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PDF_EPIFANIOCAVALCANTE_CONHECIMENTOS_SOBRE_FORTALEZA_TEORIA

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CONHECIMENTOS SOBRE 
FORTALEZA – PARTE HISTÓRICA 
 
 
 
 
 
 
1 
 
SUMÁRIO 
ASPECTOS GERAIS ............................................................................................................................................................... 2 
ORIGENS DE FORTALEZA .................................................................................................................................................... 2 
A CRIAÇÃO DA PRIMEIRA VILA .......................................................................................................................................... 3 
O LENTO CRESCIMENTO DA VILA ..................................................................................................................................... 5 
A HEGEMONIA DA CIDADE .................................................................................................................................................. 6 
FORTALEZA BELLE ÉPOQUE .............................................................................................................................................. 7 
A TRANSIÇÃO DO SÉCULO XIX PARA O SÉCULO XX ................................................................................................. 10 
FORTALEZA NA ERA VARGAS (1930-1945).................................................................................................................... 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
ASPECTOS GERAIS 
 
MINISTRADO EM LOUSA 
 
ORIGENS DE FORTALEZA 
 
- O CONTEXTO DE COLONIZAÇÃO TARDIA 
• As investidas portuguesas do século XVII 
• As questões de estratégia militar: 
• Franceses no Maranhão 
• Tentativa de organizar uma base para explorar a região Norte 
 
- A TENTATIVA DE PERO COELHO – 1603 
• As ameaças de outras nações 
• A construção do Forte de São Tiago – atual Barra do Ceará 
• A meta de chegar ao Maranhão 
• A resistência dos indígenas 
• A falta de atrativos econômicos 
• A seca e o fracasso de expedição 
 
- A TENTATIVA DOS PADRES JESUÍTAS – 1607 
• Os Padres Francisco Pinto e Luís Figueira 
• A chegada em Fortaleza e o destino a região da Ibiapaba 
• O projeto de domínio e catequese 
• Os combates e o fracasso 
 
- A TENTATIVA DE SOARES MORENO – 1611 
• Militar experiente – constante presença no litoral de Fortaleza 
• Aliança com os povos potiguares – Jacaúna 
• Forte de São Sebastião – Margens do Rio Ceará 
• Investimento na região 
• 1631 – Retirada do Ceará 
 
- A INVESTIDA HOLANDESA 
• 1637 – O Forte de São Sebastião é atacado pelos Holandeses 
• O domínio holandês na região açucareira 
• 1644 – O ataque indígena contra os holandeses 
• 1649 – A retomada dos Holandeses 
• A liderança de Matias Beck e o Forte de Schoonemborch – colina de marajaitiba – Rio Pajeú 
• A questão estratégica da localidade 
• O fracasso do projeto metalista 
• 1654 - A rendição holandesa em Pernambuco e a saída do Ceará 
• A retomada portuguesa – Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
- OS DEBATES SOBRE A FUNDAÇÃO DE FORTALEZA 
• A tradição historiográfica – O protagonismo de Soares Moreno – A importância da Barra do 
Ceará. 
• A contribuição de Raimundo Girão e o Livro “Matias Beck – O fundador do Ceará” 
• O argumento que a cidade teria crescido em torno do forte de Shoonenbrorch 
• A tese de Girão gerou polêmica entre os conservadores católicos – assunto popular – co-
bertura de jornais locais 
• A questão do aniversário da cidade – 13 de abril de 1726 
 
- O POVO DO FORTE 
• O desenvolvimento da pecuária no sertão cearense – Século XVII 
• Os mundos em confrontos: colonos x indígenas 
• A formação de aldeamentos – Caucaia – Parangaba – Messejana – Baturité 
• Os núcleos de povoamentos surgidos a partir da pecuária – Icó – Sobral – Quixeramobim 
• O Charque e o desenvolvimento de Aracati – Principal núcleo urbano, até a primeira metade 
do século XIX 
• A penúria na “Aldeia do Siará” – as dificuldades estruturais – a miséria e as atividades de 
subsistência 
• A precariedade do forte feito de madeira – Reconstruído de alvenaria no começo do século 
XIX. 
• A guarnição militar era formada em sua maioria por negros, indígenas e mestiços era tro-
cada anualmente 
• Muitos dos militares vinham ao Ceará como punição de degredo 
• As autoridades não traziam os familiares para região 
• A posição periférica da região 
• O novo contexto estratégico militar 
 
