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Apresentação Reciclagem - lixo eletronico - Final (1)

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Equipamentos elétricos e eletrônicos: o que são e como se tornam lixo eletrônico
Equipamentos elétricos e eletrônicos (EEE) referem-se a uma ampla gama de produtos que possuem circuitos ou componentes elétricos com fonte de alimentação ou bateria. Presente na maioria dos lares e das empresas, esse tipo de equipamento inclui desde utensílios básicos de cozinha até dispositivos de tecnologias de informação e comunicação (TIC), tais como telefones celulares e laptops.
Equipamentos elétricos e eletrônicos: o que são e como se tornam lixo eletrônico
Os itens elétricos e eletrônicos podem ser categorizados de acordo com uma classificação internacional presente nas diretrizes para estatísticas sobre lixo eletrônico (Forti, Baldé & Kuehr, 2018). No geral, os EEE são classificados em 54 produtos, chamados UNU_KEYS. Esses produtos, por sua vez, são agrupados em seis categorias. 
Classificação
Equipamento de troca de temperatura 
Mais conhecido como equipamento de refrigeração e congelamento. O equipamento típico inclui geladeiras, freezers, condicionadores de ar e bombas de calor.
Classificação
Telas
O equipamento típico inclui televisores, monitores, laptops, 
notebooks e tablets.
Lâmpadas
O equipamento típico inclui lâmpadas fluorescentes, 
lâmpadas de descarga de alta intensidade e lâmpadas LED. 
Classificação
Equipamento de grande porte
O equipamento típico inclui máquinas de lavar roupas, secadoras de roupas, máquinas de lavar louça, fogões elétricos, grandes máquinas de impressão, copiadoras e painéis fotovoltaicos.
Classificação
Equipamento de pequeno porte
O equipamento típico inclui aspiradores de pó, micro-ondas, torradeiras, barbeadores elétricos, calculadoras, aparelhos de rádio, câmeras de vídeo, brinquedos elétricos e eletrônicos, pequenas ferramentas elétricas e eletrônicas e pequenos dispositivos médicos.
Classificação
Pequenos equipamentos de TI e de telecomunicações 
O equipamento típico inclui telefones celulares, sistemas de posicionamento global (GPS), calculadoras de bolso, roteadores, computadores pessoais, impressoras e telefones.
Equipamentos elétricos e eletrônicos: o que são e como se tornam lixo eletrônico
 Cada produto tem um perfil de vida útil específico, o que significa que as categorias possuem diferentes quantidades de resíduos, valores econômicos e potenciais impactos na saúde e no meio ambiente, quando os produtos são reciclados de maneira inadequada. Consequentemente, a tecnologia de reciclagem, os processos logísticos e de coleta mudam para cada categoria, da mesma forma que a atitude dos consumidores no descarte dos EEE também varia.
 Ainda no que se refere ao ciclo de vida do produto elétrico e eletrônico, depois de ser vendido, ele é usado por um determinado período em residências, empresas ou instituições. Esse período é chamado de “fase de estoque” e inclui o tempo de espera em galpões, bem como a troca dos equipamentos de segunda mão entre famílias e empresas.
Equipamentos elétricos e eletrônicos: o que são e como se tornam lixo eletrônico
Quando o tempo de vida desse produto chega ao fim, ou seja, quando ele para de funcionar, ele é descartado. Nesse momento, o EEE se torna lixo eletrônico (também chamado de WEEE ou e-waste). Assim, o termo “lixo eletrônico” se refere aos EEE e seus componentes que foram descartados pelo proprietário como lixo, sem a intenção de reutilização.
The Global E-Waste Monitor
Trata-se de um relatório feito pela Universidade das Nações Unidas, em parceria com diversos órgãos internacionais, que levanta dados qualitativos e quantitativos sobre a gestão do lixo eletrônico em todo o mundo. Apresenta o cenário dos resíduos eletrônicos em 2019. O Brasil, por exemplo, produziu 2,1 milhões de toneladas de resíduos em 2019, figurando no quinto lugar do ranking mundial de produção e o primeiro lugar no cenário latino-americano. O documento não apresenta dados atualizados do quanto desse montante foi reciclado, mas estima-se que seja menos de 3%.
