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TCC ATUAL 22 05 22

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CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DA AMAZÔNIA – UNIFAMAZ
CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DÉBORA SUELI MACHADO DE ARAÚJO
HIAGO SOUZA DE QUEIROZ 
MARCOS MANOEL DO NASCIMENTO FERREIRA
OS EFEITOS DO TREINAMENTO RESISTIDO EM IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
 
BELÉM – PARÁ
2022
DÉBORA SUELI MACHADO DE ARAÚJO
HIAGO SOUZA DE QUEIROZ 
MARCOS MANOEL DO NASCIMENTO FERREIRA
OS EFEITOS DO TREINAMENTO RESISTIDO EM IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Bacharelado de Educação Física do Centro Universitário Metropolitano da Amazônia para obtenção da qualificação do Trabalho de Conclusão de Curso.
Orientador(a): Prof. Me. Odilon Salim Costa Abrahin
BELÉM – PARÁ
2022
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
	
	1.1 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................4
	
	1.2 PROBLEMA.................................................................................................................4
	
	1.3 HIPÓTESES..................................................................................................................4
	
	1.4 OBJETIVOS..................................................................................................................5
	
	1.4.1 Objetivo Geral...........................................................................................................5
	
	1.4.2 Objetivos Específicos................................................................................................5
	
	2 REFERENCIAL TEÓRICO.........................................................................................5
2.1 PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E ENVELHECIMENTO..................................5
2.2 TREINAMENTO RESISTIDO.....................................................................................7
2.3 RELAÇÃO ENTRE TREINAMENTO RESISTIDO E HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA........................................................................................................................8
	
	3 METODOLOGIA...........................................................................................................9
	
	3.1 ASPECTOS ÉTICOS.....................................................................................................9
	
	3.2 TIPO DE ESTUDO........................................................................................................9
	
	3.3 LOCAL E PERÍODO.....................................................................................................9
	
	3.4 AMOSTRA..................................................................................................................10
	
	3.5 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO............................................................10
	
	3.6 COLETA DE DADOS.................................................................................................10
	
	3.7 ANÁLISE DOS DADOS.............................................................................................11
	
	4 RISCOS E BENEFÍCIOS.............................................................................................11
	
	5 ORÇAMENTO..............................................................................................................12
	
	6 CRONOGRAMA..........................................................................................................13
	
	REFERÊNCIAS...............................................................................................................14
	
	APÊNDICE A...................................................................................................................
	
	APÊNDICE B...................................................................................................................
	
	APÊNDICE C...................................................................................................................
	
	ANEXO A.........................................................................................................................
	
	ANEXO B.........................................................................................................................
	
