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História da arquitetura do Brasil

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História da
arquitetura do
Brasil
Edua rdo Ge ra l d e s
8 ° s emes t r e
Território 
Cultura
CONCEITO
Tudo começou com a visão cultural sobre outra de uma ser a melhor e mais potente,
como a Europa sempre é lembrada mesmo que boa parte da população e das coisas
tenham vindo da África, a documentação é pouca por ser considerada uma etnia de
minoria, menosprezada
- Ocupação e uso ampliado da Terra
" O território é o fundamento do trabalho, o lugar da residência, das trocas materiais e
espirituais e do exercício da vida"
- " teia de significados... que orienta a existência humana... sistema de símbolos que
interage com o sistemas de símbolos de cada indivíduo numa interação recíproca"
16/08 - Introdução a história
EUROPA 
ÁFRICA
AMÉRICA
SÉCULO XVI 
Renascimento 
Expansão mercantil 
Navegações- descobrimentos
Contrarreforma
Continente
Nacionalidades/culturas
História
População nativa 
Diversidade cultural
SÉCULO XVI - POVOS NATIVOS
ARQUITETURA INDÍGENA
A moradia para o povo nativo era uma arquitetura indígena 100% sustentável com
madeira e outras coisas que todos se degradam com o tempo e sem prejudicar o meio
ambiente e também faziam a moradia como um corpo (corpo, ânus, boca em suas
formas)
SÉCULO XV - XVI
MAPA DE PORTUGAL - ESPANHA
Portugal é o país com as fronteiras mais bem definidas da Europa, pois tem essa
mesma forma faz muito tempo (séculos) e a Espanha um dos problemas é que
tinham muitas monarquias e espaços desgovernados (bagunça total)
SÉCULO XV - Tratado de Tordesilhas
O Tratado de Tordesilhas foi financiado pela Igreja pois na época ela ainda mandava em
tudo e esse tratado foi dividir o mundo em 2 para Portugal e Espanha pois as suas
navegações eram as mais fortes e os portugueses foram os primeiros a trazerem
escravos pra América mas até o século XVIII era maior do mundo
SÉCULO XV - PORTUGAL
- Expansão mercantil 
- Rotas comerciais marítimas 
- Conquista - defesa - consolidação
- Colonização
Cidades com intreposto comercial, expansão e rotas marítimas
Ceuta (1415); Madeira (1425); Açores (1433); Alcácer Ceguer (1458); Cabo Verde (1462);
Arzila e Tânger (1471)
Feitorias e Fortificações 
Argum (1445)
São Jorge da Mina (1482)
ARGUIM - FORTE
Era um forte para impedir invasões, principalmente Espanhola 
SÃO JORGE DA MINA
Outro forte para impedir invasões mas também tinha uma forte ligação e tratado
com a Holanda (país sempre foi comercializado, não estava na briga entre Portugal x
Espanha na navegação mas era um ponto bem forte pro país na época)
"" O Senhor Infante Dom Henrique (rei de Portugal) fez nesta ilha de Arguim um
contrato por 10 anos, que niguém pudesse entrar no golfo para traficar com os Árabes
(na época ocupavam e eram donos de boa parte das terras da Europa), salvo aqueles
que entrassem no contracto com Feitores, que compram e vendem aqueles Árabes que
vêm a marinha, dando-lhes diversas mercadorias como panos, tecidos, prata, tapetes e
sobetudo trigo, do qual sempre estão famintos e recebem em troca negros, que os
ditos alarves trazem da Negraria e o ouro Tiber. De modo que este Senhor Infante faz
atualmente trabalhar em uma fortaleza na dita ilha, para conservar este comércio
para sempre... Tem também estes árabes muitos cavalos silvestres, com os quais
traficam e os conduzem as terras dos negros, que lhes dão em troco escravos e
vendem os cavalos por dez ou vinte cabeças de escravos cada um, segundo a sua
qualidade.
Igualmente compram sedas mouriscas, que se fabricam em Granada e em Tunes.;
prata e muitas outras coisas e obtém pelo seu resgate quantidade de negros e
alguma soma de ouro. Estes escravos chegam a escala e lugar do Hodem (Uadan) e
dai se dividem; indo parte deles aos montes da Barca, donde chegam a Sicília e aguns
outros a Tunes... a outra porção é conduzida a este lugar de Arguim e vendida aos
portugueses do contrato; de modo que cada ano se trazem para Portugal de 700/800
escravos."
IMPÉRIO ESPANHOL SÉCULO XVI-XVIII
Comparação entre diferentes estratégias coloniais 
Visão parcial e desfavorável ao projeto português 
Não consideração do contexto e condicionantes
Culturas urbanas estabelecidas (Incas, Astecas e Maias)
Terras com metais preciosos 
Imposição da nova ordem pela violência (conquistavam território por seu exército
violento)
Território colonial como extensão do império
SÉCULO XVI - PROJETOS COLONIAIS: ESPANHA X PORTUGAL
Portugal tinha projetos inferiores a Espanha, não pensavam muito nas pessoas e
nem do uso qualificado dos espaços
SÉCULO XVI - ESPANHA E A COLONIZAÇÃO
Ideias renascentistas (tratado de Vitrúvio)
Pensamento de cidade ideal
Plano pronto na metrópole com praça principal de onde sairiam as ruas em
traçado ortogonal 
A partir dos quatro pontos médios dos lados, compõe o perímetro da praça e
deveriam sair 4 ruas principais e 4 ângulos da figura geométrica deveriam
originizar 2 ruas cada
Os 4 ângulos deveriam estar direcionados para os pontos cardeais pois as ruas se
iniciam na praça e não ficariam expostas aos 4 ventos principais (regra do
Tratado)
A praça e as ruas principais que se originam nela deveriam ser ladeadas com
pórticos e as 8 ruas que desembocam nos 4 ângulos da praça não poderiam ser
obstruídas pelos pórticos
ALGUMAS DAS CIDADES FAMOSAS CONQUISTADAS PELA ESPANHA E SUAS
EXPEDIÇÕES
1496 - Fundação de Santo Domingo 
1519 - Conquista do México (Hernán Cortez) / fundação de Havana 
1531/1532 - Conquista do Peru (Francisco Pizarro)
Fundação de Lima e Chile (Almagro)
1536 - Fundação de Buenos Aires e Assunção
1538 - Fundação de Santa Fé de Bogotá
1540 - Subida do Amazonas (Orellana)
1541 - Fundação de Santiago do Chile 
1567 - Fundação de Caracas
SÉCULO XVI - ESPANHA - COLONIZAÇÃO E O DESENHO DA CIDADE
Leis das Índias de 1573 - Felipe II
- A largura da praça deveria ser maior do que sua largura no mínimo uma vez e meia
e não deveria ser inferior a 200 pés e o comprimento não poderia ser menor do que
300 pés. O tamanho ideal considerado seria de 400/600 pés
 
CIDADE DO MÉXICO - a partir da praça que
se expandia a cidade
SANTO DOMINGO HAVANA
LIMA
Traçado em tabuleiro de xadrez (retículo e podâmica) em plano ortogonal e são
cidades litorâneas também
SÉCULO XVI - CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
SÉCULO XVI - PORTUGAL SUA COLONIZAÇÃO E CIDADES
Feitorias diferente da Espanha que tinha metais preciosos, Portugal tinha o pau-brasil 
- Cabo Frio 1504; Santa Cruz 1526; Igarassú e Itamaracá 1516
Sua cidade e exército tinha cárater militar: casa forte + paliçada; comando de um
capitão de vigia 
- Função econômica: entrepostos de trocas
Modo de Urbanização: os donatários (das capitanias tinham o direito de fazer todas e
quaisquer povoações que se chamarão Vilas que possuiriam termo, jurisdição,
liberdade e insígnias de Vilas segundo sua forma e costume do Reino 
Vilasque eram assim: São Vicente (1532); Porto Seguro (1535); Igaraçú (1536); São
Jorge dos Ilhéus (1536); Santa Cruz (1536); Olinda (1537); Santos (1545); Espírito Santo
(1551); Nossa Senhora da Vitória (1551); São Paulo de Piratininga (1554-1558); Nossa
Senhora da Conceição de Itanhaém (1561); São Cristovão (1590); Natal (1599); São João
Batista da Cananéia (1600)
CIDADE X VILAS
23/08/2021
Projeto português era considerado tosco ao do espanhol e os espanhois também
tinham poder de terras já urbanizadas (maias, astecas, incas)
PORTO DE SÃO VICENTE
SÃO VICENTE EM 1631
Cidades: fundadas por ordem direta do Rei de Portugal, sua função estratégica: era
defesa e organização da América Lusitana e a função política era um centro jurídico e
eclesiástico 
