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DRENAGEM FACIAL- Estetica e Cosmetica Itajuba

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Discente: Géssica Sumáia de Carvalho
Docente: Liliane Pereira Pinto
Drenagem Linfática Facial
 Trabalho Acadêmico apresentado a professora Liliane Pereira, para obtenção de nota parcial, apresentada à disciplina do Projeto de Extensão, do curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética do Centro Universitário de Itajubá – FEPI.
Orientador (a): Profa. Liliane Pereira Pinto
ITAJUBÁ
2020
Drenagem Linfática Facial 
Géssica Sumáia de Carvalho
INTRODUÇÃO
 	
 A história da drenagem linfática começou no início dos anos 1930 com o casal dinamarquês Emil e Estrid Vodder. Inicialmente destinada ao tratamento de sinusites e gripes, a técnica logo ganhou adeptos devido aos seus vários benefícios ao organismo. Hoje, mesmo depois de quase 90 anos, a técnica continua atual, sendo amplamente utilizada para diversas finalidades. Neste texto, você vai conhecer as particularidades da drenagem linfática segundo Vodder, que é considerado o pai da drenagem. Também vai acompanhar o passo a passo da técnica facial
 Hoje com vários estudos comprovando cientificamente seus efeitos, a drenagem goza de conduta terapêutica baseada na anatomia, fisiologia e até mesmo nos estudos de algumas doenças. Sua efetividade fica clara não somente na aplicação no edema propriamente dito, mas também nas disfunções estéticas e em algumas patologias.
PASSO A PASSO DA DRENAGEM LINFATICA FACIAL
O sistema linfático é uma grande rede composta por órgãos linfoides, linfonodos, ductos linfáticos, vasos e capilares linfáticos, atuando como uma via acessória ao fazer transporte e a filtração da linfa. Todas as manobras utilizadas na drenagem linfática têm por objetivo ajudar no transporte e escoamento do excesso de líquido. Como a maior parte de nosso sistema linfático está disposta de maneira superficial, as manobras realizadas são pensadas de maneira que consigam manipular a linfa. As manobras não podem causar uma compressão excessiva sobre os capilares linfáticos, e deve-se respeitar uma pressão de até no máximo 40 mmHg (milímetros de mercúrio), que é a unidade de medida que usamos para mensurar a pressão de nossa mão. A técnica proposta por Vodder preconiza a utilização de uma pressão suave, lenta e repetitiva, em que não há deslizamento do tecido que está sendo tratado. Há, no entanto, ação de empurrar e relaxar em duas fases distintas: de evacuação e de captação.
· Evacuação: nesta fase, exerce-se uma leve pressão com as mãos espalmadas sobre os linfonodos, preparando-os para receberem a linfa dos coletores linfáticos.
· Captação: nesta fase, são feitas manobras de reabsorção com o objetivo aumentar a captação da linfa pelos capilares linfáticos. As manobras são feitas sobre a área com edema, ou seja, sobre o percurso das vias linfáticas. A captação é realizada com os dedos e a palma da mão, normalmente em movimentos circulares.
· Técnica de bombeamento
 São utilizadas uma ou as duas mãos juntas, ou de maneira alternada. O nome da manobra já é bem sugestivo — você irá realizar um movimento
de pressão e descompressão suaves, iniciando pela palma da mão indo em direção aos dedos.
· Técnica rotatória 
As mãos ficam espalmadas e relaxadas sobre a pele, com o polegar em um
Ângulo de 90° em relação ao dedo indicador. As mãos se movimentarão para frente e para fora. A manobra será executada da palma das mãos em direção às pontas do dedos, e do dedo indicador em direção ao dedo mínimo. Essa manobra é meio ovalada; as mãos desempenharão um movimento de rotação — imagine o sentido do relógio 
Na drenagem linfática facial, primeiramente são feitas manobras de evacuação dos linfonodos, conforme a mesma ordem disposta a seguir:
· Supraclaviculares;
· Cervicais; 
· Submentonianos; 