1. INTRODUÇÃO
	O processo de envelhecimento reduz drasticamente a massa a força e a potência muscular, diminuindo a capacidade de execução das atividades da vida diária. A prática de exercício resistido pode reverter esse quadro auxiliando na manutenção da massa muscular e melhorando sua força e resistência (TERRA et al., 2008)
	O envelhecimento tem sido foco de pesquisas atuais em virtude de um grande número de pessoas que estão chegando à terceira idade. Definições de envelhecimento demonstram que, com o aumento da idade, há maior incidência de doenças crônicas, na maioria das vezes acompanhadas de dor. Estudos têm demonstrado que entre idosos, baixos níveis de força muscular estão associados à morte precoce e diversas doenças crônicas não transmissíveis, incluindo a hipertensão arterial (MATTIOLI et al., 2005)
	A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo, afetando principalmente mulheres idosas. O hipertenso pode ter sua qualidade de vida (QV) prejudicada em função das morbidades inerentes à doença em questão. Dessa forma, o treinamento resistido (TR) vem sendo cada vez mais recomendado como terapêutica não-farmacológica dessa moléstia, uma vez que contribui para redução de incapacidades em indivíduos com e sem doenças cardiovasculares. (VIEIRA et al., 2012).
	A hipertensão arterial sistêmica (HAS) em idosos está associada a um importante aumento nos eventos cardiovasculares com consequência diminuição da sobrevida e piora na qualidade de vida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera idoso, nos países em desenvolvimento, os indivíduos com 60 anos ou mais. As alterações próprias do envelhecimento tornam o indivíduo mais propenso ao desenvolvimento de HAS, sendo está a principal doença crônica nessa população. (MIRANDA et al., 2002)
	O tratamento não-farmacológico da hipertensão arterial no idoso é realizado por meio de mudanças no estilo de vida. Essas mudanças podem prevenir ou retardar a instalação de hipertensão em idosos pré-hipertensos e reduzir níveis pressóricos elevados em idosos hipertensos. (GRAVINAL; GRESPAN; BORGES, 2007)
	A HAS é uma doença crônica não transmissível (DCNT) caracterizada pelo acúmulo de gordura nas paredes das artérias elevando a pressão do sangue no interior da artéria fazendo com que o coração bombeie com mais força o sangue para o corpo. A pressão arterial (PA) elevada não tem sintomas, ao longo do tempo se não for tratada poderá causar doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC). Adotar uma dieta saudável com menos sal, praticar exercícios físicos regularmente e tomar medicamentos pode ajudar a prevenir/controlar (BARROSO et al., 2020).
	Por ser uma doença de característica assintomática a Hipertensão Arterial Sistêmica costuma se evoluir em órgãos específicos como o coração, cérebro, rins e vasos, contudo, a ajuda do treinamento resistido faz com que não só reduza a pressão arterial, além de proporcionar ganhos de força muscular e melhora no condicionamento físico (BARROSO et al., 2020).
	O Treinamento Resistido (TR) provoca uma série de respostas fisiológicas, resultantes de adaptações autonômicas e hemodinâmicas que irão influenciar o sistema cardiovascular. Diversos estudos demonstram o seu benefício sobre a (PA). Sendo a (HAS) uma entidade de alta prevalência e elevada morbimortalidade na população o treinamento resistido tem papel importante como elemento não medicamentoso para seu controle. (CRISTIANE; HÉLIO; LÚCIA, 2009).
	Nessa condição, o treinamento de força pode ter fator benéfico para o indivíduo idoso hipertenso e na capacidade funcional, pois pode aumentar ou manter a saúde e a aptidão física. (FERREIRA et al., 2021)1.1 JUSTIFICATIVA
	A prática regular e supervisionada de exercícios físicos é uma das principais terapias não farmacológicas para a prevenção e controle de doenças cardiovasculares, sendo recomendada inclusive para cardiopatas (ACSM, 2004).
	Dessa forma, a pratica regular de atividade física é um fator determinante na vida dos hipertensos, tendo em vista que além de benefícios físicos como, redução da gordura corporal, fortalecimento muscular, ganho de massa muscular e outros, o treinamento resistido proporciona a melhoras fisiológicas aos indivíduos alivio das dores, melhora do condicionamento cardiológico e pulmonar e o essencial que é o controle da hipertensão nos pacientes. Nesse viés, os praticantes de treinamento resistido tem chances reduzidas de 23% de infarto do miocárdio que é uma das doenças provenientes da hipertensão (TERRA et al., 2008).
1.2 PROBLEMA
Há influência do treinamento resistido em idosos com Hipertensão Arterial Sistêmica?
1.3 HIPÓTESES
Hipótese nula: Não há influência do Treinamento Resistido na Hipertensão Arterial Sistêmica e força.
Hipótese alternativa: Há influência do Treinamento Resistido na Hipertensão Arterial Sistêmica e força.
1.4 OBJETIVOS
1.4.1 Objetivo Geral
Avaliar a influência do Treinamento Resistido em idosos com Hipertensão Arterial Sistêmica.
1.4.2 Objetivos Específicos
· Avaliar o ganho de força em idosos praticantes de musculação que possui pressão arterial sistêmica.
· Comparar o ganho de força antes e depois do Treinamento Resistido.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 PRESSÃO ARTERIAL SISTEMICA E ENVELHECIMENTO
	Entende-se envelhecimento como processo normal do ser humano envolvendo mudanças neurobiológicas estruturais, funcionais e químicas. Influenciando diretamente na qualidade de vida do indivíduo também incidem sobre o organismo fatores ambientais e socioculturais como qualidade e estilo de vida, dieta, sedentarismo e exercício diretamente ligados ao envelhecimento sadio ou patológico. (SANTOS; ANDRADE; BUENO, 2009)
	De acordo com a literatura, com o passar do tempo o processo de envelhecimento afeta de forma significativa a vida dos idoso ocorrendo perdas naturais das capacidades físicas, como a perda de força, de flexibilidade de velocidade, perda de massa muscular, nessa faze além dessas mudanças fisiológicas e musculo articulares, associadas à inatividade é um gatilho para o surgimento de diversas patologias decorrentes dessas mudanças como aumento do acumulo de gordura doenças cardiovasculares. Uma das principais doenças que afeta a população idosa é a hipertensão arterial sistêmica. (FILHO et al; 2010)
	As doenças cardiovasculares (DCV) são responsáveis por um terço das mortes em todo o mundo e, de acordo com a European Society of Cardiology2, 49% de todas as mortes na Europa devem-se a estas doenças, que são, ainda, a principal causa de morte em adultos de meia-idade e idosos na maior parte dos países europeus, a hipertensão arterial tem elevada prevalência nos indivíduos idosos, tornando-se, assim, um fator de risco associado à elevada mortalidade e morbilidade deste segmento populacional. (MENDES, BARATA; 2008)
	A pressão arterial sistêmica (PAS) popularmente conhecida como pressão alta, é um dos males que mais afeta a população ela e a patologia mais comum entre as doenças cardiovasculares levando a diversas complicações podendo ocasionar a morte (LIMA et al., 2022). Nesse sentido, A PAS é o principal fator de risco modificável para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Exemplo dessas doenças são acidente vascular encefálico (AVE) infarto agudo do miocárdio, dentre outras, porém, essas são as mais comuns que afetam a grande maioria da população. Geralmente essa patologia é assintomática, sendo percebida somente (geralmente) quando alguma complicação já está agravada ou algum órgão vital é lesionado. A HAS é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg (milímetros de mercúrio) e diastólica (de dilatação) maior ou igual a 90 mmHg. Ou seja, se a pressão estiver maior ou igual a 14 por 9, ela é considerada alta. Entretanto, existem níveis de pressão e quanto maior ela for, maiores são os riscos e as chances de o paciente precisar fazer um tratamento com medicamentos (NEVES, 2022).
