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Ortografia e Semântica- Gramática

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SISTEMA DE ENSINO
GRAMÁTICA
Ortografia e Semântica
Livro Eletrônico
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Ortografia e Semântica
GRAMÁTICA
Sumário
Ortografia e Semântica .................................................................................................................. 3
Ortografia ......................................................................................................................................... 3
Mapas Mentais .............................................................................................................................. 39
Questões Comentadas em Aula ................................................................................................. 41
Gabarito ........................................................................................................................................... 57
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Ortografia e Semântica
GRAMÁTICA
ORTOGRAFIA E SEMÂNTICA
Na presente aula, dois assuntos relacionados à palavra: ORTOGRAFIA e SEMÂNTICA.
OrtOgrafia
001. (FCC/ALEPE/ANALISTA/2014) Analise a afirmação a seguir.
- Assim como decisivo está grafado em conformidade com as normas da gramática, o estão 
as palavras “proesa” e “deslise”.
Em Ortografia, são estudados três aspectos: emprego de letras, uso de sinais (hífen, principal-
mente) e acentuação gráfica.
Em relação ao primeiro item, o hábito de leitura auxilia bastante na memorização da grafia das 
palavras. Além disso, algumas regras são importantes, como o emprego do Z em palavras de-
rivadas de primitivas que não possuíam a letra S:
POBRE  POBREZA
RICO  RIQUEZA
ESPERTO  ESPERTEZA
Esse raciocínio se aplica também aos sufixos –izar/-isar. Se a palavra primitiva já possuía S, 
usamos –isar; se não havia S na palavra originária, usamos –izar.
Acontece que muitos registros se justificam por questões etimológicas, por isso a memória 
visual é o aliado mais importante do candidato. Quanto mais visualizar a forma como se escre-
vem as palavras, menores as chances de errar sua grafia.
A palavra “decisivo” se escreve com S porque deriva de “decisão”, que também possui S.
Já “proeza” e “deslize” se escrevem com Z.
Errado.
002. (FUNDATEC/PREFEITURA DE SANTO AUGUSTO/PROFESSOR/2020)
A geração mimimi não produzirá netos orgulhosos
Considere o seguinte fragmento do texto: A competitividade deve ser estimulada, porque pro-
duz uma energia que nos e_pulsa da zona de conforto e nos empurra em direção ao nosso 
limite, que é onde descobrimos quem de fato somos. As e_igências serão sempre e_acerbadas 
... e as afirmações que são feitas a respeito da letra x:
I – A letra x representa os fonemas/ch/,/cs/,/z/,/ss/e/s/.
II – As palavras em negrito no fragmento acima têm todas elas as lacunas preenchidas 
pela letra x.
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Ortografia e Semântica
GRAMÁTICA
III – Os vocábulos de origem indígena ou africana abacaxi, caxambu, caxinglelê e orixá estão 
corretamente grafados.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
Mais uma vez, uma questão que explora o emprego de letras. A letra X é uma das mais comple-
xas, pois pode apresentar fonemas diversos: som de S, de Z, de KS e de X (ch).
Por isso, o item I está correto.
O item II também está correto, pois usamos a letra X no preenchimento das três palavras: ex-
pulsa, exigências e exacerbadas.
Por fim, essa é uma característica das palavras de origem indígena e africana: o emprego do X.
Outras peculiaridades dessa letra:
• após ditongo, se houver som de/CH/, usamos X: feixe, peixe, caixote, deixar...
• logo após as sílabas iniciais me- ou en-: mexerica, mexer, enxada, enxame
Essa regra não se aplica se a palavra primitiva apresentar o dígrafo CH: enchente, porque deriva 
de CHEIO; encharcado, porque deriva de charco.
Letra e.
003. (FGV/PREFEITURA DE BOA VISTA/2018) A frase em que a grafia da palavra sublinhada 
está correta é:
a) “O que tiveres de fazer, faze-o depressa”;
b) “Os previlégios devem ser sempre combatidos”;
c) “Derrepente do riso fez-se o pranto”;
d) “Não há no mundo se não um modo de prosperar: roubando”;
e) “Acerca de dez anos atrás, as empresas decidiram mudar de filosofia”.
Pode ter causado estranheza a forma “faze-o”, mas nada mais é do que a conjugação no IMPE-
RATIVO do verbo FAZER, na 2ª pessoa do singular (falaremos sobre essa conjugação na aula 
sobre VERBOS), acompanhado do pronome oblíquo em posição enclítica (assunto de nossa 
aula sobre PRONOMES): fazes  faze-o.