Potugal tinha 5 cidades e Espanha na mesma época tinha 50
Salvador (1549), São Sebastião do Rio de Janeiro (1565); Paraíba (1585); São Cristóvão
(1590)
Natal (1599)
Salvador tinha cidade baixa e alta e isso vinha de uma organização de Portugal pois a
parte baixa era o comércio e a alta são os edifícios religiosos e administrativos (se
colocando nos lugares mais altos por questão de defesa)
Salvador 1625
Rio de Janeiro teve vários problemas sanitários para urbanizaçãoHaviam essas trincheiras pois o relevo de Salvador é acentuado e tinha muitos
ataques holandeses/francesses
Em 1530 acabou o ciclo do Pau-Brasil então Portugal teve que fazer outra estratégia
para a colônia sobreviver pois não tinha descoberto ainda os metais preciosos... A cana
de áçucar que era feito só aqui no Brasil, era uma raridade e foi um grande sucesso e
expansão para fora 
- Defesa do Território (Franceses e Holandeses)
- Até 1580 - tinha um sistema de defensório incipiente (atividades lucrativas)
LUIS DIAS 
- 1580-1640 tinha os arquitetos sob o comando Espanhol 
-Século XVII teve o abandonamento a tradição medieval (altas muralhas + torres de
defesa) e fortificações baixas e paredes de grande espessura
ETAPAS 
1580 a 1640 - Tinha diretrizes espanholas 
Pois o rei de Portugal se lançou nas Cruzadas e morreu, o antecessor mais próximo
era espanhol e por isso teve a União Ibérica (Portugal - Espanha)
1630 a 1654 - Teve ocupação Holandesa no Nordeste
Fim do século XVII até o fim do século XVIII - Defesa da Bacia Amazônica
Século XVIII - Defesa do Sul
ARQUITETURA MILITAR 1540-1650
Defesa de Santo Amaro - Santos
Tinha alvenaria de pedra assentada
com calcário (pedras caracteristicas
do litoral e o cal) com paredes bem
grossas e parede de forte inclinada
para rebater os projeteis lançados
Fortaleza de Santa Cruz de Itamaracá, projeto holândes em 1631 e era chamado de
Forte Orange, foi tomado pelos portugueses em 1954 quando foi batizado com o nome
atual
Forte dos Reis Magos - Natal
Fortaleza de São José do Macapá -
AP
Tem estrela de 5 pontas e
baloartres para mais proteção
Organização rigidamente disciplinada
Estrutura militar (ordem de cavalaria)
Absoluta abnegação e a obediência ao Papa e aos superiores hierárquicos
Ad maiorem Dei gloriam "Para a maior glória de Deus"
ARQUITETURA E URBANISMO DOS JESUÍTAS
Europa - Renascimento, expansão mercantil, navegações-descobrimentos e
contrarreforma
Em 1543 foi feito a Companhia de Jesus que tinha:
ETAPA 4 - DEFESA DO SUL
- 1454 concedida a obrigação a
Ordem de Cristo (sede Tomar
de estabelecer o direito
espiritual sobre todas as
terras descobertas,
transferindo o direito aos
monarcas portugueses e as
terras por eles descobertas 
- Ampliação dos limites e
domínios da cristandade
- Governo Geral (1549): D. João III - Ordem de Cristo em clausura
ALDEAMENTOS 
- Primeiro método de organização civil indígena no Brasil colônia (Regimento de Tomé
de Souza - 17 de dezembro de 1548)
- Dois grupos, os de El-Rei e os da Companhia de Jesus (administrados pelos
Jesuítas)
- Aldeamento e a cataquede-ruptura das culturas indígenas e conformação a
sociedade cristã 
- Aldeamentos se estruturavam como vilas: com a igreja e a moradia dos padres ao
centro
- Aldeamentos instalados próximos as vilas se tornaram celeiros de mão de obra,
reunindo indígenas de localidades distantes
A terra era dividida em lotes, usados para a criação de gado, fabricação de tecidos e o
plantio de mate, utilizados para negociar com os colonos por ferramentas e alimentos
que não podiam ser produzidos no local 
Aldeia de Carapicuíba
- O colégio e as oficinas para fabricação de instrumentos básicos utilizados pelos
índios também constituíam elementos fundamentais na inserção dos índios na
sociedade portuguesa por meio do ensino de ofícios
- "O armazém, onde a produção era armazenada e mantida para seu sustento e as
casas dos índios e moças eram compostos por" longos edifícios de pau-a-pique ou
adobe, abertos para uma varanda coberto (MENDONÇA, 2009)
Salvador no final do século XVI possuía duas praças principais, uma administrativa
onde se encontravam o Palácio dos Governadores, a cada de Câmara e Cadeia e o
pelourinho, e a segunda com cárater religioso, em frente ao Colégio dos Jesuítas,
inicialmente implantada fora da cidade de Salvador, tomou-se um dos principais polos
de crescimento da cidade
Pateo do Colégio
Planta do século XVIII da parte
norte de Salvador
O Pateo do Colégio foi a primeira penetração saindo do litoral pro interior, passando
pela barreira da Serra do Mar e ele não é o mesmo lugar e nem a mesma
construição original, ela foi destruída e como se tornou um marco pra sociedade foi
reconstruída
ARQUITETURA JESUÍTA - 1° PERÍODO
- "Arquitetura jesuíta = pré-barroca
(maneirismo)
- Primeiras construções: provisórias
Cobertura vegetal (ou telha); estrutura
de madeira; pau-a-pique (taipa de mão);
Quase sempre assobradadas;
Construções de cárater definitivo (ainda
no 1° século); taipa de pilão (interior) ou
pedra e cal (litoral)
A Taipa de pilão foi conhecido pois não
achavam material para começar as
construções no interior, não tinha a
pedra e o cal como no litoral
Igrejas: "casa de múltiplos usos"
- Regimento de 1548 de Tomé de Souza 
- Traço quadrado, linear e retilíneo, em quadra com pátio central 
- Porgrama: três partes
- Culto: A igreja com o coro e a sacristia
- Trabalho: aulas e oficinas
- Resid~encia: "cubículos", enfermaria e dependências de serviço, além da "cerca" com
horta e pomar
Alguém - Acho que é Francisco de Assis
- Pedreiro, carpinteiro, mestre de obras, arquiteto e navegador 
- Entrou para a Companhia em 1562
- Trabalhou com Pilippo Terzi na edificação da Igreja de São Roque em Lisboa 
Chegou ao Brasil em 1577
- Projetou os colégios da Bahia (1583); Pernambuco (1584-97); Rio de Janeiro (1585-
88) e Santos (1585-1600)
- Responsável pela transição da arquitetura de pau a pique e palha para o estilo
característico jesuíta no Brasil: colégios em quadra com pátio central feitos de
alvenaria de pedras e ou barro, característicos dos finais do século XVI e todo o século
XVII
Desenvolveu na Europa entre 1515-1600
Transição Renascimento- Barroco 
Flexibilização dos princípios clássicos do Renascimento 
Valorização da originalidade e das interpretações individuais 
Complexidade das formas 
Heterogeneidade
Andrea Palladio, Giulio Romano, Antonio da Sangallo, Giacomo della Porta e Jacopo
Vignola 
Ilusões de perspectiva, alteração nos ritmos estruturais, flexibilização nas
proporções da volumetria
MANEIRISMO 
30/08/2021
O CICLO DO AÇÚCAR: ENGENHOS DO SÉCULO 
Pau-Brasil durou 30 anos até ser todo explorado e acabar. Depois disso iniciou o ciclo
da cana de açúcar causando um boom e com muito plantio os empresários
estrangeiros começaram a investir nisso também 
Por causa desse boom os escravos começaram a vir pro Brasil e começou a
miscigenação da população
- Esgotamento do ciclo do pau-brasil 
- Expansão das capitanias hereditárias
- Viabilidade econômica - plantação cana de açúcar 
- Processo de fundação de vilas e cidades é acelerado 
- Instalação do Governo Geral em Salvador em 1549
- Principais pólos produtivos: Zona da Mata Nordestina. Recôncavo Baiano (mais tarde)
Maranhão, Rio de Janeiro e SP
Em meados do século XVI existiam no Brasil: 
Itamaracá - um engenho e dois em construção
Pernambuco - 23 engenhos (3 ou 4 em construção)
Bahia de Todos os Santos - 18 engenhos 
Ilhéus - 8 engenhos 
Porto Seguro - 5 engenhos 
Espiríto Santo - um engenho 
São Vicente - 4 engenhos 
Portanto com esses números fica claro que o Nordeste tinha uma importãncia muito
grande na época e tinha a maior urbanização e economia, o Sudeste foi ficando
esquecido. 