Apesar de a geração nacional de lixo eletrônico ter sido de 10,2 kg per capita em 2019, não estamos nem entre os 20 maiores geradores nesse quesito.
Brasil não possui legislação, mas sim políticas públicas.
Constatou-se que quanto maior a renda das famílias, maior o volume gerado. 
Lixo eletrônico gerado per capita
Legislação Nacional
Agbogbloshie é um dos maiores "cemitérios de eletrônicos" do mundo
Especialistas alertam que as toxinas do lixão estão lentamente envenenando os trabalhadores locais, ao mesmo tempo em que poluem o solo e atmosfera.
Acredita-se que a maioria chega por meio da importação legal de produtos de segunda mão, enviados para alimentar a crescente demanda por eletrônicos baratos em economias como a do país.
Em 2013, a Receita Federal barrou 350 toneladas de vidro de tubos CRT dos Estados Unidos no porto de Navegantes, em Santa Catarina. A empresa responsável tentou esconder que se tratava de vidro contaminado. Análise da Universidade Federal de Santa Catarina mostrou que ele continha 11,47% de chumbo. A lei brasileira impede, por exemplo, “a importação de resíduos e rejeitos perigosos mesmo que eles venham para cá para tratamento, reforma, reuso, reutilização ou recuperação”.
A circulação desse tipo de material pelo mundo foi banida pela Convenção da Basileia, em 1989. O tratado foi assinado por 183 países, inclusive o Brasil. Poucos ficaram de fora. Os Estados Unidos assinaram, mas depois não ratificaram o acordo.
Desafios do Gerenciamento do lixo Eletrônico
O mercado de produtos eletrônico e informática do Brasil é considerado o quinto maior no mundo, depois da China, EUA, Japão e Rússia. Com o atual aumento das vendas de dispositivos móveis, como aparelhos celulares e tablets, a demanda para o lixo eletrônico cresce pela possibilidade de extração de substâncias como, por exemplo, cobre, ouro, níquel, paládio e silício entre outras, no processo de reciclagem. 
Desta forma, o lixo eletrônico se apresenta como uma grande oportunidade econômica já percebida pela sociedade. Entretanto, estão associadas a isso questões ambientais importantes relacionadas à gestão do lixo eletrônico. Quando depositado em aterros, o lixo eletrônico libera substâncias tóxicas (por exemplo: chumbo, mercúrio, cádmio), contaminando o solo e a água, com sérios prejuízos ao meio ambiente e aos seres vivos. 
Desafios do Gerenciamento do lixo Eletrônico
Destacam-se, nesse contexto, as atividades dos catadores de recicláveis, que se deparam com o lixo eletrônico no trabalho de coleta, fazendo a separação manual de seus componentes, na maioria das vezes sem o conhecimento necessário sobre os riscos a que estão expostos, os impactos que podem causar ao meio ambiente e as formas adequadas de manuseio. 
É evidente a necessidade de viabilização de procedimentos que garantam a logística reversa do lixo eletrônico, ou seja, da coleta, reciclagem e retorno à indústria como matéria-prima. A logística reversa torna possível tanto o desagravo aos impactos ambientais causados por produtos elétricos e eletrônicos, quanto o ganho de eficiência e sustentabilidade das operações nas organizações. 
Desafios do Gerenciamento do lixo Eletrônico
A viabilização de processos de logística reversa quanto ao lixo eletrônico só é possível quando se tem um arcabouço legal que garanta a sua execução pela sociedade. No Brasil, a legislação pertinente é recente. A política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi instituída pela Lei Federal nº 12.305/2010 e estabeleceu um prazo limite para a disposição correta de rejeitos: quatro anos da data de sua publicação, ou seja, 2014. Com esta legislação ambiental introduziu-se o conceito de logística reversa, ou seja, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos (fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares dos serviços de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos). E a mais recente se trata do DECRETO Nº 10.936, DE 12 DE JANEIRO DE2022. 