 
A CRIAÇÃO DA PRIMEIRA VILA 
 
- O NOVO CONTEXTO ADMINISTRATIVO 
• A participação dos grandes proprietários na administração local 
• A formação de uma câmara de vereadores – Formada por dois juízes ordinários – a possi-
bilidade de um juiz de fora – Três vereadores 
• A grande autonomia das câmaras nos primeiros tempos 
• A defesa dos interesses dos latifundiários – A questão da mão de obra indígena – A brecha 
legal da “guerra justa” 
• A ordem régia de 13 de fevereiro de 1699 – A vila de São José de Ribamar 
• A subordinação em relação a Pernambuco 
 
- RAZÕES PARA CRIAÇÃO DA VILA 
• A questão da arrecadação de impostos – O sistema de arrecadação local direto realizado 
nas feiras de gado – O sistema de arrematações 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
• O objetivo oficial da criação da vila no Ceará era de conter as arbitrariedades e abusos dos 
capitães-mores 
• A tentativa de controle social exercida pelas autoridades coloniais 
• O sistema fundiário e a massa de desocupados pelo sertão 
• O controle da população para tornar a capitania mais produtiva 
• A vila criada no litoral mesmo no contexto de economia sertaneja 
 
- A LOCALIZAÇÃO DA PRIMEIRA VILA 
• A indefinição da localização do pelourinho 
• As disputas entre as autoridades locais pela posse: 
 Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção – Aldeia do Forte – Vila do Forte 
 Vila Velha 
 Aquiraz 
• Os diferentes interesses das autoridades portuguesas e dos fazendeiros locais 
• 25 de janeiro de 1700 – A vila foi instalada os três vereadores eleitos e dois juízes instalaram 
no arraial do Iguape. 
• 25 de maio de 1700 – A reação do capitão-mor Francisco Gil Ribeiro transfere a vila para 
fortaleza de Nossa Senhora da Assunção 
• E a continuidade das disputas entre capitão-mor e vereadores 
• 1702 – A vila foi instalada na barra do rio Ceará 
• A ordem régia para a mudança do pelourinho para Aquiraz 
• 1713 – A vila foi definitivamente instalada em Aquiraz 
 
- A VILA EM FORTALEZA 
• O contexto da “Guerra dos Bárbaros” – Os habitantes da Aquiraz buscam proteção no fortim 
de Nossa Senhora da Assunção. 
• 13 de abril de 1726 – A vila foi instalada na Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção pelo 
Capitão-Mor Manuel Francês 
• A divisão do poder com Aquiraz 
• A reunião dos poderes na vila de Fortaleza – Forte e a moradia do Capitão-mor – Status de 
capital 
• A falta de expressão da localidade no contexto de cenário europeu 
• O contexto de penúria das vilas criadas no Ceará ao longo do século XVIII 
 
- A SEPARAÇÃO DE PERNAMBUCO 
• A crise em Portugal e o novo contexto administrativo – Segunda metade do Século XVIII 
• A tentativa portuguesa de racionalizar e aumentar a arrecadação de impostos 
• A criação de diversas vilas e a separação de Pernambuco 
• O novo contexto econômico – Expansão da cotonicultura 
• O contato com o mercado europeu 
• A exploração exercida por parte de Pernambuco 
• A luta dos produtores e comerciantes de algodão para estabelecer o comércio direto com 
Portugal 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
O LENTO CRESCIMENTO DA VILA 
 
- O INÍCIO DA EXPANSÃO 
• O contexto da separação de Pernambuco (1799) e do comércio exportador do algodão 
• A continuidade inicial do comércio intermediado por Pernambuco 
• As dificuldades estruturais do porto de Fortaleza – O lento processo de crescimento 
• As condições de precariedade até as primeiras décadas do século XIX 
 