Esses engenhos se tornam maiores que as vilas e com maior movimento, virou um
tipo de sociedade
- Porte médio (produção entre 3 e 10 mil arrobas)
- Capital privado de origem portuguesa 
- Investidores (flamencos) que se associavam aos donatários das capitanias
Os escravos foram trazidos pq escravizar os nativos seria muita guerra e trabalhoso,
gastando dinheiro de Portugal e os jesuítas também protegiam os nativos por causa
da "domesticação" e teria conflito interno
Os portugueses também foram os primeiros que começaram a escravizar e tinha
uma economia nisso também pois compravam na África por um preço e vendia no
Brasil por outro preço, movimentando ainda mais e dando mais dinheiro pros
portugueses do cacete
O senhor do engenheiro que mandava no engenho todinho, todas as decisões eram
tomadaspor ele e não por donatários ou pela coroa
-Pau-a-pique (taipa de sebe, taipa de mão, barro armado ou taipa de sopapo)
- Utilizando nos edifícios da casa grande, capela, fábrica, casas de moradores e demais
oficinas 
- Capelas: tratamento mais apurado que as casas grandes 
- Fábricas: requinte construtivo, muitas edificadas em arcaria de pedra ou tijolo
Não era só utilizado no Brasil e sim na Europa inteira, mas não é bom por conta do
nosso clima tropical e isso precisava de uma argamassa a mais de tempos em
tempos que era feito por suco de caju e bosta de cavalo
- Construção da fábrica em um único pavilhão com o uso de tesouras de madeiras
ligadas por terças 
- As diferentes etapas da manufatura eram separadas por meias paredes 
- Sistema construtivo empregado nas fábricas: alvenaria mista - pedra e tijolo
- A descoberta de ouro agrava a crise açucareira
no nordeste 
- Surgem áreas de agricultura e pecuária ao
longo dos caminhos utilizados pelo ciclo do ouro
para atender ao mercado interno emergente 
- Mudança da capital para o Rio de Janeiro em
1763, amplia a demanda interna que somada as
necessidades crescentes do mercado europeu,
volta a dinamizar o setor açucareiro 
- O programa arquitetônico ficou mais complexo:
uso da pedra e cal e maior elaboração das
técnicas construtivas 
- Os engenhos ficam abandonados e o caminho
do ouro cresce
MAIORES CENTROS URBANOS NO
SÉCULO XVII
- Cidade de Salvador
População de uns 8 mil
habitantes brancos, alguns
milhares de negros e índios. Cerca
de 2 mil casas e 12 grandes
Igrejas 
- Grande o número de
negociantes (portugueses na
maioria), a gente rica da cidade 
"Sobretudo as damas faziam
garbo de passear em palanquins
(carroça que os escravos eram
quem levava)
EVOLUÇÃO URBANA 
- 37 Vilas foram criadas durante o século XVII (total das vilas brasileiras - 51)
- Proliferação de vilas ao longo do litoral em 2 trechos: entre a cidade da Paraíba e a
Vila de Ilhéus e da Vila de Vitória ao extremo norte do atual litoral Catarinense
- Os 2 importantes centros econômicos do quinhentismo - Olinda e São Vicente -
continuavam a exercer a sua hegemonia 
- Duas áreas de maior concentração urbana: 
A região baiano-pernambucaca (economia açucareira) e Região Paulista - Fluminense,
Vila de São Paulo e cidade do Rio de Janeiro (criação de gaso e engenhos de açúcar, no
trecho fluminense e o preamento (caça) de índios no trecho paulista
O preamento de índios aqui aconetec por conta da mão de obra e pq os jesuítas não
estavam ali
- Maior concentração urbana registrava-se em terras atualmente paulistas: 17 vilas
(33% do total)
...Ostentando o luxo que ainda refletia o tempo dourado dos grandes dias do açúcar e
que então era mantido pelos lucros do contrabando do ouro recebido das minas em
troca de gado, mantimentos e negros que se remetiam clandestinamente"
- As cidades do RJ e Olinda, a Vila de SP (já então transformada na "capital" do
bandeirismo
- As cidades de Belém e São Luís (que em períodos diferentes foram a sede do
governo do Estado de Maranhão que administrativemente independente do Estado do
BR
- O Recife, beneficiário da ocupação Holandesa, a cidade "Maurícia" dos Flamengos
VILAS E CIDADES NO SÉCULO XVIII 
- A urbanização alcança o interior, consequência da expansão povoadora e da
conquista de larga porção do planalto brasileiro e da própria Amazônia 
- Penetração do bandeirismo, o povoamento da Chapada Diamantina e do Vale médio
do Rio São Francisco 
- Expansão pastoril no sertão do Nordeste. A obra dos missionários na Amazônia e a
influência do chamada "Ciclo do Muar" (animais de carga) e da conquista de cárater
militar no extremo Sul 
- No planalto brasileira, as vilas "bocas de sertão" (limite entre áreas cultivadas e
áreas que não são habitadas por europeus com caça de índio e atividades rurais) e em
terras mineiras e baianas, em terras de Goiás e Mato Grosso 
- As áreas de mais intensa urbanização: 
A região baiano-nordestina, estendendo-se desde a Foz do Rio Doce até a ilha de São
Francisco, com maior penetração na área aureo-diamantífera de Minas Gerais e no
planalto Paulista-Paranaense
As demais áreas de urbanização apareciam como se fossem "ilhas" tanto na Orla
marítima como no planalto brasileiro e na planície Amazônica- São Paulo em 1711 que passara a ter a
capitania em virtude da expansão
bandeirante (o domínio de quase um
terço do atual território brasileiro)
- Mariana em 1745 em plena área da
mineração, 3 décadas antes
transformada de simples arraial na "Vila
Leal de Nossa Senhora do Carmo" pelo
fato de haver sido escolhida como sede
de um Bispado (Vila Rica era maior e
mais importante)
- Oieiras em 1761, Sede do grande
latifúndio pastoril que os jesuítas haviam
recebido por herança, mas que a dissolução da companhia de Jesus passou para o
domínio da coroa, no momento sob a influência do Conde de Oeiras, futuro Marques
de Pombal
- O século XVIII termina com a presença de somente 10 cidades em toda a extensão
do território brasileiro
CIDADE DE MARIANA
CIDADE DE OEIRAS
TÉCNICA CONSTRUTIVA - PAU A PIQUE
No Sul a técnica construtiva era com madeira por conta da imigração europeia mais
forte que teve lá
Na construção com pau a pique ou taipa de plião tem um beiral para que evite a
chuva bater
Aberturas não recebem vidro por ser muito caro
TÉCNICA CONSTRUTIVA - PAU A PIQUE
13/09/2021
CASAS BANDEIRISTAS E CAPELAS RURAIS PAULISTAS (ATÉ O SÉCULO XVIII)
O estudo pioneiro de Sala sobre "O alpendre nas capelas brasileiras" publicado em
1939, tem sido a referência básica para aqueles que posteriormente escreveram
sobre o tema. 