	Classificação da pressão arterial de acordo com a medição no consultório a partir de 18 anos de idade segundo anos de idade segundo a DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL.
	Classificação	 PAS (mmHg) PAD (mmHg)
	PA ótima	<120	<80
	PA normal	<130	 <85
	Limítrofe 	130-139	85-89
	Estagio 1	140-159	90-99
	Estagio 2	160-179	100-109
	Estagio 3	>180	>110
	H.S Isolada	>140	<90
Fonte (BARROSO et al., 2020)
	De acordo com diretriz brasileira de hipertensão arterial os níveis de PAS são classificados em 7 estágios, sendo classificada em PAS ótima 120/80 PAS normal 130/85 Limítrofe 130.139/85.89 pre-hipertenso significa que a pressão arterial está um pouco acima dos níveis normais. Vem os estágios de hipertensos 1,2,3 todos considerados PAS anormal. Segundo (NOBRE et al., 2013) 
A hipertensão arterial é uma síndrome poligênica e compreende aspectos genéticos, ambientais, vasculares, hormonais, renais e neurais. Dessa forma entende-se que as causas da hipertensão são variadas podendo ser de forma genética ou adquirida. Nesse contexto, a história familiar de hipertensão surge como um importante preditor de risco a ser considerado para criar estratégias de prevenção (VARGA; RIGATO, 2020).
Dessa forma, entende-se que genética quando ocorre de forma hereditária passando entre gerações da família, por exemplo, de pai para filho. A hipertensão de forma adquira divide-se em vários fatores que influencia na (HAS). Os fatores emocionais, socioeconômico nível de escolaridade possui influência para adquirir (HAS) um dos fatores mais relevantes no artigo foi o sexo onde mostra que a grande relevância de pessoas com (HAS) é do sexo masculino e a falta da prático de atividade física seguido de maus hábitos alimentares (MARQUES et al., 2020)
	O tratamento da hipertensão pode ser de forma medicamentosa porem deve ser aliada a mudanças de bons hábitos como uma boa alimentação práticas de exercícios físicos tudo isso em conjunto auxilia para o controle da PAS, além da forma medicamentosa existe a forma não medicamentosa que é a pratica de atividades físicas tendo em vista que o exercício físico além de benefícios morfológicos o a pratica de atividade física proporciona benefícios fisiológicos, e um desses benefícios é a redução da pressão arterial sistêmica. A redução aguda da PAS que ocorre nos minutos ou horas subsequentes à prática física verifica-se por meio do chamado efeito de hipotensão pós-exercício A literatura produzida confirma a hipotensão pós-exercício (HPE) em sujeitos hipertensos e pré-hipertensos. Em normotensos também se verifica, porém com menor magnitude do que em hipertensos. A baixa da PAS pode durar até cerca de horas após o exercício. (RUIVO; ALCANTARA, 2011)
	Dentre esses exercícios o treinamento resistido (TR) é um ótimo aliado no tratamento e prevenção da (HAS). Estudo apresentou resultados significativos para o efeito hipotensor crônico do TR na PAS em idosos hipertensos, evidenciando o TR com intensidade moderada como uma alternativa de tratamento não farmacológico dessa morbidade (MACHADO; TABORDA; JUNIOR, 2021)
2.2 TREINAMENTO RESISTIDO
	O treinamento resistido (TR) tem se tornado o exercício físico que mais tem sido praticado no mundo, antigamente essa prática por sua vez era muito utilizada por atletas afim de conseguir condicionamento e fortalecimento muscular, contudo muitos treinadores não davam tanta importância pois acreditavam que se o esporte não exigisse um trabalho de força muscular essa prática não teria tanta relevância (AABERG et al., 2002)
	O bom funcionamento do sistema músculo esquelético é fundamental quando se fala do desenvolvimento da força, exercícios com pesos são indispensáveisna maioria dos programas de condicionamento físico, quando se fala de tratamento de patologias o TR pode trazer melhoras significantes como em doenças cardiovasculares, exercícios de baixa intensidade podem causar uma redução da pressão arterial PA a longo prazo (HAWERROTH; WLADYMIR; WENTZ, 2010)
	O treinamento resistido bem prescrito traz muitos resultados, como aumento de massa magra e melhora no desempenho físico, podendo ser praticado por homens e mulheres de todas as idades, sem exceção dos idosos, muitos que praticam possuem mais facilidade de executar tarefas diárias, eles são classificados em multiarticulares e monoarticulares, onde os multiarticulares são trabalhados dois ou mais músculos e os monoarticulares focam em apenas uma articulação (GENTIL et al., 2013)
	A pessoa que pratica precisa ser acompanhada por um profissional de educação física para que seja prescrito um cronograma de acordo com seus objetivos e limitações visando melhores exercícios para o aluno, 5 pilares do TR podem ser caracterizados; 1 frequência quantidade de treinos semanais, 2 densidade relação entre tempo de estimulo e a pausa, 3 volume é expressa na unidade medida em Joule, 4 duração podem expressar também o volume, 5 intensidade é o esforço feito durante o exercício (CHAGAS; LIMA, 2015).
2.3 RELAÇÃO ENTRE TREINAMENTO RESISTIDO E HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
	O envelhecimento pode gerar alterações cardiovasculares, os quais podem ressaltar os níveis de pressão arterial, sendo assim é importante analisar os efeitos do treinamento resistido sobre a PAS dos indivíduos, alguns resultados sugerem que o treinamento resistido também pode ter um efeito hipotensor para indivíduos normotensos (QUEIROZ et al., 2009).
	O exercício físico junto a uma boa alimentação tem resultados positivos em relação a PAS, bioquímicos e outros, a mobilização de substratos durante os exercícios está ligada a intensidade e é utilizado carboidratos inicias quando está sendo de longa duração e baixa intensidade, depois de um determinado tempo a fonte energética é modificada, pois houve uma diminuição de glicogênio muscular, o qual aumenta a concentração de ácidos graxos na corrente sangueiras, nesse sentido a variação de intensidade atinge vários objetivos e dentre eles está citado a diminuição da PAS após realizar o treinamento, levando a um quadro de hipotensão, o qual ocorre devido ao mecanismo barorreflexo da atividade simpática, por conta do aumento de fluxo sanguíneo decorrente a contração muscular e supressão da atividade simpática, nesse sentido obtemos a redução significativa na PAS ao finalizar os exercícios e principalmente qual eram mais intensos (GENEROSO; NAVARRO; NAVARRO, 2009).
	Nesse sentido, após 12 semana de treinamento resistido periodizado, ou seja, mudança de intensidade durante o decorrer do programa de treinamento, pode promover regulação significativa na PAS e outros, gerando mudanças categoricamente de pré-hipertensos para normal, o que consequentemente diminui riscos cardiovasculares, além de ser sugerido uma redução de 5mmHg na pressão arterial é uma diminuição de 40% dos riscos de AVC e 15% de infarto agudo do miocárdio, sendo assim, o TR pode ser usado como não só para a prevenção, como também no controle da PAS, pois é um procedimento seguro e eficaz (QUEIROZ et al., 2008)
3 METODOLOGIA
3.1 ASPECTOS ÉTICOS
	