- O CONTEXTO JOANINO 
• Os esforços pela centralizaçãodo poder 
• A tentativa de controle sobre os proprietários de terras 
• As divergências de interesses entre latifundiários e a coroa portuguesa 
• O novo contexto político na Europa e na América 
• A política de valorização das capitais 
• Os benefícios de ordem material – A consolidação do centro de poder 
 
- ALGUMAS MEDIDAS 
• A instalação de mesas de inspeção para algodão – Garantir a qualidade do produto 
• Construção de um molhe e um trapiche para embarque e desembarque 
• Estradas para ligar litoral e interior 
• Redução de 50 % das tarifas alfandegárias sobre os produtos exportados por Fortaleza 
• Instalação da Alfândega, da Junta da Fazenda, dos correios 
• A reconstrução de alvenaria do Forte de Nossa Senhora da Assunção – Governador Inácio 
de Sampaio – Silva Paulet 
• Elaboração do primeiro plano urbanístico – 1818 
 
- FORTALEZA CIDADE 
• A consolidação como principal centro urbano 
• A participação na “Revolução Pernambucana de 1817” 
• As lutas pela independência em 1822 
• O ato régio de elevação de Fortaleza a categoria de cidade – Fortaleza de Nova Bragança 
• A repressão ao movimento da “Confederação do Equador” 
 
- A CONTINUIDADE DE ALGUNS PROBLEMAS ESTRUTURAIS 
• O descompasso entre o crescimento econômico e a administração pública. 
• As dificuldades para embarque e desembarque – Relatório do presidente da Província – 
1839 – O porto da Prainha (Trapiche) 
• As poucas estradas e os problemas de conservação 
• A falta de pavimentação das ruas da cidade – “areal frouxo” 
• As áreas pantanosas – ameaças a saúde pública 
• Falta de iluminação pública na capital – A compra em 1838 de 50 lampiões, porém ficaram 
anos sem utilização 
• O lento progresso na primeira metade do século XIX 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
A HEGEMONIA DA CIDADE 
 
✓ A FORMAÇÃO DA HEGEMONIA: 
❖ O contexto histórico diferenciado de Fortaleza 
❖ A pouca importância de Fortaleza no contexto econômico até a segunda metade do século 
XIX 
❖ O processo de hegemonização – segunda metade do século XIX 
 
✓ PRINCIPAIS FATORES 
❖ O contexto político de Segundo Reinado (1840-1889) 
❖ Reprodução do centralismo político imperial nas capitais 
❖ As diversas obras para favorecer Fortaleza: 
1. Reforma do Porto 
2. Abertura de estradas em direção as regiões produtoras 
3. Monopólio do comércio internacional – 1851 
4. Estrada de Ferro de Baturité – 1870 
5. Exportação de produtos agrícolas – algodão – café – borracha –açúcar 
6. Relativa proximidade das áreas produtoras – Itapipoca – Caucaia – Cascavel – Maranguape 
 
✓ CRESCIMENTO POPULACIONAL 
❖ A estrutura fundiária – secas – êxodo rural 
❖ A busca da população por melhorias em Fortaleza: emprego – renda – assistência 
❖ A chegada também de população abastada: fazendeiros em busca de novos negócios – 
conforto – estrutura 
❖ Comerciantes nacionais e internacionais 
❖ A montagem das primeira fábricas e demanda por mão de obra 
 
✓ ALGUNS SINAIS DE PROGRESSO: 
❖ A diferenciação em relação as demais vilas 
❖ As mudanças na infraestrutura – equipamentos urbanos: Modernidade – Aformoseamento. 
1. Calçamento nas ruas centrais – 1857 
2. Canalização de água potável – 1867 
3. Iluminação a gás carbônico – 1867 
4. Bondes a tração animal – 1880 
5. Linhas de navio a vapor – 1865 
6. Santa Casa – 1861 
7. Asilo para alienados – 1886 
8. Seminário da Prainha e Colégio da Imaculada Conceição – 1864 
 
