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PROJETO PRÁTICA NEUROANATOMIA

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Prévia do material em texto

LUIZ HENRIQUE MEDEIROS SILVA
RA 8104862
Bacharelado em Educação Física
 PROJETO PRÁTICA 
NEUROANATOMIA
	
DIVINÓPOLIS
2021
PROJETO PRÁTICA
NEUROANATOMIA
Turma: DGEFB2002DIVA4S
Nome: Luiz Henrique Medeiros Silva
RA: 8104862
PROJETO DE PRÁTICA
Título do Projeto: Quais são os benefícios da atividade física para o aparelho locomotor das pessoas da terceira idade sedentárias. 
1. Descrição do Projeto
Observa-se, na população em geral, um aumento significativo da terceira idade sedentária. Vários fatores colaboram para que esta doença se desenvolva e, dentre elas, podemos citar: inatividade física, álcool, alimentação, distúrbios hormonais, Covid 19 e o próprio processo do envelhecimento. Sabemos que o sedentarismo pode ser prevenido e até, em muitos casos, conseguimos sua reversão ou mesmo que os quadros não agravem. Para que o melhor aconteça ou que a doença não se instale, a Medicina, a Nutrição e a Educação Física serão muito importantes. 
2. Público-alvo:
Somente os alunos do curso de Bacharelado em Educação Física. 
3. Objetivos:
· Reconhecer a importância da atividade física na prevenção, manutenção e até na recuperação da saúde. 
· Verificar, por meio da revisão bibliográfica (artigos científicos), quais são as atividades utilizadas para prevenir e melhorar as condições morfológicas e funcionais do sistema locomotor dos indivíduos da terceira idade com sedentarismo. 
· Verificar, por meio da revisão bibliográfica (artigos científicos), quais são os exercícios indicados por esses profissionais (caminhada, hidroginástica, musculação etc.). 
4. Realização e postagem: 
A Prática deverá ser realizada individualmente, o que não impede que os alunos se reúnam em grupo para discussão. Cabe observar que cada aluno deverá desenvolver e postar o seu próprio projeto na Sala de Aula Virtual (SAV), na ferramenta Prática (Portfólio). Observação: não será permitida a entrega de textos iguais. 
5. Carga horária:
Entre em contato com seu tutor para obter informações referentes à carga horária prevista para esta atividade de prática. Será de 20 horas.
6. Metodologia: 
Os alunos deverão pesquisar sobre os benefícios do exercício físico, o condicionamento físico de pessoas da terceira idade sedentárias. As referências bibliográficas deverão ser feitas por meio de artigos científicos que se encontram no Google Acadêmico (de 2011 a 2021). Você deve procurar no site referido os artigos para fazer a referência deste trabalho. Também pode utilizar nossa biblioteca para buscar livros sobre sedentarismo. Fique à vontade para pesquisar em outras fontes, desde que as referencie corretamente. Redija o projeto obedecendo aos seguintes tópicos: a) capa com título, nome do autor (nome do aluno) e ano. b) Tema. c) Objetivos. d) Metodologia. e) Conclusão. f) referencias. 
7. Avaliação e validação da prática para aprovação e validação da Prática:
Deverá cumprir criteriosamente aos objetivos propostos no projeto. Essa atividade também fará parte da avaliação continuada desta disciplina (vale de 0 a 1,0 ponto). É fundamental que você cumpra esta atividade em sua totalidade. Caso contrário, estará automaticamente em regime de dependência da Prática desta disciplina. 
TEMA: 
“Benefícios da atividade física para o aparelho locomotor dos pacientes com hipertensão artéria”. 
INTRODUÇÂO: 
Apesar de hoje em dia a hipertensão arterial ser uma doença de fácil diagnóstico e tratamentos disponíveis, ainda é considerada pouco diagnosticada e com baixos níveis de controle. 
A partir da década de 1970, no Brasil, observou-se uma mudança do perfil demográfico da população, passando-se de uma sociedade em sua maioria rural, com famílias numerosas e jovens, para uma sociedade urbana e com maior proporção de idosos. A hipertensão arterial sistêmica consiste em pressão arterial (a força exercida por unidade de área nas paredes das artérias) persistentemente elevada.
Para ser definida como hipertensão arterial sistêmica, a pressão arterial sistólica (P AS), precisa estar em 120 mmHg ou acima disso; ou a pressão arterial diastólica (PAD), precisa ser de 80 mmHg ou superior; isso é relatado como pressão arterial de mais de 120/80 mmHg. 
A hipertensão arterial sistêmica não tratada causa muitas doenças degenerativas, incluindo insuficiência cardíaca, doença renal crônica e doença vascular periférica. É muitas vezes chamada de “assassina silenciosa” porque os indivíduos com hipertensão arterial sistêmica podem permanecer assintomáticos durante e depois desenvolver acidente vascular encefálico ou infarto do miocárdio fatal. Embora não haja cura disponível, a hipertensão arterial sistêmica é facilmente detectada e geralmente controlável. 