· Submandibulares; 
· Linfonodo pré-auriculares;
· Linfonodo retroauriculares;
· Linfonodo occipitais.
Após realizados os movimentos de evacuação nos linfonodos, iniciam-se as manobras de captação:
1. Captação da linfa com círculos estacionários (com as mãos) em cima do músculo esternocleidomastoideo.
2. Captação da linfa com movimentos em espiral, com círculos estacionários (com os polegares), em cima do músculo mentoniano, em direção aos linfonodos submentonianos.
3. Captação da linfa com círculos estacionários (dedos indicadores e médios) no músculo depressor do lábio inferior da boca, em direção aos linfonodos submandibulares.
4. Captação da linfa com círculos estacionários (dedos indicadores e médios) na região do canto da boca, em direção aos linfonodos submandibulares. 
5. Captação da linfa com círculos estacionários (dedos indicadores e médios) no músculo orbicular da boca superior, passando pelo sulco nasogeniano, em direção aos linfonodos submandibulares.
6. Captação da linfa com círculos estacionários (com dedos indicadores, médios, anelares e mínimos) no músculo elevador da asa do nariz, em direção ao músculo submandibular.
7. Captação da linfa com círculos estacionários (indicadores e médios) na região nasal, porção inferior.
8. Captação da linfa com círculos estacionários (indicadores e médios) na região nasal, porção medial.
9. Captação da linfa com círculos estacionários (indicadores e médios) na região nasal, porção superior.
10. Captação da linfa com círculos estacionários (indicadores, médios, anelares e mínimos) na região de sobrancelha até o final da sobrancelha ou até os linfonodos pré-auriculares.
11. Captação da linfa com círculos estacionários (indicadores, médios, anelares e mínimos) na região frontal até os linfonodos pré-auriculares. Pode-se dividir a testa em duas ou três faixas para executar a manobra de maneira mais adequada.
12. Captação da linfa com círculos estacionários (indicadores, médios, anelares e mínimos) da inserção do cabelo (raiz do cabelo) até os linfonodos pré-auriculares.
13. Captação da linfa com círculos estacionários (indicadores, médios, anelares e mínimos) no couro cabeludo — uns dois ou três dedos do final da testa até os linfonodos pré-auriculares.
 Para realizar as manobras 14 e 15, que virão a seguir, você deverá virar a cabeça do cliente de um lado, realizar as manobras, depois virar a cabeça do outro lado e realizar as mesmas manobras. 
14. Captação da linfa com bombeamento da região parietal até os linfonodos retroauriculares (ou pós-auriculares).
15. Captação da linfa com bombeamento da região occipital até os linfonodos occipitais.
Ao finalizar todas as manobras da face, deve ser feita a evacuação dos linfonodos de trás para frente, veja a sequência:
· Occipitais;
· Retroauriculares;
· Pré-auriculares; 
· Submandibulares; 
· Submentonianos;
· Cervicais;
· Supraclaviculares.
	 
	 
INDICAÇÕES DA DRENAGEM LINFATICA
· Pré e pós-operatório (de cirurgia facial);
· Adiposidade ;
· Congestão tecidual;
· Cicatriz ;
· Diminuir o inchaço do rosto;
· Melhora da circulação sanguínea do rosto;
· Melhora de acne.
CONTRAINDICACÕES DA DRENAGEM LINFATICA 
· Afecções de pele;
· Alergia por contato;
· Micoses;
· Hipertensão;
· Acnes inflamatórias.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Por fim podemos concluir que drenagem linfática facial ajuda a drenar o excesso de líquidos ajuda a diminuir inchaços deixa o rosto mais bonito e contornado melhora a circulação sanguínea, entre outros inúmeros benefícios que ela traz ao organismo já que acelera e melhora a condição do fluxo da linfa.
REFERÊNCIAS:
OLIVEIRA, Ribeiro Fernanda D. Drenagem linfática . [– Porto Alegre : SAGAH, 2018.]: Grupo A, [2018]. 9788595025196. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595025196/. Acesso em: 15 mai. 2022.

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