✓ O NOVO PLANO URBANÍSTICO – 1875 
❖ Sistematizar a expansão da cidade 
❖ Alinhamento das ruas e abertura de avenidas 
❖ A responsabilidade de Adolfo Herbster – Nomeado arquiteto da capital pelo presidente da 
Câmara Municipal, Antônio Rodrigues Ferreira, o Boticário Ferreira. 
❖ Inspiração em Paris – Três Boulevards 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1. Imperador 
2. Duque de Caxias 
3. Dom Manuel 
 
 
 
 
 
FORTALEZA BELLE ÉPOQUE 
 
✓ A NOVA DINÂMICA SOCIAL: NOVOS ATORES SOCIAIS 
❖ Indivíduos ligados ao comércio – Importação – Exportação 
❖ Profissionais liberais – as ideias de modernidade e progresso 
❖ A influência da cultura francesa – o domínio econômico, político e cultural da Europa – Belle 
Époque 
❖ Paris era interpretada como centro da “civilidade” 
❖ Os diversos produtos vindos de Paris 
❖ As correntes de pensamento filosófico, científico e literário que chegavam da Europa 
❖ Os filhos da elite que estudavam na Europa 
❖ A moda e o símbolo de distinção social 
 
✓ A SOCIABILIDADE 
❖ A importância do Passeio Público – 1880 
• Cartão de visita da cidade 
• Anteriormente chamado Praça dos Mártires 
• A divisão do passeio em três planos ou avenidas: Avenida Caio Prado – Carapinima – Padre 
Mororó 
❖ Praça Pedro II – Feira Nova – Praça do Ferreira 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
• Realização do entrudo – carnaval popular 
• As diversas estratégias do boticário Ferreira para chamar atenção para a localidade 
• Os quatro quiosques de madeira – O Café Java – A padaria Espiritual 
 
 
 
 
 
 
✓ AS MORADIAS E DIVERSÃO 
❖ As construções de belas edificações para evidenciar o poder econômico e o alinhamento 
com os ideias de modernidade 
❖ Os imponentes prédios públicos – Estação da Estrada de Ferro – Assembleia Provincial 
❖ A fundação do Clube Cearense – 1867 
❖ A fundação do Clube Iracema – 1884 
❖ O saber médico e a recomendação das atividades esportivas 
❖ Os bailes carnavalescos 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
✓ A DISCIPLINA 
❖ As estratégias de controle dos setores populares – “civilizar” 
❖ Crescimento da cidade e das desigualdades 
❖ A multidão de pobres, desvalidos, retirantes 
❖ Escravos urbanos, pobres livres, vendedores de rua, meretrizes, crianças abandonadas 
❖ A criação da Cadeia Pública – 1866 
❖ Os códigos de posturas 
 
❖ O contexto da segunda metade do século XIX 
✓ As ideias de “modernidade e civilidade” 
✓ As medidas de controle da população – Carnaval 
✓ A brincadeira do “entrudo” 
✓ A proibição da brincadeira 
✓ As investidas disciplinadores e a resistência da população 
 
 
❖ O saber médico e a construção de cemitérios 
✓ O discurso de desprezo as tradições e culturas populares 
✓ Atuação dos homens de ciência – iluminismo 
✓ A presença de médicos em diversas instituições intelectuais 
✓ O combate ao hábito de enterrar os mortos no interior das igrejas 
✓ A construção do primeiro cemitério em Fortaleza – 1848 – O cemitério de São Casimiro – “ 
Croata” 
✓ O saber médico x tradição católica 
✓ A morte e a questão das diferenças sociais 
✓ A influência da igreja na segregação dos cemitérios 
✓ A construção dos cemitérios dos ingleses – destinado aos protestantes 
✓ A demanda para a construção de um novo cemitério 
✓ Em 1866 foi inaugurado o cemitério de São João Batista – (1880 foi concluído) 
✓ A continuidade da segregação nos locais de sepultamento 
 