Os erros das demais opções são:
�b) previlégios – a palavra correta é privilégios;
�c) derrepente – o registro correto da expressão é de repente.
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Ortografia e Semântica
GRAMÁTICA
�d) se não – esse ponto merece um estudo mais aprofundado.
Existe diferença entre se não e senão. A primeira estrutura é a conjunção SE acompanhada 
do advérbio de negação NÃO. Nesse caso, conseguimos trocar por caso não, com as devidas 
adaptações verbais. Para facilitar: se depois do “não” vier um verbo no futuro do subjuntivo, 
esse “se não” é separado.
Se não for um problema, avise-me  Caso não seja um problema...
A palavra senão pode ser uma conjunção, no sentido de “do contrário”, ou uma preposição, no 
sentido de “exceto/a não ser”:
Saia, senão (do contrário) chamarei a polícia.
Todos, senão (exceto, a não ser) você, sabiam disso.
Note que, na frase original, equivale a “a não ser”:
“Não há no mundo senão (= a não ser) um modo de prosperar: roubando”
�e) acerca – mais um ponto que deve ser observado.
Na indicação de tempo passado, usamos o verbo HAVER (há dois anos, há muito tempo). Por 
isso, a forma “há” deve ser usada na passagem, associada à locução “cerca de”, que indica 
uma ideia aproximada: “Há cerca de dez anos”. Seria uma redundância associar dois elemen-
tos com ideia de tempo passado: haver + atrás. Opte por apenas um deles: “Há cerca de dez 
anos” ou “Cerca de dez anos atrás”.
Letra a.
004. (FGV/ALERO/ANALISTA LEGISLATIVO/2018) Assinale a frase em que a forma subli-
nhada está corretamente grafada.
a) “O que é a honestidade, se não o medo da prisão?”
b) “Nada é bom ou ruim se não for por comparação.”
c) “Conheceríamos bem melhor muitas coisas senão quiséssemos identificá-las com tanta 
precisão.”
d) “A arte não é outra coisa se não a força de sugestão de um detalhe.”
e) “Só obteremos a salvação senão pecarmos.”
Vamos treinar.
SENÃO = ao contrário/a não ser
SE NÃO = caso não (se, na sequência, vier um verbo no futuro do subjuntivo, é esse)
�a) “O que é a honestidade, a não ser o medo da prisão?”  senão o medo da prisão. Item errado
�b) “Nada é bom ou ruim se não for por comparação.”  na sequência há um verbo no futuro do 
subjuntivo, é “se não” separado. Item certo
�c) “Conheceríamos bem melhor muitas coisas caso não quiséssemos identifica-las com tanta 
precisão”  se não separado. Item errado
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�d) “A arte não é outra coisaa não ser a força de uma sugestão...”  senão
�e) “Só obteremos a salvação se não percarmos”  verbo no futuro do subjuntivo, “se não” se-
parado.
Letra b.
005. (FCC/SABESP/AGENTE DE SANEAMENTO AMBIENTAL/2018) A frase em que todas 
as palavras estão grafadas em conformidade com a norma-padrão da língua é:
a) Júlio Verne idealisou um objeto usado pelos repórteres com o proposito de capiturar sons 
e imagens.
b) Os cidadãos de Nantes sempre tiveram orgulho de pertencer à terra em que nasceu o escri-
tor Júlio Verne.
c) Na obra de Júlio Verne, a ciencia deteem papel de destaque e até hoje escita a imaginação 
de seus leitores.
d) Há muitas analises das obras de Júlio Verne, e todas são unânemes quando discrevem a 
capacidade criativa do escritor.
e) Júlio Verne tinha curiozidade em saber como as pessoas viverião em um tempo futuro à sua 
própria epoca.
Essa questão envolve diversos aspectos de ortografia. Vamos verificar os erros de cada opção.
�a) idealizou - A palavra IDEALIZOU provém de IDEAL, que não possui S. Por isso, o sufixo ade-
quado é –izar
proposito – O substantivo recebe acento agudo: propósito. O Vocabulário Ortográfico da Lín-
gua Portuguesa (VOLP) registra o verbo PROPOSITAR, logo a palavra sem o acento seria a 
conjugação deste verbo (que não está registrado no dicionário Houaiss).
capiturar – O registro correto é capturar, com P mudo.
�b) Todas as palavras estão corretas.
�c) deteem – O verbo DETER é derivado do verbo TER, logo não ocorre esse encontro vocálico 
“ee” – a forma correta é detém.
escita – O registro correto é excita, com o dígrafo SC.
�d) analises – Faltou acento agudo no substantivo. Desse jeito, trata-se da conjugação do verbo 
ANALISAR (Quero que tu analises esse caso).
unânemes – O correto é unânimes, palavra que deriva de ânimo.
discrevem – Há erro ortográfico, já que o correto é descrevem.