Além de apreciar os aspectos técnicos e estruturais desse tipo de espaço sagrado, ele
indicou sua orgiem remota nos alpendres das primeiras basílicas cristãs da Europa,
e considerou que tal elemento arquitetônico evoluiu e apresentou variações na
península ibérica antes que ocorresse o translado para o Brasil, durante a
colonização
FORMAÇÃO DE CIDADES E ARQUITETURA DO CICLO DO OUTRO 1690-1750
Decadência da produção de açúcar 
Descoberta de ouro na região de Minas Gerais 
Necessidade de controle de produção e esportação pela coroa portuguesa;
instalação do poder 9civil e eclesiástico) nos sertões de Minas 
Deslocamento do centro econômico do Nordeste para o Sudeste (Minas - RJ)
Implantação de vilas e cidades em pontos estratégicos do território (os
caminhos do ouro)
"Urbanização relativa" nos ciclos anteriores a concentração da população nos
centros urbanos era menos significativa
Ao final do século XVII a descoberta de ouro na região das minas provocou a
criação das capitanias do RJ, SP e MG
1709 os paulistas foram expulsos do território minerador (guerra dos
emboabas)
Intervenção mais efetiva da Coroa na região de MG: início da interiorização do
desenvolvimento colonial 
A necessidade crescente de abastecimento na região das minas pelo aumento
da população: expansão da ocupação do território, criação de gado e rebanho
diversos 
Os paulistas que descobriram o ouro e com isso foram expulsos pela coroa
portuguesa, como eles não podiam ter acesso ao ouro ficaram com todo processo
da produção do ouro para que ainda precisassem deles 
Como foram os paulistas que fizeram a descoberta do ouro, acabaram fazendo
várias vias de acesso em SP-MG-RJ
SÉCULO XVII - XVIII - PROCESSO DE INTERIORIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO
A Quinta do Sumidouro é um imóvel rural fundado durante a bandeira de Fernão
Dias em 1674. O imóvel se localiza no município de Pedro Leopoldo, MG. Serviu de
residência temporária a Fernão Dias e seu genro Borba Gato, fornecendo
mantimentos e víveres para os sertanistas das expedições em busca de minerais
preciosos.
Fernão Dias escolheu nos arredores um sítio de terras mais férteis para o plantio
extensivo, onde construiu sua residência, ficando o local conhecido como "Quinta do
Sumidouro"
Essa casa tem telhado de 2 águas, arco em cruz e não é de taipa (que é o meio
construtivo dos bandeirantes) e sim de pau-a-pique
SÉCULO XVII - XVIII - PROCESSO DE INTERIORIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO
Localizada no Parque Estadualdo Itacolomi
Construída entre 1706 e 1708 por Domingos da Silva Bueno para executar
cobrança do quinto do ouro e vigilância do acesso às Minas e ao sertão dos
cataguases 
Supõe-se que a casa sede tenha sido o primeiro edifício público de MG
"...A instituição de vilas com vastos termos (territórios municipais) era o meio
utilizado pela coroa para fazer com que o braço da justiça e do fisco chegasse até
os arraias mais longínquos
.... Ao criar-se uma nova municipalidade, a ereção do pelourinho era um dos rituais
obrigatórios. Postada geralmente diante da casa de Câmara, esta coluna era um dos
principais emblemas das vilas: ela materializada a justiça administrada pelos oficiais
da municipalidade
"... Situadas estrategicamente, tais vilas poderiam desempenhar outros papéis;
centros de coleta do quinto, alfândega, praças de armas e presídios (postos militares
avançados)
"... Para facilitar e controlar o recebimentos dos quintos, também seria desejável que
as principais zonas que compunham a região mineradora de Ouro Preto, Rio das 
Rio das Mortes e Rio das Velhas adquirissem o estatuto de Comarcas, cada uma
delas tendo uma vila por sede, na qual residiria um ouvidor e cooregedor com
atribuições judiciárias e fiscais. Estas 3 vilas deveriam se situar na extremidade dos
principais caminhos que ligavam as Minas à Bahia, SP e RJ
SÉCULO XVII - XVIII - PROCESSO DE INTERIORIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO
Com a descoberta do ouro na região de MG, a dinãmica de Paraty ganhou
impulso
Em 1702, o governador da capitania do RJ determinou que as mercadorias
somente poderiam ingressar na colônia pela cidade do RJ e daí tomar o rumo de
Paraty, de onde seguiriam para MG pela antiga trilha indígenaa, agora
pavimentada com pedras irregulares que passou a ser conhecida como Caminho
do Ouro
A proibição do transporte de ouro pela estrada de Paraty, a partir de 1710 e a
abertura do chamado caminho novo, ligando diretamente RJ a MG provocou
estagnação econômica da vila 
A retomada da atividade econômica se deu pela reativação dos engenhos de
açúcar e alambiques
Paraty se torna o maior porto da época e era muito saqueada por piratas e por
causa do Ciclo do Ouro teve um despovoamento do interior das capitanias e também
de Portugal, mais de 600 mil portugueses vieram pra cá
ARQUITETURA E BARROCO BRASILEIRO
Os imigrantes que tinham povoado a região nas primeiras décadas do século
XVIII eram aventureiros rudes, sem instrução
Por volta de 1760, uma segunda geração - constituída pelos filhos dos pioneiros e
nascida em MG - já alcançara a idade adulta e alguns desses filhos de
mineradores mais bem-sucedidos foram educados em Portugal (Universidade de
Coimbra) e voltam formando a nova elite intelectual brasileira
A formação acadêmica, gostos artísticos e aspirações políticas resultaram numa
produção artística e arquitetônica significativas 
É na arquitetura religiosa que a influência dessa geração se faz sentir de forma
mais evidente com a criação de um estilo original: o Barroco Mineiro
Por volta de 1760, os principais centros auríferos de MG já tinham se
transformado em cidades de tamanho considerável, cada uma com sua
imponente Igreja matriz em estilo jesuítico
Começaram então, a ser introduzidas novas formas derivadas do barroco e
conceitos decorativos rococós, vindo da Europa, dando origem a um estilo
arquitetônico original 
Pela primeira vez o Brasil superou a mera imitação de modelos europeus
copiados de modo tosco e provinciano 
As expressões mais admiráveis desse estilo mineiro, tanto na arquitetura como
na escultura, são atribuídas tradicionalmente a Antônio Francisco Lisboa (1738-
1814), O Aleijadinho, Mulato nascido em Ouro Preto
CONTEXTO SOCIAL - SÉCULO XVIII
20/09/2021 ARQUITETURA BARROCA - MINAS GERAIS 
Catederal de Mariana
A Sé de Mariana, Igreja de Nossa Senhora de Assunção -
primitivamente da Conceição - tem características
externas semelhantes as da Matriz de Sabará, mas a
fachada aparenta maior solidez, pois seus elementos
estruturais - esteios e vigas - que eram de madeira,
foram substituídos por elementos de cantaria. As paredes
são de alvenaria de pedra. Somente as torres sineiras
conservam a feição original e as coberturas de telhas
Aleijadinho - Igreja de São
Francisco de Assis 
O projeto é a obra do Aleijadinho
e dele são igualmente os dois
extraordinários púlpitos com
baixos-relevos de pedra-sabão,
que se inserem nas aduelas de
arco-cruzeiro e o retábulo e a
decoração do barreta do teto da
cepça-mor
IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSSÁRIO DOS HOMENS PRETOS - OURO
