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Aula 4 - Visão, problemas de visão e lentes corretivas doc

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https://youtu.be/GYE3_QPhjSQ 
https://youtu.be/IzHjSJsjhII 
https://youtu.be/JVjve3z-rVc 
Visão 
 
O olho humano é um órgão fotossensível que está relacionado com nossa capacidade de visão. Ele está 
localizado dentro da órbita, uma estrutura óssea protetora, e tem seu movimento controlado por seis músculos 
extraoculares. 
 
Partes do olho 
 
 
 
- Pálpebras: são as duas membranas que recobrem os olhos, havendo uma pálpebra superior e outra inferior 
para cada olho. Nas bordas palpebrais encontramos os cílios e internamente as pálpebras são revestidas pelas 
conjuntivas, que constituem uma camada mais delicada (membrana mucosa). Já na porção interior das 
pálpebras, encontramos o músculo orbicular, o qual é o responsável pelos movimentos palpebrais, como o 
fechamento palpebral e ato de piscar, por exemplo. Espasmos deste músculo podem ser bastante desagradáveis e 
ocorrem principalmente em situações de estresse físico e/ou mental. 
 
- Conjuntiva: é uma espécie de membrana transparente que reveste a esclera (a parte branca do olho) e a 
superfície interna das pálpebras. Para a boa saúde da conjuntiva, é necessário que o olho esteja bem lubrificado. 
Assim, em situações de ressecamento ocular, a conjuntiva pode sofrer prejuízos, gerando sinais e sintomas como 
olho vermelho e sensação de areia nos olhos. A inflamação da conjuntiva recebe o nome de conjuntivite. 
Existem diversos tipos de conjuntivite, como as conjuntivites alérgicas, bacterianas, virais e tóxicas, por 
exemplo. 
 
- Esclera: é a principal camada que compõe a parede do globo ocular, sendo assim, responsável por manter a 
estrutura esférica do olho humano. A esclera é composta, principalmente, por fibras de colágeno dispostas em 
várias direções, o que confere à esclera grande resistência. Esta resistência da esclera é fundamental para 
suportar a pressão interna do olho. Além de resistente, a esclera também é opaca, impedindo a entrada de luz 
dentro do olho, mantendo-o como uma câmara escura, o que é fundamental para o bom funcionamento da 
visão. 
 
- Córnea: A córnea é uma estrutura transparente e curva, localizada na porção anterior do globo ocular (na 
superfície do olho). Portanto, a córnea saudável deve permitir a passagem de luz através dela (deve ser 
transparente). Além de ser transparente, a córnea normal apresenta uma curvatura capaz de ajudar na formação 
da imagem na retina (focar a imagem, melhorando sua nitidez). Assim, alterações na curvatura da córnea 
também poderão prejudicar a visão. 
 
- Coroide: Uma camada, entre a retina e a esclera, rica em vasos sanguíneos e de coloração escurecida por 
causa da presença de melanina. Atua na nutrição da retina. 
 
https://youtu.be/GYE3_QPhjSQ
https://youtu.be/IzHjSJsjhII
https://youtu.be/JVjve3z-rVc
https://www.preparaenem.com/fisica/a-visao-colorida.htm
https://ceoportoalegre.com.br/?p=119
- Corpo ciliar: Uma região dilatada da coroide na região onde se instala o cristalino. Nele observa-se a 
formação do humor aquoso. 
 
