidas ❖ A responsabilidade de Adolfo Herbster – Nomeado arquiteto da capital pelo presidente da Câmara Municipal, Antônio Rodrigues Ferreira, o Boticário Ferreira. ❖ Inspiração em Paris – Três Boulevards 7 1. Imperador 2. Duque de Caxias 3. Dom Manuel FORTALEZA BELLE ÉPOQUE ✓ A NOVA DINÂMICA SOCIAL: NOVOS ATORES SOCIAIS ❖ Indivíduos ligados ao comércio – Importação – Exportação ❖ Profissionais liberais – as ideias de modernidade e progresso ❖ A influência da cultura francesa – o domínio econômico, político e cultural da Europa – Belle Époque ❖ Paris era interpretada como centro da “civilidade” ❖ Os diversos produtos vindos de Paris ❖ As correntes de pensamento filosófico, científico e literário que chegavam da Europa ❖ Os filhos da elite que estudavam na Europa ❖ A moda e o símbolo de distinção social ✓ A SOCIABILIDADE ❖ A importância do Passeio Público – 1880 • Cartão de visita da cidade • Anteriormente chamado Praça dos Mártires • A divisão do passeio em três planos ou avenidas: Avenida Caio Prado – Carapinima – Padre Mororó ❖ Praça Pedro II – Feira Nova – Praça do Ferreira 8 • Realização do entrudo – carnaval popular • As diversas estratégias do boticário Ferreira para chamar atenção para a localidade • Os quatro quiosques de madeira – O Café Java – A padaria Espiritual ✓ AS MORADIAS E DIVERSÃO ❖ As construções de belas edificações para evidenciar o poder econômico e o alinhamento com os ideias de modernidade ❖ Os imponentes prédios públicos – Estação da Estrada de Ferro – Assembleia Provincial ❖ A fundação do Clube Cearense – 1867 ❖ A fundação do Clube Iracema – 1884 ❖ O saber médico e a recomendação das atividades esportivas ❖ Os bailes carnavalescos 9 ✓ A DISCIPLINA ❖ As estratégias de controle dos setores populares – “civilizar” ❖ Crescimento da cidade e das desigualdades ❖ A multidão de pobres, desvalidos, retirantes ❖ Escravos urbanos, pobres livres, vendedores de rua, meretrizes, crianças abandonadas ❖ A criação da Cadeia Pública – 1866 ❖ Os códigos de posturas ❖ O contexto da segunda metade do século XIX ✓ As ideias de “modernidade e civilidade” ✓ As medidas de controle da população – Carnaval ✓ A brincadeira do “entrudo” ✓ A proibição da brincadeira ✓ As investidas disciplinadores e a resistência da população ❖ O saber médico e a construção de cemitérios ✓ O discurso de desprezo as tradições e culturas populares ✓ Atuação dos homens de ciência – iluminismo ✓ A presença de médicos em diversas instituições intelectuais ✓ O combate ao hábito de enterrar os mortos no interior das igrejas ✓ A construção do primeiro cemitério em Fortaleza – 1848 – O cemitério de São Casimiro – “ Croata” ✓ O saber médico x tradição católica ✓ A morte e a questão das diferenças sociais ✓ A influência da igreja na segregação dos cemitérios ✓ A construção dos cemitérios dos ingleses – destinado aos protestantes ✓ A demanda para a construção de um novo cemitério ✓ Em 1866 foi inaugurado o cemitério de São João Batista – (1880 foi concluído) ✓ A continuidade da segregação nos locais de sepultamento ❖ Os debates e ações sobre saúde pública ✓ As secas – febre amarela – cólera ✓ A construção da Santa Casa de Misericórdia – 1861 ✓ O Lazareto da Lagoa Funda – 1856 ✓ Asilo de mendicidade – 1878 ✓ Asilo dos Alienados – 1886 ❖ Fortaleza e a seca de 1877 – 1879 ✓ O abalo nas pretensões de civilidade, modernização e disciplina das elites locais ✓ A chegada de mais de 100 mil sertanejos – retirantes ✓ O crescimento das contradições sociais ✓ A ocupação das periferias e a construção de abarracamentos 10 ✓ As pessoas em situação de rua – mendicância – prostituição – furtos ✓ A epidemia de varíola – O dia das mil mortes – 10 de dezembro de 1878 ✓ 1880 – O inverno e o retorno de parte da população para o sertão ✓ A continuidade dos problemas sociais ❖ “O Ceará Moleque” ✓ As normas de disciplinamento e as diversas estratégias de resistência da população ✓ “ O termo do bem viver” e a detenção por “vadiagem” ✓ O deboche, a ironia e a sátira como resistência ✓ Os diversos tipos populares que ocupavam a cidade que riame faziam rir de tudo ✓ Indivíduos sem trabalho fixo – excêntricos – cômicos ✓ Casaca de urubu – Chaga de Carneiros – Pilombeta – Tertuliano – O bode Ioiô A TRANSIÇÃO