O projeto terá início após aprovação do(a) orientador(a), do Centro universitário UNIFAMAZ – Laboratório de Atividade física e musculação - LAFIM (Apêndice A), do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (UNIFAMAZ) e dos participantes da pesquisa por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice B).
3.2 TIPO DE ESTUDO
O estudo será do tipo descritivo e observacional longitudinal, de caráter quantitativo. A seleção da amostra será por amostragem.
3.3 LOCAL E PERÍODO
Essa pesquisa será realizada no Laboratório de Atividade física e musculação – LAFIM, localizada no Centro Universitário UNIFAMAZ. A coleta de dados será no período setembro e outubro de 2022.
3.4 AMOSTRA
	A amostra será composta por 23 indivíduos que participam do projeto de extensão de hipertensão na UNIFAMAZ. 
3.5 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO
	Serão incluídos: Idosos de ambos os sexos, com idade acima de 60 anos e que tem hipertensão arterial sistêmica.
	Serão excluídos: Indivíduos que não são hipertensos, que estão fazendo tratamento medicamentoso de outras doenças crônicas, gravidas e não estar participando de outro projeto de exercícios físicos.
3.6 COLETA DE DADOS
 
	Os dados serão coletados no início do treinamento e após, no período de setembro a novembro totalizando em torno de 8 a 9 semanas de treinamento, no Centro Universitário Metropolitano da Amazônia – UNIFAMAZ, especificamente no Laboratório de Atividade física e musculação – LAFIM.
	O protocolo utilizado no projeto é aferir a pressão dos pacientes 2 vezes, no início aguardando 10 minutos antes de iniciar após aferir a pressão a primeira vez aguarda 2 minutos e afere novamente, os resultados são anotados, posteriormente é feito um aquecimento logo em seguida o treino é realizado iniciando no supino com halteres, remada na polia, abdominal infra, agachamento com halteres, cadeira flexora e panturrilha, sendo 3 séries de 8 a 10 repetições com intervalo de 1 minuto e 30 segundos a 2 minutos, 3 vezes na semana com 45 minutos a 1 hora de treino. 
	Para essas pesquisas será avaliado a força por meio do teste com o dinamômetro o qual é para mensurar força de membros superiores, os testes de força de preensão são comumente usados para avaliar pacientes com desordens da extremidade superior, executado na posição sentada e com o cotovelo flexionado a 90 graus. (FIGUEIREDO et al. 2006)
	Teste de sentar-levantar: consiste em sentar-se em um colchonete lentamente sem apoio das mãos e sem se desequilibrar e da mesma forma é solicitado que o avaliado se levante sem apoio das mãos e desequilíbrio. (SOARES, 1999) 
3.7 ANÁLISE DOS DADOS
	