PRETO
O NEOCLÁSSICO DA MISSÃO FRANCESA NO RIO DE JANEIRO
- Iluminismo - A razão como princípio de autoridade e de legitimidade 
- Liberdade, progresso, tolerância, fraternidade
- 1760-1830 - Revolução Industrial 
- 1789 - Revolução Francesa Constitucional: separação Igreja - Estado: declaração dos
direitos do homem 
- Liberalismo econômico: Hegemonia da burguesia - produção em massa
- Crescimento das cidades - aglomeração urbana
O século XVIII foi marcado pelas revoluções pq isso marcou tudo e mudou todo o
mundo e por causa da Revolução Francesa que estava tentando invadir Portugal, a
família real correu pro Brasil
- Absolutismo - barroco 
- Neoclassicismo: reação contra o simbolismo do barroco e os exageros do Rococó
- busca de uma ordem fundamentada nos princípios da razão, verdade, beleza,
ordem, clareza
- Guerras napoleônicas: redescoberta da arquitetura antiga 
- Desenvolvimento da arqueologia: Pompeia e Herculano
- Joachim Winckelmann (1717-1768), "História da arte antiga", fundador teórico do
Neoclassicismo
- O espírito Iluminista aplicado ao repertório da tradição clássica e renascentista:
Correspondência entre a racionalidade construtiva e os modelos da arquitetura
antiga, grega e romana
Características-base: 
- Campo técnico-formal - virtuosismo e beleza idealizada dos Antigos (aprendizagem
nas academias) 
- Campo conceptual e temático - conteúdos eruditos: 
O belo confunde-se com o útil 
A estética aproxima-se da Ética
REVOLUÇÃO CIENTÍFICA E PROJETO DE ARQUITETURA 
- Catalogação = tipologia 
- Decomposição = metodologia 
Lineu (biologia): classe - ordem - gênero - espécie 
Lavoisier (químida): regras de combinação de elementos 
Arquitetura: gênero - religiosa, civil, militar, pública, privada 
Referência arquitetura Rimana = tipo 
Tipo = porgrama (forma-função) 
Mercados, teatros; bibliotecas; hospitais e prisões
DURAND - ESCOLA POLITÉCNICA DE PARIS 
- Leçons d'Architecture (1802-1805)
- Tipologia é insuficiente: abordagem metodológica 
- Método científico aplicado a arquitetura 
- Composição arquitetônica metodológica
A LINGUAGEM NEOCLÁSSICA: 
- Marcação de um pórtico com frontão e colunas no
eixo da fachada principal 
- Geralmente este elemento projeta-se com maior
ou menor intensidade, do resto da edificação 
- Colunas colossais ou colunas assentadas, acima
do pavimento térreo. sobre o embasamento em
arcada 
- Segmentos (ou mesmo a totalidade) do persistilo
do templo greco-latino 
- Emprego de cúpula coroando a composição
(panteão romano ou modelos renascentistas)
- Linguagem clássica: pórticos colunados, frontões e
tímpanos decorados e obediência formal as ordens
clássicas
Objetivos: Robustez, nobreza, sobriedade,
monumentalidade
TIPOLOGIAS DE EDIFÍCIOS 
- Inspiração clássica, com basse na basílica romana ou paleocristã, no Panteão e no
templo grego 
- Novas tipologias, para fazer face as novas necessidades da vida social, política e
cultural, sobretudo em espaços urbanos (hospitais, museus, bibliotecas, escolas, cafés,
salas de teatro, bancos e etc)
PORTUGAL SÉCULO XVIII - MARQUÊS DE POMBAL 
- Secretariado de Estado (1750-1777)
- Representante do pensamento iluminista (despotismo esclarecido- monarquia
absolutista + racionalismo iluminista)
- Reconstrução - renovação urbana (1755- Terremoto/Tsunami) destrói Lisboa
- Reformas administrativas, econômicas e sociais 
Acabou com a escravatura em Portugal Continental (1761) e com a discrimanação dos
cristãos-novos 
Criou a real mesa censória (1768) que transfereo Estado a fiscalização das obras -
que até então estava a cargo do tribunal do Santo Ofício 
- Expulsão dos Jesuítas de Portugal e das suas colònias
VINDA DA FAMÍLIA REAL 
- Methuen (1703) - portugueses se comprometiam a consumir os têxteis britânicos e
em contrapartida, os britânicos, os vinhos de Portugal 
- Bloqueio continental napoleônico atinge produtos britânicos (1804) e existe a
necessidade de abertura de novos mercados 
- 1808 - fuga da corte portuguesa para o Brasil (10 mil pessoas), sob escolta inglesa 
- 1710 - tratados de aliança e amizade: os ingleses pagariam somente 15% de imposto
sobre as mercadorias chegadas aos portos do Brasil, enquanto que os portugueses
pagariam 16% e outras nações 24% 
- Qualquer inglês incriminado no Brasil só poderia ser julgado na presença de uma
autoridade britânica e tendo como base as leis da Inglaterra
O NEOCLÁSSICO NO BRASIL - A MISSÃO FRANCESA 
-1816: Contratação da missão cultural francesa, chefiada por Lebreton reunia diversos
artistas de renome da Europa; Nicolas Antoine Taunay (pintor paisagista); Jean
Baptiste Debret (pintor) e etc 
- Grandjean de Montigny (arquiteto) com implantação neoclássica no Brasil:
professor da academia imperial de Belas Artes 
- Arquitetura oficial adota o novo programa (primeiro em regime de urgência, com
adaptações)
- Arquitetura civil continua dentro da estética colonial 
- O escravo continuava a ser fundamental para a construção e funcionamento feral
da vida da sociedade brasileira
 
No Brasil: 
- Clareza construtiva 
- Simplicidade formal com cornija e platibandas como recurso formal
- Paredes, de pedra ou tijolo, revestidas e pintadas de cores suaves (branco, rosa,
amarelo e azul-pastel)
As características do neoclassicismo estiveram presentes no Brasil por todo o século
XIX
Depois da independência, a arquitetura da época firmou-se em 2 versões: o neoclássico
oficial, da côrte, em sua maioria feito de importações e a versão proviciana, simplificada, feita
por escravos, preocupada com detalhes
SÉCULO XIX - ARQUITETURA RESIDENCIAL 
- As residências apresentam as mesmas soluções de implantação dos tempos coloniais:
sobre o alinhamento das ruas e sobre os limites laterais dos lotes 
- A parte da frente das residências distinava-se aos salões e a área social da casa, para
dentro ficam as alcovas, quartos e sala de jantar, aos fundos os serviços
- Os porões que aparecem sob o térreo, marcado pela fileira de óculos alinhados sob as
janelas dos salões, são utilizados ora como locais de serviço, ora como depósito de lenha,
liberando o térreo para utilização com cômodos de permanência diurna
O NEOCLÁSSICO NAS PROVÍNCIAS 
Os edifícios das províncias constituíam cópias imperfeitas da arquitetura dos centros
maiores do litoral 
Os elementos neoclássicos limitavam-se quase sempre aos enfeites de gesso e aos papeis
decorativos importados, aplicados sobre paredes de terra, socadas por escravos
As soluções neoclássicas eram empregadas apenas artificialmente, para atender de modo
mais eficiente as condições locis 
As residências urbanas das províncias constituíam cópias imperfeitas da arquitetura dos
grandes centros do litoral. Reunidos junto a corte ou nos centros urbanos de maior
influência regional, por seus interesses ou participação na administração pública, os grandes
proprietários rurais levavam ao regressar as suas terras, as sementes de uma experiência
arquitetônica que procuravam reproduzir em suas moradias urbanas e rurais. A adoção
desses padrões representava mesmo a participação no poder central, do qual emanavam
como arquitetura oficial.