DO SÉCULO XIX PARA O SÉCULO XX ❖ A transição do século XIX para o século XX ✓ A consolidação da cidade como centro político e econômico ✓ O contexto da “Proclamação da República” ✓ A instabilidade política inicial ✓ O comando da Oligarquia Accioly (1896-1912) ✓ A nova função administrativa – Intendente ✓ A nomeação pela Câmara e depois pelo governador ❖ A intendência de Guilherme Rocha ✓ O alinhamento aos ideais de modernidade e civilidade ✓ A preocupação em controlar e reprimir os setores populares – “povinho das areias” ✓ Medidas para racionalizar, embelezar, higienizar e disciplinar a cidade ✓ A inspiração na capital francesa – “Nosso Haussmann” ✓ A aprovação do novo código de posturas – 1893 ✓ A construção do “Mercado de Ferro” – Rua Floriano Peixoto ➢ Mercado da Aerolândia ➢ Mercado dos Pinhões ✓ Praças remodeladas ➢ Praça do Ferreira – 1902 ➢ Praça Marquês do Herval – Praça José de Alencar – A construção dos cafés – pavilhões para práticas de esportes – lugares para sociabilidade ✓ A construção do Teatro José de Alencar – 1910 ➢ “Símbolo de civilidade e cultura” ➢ Estrutura metálica vinda da Escócia 11 ❖ A Revolta Popular de 1912 ✓ Fortaleza e o crescimento da oposição ao governo de Accioly ✓ O novo contexto político – “ A Política das Salvações” – A indicação de Franco Rabelo ✓ As tensões políticas e o uso de violência por parte do governo oligarca ✓ Janeiro de 1912 – A realização de uma passeata de apoio a candidatura de Franco Rabelo – “ A Passeata das Crianças” ✓ A repressão da cavalaria – A morte de algumas crianças ✓ A formação da revolta popular ✓ Os atentados aos prédios públicos e aos bens da família Accioly e do intendente Guilherme Rocha ✓ A cidade transformada em praça de guerra ✓ O palácio do governo foi cercado ➢ Corte de fornecimento de água, luz, e alimentos para o palácio ✓ A renúncia de Accioly ❖ A eleição de Rabelo e a intendência de Idelfonso Albano (1912-1914) ✓ Prêmios concedidos para as fachadas mais bonitas ✓ A inspetoria da higiene pública ✓ Canalização das águas pluviais por dentro das paredes ✓ Reorganização da limpeza pública ✓ Afastamento dos aterros sanitários ✓ Reforma da praça General Tibúrcio ✓ Padronização dos tamanhos dos tijolos ❖ Outros símbolos da modernidade ✓ A nova sede da Fênix Caixeral – 1905 ✓ Sede da Associação Comercial – 1908 ✓ O aparecimento das primeiras fábricas ✓ A formação de uma incipiente classe operária – Fundação do Bloco Operário e Camponês ✓ O início da luz e dos bondes elétricos ✓ A chegada do primeiro automóvel – 1909 ✓ Inauguração do Cine Majestic – 1917 ✓ Cine Moderno – 1921 ✓ Cine Diogo – 1940 ✓ Cinema São Luiz – 1958 FORTALEZA NA ERA VARGAS (1930-1945) ❖ O contexto histórico da “Revolução de 1930” ✓ A crise no sistema oligárquico ✓ A crise de 1929 ✓ Expansão do Nazifascismo 12 ❖ A nova estrutura política ✓ As reformas trabalhistas ✓ Nacionalismo e intervenção do estado na economia ✓ Nomeação de interventores – indicação de prefeitos – (intendentes) ❖ Fernandes Távora ✓ Reforma administrativa – centralização ✓ Redução do número de municípios ✓ A tentativa de manter as práticas oligárquicas – interventor afastado ❖ Carneiro de Mendonça ✓ Criação do departamento de negócios municipais ✓ Criação de uma comissão específica para fiscalizar as contas de Fortaleza ✓ Vargas decreta o novo código de posturas para os interventores ❖ A breve experiência democrática ✓ O Governo Constitucional (1934-1937) ✓ As eleições diretas municipais ✓ A radicalização das disputas políticas ✓ Mobilizações – comícios – confrontos ➢ AIB – Ação Integralista Brasileira ➢ ANL – Aliança Nacional Libertadora ✓ Tiroteio na Praça do Ferreira – Prisões e assassinatos de membros do PCB ✓ A primeira eleição direta para prefeito de Fortaleza – Alencar Araripe ✓ O golpe do Estado Novo e o fim da experiência democrática ❖ A busca da modernidade ✓ As reformas urbanas para atender as elites ✓ Construção e reformas de praças e jardins ✓ A Coluna da Hora na Praça do Ferreira – 1933 ✓ A iluminação elétrica – 1934 ✓ A inauguração do Excelsior Hotel – 1931 ✓ Novo Mercado Municipal ✓ Prédio da Faculdade de Direito – Empresa telefônica ❖ O descontrole urbano ✓ Crescimento desordenado – Falta de planejamento urbano ✓ Aumento da