	Os dados coletados serão analisados com o pacote do software Microsoft Excel, para análise descritiva (média e desvio padrão), por meio de elaboração de gráficos e tabelas. 
4 RISCOS E BENEFÍCIOS
	Essa pesquisa terá como risco exposição de imagem, constrangimento ao responder questionários, vergonha e dores e terá como benefícios melhora da qualidade vida, ganho de força, regulagem da pressão arterial sistêmica, melhora sistema cardiovascular, melhor desempenho para dormir entre outros.
5 ORÇAMENTO
	MATERIAL UTILIZADO DURANTE PESQUISA
	QUANTIDADE
	PREÇO UNITÁRIO
	PREÇO TOTAL
	Apontador
	02 UND
	R$ 3,20
	R$ 6,40
	Borracha branca
	01 UND
	R$ 4,00
	R$ 4,00
	Caneta Esferográfica 0.8mm
	04 UND
	R$ 4,70
	R$ 18,80
	Cartucho de Tinta Preta
	02 UND
	R$ 35,11
	 R$ 70,22
	Grampeador
	01 UND 
	R$ 15,90 
	R$ 15,90
	Grampo para Grampeador
	01 CX 
	R$ 3,90 
	R$ 3,90
	Impressora
	01 UND 
	R$ 879,12 
	R$ 879,12
	Lápis preto
	04 UND R$ 1,00
	R$ 1,00
	R$ 4,00
	Pasta de Arquivo
	01 UND 
	R$ 29,00
	R$ 29,00
	Prancheta
	03 UND 
	R$ 3,00
	R$ 9,00
	Resma de Papel A4
	01 UND 
	R$ 19,90 
	R$ 19,90
	Esfigmomanômetro
	03 UND
	R$ 127,95
	383,85
	Xerox do TCLE
	UND
	R$ 0,10
	