- Íris: A íris é um prolongamento da coroide que cobre parte do cristalino e que se caracteriza por ser a porção 
responsável pela cor do olho. Essa estrutura apresenta uma abertura no centro (pupila) por onde entra a luz. Ao 
modificar seu tamanho, a íris é capaz de controlar a entrada de luz no olho pela pupila. 
- Pupila: A pupila é um orifício circular no centro da íris. A abertura da pupila apresenta a capacidade de 
responder às variações luminosas, aumentando ou diminuindo seu diâmetro. 
- Cristalino: O cristalino é uma lente natural do olho e se localiza atrás da íris (a parte colorida dos olhos). O 
cristalino normal é transparente, permitindo que os raios de luz o atravessem e alcancem a retina (onde se forma 
a imagem). Em pessoas com menos de 40 anos, o cristalino é bastante elástico, sendo capaz de modificar seu 
formato para focalizar objetos situados a diferentes distâncias. Após os 40 anos, porém, ocorre uma perda 
progressiva da capacidade de acomodação, dificultando a visão para perto, o que se chama presbiopia (também 
conhecida como vista cansada, na linguagem popular). A presbiopia pode ser corrigida com uso de óculos, 
lentes de contato ou com a cirurgia da presbiopia. 
Outra doença que afeta o cristalino é a catarata, doença progressiva que causa a opacificação (perda da 
transparência) do cristalino. Assim, a presença da catarata prejudica a visão, pois dificulta a entrada de luz no 
olho. 
- Retina: A retina é onde encontramos células especializadas (fotorreceptores) denominadas de cones e 
bastonetes. Os cones proporcionam visão em cores, e os bastonetes são muito sensíveis à luz. A informação 
visual captada pelos fotorreceptores são transmitidas ao nervo óptico e ao cérebro. 
- Humor aquoso: é um líquido incolor, parecido com o plasma do sangue, e que circula no interior da porção 
anterior (entre o cristalino e a córnea) do olho humano. Caso exista um problema na reabsorção do humor 
aquoso, este começa a se acumular, gerando um aumento na pressão ocular causando problemas, especialmente 
ao nervo óptico, como ocorre nos casos de glaucoma, por exemplo. 
- Humor vítreo: é um tecido semelhante a um colóide (uma espécie de gelatina) e que ocupa um grande espaço 
dentro do olho (a cavidade vítrea), localizado entre o cristalino e a retina. Em alguns casos, existem alterações 
no humor vítreo, fazendo com que a pessoa veja pontos, sombras ou figuras (como se fossem cobras ou insetos) 
que se mexem, como se estivessem flutuando no espaço, e são conhecidas como moscas volantes. 
- Músculos oculares: também chamados de músculos extra-oculares, estão localizados na parte externa dos 
olhos, sendo os responsáveis pelos movimentos dos olhos. Existem 6 músculos extra-oculares em cada olho, 
fazendo com que os olhos possam se movimentar em diversas direções. Assim, a motilidade ocular envolve um 
processo bastante complexo, pois o cérebro precisa coordenar os 12 músculos extra-oculares para que os dois 
olhos se movimentem em harmonia. Quando existe uma desarmonia na posição ou no movimento dos olhos, 
surge um desalinhamento ocular, chamado de estrabismo (olhos vesgos, na linguagem popular). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://ceoportoalegre.com.br/?p=266
https://ceoportoalegre.com.br/?p=268
https://ceoportoalegre.com.br/?p=107
https://ceoportoalegre.com.br/?p=109
Caminho da luz e formação da imagem 
 
 Com aproximadamente 25 milímetros de diâmetro, o globo ocular é responsável por captar a luz refletida pelos 
objetos. Ao penetrar o globo ocular, a luz passa primeiramente pela córnea, um tecido transparente que cobre a 
parte anterior de nosso olho de forma semelhante ao vidro de um relógio. Seguindo seu caminho, a luz agora passa 
através do humor aquoso, alcançando a pupila, formada pela iris e que funciona como um diafragma, atingindo 
imediatamente o cristalino que funciona como uma lente de focalização, convergindo então os raios luminosos para 
um ponto sobre a retina. 
 Na retina, mais de cem milhões de células fotossensíveis (sensíveis a luz) transformam a luz em impulsos 
conduzidos ao cérebro através do nervo óptico. É no córtex visual, localizado na parte posterior do cérebro, 
onde ocorre o processamento das imagens recebidas pelos nossos dois olhos, compondo nossa “sensação 
visual”. 
 No processo da visão, a função do olho humano é formar uma imagem, no fundo do olho, que é conhecida 
genericamente como “retina”. Podemos considerar que o olho é um instrumento óptico, por tal performance. 
Tanto é que, assim como em uma câmera fotográfica, as imagens projetadas no fundo do olho (filme 
fotográfico) são invertidas, ou seja, de cabeça para baixo. Isto é o que ocorre com todo sistema óptico, quando é 
disposto além da sua distância focal. É o cérebro quem faz a “correção” da imagem invertendo-a e nos dando a 
exata referência de suas posições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Problemasde visão 
 