❖ Os debates e ações sobre saúde pública 
✓ As secas – febre amarela – cólera 
✓ A construção da Santa Casa de Misericórdia – 1861 
✓ O Lazareto da Lagoa Funda – 1856 
✓ Asilo de mendicidade – 1878 
✓ Asilo dos Alienados – 1886 
 
❖ Fortaleza e a seca de 1877 – 1879 
✓ O abalo nas pretensões de civilidade, modernização e disciplina das elites locais 
✓ A chegada de mais de 100 mil sertanejos – retirantes 
✓ O crescimento das contradições sociais 
✓ A ocupação das periferias e a construção de abarracamentos 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
✓ As pessoas em situação de rua – mendicância – prostituição – furtos 
✓ A epidemia de varíola – O dia das mil mortes – 10 de dezembro de 1878 
✓ 1880 – O inverno e o retorno de parte da população para o sertão 
✓ A continuidade dos problemas sociais 
 
❖ “O Ceará Moleque” 
✓ As normas de disciplinamento e as diversas estratégias de resistência da população 
✓ “ O termo do bem viver” e a detenção por “vadiagem” 
✓ O deboche, a ironia e a sátira como resistência 
✓ Os diversos tipos populares que ocupavam a cidade que riame faziam rir de tudo 
✓ Indivíduos sem trabalho fixo – excêntricos – cômicos 
✓ Casaca de urubu – Chaga de Carneiros – Pilombeta – Tertuliano – O bode Ioiô 
 
 
A TRANSIÇÃO DO SÉCULO XIX PARA O SÉCULO XX 
 
 
❖ A transição do século XIX para o século XX 
✓ A consolidação da cidade como centro político e econômico 
✓ O contexto da “Proclamação da República” 
✓ A instabilidade política inicial 
✓ O comando da Oligarquia Accioly (1896-1912) 
✓ A nova função administrativa – Intendente 
✓ A nomeação pela Câmara e depois pelo governador 
 
❖ A intendência de Guilherme Rocha 
✓ O alinhamento aos ideais de modernidade e civilidade 
✓ A preocupação em controlar e reprimir os setores populares – “povinho das areias” 
✓ Medidas para racionalizar, embelezar, higienizar e disciplinar a cidade 
✓ A inspiração na capital francesa – “Nosso Haussmann” 
✓ A aprovação do novo código de posturas – 1893 
✓ A construção do “Mercado de Ferro” – Rua Floriano Peixoto 
➢ Mercado da Aerolândia 
➢ Mercado dos Pinhões 
✓ Praças remodeladas 
➢ Praça do Ferreira – 1902 
➢ Praça Marquês do Herval – Praça José de Alencar – A construção dos cafés – pavilhões 
para práticas de esportes – lugares para sociabilidade 
✓ A construção do Teatro José de Alencar – 1910 
➢ “Símbolo de civilidade e cultura” 
➢ Estrutura metálica vinda da Escócia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
❖ A Revolta Popular de 1912 
✓ Fortaleza e o crescimento da oposição ao governo de Accioly 
✓ O novo contexto político – “ A Política das Salvações” – A indicação de Franco Rabelo 
✓ As tensões políticas e o uso de violência por parte do governo oligarca 
✓ Janeiro de 1912 – A realização de uma passeata de apoio a candidatura de Franco Rabelo 
– “ A Passeata das Crianças” 
✓ A repressão da cavalaria – A morte de algumas crianças 
✓ A formação da revolta popular 
✓ Os atentados aos prédios públicos e aos bens da família Accioly e do intendente Guilherme 
Rocha 
✓ A cidade transformada em praça de guerra 
✓ O palácio do governo foi cercado 
➢ Corte de fornecimento de água, luz, e alimentos para o palácio 
✓ A renúncia de Accioly 
 