SÉCULO XVIII - AMAZÔNIA - ANTONIO JOSÉ LANDI 
- Tratado de Madri de 1750: necessidade de demarcação do território colonial frequentemente
ameaçado pela Espanha, França, Inglaterra e Holanda 
- Preocupado em fortalecer o estado absolutista, restaurar a combalida economia
portuguesa, o Marquês de Pombal estreita os laços entre a metrópole e a colônia,
promovendo a ocupação do território por uma efetiva rede urbana cuja administração está
diretamente submetida a coroa 
- É nesse contexto que a Amazônia, região inexplorada física e economicamente, ganha
especial atenção do primeiro-ministro e a atuação do arquiteto Bolonhês Antonio José Landi
conhece seu significado mais profundo
27/09/2021
SÉCULO XIX - CRONOLOGIA 
1808 - Chegada da Coroa Portuguesa (RJ)
1822 - Independ^rncia 
1826 - Inauguração da Real Academia de Belas Artes 
1830-1940 - Café no Vale do Paraíba (Brasil maior produtor)
1854 - Ferrovia 
1888 - Abolição 
1889 - Repúblcia
SÉCULO XVIII - XIX 
-Consolidação dos caminhos do ouro como frente de povoamento do interior a partir
de São Paulo 
- O declínio do ouro direcionava o capital existente as atividades agro-pastoris: lavoura
canavieira e gado 
- Produção açucareira do Vale do Paraíba e região de Campinas e Itu visando o
mercado local (ao contrário da produção do RJ e Nordeste)
- No caminho de Goiás: Ocupação "mineira" com a produção de gado, açúcar (mão de
obra africana)
- Introdução do Café no Vale do Paraíba (paralelamente a lavoura canavieira e
culturas de subsistência) 
- Arquitetura residencial; terraplenos artificiais, taipa de pilão e planta retangular com
faixa fronteira
CASA DE CAFÉ
SÉCULO XIX - CAFÉ 
- Primeira metade do século XIX: Lucros da cafeicultura cada vez mais vantajosos
(falta de concorrência) 
- A consolidação da cafeicultura dependia de melhoria nas estradas para agilizar e
baratear o seu escoamento 
- Governo de Dom João: Novo caminho (estrada da Polícia) ligando o RJ a capitania de
MG (largura suficiente para circulação de tropas e carros de bois)
- Capital particular financia outros ramais (alguns pavimentados) para permitir o
transporte do café e acesso mais cômodo dos fazendeiros e família 
- A importância dos tropeiros: Organização das feiras de Sorocaba (cavalos do sul do
Brasil e fronteiras) e consolidação dos caminhos antes do estabelecimento da rede
ferroviária
A FAZENDA DE CAFÉ - PROGRAMA 
- Engenho de açúcar e aguardente e os que beneficavam outros cereais: moinhos de
fubá, de farinha de mandioca e arroz 
- Depósitos de ferramentas e utensílios 
- Oficinas, principalmente de carpintaria e forjaria
- Enfermaria para os escravos com farmácia e consultório 
- Demais moradias; casas para o pessoal da "administração", feitores, capelão e
boticário (quando permanentes) 
- Paióis para os cereais (ventilados e alteados do chão para fugir ao ataque dos
roedores) 
- Olaria para a confecção de telhas e adobes: 
- Ranchos para os animais de tropa e carros da fazenda, de passeio da família ou de
trabalho 
- Baias para os animais de montaria: pocilgas, galinheiros, currais 
- Áreas de trabalho não cobertas como os pomares e as hortas 
O café normalmente era plantado em espaços de aclive/declive e como o sistema era
bem parecido, era produzido também o açúcar e com o açúcar temos a cachaça, tudo
era interligado
Tropeira era o homem que fazia o transporte, além de ser um trabalhador das
famílias burguesas ele também fazia o que as mulheres precisavam na cidade
SÉCULO XIX - CAFÉ + FERROVIA
- Incentivos: Lei de 1852 dava garantia aos investidores em companhias de estrada de
ferro 
- Companhia de estrada de ferro Dom Pedro II (1855) que partia da cidade do RJ se
dividindo em 2 ramais: um se dirigindo a porto novo de Cunha (Além de Paraíba-MG)
na divida do RJ com MG e outro a cachoeira (província de SP)
- As estradas de ferro proliferam através dos incentivos da lei: São Paulo Railway
Company (1867), Companhia áulista de estrada de ferro (1868); Companhia Ituana
(1870). Companhia Sorocabana (1870) e Companhia Mogiana (1872). A maioria criada
para transportar café
- Na década de 1870 a ferrovia Dom Pedro II (futura estrada de ferro central do Brasil)
cortaria o Vale do Paraíba unindo o RJ a capital paulista 
- O transporte entre as fazendas e as estações, ou mesmo entre as vilas fora das
rotas ferroviárias continuaria a ser feita pelos tropeiros 
- A riqueza gerada pela economia cafeeira se refletia em todos os setores 
- O porto do RJ(maior exportador de café) tornava-se um dos mais movimentados
do Hemisfério Sul: 
1822 - 351 embarcações 
1837 - 693 embarcações
SÉCULO XIX - ESTAÇÃO DA LUZ (SÃO PAULO) 
- 1856: O Barão de Mauá recebeu a concessão do Império para exploração da ligação
por trem entre Santos e Jundiaí (escoamento da produção cafeeira) 
- Mauá decide pela construção em 1860 
- O novo edifício, projetado pelo arquiteto inglês Charles Henry Driver, foi inaugurado
em 1901: estrutura metálica importada da Escócia, a madeira pinho de riga da Irlanda,
telhas cerâmicas da França e até mesmo pregos e tijolos foram importados. Esse
investimento foi feito pela São Paulo Railway Company (1867) que construiu a
estação no mesmo lugar da anterior
SÉCULO XIX - XX REFORMAS URBANAS 
- O Brasil se urbanizava de maneira e intensidade diferente em cada cidade e região
- As reformas urbanas, realizadas lançaram as bases de um urbanismo que pouco
tinha de moderno 
- Tímidas obras de saneamento básico (higienismo)
- Embelezamento paisagístico das áreas centrais 
- Implantaram-se as bases de um mercado mobiliário (população carente empurrada
para encostas, várzeas e periferias dos principais centros urbanos)
- Rio de Janeiro: 500 mil habitantes
- Habitação = mercadoria
- Precarização das condições de habitação
- Desordenada ocupação central: Ruas estreitas, mal arejadas, epidemias populares de
moradia como a principal responsável pelo problema
- Sanear, arejar, ventilar, iluminar (higienismo)
- Estrutura velha cidade colonial x novas formas (funções) urbanas 
- Impõe se a necessidade de grandes reformas urbanas inspiradas nos modelos
europeus (Paris 1853-1870 Hausmann)
- "O Rio civiliza-se" (expressão mais corrente após a conclusão da Avenida Central)
- Obras iniciadas em 1904, inauguração em 15 de novembro de 1905
- 33 m de largura e 1800 de comprimento
"Pereira Passos, baseando-se em estudos anteriores, propôs uma grande intervenção
no RJ cujo núcleo era a construção de um moderno centro urbano. Para isso, a cidade
deveria se submeter a várias coisas" 
"A urbanização desigual e incompleta, o crescimento populacional, o agravamento da
pobreza transformaram a cidade num foco assustador de doenças e epidemias que
matavam pessoas de todas as classes sociais e em consonância com os ideiais da
República, uma outra cidade com feitio moderno, precisava ser "erigida sobre os
escombros da cidade pocilga"
- São Paulo 1874: 23 mil habitantes, 1900 240 mil e 1920: 580 mil 
- Transição da cidade de taipa para a cidade da alvenaria em 50 anos 
- Reformas na área central + loteamentos (classe média) e periferias (classe popular)
- Capital estrangeiro na implantação de infraestrutura e serviços (abastecimento,
eletricidade, gás, iluminação e transporte urbano) 
- Viaduto do Chá 1892
SÉCULO XIX - SEGUNDA METADE 
- Transformação sócio-econômicas e tecnológicas: mudanças no modo de construir e
habitar 
- Modernização dos transportes (linhas férreas e linhas de navegação), e
industrialização 
- Contato estreito com a Europa 
- Novos tipos de mercadorias (como máquinas, materiais de construção e etc
- Novas técnicas e recursos construtivos 
- Decadência do trabalho escravo e o início da imigração europeia 
- Trabalho remunerado 
- Água e esgoto nas cidades e residências (equioamentos importados) 
- Novos modelos de implantação: afastamento lateral e jardins 
- O recuo era feito comumente de um lado só e o edifício permancia sobre os limites
do alinhamento da via pública 
- Amplas possibilidades de arejamento e iluminação 
- Portão alto garantiam uma altura discreta da rua, protegendo a intimidade
ROMANTISMO
- Valorização do sentimento; a beleza revelada apenas pela emoção e pela
sensibilidade de cada um 
- Rejeição aos princípios da ordem, da proporção, simetria harmonia que
caraterizaram a arquitetura neoclássica 
- Irregularidade espacial e voulmétrica dos edifícios, o sentido orgânico das formas, os
efeitos de luz, o movimento dos planos, o pitoresco da decoração, características que
estimulassem a imaginação e os sentidos
REVIVALISMO - HISTORICISMO 
- Movimento artístico que reproduz técnicas e cânones estéticos do passado
(historicismo)
- Reação as diretrizes rígidas do neoclássico 
- Interesse pela História direcionada ao nacionalismo político e a valorização das
tradições e identidades culturais 
- Reação as desilusões em relação ao progresso prometido pelo liberalismo e pela
industrialização: o desejo de fuga ao presente.