	TOTAL – R$
	R$ 1.444,09
6 CRONOGRAMA
	ATIVIDADES
	2022
	
	FEV
	MAR
	ABR
	MAIO
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Escolha do Tema
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do Projeto
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	Qualificação do Projeto
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	Submissão ao Comitê de Ética (CEP)
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	Coletas de dados
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	Análise dos dados coletados
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	Elaboração dos Resultados e Conclusão
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	Correção ortográfica
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	Elaboração do Artigo
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	Defesa do Artigo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
REFERÊNCIAS
(Maysa S Cendoroglo, Roberto D Miranda.Hipertensão arterial no idoso: peculiaridades na fisiopatologia, no diagnóstico e no tratamento 2002)
(Claudia F. Gravina1 , Stela MarisGrespan1 , Jairo L. Borges1 em 2007 Tratamento não-medicamentoso da hipertensão no idoso Non-pharmacological treatment of hypertension in the elderly)
(Rafaela Ávila MattioliAdriana Schüler CavalliJosé Antônio Bicca RibeiroMarcelo Cozzensa da Silva) 2005 Associação entre força de preensão manual e atividade física em idosos hipertensos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia 
EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA NA CAPACIDADE FUNCIONALDE IDOSOS COM HIPERTENSÃO em 2021 Revista Referências em Saúde da Faculdade Estácio de Sá de Goiás-RRS-FESGO
(Maria Paula Pereira, benefícios do treinamento de força para idosos em 2015)
Rudolfo Hummel Gurgel Vieira et al. Influência do treinamento resistido na qualidade de vida de idosas com hipertensão arterial sistêmica. 2012
Weimar Kunz Sebba Barroso DIRETRIS BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL 2020 in brazillian guidelines of hypertension -2020
(CRISTIANE; HÉLIO; LÚCIA, 2009). MARCOS
 (XAVIER; DIAS; DOURADO, 2010). MARCOS
(ACSM, 2004). MARCOS
TERRA, Denize Faria et al. Redução da Pressão Arterial e do Duplo Produto de repouso após treinamento resistido em idosas hipertensas., São Paulo, 1 abr. 2008.
Flávia Heloísa dos Santos Vivian Maria Andrade Orlando Francisco Amodeo Bueno em- ENVELHECIMENTO: UM PROCESSO MULTIFATORIAL Psicologia em Estudo, Maringá, v. 14, n. 1, p. 3-10, jan./mar. 2009~
Mauro Lúcio Mazini Filho, André Luiz Zanella, Felipe José Aidar, Aurélio Meirelles Soares da Silva, Rosimar da Silva Salgueiro, Dihogo Gama de Matos em- Atividade física e envelhecimento humano: a busca pelo envelhecimento saudável RBCEH, Passo Fundo, v. 7, n. 1, p. 97-106, jan./abr. 2010Atividade física e envelhecimento humano: a busca pelo envelhecimento saudável
ROMEU MENDES, THEMUDO BARATA Envelhecimento e pressão arterial, Acta Med Port. 2008; 21(2):193-198
Letícia Rocha Lima et al., HIPERTENSÃO ARTERIAL E PARAMETROS LIPIDICOS, GLICIDICOS E DE ADIPOSIDADE ASSOCIADO EM ADOLESCENTES ESCOLARES DO DESISTIDO FEDERAL. 2022
Mário Fritsch Neves HIPERTENSÃO NA ADOLESCENCIA, UMA ANALISE DIRETA COM OBESIDADE E RESISTENCIA A INSULINA.  2022
Fernando Nobre hipertensão arterial sistêmica primária 2013
Jorge A Ruivo, Paula Alcântara Hipertensão arterial e exercício físico 2011 
(MACHADO; TABORDA; JUNIOR, 2021) MARCOS
AABERG, Everett Aaberg et al. CONCEITOS E TÉCNICAS PARA O TREINAMENTO RESISTIDO - 2002. In: CONCEITOS e técnicas para o treinamento resistido - 2002 páginas 3 e 4 REVISAR
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APÊNDICES
ANEXOS

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