A ênfase nas modificações de estilo de vida atribui à dieta um papel de destaque, tanto na prevenção primária quanto no tratamento da hipertensão arterial sistêmica. A mudança em fatores de estilo de vida tem eficácia comprovada na prevenção primária e controle da hipertensão arterial sistêmica. Esses fatores foram sistematicamente revisados e classificados pela American Dietetic Association (ADA) em 2009. 
Recomenda‑se fortemente reduzir a ingestão de sódio na dieta e aumentar a ingestão de frutas e legumes. As diretrizes práticas da ADA também recomendam a redução do peso em caso de sobrepeso; limitar a ingestão de bebidas alcoólicas; adotar um padrão de dieta que enfatize a ingestão de frutas, legumes e produtos com baixo teor de gordura; e aumentar a atividade física. 
Essas recomendações fazem parte de um consenso baseado na opinião de especialistas. Recomenda‑se aumentar a ingestão dietética de potássio, magnésio e cálcio aos teores recomendados com base nos valores de ingestão dietética de referência (DRI). As evidências não são claras a respeito das modificações nas gorduras da dieta para baixar a pressão sanguínea. 
OBJETÍVOS:
Os indivíduos que mantém hábitos de vida saudáveis, como práticas regulares e sistemáticas de atividades físicas possuem maior probabilidade de manter o controle da pressão arterial. As pessoas que apresentam hipertensão devem praticar atividades físicas regularmente, desde que estas atividades façam partes de programas monitorados por profissionais, sendo sempre submetidos à avaliação clínica prévia, mas para isto é necessário que o mesmo esteja com sua pressão arterial em equilíbrio, não descartando o cuidado de mantê-la sempre controlada durante as atividades. 
Mas a intensidade do exercício físico em hipertensos deve ser baixa, permitindo maior sucesso na obtenção dos efeitos hipotensores, já que a baixa intensidade provoca a diminuição da resistência vascular periférica, originada pela diminuição da vasoconstrição, potencialização das funções epiteliais e mudanças na estrutura da microcirculação do organismo humano.
De acordo com a resolução 046/ 2002 do CONFEF, que dispõe sobre a intervenção do profissional de educação física e seu campo de atuação, no seu art.1º resolve que o Profissional de Educação Física é especialista em atividades físicas, nas suas diversas manifestações; ginásticas, exercícios físicos, desportos, jogos, lutas, capoeira, artes marciais, danças, atividades rítmicas, expressivas e acrobáticas, musculação, lazer, recreação, reabilitação, ergonomia, relaxamento corporal, ioga, exercícios compensatórios à atividade laboral e do cotidiano e outras práticas corporais, tendo como propósito prestar serviços que favoreçam o desenvolvimento da educação e da saúde. 
Os exercícios sugeridos para indivíduos com hipertensão arterial devem ser predominantemente aeróbios como, caminhar, correr, nadar, pedalar e dançar, com intensidade de leve a moderada e entre 40 a 60% da captação máxima de oxigênio, com frequência cardíaca entre 60 a 80% da máxima, com duração de 30 a 60 minutos por dia e no mínimo três vezes por semana. Se seguidos esses exercícios há uma diminuição de 10 a 20 mmhg (milímetros de mercúrio) na pressão arterial sistólica e entre 5 a 15 mmhg para a pressão diastólica e pode até levar a uma normalizaçãoda pressão aos hipertensos leves e moderados. O treinamento de força com cargas elevadas (força máxima) é potencialmente contraindicado por causa do risco de aumentos alarmantes da pressão durante as contrações. 
 A utilização do treinamento de força com baixos valores de resistência e com padrões respiratórios adequados, pode ser benéfico, especialmente para as pessoas que precisam melhorar suas capacidades para realizar as tarefas do dia-a-dia. Recomenda-se não ultrapassar 50% de 1 RM. 
 METODOLOGIA:
Aplicação de questionário durante reunião de indivíduos hipertensos que acontece todo dia 15 de cada mês no Posto de Saúde do bairro Centro em Martinho Campos / MG. 
A amostra foi composta de 20 pacientes, escolhidos aleatoriamente durante a reunião para Hipertensos e para compor a equipe multiprofissional foram entrevistados 05 agentes comunitários de saúde, 04 auxiliares de enfermagem, o enfermeiro e a médica da equipe. 
Os instrumentos de coleta de dados foram dois questionários: o primeiro aplicado aos participantes do grupo para hipertensos com questões fechadas aplicados na reunião de hipertensos, além de mensuração de medidas antropométricas como peso, estatura e circunferência abdominal, para verificação do IMC e RCQ.
As informações foram referentes a sexo, idade completa (18-29, 30-39, 40-49, 50- 59, ≥74), dados socioeconômicos (escolaridade), Hábitos de vida (tabagismo, etilismo, prática de atividade física); conhecimento sobre a pressão arterial e tratamento de hipertensão porventura existente. Foram também mensurados os valores das medidas objetivas de peso, altura, IMC, e medidas de circunferência abdominal. 