ECLETISMO 
- Primeira metade do século XIX 
- Por volta de 1840, na França, em reação a hegemonia do estilo greco-romano os
arquitetos começam a propor a retomada de outros modelos históricos como o gótico
e o românico
- Cesar Denis Daly (1811-1893): "O uso livre do passado" (A habilidade de combinar as
características superiores de estulos em construções que satisfaçam as demandas da
época)
- Na segunda metade do século
XIX, o ecletismo tem forte
presença na Europa, o estilo
segundo império (França) é
caracterizado pela realização de
importantes edifícios ecléticos 
- Teatro Ópera de Paris, projetado
por Charles Garnier (1825-1898)
"As condições de desenvolvimento das correntes ecléticas no Brasil são peculiares. A
revolução industrial em andamento na Europa apenas repercutia - e de modo indireto
- sobre a economia do País. A adoção de elementos construtivos produzidos
industrialmente e de padrões formais capazes de assimila-lps, fentro das soluções
tradicionais, significava nessas condições ao mesmo tempo um avanço de tecnologia e
o reforço de laços de tipo colonial
NEOCOLONIAL
- O interesse renovado pelo estilo colonial nas primeiras décadas do século XX pode
ser observado não apenas no Brasil, mas em diversos países da América Latina, de
modo geral associado as comemorações dos movimentos de Independência Nacional. 
- No México, Peru, Colômbia, Venezuela e países da América Central a retomada -
utópica e nostálgica - de motivos decorativos, elementos ornamentais e estilos da
tradição e cultura dos povos autóctones (incas, maias, astecas), numa tentativa de
substituir o vocabulário eclético importado da Europa no século XIX
- Marianno Filho (presidente da sociedade brasileira de Belas Artes) patrocina viagens
de arquitetos as cidades mineiras 
- Sua influência no governo faz com que o neocolonial se torne pauta obrigatória nos
concursos e construções oficiais (projetos dos pavilhões do Brasil na exposição da
Filadélfia, 1925 e na exposição de Sevilha 1928)
- Lucio Costa adere ao neocolonial ainda estudante entre 1921 e 1924 (conceve 5
projetos afinados com o estilo)
- Criação de um estilo arquitetônico brasileiro (Escola Nacional de Belas Artes): 
São Paulo: Ricardo Severo (Década de 1910)
Rio de Janeiro (Anos 20)
- Neocolonial x ecletismo (duas formas de historicismo)
- Ecletismo: signos de um passado universal
- Neocolonial: identidade nacional da arquitetura como forma da mordenidade
- Racionalistas: recusa a qualquer historicismo 
- Carlos Kessel situa o neocolonial entre o pastiche e a modernidade
- Lúcio Costa: personagem chave na passagem do historicismo ao modernismo pq
vira presidente de uma faculdade e coloca várias coisas na grade curriular sobre isso
- Duas perspectivas: vertente eclética x modernização 
- Lucio Costa (1924): "Para que tenhamos uma arquitetura logicamente nossa é
mister procurar descobrir o fio da meada, isto é, recorrer ao passado, ao Brasil Colônia,
todo esforço, nesse sentido deve ser recebido com aplausos"
- Depois de sua viagem a Diamantina patrocinada pela sociedade brasileira das Belas
Artes: " Tudo em arquitetura deve ter uma razão de ser: exercer uma função, seja ela
qual for., é preciso acabar de vez com essas pequenas complicações que a título de
embelezamento e a pretexto de efeito decorativo, todo construtor se acha com o
direito de 'criar'... não é preciso que exista a preocupação de se fazer um estilo nacional
não, o estilo vem por si, não é necessário andar estilizando papagaios e abaxais"
- Ricardo Severo (1914): " Não procurem ver, nesta veneração tradicionalista,diluída em
nostálgica poesia do passado, uma manifestação de saudosismo romântico e
retrógrado... para criar uma arte que seja nossa e de nosso tempo cumprirá... que não
se pesquisem motivos, origens, fontes de inspiração para muito longe de nós próprios,
do meio em que decorreu ao nosso passado e no qual terá que prosseguir o nosso
futuro"
- Victor Dubugras: Obras referenciais da arquitetura neocolonial no Brasil 
. Reurbanização do largo da memória (SP), em 1919 (Primeira obra pública do
arquiteto em estilo tradicional)
. Diversos monumentos projetados para o caminho do mar em 1922
- Nossos antepassados .... " Contra a ação direta do Sol, fizeram paredes espessas de
pedras cangicadam tijolo, taipa ou adobe, de acordo com os recursos regionais.