�e) curiozidade – Certamente, esse erro ficou visível rapidamente a você, porque essa é uma 
palavra do seu léxico habitual. Ela deriva de curioso, com S.
viverião – Eu tive dificuldade de entender qual seria a palavra correta – suponho que seja vive-
riam, forma do futuro do pretérito do verbo VIVER. 
epoca – Faltou o acento dessa palavra: época.
Letra b.
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GRAMÁTICA
006. (FGV/ALERO/ANALISTA LEGISLATIVO/2018) Assinale a opção que apresenta a frase 
em que a forma verbal sublinhada está corretamente acentuada.
a) “Nas grandes coisas, os homens se mostram como lhes convém se mostrar; nas pequenas 
mostram-se como são”.
b) “Dêem-nos as coisas supérfluas da vida e dispensaremos o necessário”.
c) “O envelhecimento ocorre apenas dos 25 aos 30 anos. O que se obtêm até esse momento é 
o que se conservará para sempre”.
d) “Quase todos os jovens mantém a própria opinião em situações polêmicas”.
e) “O velho detêm a sabedoria de gerações”.
Cuidado com os verbos derivados dos verbos PÔR, VIR e TER, porque não há diferença fonética 
entre as formas singular e plural. Esse é um assunto importante tanto na aula de Ortografia, 
quanto na de Concordância Verbal. Verifique:
Dispõe x Dispõem
Provém x Provêm
Detém x Detêm
Em relação à acentuação gráfica, a conjugação da 3ª pessoa do singular dos verbos VIR e TER 
não recebem acento porque se enquadram como monossílabos tônicos terminados em –EM, 
e não são acentuados - só os monossílabos tônicos terminados em A(S), E(S), O(S).
Então, as formas tem e vem não são acentuadas, como também não são as palavras cem, sem, 
nem, trem...
Quando essas formas vão para o plural, a coisa muda de figura. É preciso diferenciar o verbo 
do singular e do plural. Então, a conjugação desses verbos na 3ª pessoa do plural recebem 
um acento circunflexo para diferenciar das formas do singular, e não por conta das regras de 
acentuação: têm e vêm.
Quando olhamos para os verbos derivados desses dois, também precisamos entender a regra 
de acentuação. Deixam de ser formas monossílabas e passam a ser dissílabas ou polissílabas, 
passando a se encaixarem na regra das oxítonas: acentuamos as oxítonas terminadas em A(S), 
E(S), O(S), EM(ENS). Está aí o motivo da acentuação das formas mantém, convém, detém...
Esses acentos são por conta da regra das oxítonas terminadas em –EM.
E quando essas formas são conjugadas na 3ª pessoa do plural? Agora não podemos usar o 
acento agudo, então mantemos a acentuação com o circunflexo, e esse acento passa a ter 
duas “funções”: seguir a regra das oxítonas terminadas em –EM e acento diferencial (como 
nas formas monossílabas têm e vêm).
Tudo o que falamos sobre os verbos TER e VIR não se aplica ao verbo VER, DAR, LER. Na 3ª 
pessoa do singular, não recebem acento: vê, dá, lê. Já na 3ª pessoa do singular, ocorre o en-
contro vocálico “ee”: veem, deem (subjuntivo), leem. A partir do Acordo Ortográfico, não acen-
tuamos mais esses encontros, porque esse acento não tinha nenhuma justificativa em relação 
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às regras de acentuação, pois são paroxítonas terminadas em –EM (que não são acentuadas, 
assim como comem, bebem, sentem).
Vamos, agora, para as opções da questão.
�a) Está correta a forma verbal convém. O sujeito do verbo CONVIR é oracional: se mostrar – 
ISSO lhes convém. Essa é a resposta.
�b) Como acabamos de ver, o verbo DAR não recebe acento circunflexo.
�c) Na oração, o sujeito do verbo OBTER é “o que”, por isso fica no singular: “O que se obtém...”.
�d) No plural, o verbo MANTER recebe o acento circunflexo: “Quase todos os jovens mantêm...”.
�e) O verbo deve ficar no singular em “O velho detém a sabedoria de gerações”.
Letra a.
007. (FCC/TRT-16ª/ANALISTA/2014) Julgue a correção gramatical e ortográfica da passa-
gem abaixo.
- Não se tratava de excrescências a serem relegadas mas, de ítens absolutamente imprescin-
díveis ao bom encaminhamento das secções em que se fosse debater tantos e tão contro-
versos temas.
