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Elasticidade power point

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Centro Universitário São Lucas - AFYA
Bacharelado em Administração
Integrantes
 Aline Bernardino Costa
Danielle Reis da Silva
Mª Angelica Vieira de Souza 
Silvana Nascimento Wilkens
Emanuelle Moutinho Freitas
Isabelle Moutinho Freitas
PROFESSOR MESTRE: MARCOS VINICIUS MOREIRA
Porto Velho/RO
2022
objetivo
ELASTICIDADE 
•Elasticidade-Preço da Demanda
•Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda
•Elasticidade-Renda da Demanda
•Elasticidade-Preço da Oferta
ELASTICIDADE
Mede a reação de compradores e vendedores às mudanças nas condições de mercado, tais como preço e renda.
Permite quantificar as variações na oferta e na demanda decorrentes de variações nos preços e quantidades.
1.1 - ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA
Variação percentual na quantidade demandada decorrente da
variação percentual no preço do bem, coeteris paribus.
Mede a sensibilidade, a resposta dos consumidores, frente a
uma variação no preço de um bem ou serviço.
fórmula preço da demanda
Como visto, essa equação representa a variação da demanda em função de uma variação no preço.
•ΔQ = quantidade demandada final menos a inicial
•ΔP = preço final menos o inicial.
•Q = quantidade inicial.
•P = preço inicial
•e = elasticidade
LEI DA DEMANDA
A Lei da Demanda diz que quanto menor for o preço, maior a quantidade de consumidores procurando no mercado os produtos que desejam comprar; da mesma forma, quanto maior for o preço, menor a quantidade de consumidores procurando no mercado os produtos que desejam comprar.
Preço Quantidade
 Preço Quantidade
1.2 - ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA
Portanto, a curva da procura/demanda representada graficamente é uma curva negativa, ou seja, decrescente. Ela relaciona a quantidade de consumidores à procura de determinado bem ou produto no mercado com o preço desse bem ou produto.
Vejamos um exemplo!
 Três compradores estão diferentemente dispostos à comprar um fone de ouvido, dependendo do preço do produto. Vamos supor que em um mercado, se o preço for 20, os três compradores não estarão dispostos a comprar. Agora, se o preço for 15, um deles irá comprar; se o preço for 10, dois deles irão comprar; e se o preço for 5, os três irão comprar.
 Simplificando, se o preço for 20, a quantidade demandada é 0 – ou seja, nenhuma pessoa está disposta a comprar o fone de ouvido por aquele preço. Se o preço for 15, a quantidade demandada é 1 – ou seja, uma pessoa está disposta a comprar por esse preço. E assim por diante, como pode ser visto no gráfico abaixo.
.
 Agora, imagine se o preço do fone de ouvido custasse R$3,00? 
O número de consumidores iria aumentar ou a quantidade comprada de fone de ouvido seria mais do que um por pessoa. Isso significa que dentro desse mercado, com a redução do preço, os consumidores estariam mais dispostos a comprar ele, aumentando assim a quantidade comprada desse produto ou o número de consumidores. Significa que com o fone de ouvido à esse preço, isso ocasionaria um “excesso de demanda“.
EXEMPLO:
 supondo que no início do ano o preço da picanha era de R$ 20 o quilo e sua quantidade demandada era de 20 kg. Agora, o quilo subiu para R$ 25 e a quantidade demandada caiu para 10 kg, sendo assim:
Resolução
 O sinal negativo serve apenas para demonstrar correlação negativa entre preço e quantidade. Isto é, para cada variação de 1% no preço da picanha a quantidade demandada irá variar em 2%. Neste caso, um aumento no preço acarretou em uma diminuição na demanda.
1.3 - CLASSIFICAÇÃO DA DEMANDA, DE ACORDO COM A ELASTICIDADE-PREÇO.