❖ A eleição de Rabelo e a intendência de Idelfonso Albano (1912-1914) 
✓ Prêmios concedidos para as fachadas mais bonitas 
✓ A inspetoria da higiene pública 
✓ Canalização das águas pluviais por dentro das paredes 
✓ Reorganização da limpeza pública 
✓ Afastamento dos aterros sanitários 
✓ Reforma da praça General Tibúrcio 
✓ Padronização dos tamanhos dos tijolos 
 
❖ Outros símbolos da modernidade 
✓ A nova sede da Fênix Caixeral – 1905 
✓ Sede da Associação Comercial – 1908 
✓ O aparecimento das primeiras fábricas 
✓ A formação de uma incipiente classe operária – Fundação do Bloco Operário e Camponês 
✓ O início da luz e dos bondes elétricos 
✓ A chegada do primeiro automóvel – 1909 
✓ Inauguração do Cine Majestic – 1917 
✓ Cine Moderno – 1921 
✓ Cine Diogo – 1940 
✓ Cinema São Luiz – 1958 
 
 
FORTALEZA NA ERA VARGAS (1930-1945) 
 
❖ O contexto histórico da “Revolução de 1930” 
✓ A crise no sistema oligárquico 
✓ A crise de 1929 
✓ Expansão do Nazifascismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
❖ A nova estrutura política 
✓ As reformas trabalhistas 
✓ Nacionalismo e intervenção do estado na economia 
✓ Nomeação de interventores – indicação de prefeitos – (intendentes) 
 
❖ Fernandes Távora 
✓ Reforma administrativa – centralização 
✓ Redução do número de municípios 
✓ A tentativa de manter as práticas oligárquicas – interventor afastado 
 
❖ Carneiro de Mendonça 
✓ Criação do departamento de negócios municipais 
✓ Criação de uma comissão específica para fiscalizar as contas de Fortaleza 
✓ Vargas decreta o novo código de posturas para os interventores 
 
❖ A breve experiência democrática 
✓ O Governo Constitucional (1934-1937) 
✓ As eleições diretas municipais 
✓ A radicalização das disputas políticas 
✓ Mobilizações – comícios – confrontos 
➢ AIB – Ação Integralista Brasileira 
➢ ANL – Aliança Nacional Libertadora 
✓ Tiroteio na Praça do Ferreira – Prisões e assassinatos de membros do PCB 
✓ A primeira eleição direta para prefeito de Fortaleza – Alencar Araripe 
✓ O golpe do Estado Novo e o fim da experiência democrática 
 
❖ A busca da modernidade 
✓ As reformas urbanas para atender as elites 
✓ Construção e reformas de praças e jardins 
✓ A Coluna da Hora na Praça do Ferreira – 1933 
✓ A iluminação elétrica – 1934 
✓ A inauguração do Excelsior Hotel – 1931 
✓ Novo Mercado Municipal 
✓ Prédio da Faculdade de Direito – Empresa telefônica 
 
❖ O descontrole urbano 
✓ Crescimento desordenado – Falta de planejamento urbano 
✓ Aumento da área da cidade e do número de ruas 
✓ A elite começa a se afastar do centro comercial 
✓ A formação dos primeiros “bairros nobres” 
➢ Jacarecanga – reforma da praça da lagoinha 
➢ A nova sede do Liceu do Ceará – 1935 
➢ A ocupação do Benfica – A construção do Palacete João Gentil – Bosques – Praças – Igreja 
dos Remédios 
➢ A Universidade Federal do Ceará 
 
 
 
 
 
 
13 
 
➢ A nova visão sobre áreas litorâneas – a ocupação da antiga “Praia do Peixe” – a construção 
de casas de veraneio – “A Vila Morena” (Estoril) – a mudança de nome para “Praia de 
Iracema” – clubes – restaurantes – bares 
 