CONCLUSÃO: 
 Através do estudo realizado, conclui-se que a maioria dos pacientes hipertensos cadastrados e acompanhados pela equipe de saúde da família estudada não praticam nenhum tipo de atividade física, o que dificulta o tratamento clinico da doença. 
Observou-se ainda, quanto aos índices antropométricos, que se trata de uma população com sobrepeso ou obesidade, com predomínio de obesidade abdominal, já que a RCQ foi elevada na maioria. Independentemente do valor do IMC, a concentração de gordura no abdome está frequentemente associada à elevação da pressão arterial, sendo a circunferência abdominal acima dos valores de referência um fator preditivo de doença cardiovascular. 
O excesso de peso é um fator predisponente para a hipertensão. Estima-se que 20% a 30% da prevalência da hipertensão pode ser explicada pela presença do excesso de peso. Assim, a constatação do sedentarismo no grupo estudado, bem como o sobrepeso e o RCQ elevado exigem medidas que levem à mudança desse hábito e desse padrão de distribuição de gordura corporal na população. 
Segundo o Ministério da Saúde (2006), todos os hipertensos com excesso de peso devem ser incluídos em programas de redução de peso. A meta é alcançar um índice de massa corporal (IMC) inferior a 25 kg/m e circunferência da cintura inferior a 102 cm para homens e 88 cm para mulheres, embora a diminuição de 5% a 10% do peso corporal inicial já seja capaz de produzir redução da pressão arterial. 
Portanto, a implantação de um programa de atividades físicas dentro da unidade de saúde com objetivos de ajudar a diminuir a prevalência da hipertensão arterial, melhorar o controle dos níveis pressóricos dos hipertensos, reduzir o risco de doença arterial coronariana e de acidentes 52 vasculares cerebrais, além de diminui a mortalidade em geral e de facilitar o controle do peso. 
Para a orientação de um plano de exercícios adequado na estratégia de saúde da família é importante à presença de um profissional treinado para esse fim, visto que, segundo observado neste estudo, a maioria dos profissionais que compõem a equipe não é capacitada para essa atividade. 
Apesar de ainda não contar com um profissional de Educação Física em sua composição ou nos núcleos de apoio a ESF, acredita-se que a estratégia da saúde da família pode se tornar um espaço propício para implementação de um programa de atividades físicas voltadas para ações de prevenção e controle da hipertensão arterial, pois pode implantar práticas assistenciais que permitam a participação e diálogo entre profissionais, usuários, familiares e gestores. 
A inclusão de um programa de exercícios físicos no grupo educativo para hipertensos poderá trazer muitos benefícios para os participantes, uma vez que neste grupo, o relacionamento humano e a ajuda mútua são eficazes no rompimento de obstáculos encontrados nas mudanças de hábitos não saudáveis, principalmente daqueles que exigem esforço e disciplina permanente, como é o caso dos hipertensos. 
Para facilitar a adesão dos pacientes a um programa de atividades física dentro da unidade da estratégia é necessário que, além de orientações educacionais a respeito de atividade física, conscientize os pacientes sobre os benefícios do programa, proporcione atividades físicas de modo que sejam prazerosas e lúdicas, diferenciadas, partindo de atividades simples, leves e de baixo impacto. Compreende se aqui que a inserção do profissional de educação física atuando na estratégia da saúde da família é essencial, uma vez que ele esta capacitado para conscientizar a população sobre a gravidade da doença e a importância de hábitos saudáveis tanto na prevenção quanto no tratamento não medicamentoso da doença. 
O papel do profissional de educação física inserido na equipe de Saúde da Família é de extrema importância uma vez que podem desenvolver ações de prevenção e promoção em saúde de caráter interdisciplinar, como a elaboração de um programa de condicionamento aeróbico através de caminhada, exercícios de alongamento além de orientações para o auxílio ao controle da hipertensão arterial. 
São importante que se desenvolvam outros estudos semelhantes a este para conhecer o perfil da população hipertensa e verificar se a deficiência no tratamento dessa doença, quando se diz respeito à prática de atividade física, é isoladamente um problema da equipe estudada ou se estende a outras equipes. Sendo o exercício físico tão importante na prevenção e controle da hipertensão arterial, a identificação dessa dificuldade serviria de forte argumento para a inserção do Educador Físico na equipe multiprofissional de Saúde da Família. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BUCIOLI, S. A.; Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde. Batatais: Claretiano, 2016.
MAHAN, L.K; ESCOTT-STUMP, S. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 11ed. São Paulo: Roca, 2005. 
PAES, Isabella Martins Barbosa da Silva. Estilo de vida em hipertensos frequentadores do programa “academia da cidade”, Recife, Brasil. Artigo, Recife, 2019. 
ROSA, E. C. et al. Obesidade visceral, hipertensão arterial e risco cárdio-renal: uma revisão. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, São Paulo, v. 49, n. 2, p. 196-204, abr. 2005.

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