Calcularam os telhados com suave inclinação, para que sobre eles deslizassem as
abudantes águas pluviais, fizeram os longos beirais cobrir de sombra o espelho das 
paredes: protegeram o corpo da habitação com peças de anteparo a ação do Sol, como
alpendres e pórticos. Utilizaram-se por fim da árvore, como a sua mais preciosa
aliada, dispuseram balcões, janelas e miradores rendados em adufa, a moda do Islam,
procederam, assim nos grandes, nos pequenos detalhes do sistema, como
consumandos arquitetos" 
- Marianno Filho, 1943
CIDADES PLANEJADAS - SÉCULO XIX 
- Mazagão (AP) 1770
- Teresina 1852
- Aracaju 1855
- Belo Horizonte 1897
BELO HORIZONTE 
. Resultado de uma decisão política 
. Fim do Ciclo do Ouro 
. Crescente influência da economia cafeeira paulista 
. Surgimento de ferrovias conectando Campinas e Jundiai até o porto de Santos 
. 1894, Afonso Pena nomeou o engenheiro Arão Reis para chefiar a comissão de
construção da nova capital (curral Del Rei era um centro de criação de gado em 1714) 
. O plano para BH era de cárater técnico (sem preocupações sociais) baseados nos
exemplos da reurbanização de Paris (Hausmann 1860)
- Foi planejada para 200 mil habitabtes 
- 3 áreas concêntricas: 
Anel exterior - reserva para pequenas fazendas 
Anel seguinte - o mais próximo do centro da cidade, área suburbana: chácaras (ou
quintas) e áreas de lazer da elite (vias com largura de 14m)
- O centro urbano com 2 tipos de sistemas viários: superposto a uma grelha de ruas
com 20m de largura, com intersecções de ângulo reto (Reis desenhou outro sistema
consistindo de avenidas diagonais)
- A monumentalidade estaria reservada para o grande eixo, uma avenida de 55 m de
largura, cujo extremos estariam a Catedral e o Congresso
ARQUITETURA MODERNA 
- Escola Paulista e Carioca
SÉCULO XX - CONTEXTO
- 1914 - 1918 - Primeira Guerra Mundiall 
- Ruptura com as tradições 
- Movimento de vanguarda x resistências tradicionalistas: Art Déco 
- Sezession Vienense 
- 1925: Exposição Internacional de artes decorativas e industriais modernas de Paris 
- Escola de Chicago
SÉCULO XX - BRASIL 
- Semana de 1922: Tradição x
Vanguarda (Manifesto
Antropófago)
- Convergência com os ideias de
modernização pela
industrialização (Indústria da
Construção Civil) 
1925 - Gregori Warchavchick:
Intorno All' Architettura Moderna
Manifesto: Acerca da arquitetura moderna 
"... O arquiteto moderno deve amar sua época, com todas as suas grandes
manifestações do espírito humano, como a arte do pintor moderno ou poeta moderno
deve conhecer a vida de todas as camadas da sociedade, tomando por base o material
de construção de que dispomos, estudando-o e conhecenco como os velhos mestres
conehciam sua pedra, não receando exibi-lo no seu melhor aspecto do ponto de vista
da estética, fazendo refletir em suas obras as ideias do nosso tempo, a nossa lógica, o
arquiteto moderno saberá comunicar a arquitetura um cunho original, cunho nosso, o
qual será talvez tão diferente do clássico como este é o do gótico. Abaixo as
decorações absurdas e viva a construção lógica, eis a divida que deve ser adotado pelo
arquiteto moderno"
OS ANOS 30 
- Getúlio Vargas assume o poder 
- Criação do Ministério da Educação (Rodrigo Mello Franco de Andrade) 
- Convocação de Lúcio Costa (28 anos) para renovação da ENBA 
- Ensino com referência no
movimento de arquitetura
moderna (contra os defensores
do neocolonial) 
- Salão de 1931 (A Reforma da
ENBA)
- No dia da abertura da exposição,
o ministro da educação Francisco
Campos demitiu-se 
- As resistências e as campanhas movidas contra a gestão de Lucio Costa, a frente da
ENBA, a despeito do apoio (sobretudo dos alunos) e a falta de apoio político, provocam a
demissão de Lúcio Costa 
- Foi substituído por Archimedes Memória, escolhido por votação da congregação
- 1934 - Eleição de Vargas - Gustavo Capanema assume o Ministério da Educação e
Saúde 
-1935 - Concurso para construção do novo edifício do Ministério 
- Comissão julgadora (arquitetos acadêmicos) escolhe o projeto de Archimedes e
Francisque Cuchet 
- Gustavo Capanema premia mas não execura o projeto (Lúcio Costa recebe a
incumbência de executar o novo projeto)
- 1936 - Le Corbusier é convidado como consultor do projeto 
- Lucio Costa forma uma equipe por arquitetos todos famosos 
- A proposta de Le Corbusier se revela inviável por conta da ''incompatibilidade com as
condicionantes de implantação" (Espaço moderno x cidade tradicional)
- Bloco principal sobre pilotis 
- Blocos mais baixos sobre um mesmo eixo (continuidade)
- Esplanada aberta, jardins (espaço livre e permeável)
- Constrastes de volumes e vazios
ESCOLA CARIOCA - AFONSO E.. REIDY
"A arquitetura de Reidy se desenvolve a partir de 2 origens importantes: A influência
intelectual de Lúcio Costa e a absorção de elementos da obra de Le Corbusier,
notadamente combinando os "5 pontos para uma nova arquitetura" com alguns tipos
ou estruturas formas extraídas da sua obra, 
Ao contrário de muitos arquitetos modernos da segunda ou terceira geração, para
Reidy o diálogo com a cidade tradicional era sempre um aspecto fundamental do
processo criativo, não apenas quando projetava no casco histórico do RJ, mas também
quando tinha que criar uma nova condição urbana em áreas periféricas da cidade"
ESCOLA PAULISTA - BRUTALISMO 
"Franca exposição dos materiais: vigas e detalhes como brises em concreto aparente
combinados com fechamentos em concreto aparente ou com fechamentos em tijolos
deixados expostos; mesma exposição de materiais nos interiores: geralmente a secção
do edifício dita a sua aparência externa; em alguns casos, o uso de elementos pré-
fabricados em concreto para os fechamentos/revestimentos; em outros, uso de lajes de
concreto..."
Escola Paulista é o termo pelo qual uma parcela importante da produção moderna da
arquitetura brasileira é reconhecida pela historiografia, mas não identifica toda a
produção arquitetônica do estado de SP. Trata-se da arquitetura produzida por um
grupo radicado em SP, sob a liderança de Vilanova Artigas, que realiza uma arquitetura
marcada pela ênfase na técnica construtiva, pela adoção do concreto armado aparente
e valorização da estrutura (o compromisso com a verdade dos materiais) 
Lina Bo Bardi e Paulo Mendes da Rocha também eram desse grupo e o edifício marco
desse movimento é a FAU USP
MODERNO - CONTEMPORÂNEO 
- Oscar Niemeyer
- Crítica ao modernismo e o contexto contemporâneo foi o Maia, Gustavo Pena e João
Figueiras Lima 
- A pluralidade na arqyitetura brasileira contemporânea
OSCAR NIEMEYER 
1942 - Juscelino Kubitschek - Prefeito de BH
- Desenvolvimento de uma área do norte da cidade (Pampulha) 
- Encomenda a Oscar Niemeyer o projeto de um conjunto de edifícios em torno da
lagoa artificial da Pampulha: Um casino, uma Igreja, uma casa de balé, um clube e um
hotel 
- Inauguração em 16 de maio de 1943
1956 - Criação da Nova Capital: Companhia urbanizadora da nova capital do Brasil 
- Instituído um estado de exceção: o Presidente JK mantinha completa autonomia e
controle sobre as decisões da companhia (contratar construtoras processo licitatóio 
- JK decide atribuir o cargo de diretor do departamento de arquitetura da companhia
urbanizadora a Oscar Niemeyer 
- Oscar sugeriu criar um concurso nacional com a participaçãodo IAB na organização,
assumindo o compromisso de projetos todos os principais edifícios administrativos da
cidade 
- "Lúcio Costa foi o último concorrente a entregar seu projeto, depois das 23 horas do
dia 11, quando os demais o fizeram antes das 18 horas (o edital apenas determinava
data, sem especificar hora")
JOÃO FILGUEIRAS LIMA (1932-2014)
- UFRJ - 1955
- Sob influência de Oscar, mudou-se para Brasília ainda recém formado, em 1957, ano
em que foi iniciada a implantação do Plano Piloto de Lucio Costa. Neste período,
construiu, projetou e colaborou com Oscar na construção da cidade 
0 Trabalhou na Universidade de Brasília de 1962-1965 quando pediu demissão junto
com 209 professores e servidores, em protesto contra a repressão na universidade
- Interesse na tecnologia de racionalização do uso do concreto armado, asso e
argamassa armada
25/10/2021
EOLO MAIA (1942-2002) 
- No período compreendido entre 1976 e 1984 fica evidente sua opção pela estética pós
moderna
'Como encarar essa nova postura? Ironizando: vamos abandonar "nossos valores", que
já estão incorporados no subúrbio e construir alguma coisa mais cara, mais
requintada, mais burilada? Ou talvez devamos entender essa revisão como uma crítica
a história oficial da arquitetura moderna brasileira, que começa meio sem muita
explicação, a partir de uns poucos atores, como se Le Corbusier tivesse descido dos céus
e antes disso ninguém tivesse feito nada, éramos todos índios (na visão colonialista
que se tem dos mesmo)."
JOÃO FILGUEIRAS LIMA (1932-2014)
- UFRJ - 1955
- Sob influência de Oscar, mudou-se para Brasília ainda recém formado, em 1957, ano
em que foi iniciada a implantação do Plano Piloto de Lucio Costa. Neste período,
construiu, projetou e colaborou com Oscar na construção da cidade 
0 Trabalhou na Universidade de Brasília de 1962-1965 quando pediu demissão junto
com 209 professores e servidores, em protesto contra a repressão na universidade
- Interesse na tecnologia de racionalização do uso do concreto armado, asso e
argamassa armada
25/10/2021
EOLO MAIA (1942-2002) 
- No período compreendido entre 1976 e 1984 fica evidente sua opção pela estética pós
moderna

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