•De acordo com a elasticidade-preço, a demanda pode ser classificada como elástica, inelástica ou de elasticidade-preço unitária.
a) Demanda elástica: | Epp | > 1
Por exemplo: | Epp | = 1,5 ou Epp = – 1,5
Significa que, dada uma variação percentual, por exemplo, de 10% no preço, a quantidadedemandada varia, em sentido contrário, em 15%, coeteris paribus. Isso revela que a quantidade é bastante sensível à variação de seu preço. 
b) Demanda inelástica: | Epp | < 1
Exemplo: | Epp | = 0,4 ou Epp = – 0,4
Nesse caso, os consumidoressão pouco sensíveis a variações de preço: uma variação de, por exemplo, 10% no preço leva a uma variação na demanda desse bem de apenas 4% (em sentido contrário).
c) Demanda de elasticidade unitária: | Epp | = 1 ou Epp = – 1
Se o preço aumenta em 10%, a quantidade cai também em 10%, coeteris paribus.
Suponhamos, por exemplo, que são calculados os valores das elasticidades-preço da demanda dos bens A e B, = – 2 e = – 0,8. Nesse caso, e supondo que o consumo dos dois bens é independente, o bem A apresenta uma demanda mais elástica que o bem B, pois um aumento de 10% no preço de ambos levaria a uma queda de 20% na quantidade demandada do bem A, e de apenas 8% na do bem B, coeteris paribus. Os consumidores são relativamente mais sensíveis, reagem mais a variações de preços no bem A do que no bem B.
2 - ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA
A ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA É A VARIAÇÃO PERCENTUAL NA QUANTIDADE DEMANDADA DIVIDIDA PELA VARIAÇÃO PERCENTUAL NA RENDA.
ELASTICIDADE RENDA DA DEMANDA = % VARIAÇÃO NA QUANTIDADE DEMANDADA
 __________________________ 
 % VARIAÇÃO NA RENDA 
 Para a maioria dos produtos, na maioria das vezes, a elasticidade-renda da demanda é positiva. Em outras palavras, um aumento na renda causará um aumento na quantidade demandada. Este padrão é tão comum que estes bens são denominados bens normais. Normalmente existe uma relação direta entre o rendimento e a quantidade procurada, ou seja, o valor da elasticidade procura rendimento é maior que zero (ou positiva): se a renda aumenta, a demanda aumenta; se a renda diminui, a demanda também diminui, na mesma proporção. Neste caso falamos de bens normais
Bens normais são os tipo de bens cuja quantidade demandada aumenta com o aumento do rendimento do consumidor, "coeteris paribus".
Os Bens Normais dividem-se em Bens Essenciais e Bens de Luxo.
Considera-se que quando a relação entre a procura do bem e o rendimento dos consumidores (elasticidade rendimento) é superior a zero e inferior a 1 diz-se que é um Bem Essencial. Quando a Elasticidade rendimento é superior a 1 referimo-nos a um Bem de Luxo.
Mas pode haver uma relação inversa entre o rendimento e a quantidade procurada (quando a renda aumenta, a demanda diminui). Então, diz-se que a elasticidade-renda é menor que zero (ou negativa). É o caso dos chamados bens inferiores. Geralmente, esses são os bens de menor preço. Se os consumidores passam a dispor de maior renda para consumo, eles podem. 
Mas pode haver uma relação inversa entre o rendimento e a quantidade procurada (quando a renda aumenta, a demanda diminui). Então, diz-se que a elasticidade-renda é menor que zero (ou negativa). É o caso dos chamados bens inferiores. Geralmente, esses são os bens de menor preço. Se os consumidores passam a dispor de maior renda para consumo, eles podem. 
3 - ELASTICIDADE-PREÇO CRUZADA DA DEMANDA
Uma mudança no preço de um bem pode deslocar a quantidade demandada para outro bem.
 % MUDANÇA NA QD DO BEM A
ELASTICIDADE-PREÇO CRUZADA DA DEMANDA = _______________________
 % mudança do preço no bem 
 Por exemplo, se um aumento de 30% no preço de combustíveis levar a uma queda de 10% na demanda por automóveis, diz-se que a elasticidade preço da demanda cruzada é igual a -10%/30%, ou -1/3.
A elasticidade preço da demanda cruzada caracteriza-se por ser positiva quando medida entre bens substitutos, negativa entre bens complementares, e zero entre bens independentes.
Bem substituto ou sucedâneo é um bem que possa ser consumido em substituição a outro. Porexemplo, margarina e manteiga são em geral consideradas bens substitutos, uma vez que exercem basicamente a mesma função.