área da cidade e do número de ruas ✓ A elite começa a se afastar do centro comercial ✓ A formação dos primeiros “bairros nobres” ➢ Jacarecanga – reforma da praça da lagoinha ➢ A nova sede do Liceu do Ceará – 1935 ➢ A ocupação do Benfica – A construção do Palacete João Gentil – Bosques – Praças – Igreja dos Remédios ➢ A Universidade Federal do Ceará 13 ➢ A nova visão sobre áreas litorâneas – a ocupação da antiga “Praia do Peixe” – a construção de casas de veraneio – “A Vila Morena” (Estoril) – a mudança de nome para “Praia de Iracema” – clubes – restaurantes – bares ❖ A formação de favelas ✓ Os anos de 1930 e o êxodo rural – A seca de 1932 ✓ A construção dos Campos de Concentração – Pirambu – Otávio Bonfim ✓ O crescimento populacional em cerca de 80% ➢ O Arraial do Moura Brasil – Favela Cearense ➢ Mucuripe e Lagamar – 1933 ➢ Morro do Ouro – 1940 ➢ Anos 1940 e 1950 – Expansão das favelas e dos bairros operários ✓ O gradativo abandono do Bairro de Jacarecanga por parte da elite ✓ A mudança principalmente para Praia de Iracema e Aldeota ✓ A consolidação da segregação espacial da cidade ✓ A especulação imobiliária ❖ Fortaleza no Estado Novo – (1937 – 1945) ✓ A consolidação do modelo administrativo centralizador ✓ Os ideais de “ordem e progresso” defendidos pelo governo ✓ A tentativa de demostrar modernidade pelas intervenções urbanas ✓ O intenso discurso de combate à “vagabundagem” e à “mendicância” ✓ O discurso de valorização do trabalho ✓ Os problemas urbanos atribuídos a preguiça e aos vícios da população pobre ✓ A prefeitura não tinha um órgão para elaborar políticas públicas para minorar os problemas sociais ✓ Atuação das entidades beneficentes ➢ Dispensário dos Pobres ➢ Associação das Senhoras de Caridade ➢ Sociedade São Vicente de Paula ➢ Asilo de Mendicidade ❖ A continuidade das obras de aformoseamento ✓ Os problemas das doenças – falta de hospitais ✓ A inauguração da Assistência Municipal – atual instituto Dr. José Frota. ✓ A política de valorização dos esportes – principalmente o futebol ✓ A estratégia de aproximação das massas ✓ 1941 – Inauguração do Estádio Getúlio Vargas – a mudança de nome e o retorno ao nome PV – Presidente Vargas ❖ Vigiar e punir ✓ As políticas para inibir os chamados “costumes desordeiros” ✓ As péssimas condições de moradia no “areal frouxo” ✓ Os jornais e a defesa de uma política eficaz de controle da população pobre ✓ As batidas policias nos ambientes populares ✓ O combate a prostituição e aos jogos de azar 14 ❖ A base norte – americana em Fortaleza ✓ A entrada oficial do Brasil na Segunda Guerra Mundial – 1942 ✓ Os acordos do Governo Vargas para a fundação de bases militares ✓ 1943 – O início da construção da base militar na capital cearense ✓ A construção no Bairro do Pici ✓ O aeroporto do Alto da Balança – “Cocorote” ✓ O grande número de soldados e técnicos – cerca de 50 mil ❖ Os impactos sobre a população local ✓ Diminuição da influência francesa ✓ A difusão do modelo de vida americano ✓ A importância do cinema ✓ A música, a publicidade, os jornais, livros e revistas... ❖ “Os clubes de USO” (United Service Organization) ✓ Espaços de lazer e diversão ✓ O aluguel da “Vila Morena” – Estoril ✓ As práticas esportivas e as festas ✓ Os convites enviados para as “boas famílias” ✓ As “Garotas Coca-Cola” ✓ As reações da sociedade conservadora ❖ O cotidiano de guerra ✓ Racionamento de comida, combustível e energia ✓ As grandes filas para adquirir produtos básicos ✓ A restrição e depois proibição da circulação de carros particulares ✓ Realização de exercícios de defesa passiva antiaérea – iluminação pública desligada ✓ Os cuidados da própria população ✓ O decreto do toque de recolher – 22 horas ✓ As patrulhas do exército vasculhavam as ruas da cidade – criação do “fiscal de quarteirão” ✓ As suspeitas de existência de espionagem nazista – a vigilância dos antigos membros da AIB ✓ A passeata promovida pelos estudantes da faculdade de direito – “Quebra – Quebra” ✓ As invasões e saques em casas e em estabelecimentos comerciais de italianos e alemães. ✓ A Liga de Defesa Nacional ✓ As notícias nos jornais locais ✓ O recrutamento dos soldados da borracha ✓ Os cearenses na FEB
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