❖ A formação de favelas 
✓ Os anos de 1930 e o êxodo rural – A seca de 1932 
✓ A construção dos Campos de Concentração – Pirambu – Otávio Bonfim 
✓ O crescimento populacional em cerca de 80% 
➢ O Arraial do Moura Brasil – Favela Cearense 
➢ Mucuripe e Lagamar – 1933 
➢ Morro do Ouro – 1940 
➢ Anos 1940 e 1950 – Expansão das favelas e dos bairros operários 
✓ O gradativo abandono do Bairro de Jacarecanga por parte da elite 
✓ A mudança principalmente para Praia de Iracema e Aldeota 
✓ A consolidação da segregação espacial da cidade 
✓ A especulação imobiliária 
 
❖ Fortaleza no Estado Novo – (1937 – 1945) 
✓ A consolidação do modelo administrativo centralizador 
✓ Os ideais de “ordem e progresso” defendidos pelo governo 
✓ A tentativa de demostrar modernidade pelas intervenções urbanas 
✓ O intenso discurso de combate à “vagabundagem” e à “mendicância” 
✓ O discurso de valorização do trabalho 
✓ Os problemas urbanos atribuídos a preguiça e aos vícios da população pobre 
✓ A prefeitura não tinha um órgão para elaborar políticas públicas para minorar os problemas 
sociais 
✓ Atuação das entidades beneficentes 
➢ Dispensário dos Pobres 
➢ Associação das Senhoras de Caridade 
➢ Sociedade São Vicente de Paula 
➢ Asilo de Mendicidade 
 
❖ A continuidade das obras de aformoseamento 
✓ Os problemas das doenças – falta de hospitais 
✓ A inauguração da Assistência Municipal – atual instituto Dr. José Frota. 
✓ A política de valorização dos esportes – principalmente o futebol 
✓ A estratégia de aproximação das massas 
✓ 1941 – Inauguração do Estádio Getúlio Vargas – a mudança de nome e o retorno ao nome 
PV – Presidente Vargas 
 
❖ Vigiar e punir 
✓ As políticas para inibir os chamados “costumes desordeiros” 
✓ As péssimas condições de moradia no “areal frouxo” 
✓ Os jornais e a defesa de uma política eficaz de controle da população pobre 
✓ As batidas policias nos ambientes populares 
✓ O combate a prostituição e aos jogos de azar 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
❖ A base norte – americana em Fortaleza 
✓ A entrada oficial do Brasil na Segunda Guerra Mundial – 1942 
✓ Os acordos do Governo Vargas para a fundação de bases militares 
✓ 1943 – O início da construção da base militar na capital cearense 
✓ A construção no Bairro do Pici 
✓ O aeroporto do Alto da Balança – “Cocorote” 
✓ O grande número de soldados e técnicos – cerca de 50 mil 
 
❖ Os impactos sobre a população local 
✓ Diminuição da influência francesa 
✓ A difusão do modelo de vida americano 
✓ A importância do cinema 
✓ A música, a publicidade, os jornais, livros e revistas... 
 
 
❖ “Os clubes de USO” (United Service Organization) 
✓ Espaços de lazer e diversão 
✓ O aluguel da “Vila Morena” – Estoril 
✓ As práticas esportivas e as festas 
✓ Os convites enviados para as “boas famílias” 
✓ As “Garotas Coca-Cola” 
✓ As reações da sociedade conservadora 
 
❖ O cotidiano de guerra 
✓ Racionamento de comida, combustível e energia 
✓ As grandes filas para adquirir produtos básicos 
✓ A restrição e depois proibição da circulação de carros particulares 
✓ Realização de exercícios de defesa passiva antiaérea – iluminação pública desligada 
✓ Os cuidados da própria população 
✓ O decreto do toque de recolher – 22 horas 
✓ As patrulhas do exército vasculhavam as ruas da cidade – criação do “fiscal de quarteirão” 
✓ As suspeitas de existência de espionagem nazista – a vigilância dos antigos membros da 
AIB 
✓ A passeata promovida pelos estudantes da faculdade de direito – “Quebra – Quebra” 
✓ As invasões e saques em casas e em estabelecimentos comerciais de italianos e alemães. 
✓ A Liga de Defesa Nacional 
✓ As notícias nos jornais locais 
✓ O recrutamento dos soldados da borracha 
✓ Os cearenses na FEB

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