Um bem complementar é um bem cujo aumento de seu consumo resulta igualmente no aumento do consumo de outro; em geral indica um produto que deve ser consumido conjuntamente com outro. O oposto de bem complementar é o bem substituto.
Bem independente é a denominação, em economia dada a um bem cuja demanda não varia quando de uma variação do preço de outro bem.
Por exemplo, se o preço do fiambre aumentar, o preço do queijo permanece inalterado, pois o queijo e o fiambre são bens independentes.
4 - ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA
Recebe o nome de elasticidade-preço da oferta a alteração percentualna quantidadeoferecida, que ocorre em resposta a uma variação de 1% no preço de certo bem ou serviço. Ela medirá o grau de sensibilidadeda quantidadeoferecida perante variações no preço.
MEDE A VARIAÇÃO PERCENTUAL DA QUANTIDADE OFERTADA, DADA UMA VARIAÇÃO PERCENTUAL NO PREÇO DO BEM, COETERIS PARIBUS
DEPENDENDO DO COMPORTAMENTO DAS VARIÁVEIS PRESENTES NO CÁLCULO DA ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA, ESTA PODE SE APRESENTAR DE VÁRIAS MANEIRAS, A SABER:
OFERTA UNITÁRIA
OFERTA RÍGIDA
OFERTA ELÁSTICA 
A elasticidade-preço da oferta unitária (igual a 1) quando a uma variação de 1% no preço, corresponde a uma variação de 1% na quantidade oferecida.
Ocorre oferta rígida quando a uma variação de 1% no preço corresponde uma variação inferior a 1% na quantidade oferecida
verifica-se uma situação de oferta elástica quando a uma variação de 1% no preço correspondente a uma variação superior a 1% na quantidade oferecida.
Para melhor compreensão do significado das variações na elasticidade-preço da oferta, bem como suas outras formas, é sempre importante notar que:
Se EPO > 1, então a oferta é elástica (uma oferta é sensível a variações de preços)
Se EPO = 1 então a oferta é elástica unitária
Se EPO < 1, então a oferta é inelástica, ou rígida (uma oferta não-sensível a variações de preços)
É sempre importante ignorar o sinal negativo quando se analisa a elasticidade de preços, sendo as EPOs sempre positivas.
 EXEMPLO, TAMBÉM RETIRADO DO G1 GLOBO:
A CESTA BÁSICA TEVE ALTA EM 13 DAS 17 CAPITAIS PESQUISADAS NO ÚLTIMO MÊS [JANEIRO]
[…] PRINCIPAIS VARIAÇÕES [DE PREÇO]
Açúcar: com aumento em 15 cidades, o valor cresceu até 12,58% pela redução na oferta por causa da entressafra e da pressão das usinas para manter a cotação;
Banana: também com valor maior em 15 capitais de até 20%, as bananas prata e nanica também passam pela entressafra. Com isso, a oferta é reduzida, e o preço sobe;
Batata: o tubérculo registrou grandes variações, com alta de até 18,6% e queda de até 10,71%. O fim da colheita de inverno elevou os preços. Em Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais, mesmo com a intensificação da safra, a colheita foi dificultada pelas chuvas, afetando também os preços;
Carne bovina: o alimento teve altas de até 6%, mas também registrou quedas de até 3% pelo país. Para o Dieese, o aumento reflete a demanda externa elevada e uma baixa disponibilidade de animais para abate no campo;
Feijão: os aumentos de até 9% podem ser explicados por problemas climáticos que acabaram reduzindo a disponibilidade do feijão. Além disso, pela redução na oferta, grãos importados foram colocados no mercado.
 Aqui, vemos que diversos fatores influenciaram na oferta e demanda, mas basta analisarmos simplificadamente que quando a oferta é reduzida, o preço sobe, e vice versa. De modo contrário funciona a demanda: quando a demanda aumenta, o preço sobe, e vice-versa.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!! 
 "PARA TER UM NEGÓCIO DE SUCESSO, ALGUÉM, ALGUM DIA, TEVE QUE TOMAR UMA ATITUDE DE CORAGEM".
 
 PETER DRUCKE

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