Desafios do Gerenciamento do lixo Eletrônico
Um aspecto que se observa na legislação ambiental é a inclusão dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis no processo de gestão compartilhada dos resíduos sólidos. A PNRS (BRASIL, 2010) incentiva a criação e desenvolvimento de cooperativas e associações de catadores, bem como a sua integração nas ações de gestão dos resíduos. O Decreto nº 5940/2006 institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal e sua destinação às associações de catadores (BRASIL, 2006).
Com o objetivo de dar apoio e fomento à organização produtiva dos catadores, o governo instituiu o Programa PróCatador, por meio do Decreto nº 7405/2010 (BRASIL, 2010a). O programa prevê também o apoio à melhoria das condições de trabalho, à ampliação das oportunidades de inclusão social e econômica e à expansão da coleta seletiva de resíduos sólidos, da reutilização e da reciclagem por meio da atuação desse segmento. 
Desafios do Gerenciamento do lixo Eletrônico
O processo de logística reversa, entretanto, só se concretiza com o retorno do lixo eletrônico à condição de matéria prima. A completa reciclagem do lixo eletrônico ainda não ocorre no Brasil. A reciclagem mecânica é a técnica mais utilizada no país, principalmente por ter um baixo custo. O plástico que compõe teclados, mouses, monitores e CPU’s, por exemplo, é transformado em grânulos que poderão ser reutilizados para a produção de outros produtos. As placas de circuito impresso são trituradas e exportadas para outros países, tais como Canadá, Bélgica e Cingapura. O refino dos metais não é feito no Brasil, pois necessita de alto investimento financeiro e uma grande quantidade de sucata para se tornar economicamente viável. 
Impactos do Lixo Eletrônico na Saúde Humana
Os níveis crescentes de lixo eletrônico, somados ao tratamento e ao descarte inadequados e inseguros, representam desafios significativos para a saúde humana.
Impactos do Lixo Eletrônico na Saúde Humana
 Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS): Crianças e lixões digitais: exposição ao lixo eletrônico e saúde infantil.
 “Com volumes crescentes de produção e descarte, o mundo enfrenta o que um recente fórum internacional descreveu como um crescente ‘tsunami de lixo eletrônico’, colocando vidas e a saúde em risco”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. “Da mesma forma que o mundo se uniu para proteger os mares e seus ecossistemas da poluição por plásticos e microplásticos, precisamos nos unir para proteger nosso recurso mais valioso - a saúde de nossas crianças - da crescente ameaça do lixo eletrônico.”
Impactos do Lixo Eletrônico no Meio Ambiente
Quando o lixo eletrônico é aterrado ou incinerado, ele apresenta problemas significativos de contaminação.
 Solos;
 Águas subterrâneas;
 Ar.
Vantagens de Medir o Lixo Eletrônico
 Dados mais adequados podem contribuir para minimizar a geração de lixo eletrônico, impedir o descarte ilegal e o tratamento inadequado, promover a reciclagem e criar empregos no setor.
 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Referências
 panorama-setorial-xi-4-lixo-eletronico-atualizado.pdf
 https://www.telessaude.uerj.br/lixo/lixoeletronico
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/2453-oms-lixo-eletronico-afeta-saude-de-milhoes-de-criancas
Detalhes do relatório que investiga como os países estão lidando com o lixo eletrônico (greeneletron.org.br)
https://globalewaste.org/
O país da África que se tornou um 'cemitério de eletrônicos' - BBC News Brasil
Incidente de eliminação de resíduos do Mar de Khian - Khian Sea waste disposal incident - abcdef.wiki

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