 
Algumas pessoas apresentam problemas de visão, como miopia, hipermetropia, vista cansada e 
astigmatismo. Todos esses problemas ocorrem em razão da incapacidade do olho de focalizar as imagens sobre 
a retina. Outros problemas que podem acometer a visão são glaucoma, catarata, daltonismo e conjuntivite. 
Miopia: É uma anomalia da visão que consiste em um alongamento do globo ocular. Nesse caso há um 
afastamento da retina em relação ao cristalino, fazendo com que a imagem seja formada antes da retina, 
tornando-a não nítida. O míope tem grandes dificuldades de enxergar objetos distantes. A correção da miopia é 
feita comumente com a utilização de lentes divergentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hipermetropia: A hipermetropia é um defeito oposto à miopia, ou seja, existe uma diminuição do 
globo ocular. Nesse caso a imagem de objetos próximos é formada atrás da retina, fazendo com que não sejam 
formadas com nitidez. Visão embaçada mais para perto, queixas de dores de cabeça ou cansaço ocular, sensação 
de peso ao redor dos olhos, ardor, vermelhidão conjuntival e lacrimejamento ocular. A correção desse defeito é 
possível através da utilização de uma lente convergente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Astigmatismo: É uma doença ocular causada por irregularidade da córnea e o seu efeito é a distorção 
de imagem, pois os raios de luz não chegam ao mesmo ponto na retina. Decorre da diferença de curvatura em 
pontos principais da córnea ou cristalino que resultam em diferentes profundidades de foco e distorcem a visão 
tanto de longe quanto perto. A imagem fica borrada e algumas queixas são frequentes, tais como dor de cabeça, 
sensação de ardor e hiperemia conjuntival (olho vermelho). A correção é feita com a utilização de lentes 
cilíndricas capazes de compensar tais diferenças entre os raios de curvatura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Presbiopia: Anomalia da visão semelhante à hipermetropia, que ocorre com o envelhecimento da 
pessoa, ocasionando o relaxamento dos músculos. Porém, se a acomodação muscular for muito grande, o 
presbíope também terá problemas de visão a longa distância, uma vez que com a aproximação do ponto remoto, 
o problema se torna semelhante ao da miopia. A correção nesse caso se dá com a utilização de lentes bifocais 
(convergentes e divergentes). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estrabismo: consiste no desvio do eixo óptico do globo ocular e a correção é feita com o uso de lentes 
prismáticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lentes corretivas 
 
As lentes são dispositivos ópticos que funcionam por refração da luz e são muito utilizadas no nosso dia 
a dia, como nos óculos, nas lupas, nas câmeras fotográficas, nas filmadoras e em telescópios. O material que as 
constitui normalmente é o vidro, mas o plástico também pode ser utilizado. As principais características desses 
dispositivos são a transparência e a superfície esférica. 
De acordo com a curvatura apresentada, as lentes esféricas podem ser classificadas como: 
Lentes convergentes, ou positivas: quando a parte do centro é mais espessa que as bordas. Elas podem ser de três 
tipos: 
- Lentes biconvexas: apresentam duas partes convexas; 
- Lentes plano-convexas: possuem um lado plano e outro convexo; 
- Lentes côncavo-convexas: com um lado côncavo e o outro convexo. 
Lentes divergentes, ou negativas: se o centro é mais fino que as bordas. Podem ser classificadas como: 
- Lentes bicôncavas: caso apresentem as duas faces côncavas; 
- Lentes plano-côncavas: quando apresentam um lado plano e o outro côncavo; 
- Lentes convexo-côncavas: com um lado convexo e outro côncavo. 
A figura a seguir mostra o formato de cada um desses tipos de lente: 
Além do formato, as lentes também podem ser classificadas de acordo com o comportamento óptico dos 
raios de luz após atingi-las. Nesse caso, elas podem ser divergentes ou convergentes. 
Em uma lente divergente, quando os raios de luz incidem paralelos ao eixo principal, eles sofrem dupla 
refração e se expalham . Observe a figura: 
 
 
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-refracao-luz.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/conhecendo-uma-lupa.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/lentes-esfericas.htm
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nas lentes convergentes, os raios de luz incidem paralelos ao eixo principal e, após sofrerem refração, 
se concentram em um único ponto, este ponto é o foco. O foco das lentes convergentes é 
classificado como foco real, pois é fruto do encontro dos raios de luz refratados.

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