Acentuação gráfica é um ponto muito importante que pode ser explorado em prova.
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
De uma maneira geral, a regra é acentuar o mínimo de palavras. Então, acentua-se o que há em 
menor número. Se buscarmos nos dicionários, bem menor é a quantidade de palavras propa-
roxítonas, por isso todas elas são acentuadas (como você verá no quadro a seguir). E assim 
por diante.
De acordo com esse raciocínio, as oxítonas terminadas por R não são acentuadas, porque nes-
se grupo se incluem todos os verbos no infinitivo impessoal (já imaginou o imenso número de 
verbos que temos no nosso vocabulário?).
Veja, agora, o quadro que resume os casos de acentuação gráfica:
MONOSSÍLABOS TÔNI-
COS TERMINADOS EM
A(S) - E(S) - O(S)
Com acento: cá, pé, pó, 
rés
Sem acento: jus, bis, mim, 
sol
OXÍTONAS TERMINA-
DAS EM
A(S) - E(S) - O(S) - EM(ENS)
Com acento: Pará, café, 
cipó, também
Sem acento: ardil, ruim, 
raiz, juiz
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GRAMÁTICA
PAROXÍTONAS
NÃO TERMINADAS EM
A(S) - E(S) - O(S) - EM(ENS) -AM
hífen (termina com EN), 
biquíni, rímel, táxi, álbum, 
bíceps
TERMINADAS EM DITONGO 
CRESCENTE (*)
Glória, tênue, inócuo
TERMINADAS EM
ÃO/Ã
ÓRGÃO, SÓTÃO, ÍMÃ
PROPAROXÍTONAS TODAS
CRÉDITO, MATEMÁTICA, 
ÓCULOS
Obs.: � Não se acentuam mais os encontros “oo”/”ee” (abençoo/leem).
(*)Falaremos sobre uma divergência doutrinária mais adiante.
De volta à questão, além de problemas referentes a Pontuação e Sintaxe de Concordância, 
que serão tratados em aulas específicas, a palavra “itens” foi registrada com acento agudo, 
que não deve ser empregado. Ela é uma paroxítona terminada em –EM e são acentuadas as 
paroxítonas não terminadas em A(S), E(S), O(S), EM(ENS), AM. Por isso, ela não é acentuada.
Errado.
008. (FCC/TRE-SE/TÉCNICO/2015)
Hoje, quando o mundo está em crise, parece mais importante que nunca aprender um pouco 
de economia. As notícias econômicas agora são o assunto principal em jornais e programas 
de TV. No entanto, será que realmente sabemos o que é economia?
A palavra vem do grego oikonomia, que significa “administração da casa”, e passou a significar 
o estudo das maneiras de gerir os recursos e, mais especificamente, a produção e a permuta 
de bens e serviços. A economia moderna surgiu como disciplina específica no século XVIII, so-
bretudo com a publicação em 1776 de A riqueza das nações, livro escrito pelo grande pensador 
escocês Adam Smith. Contudo, o que motivou o interesse no assunto não foram os textos de 
economistas, mas as enormes mudanças na própria economia com o advento da Revolução 
Industrial. Os pensadores mais antigos haviam falado da gestão de bens e serviços nas socie-
dades, tratando de questões que surgiram como problemas da filosofia moral ou política. Mas, 
com o surgimento das fábricas e da produção de bens em massa, veio uma nova era de orga-
nização econômica que dava atenção ao todo. Aí começou a chamada economia de mercado.
A análise de Smith do novo sistema definiu o padrão, com uma explicação abrangente do 
mercado competitivo. Ele afirmou que o mercado é guiado por uma “mão invisível”, de modo 
que as ações racionais de indivíduos interesseiros acabam dando à sociedade exatamente o 
que ela necessita. Smith era filósofo, e o tema de seu livro incluía política, história, filosofia e 
antropologia. Depois dele, surgiu uma nova geração de pensadores econômicos, que preferiu 
se concentrar totalmente na economia.
(Adaptado de: O livro da economia. Trad. Carlos S. Mendes Rosa. São Paulo, Globo, 2013, p. 12-14)
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GRAMÁTICA
Avalie se a frase foi escrita corretamente, no que se refere à norma-padrão da língua portuguesa:
- A economia está presente na vida prática de todos, desde a compra de ítens de consumo 
diário, como alimentos, até a aquizição de um imóvel.
Parece que o examinador fica insistindo nessa grafia errada da palavra “itens”. Deixa disso, 
rapaz! A palavra, como vimos, é uma paroxítona terminada em “em/ens” e, por isso não re-
cebe acento.
Agora, para piorar, colocou uma letra “Z” em “aquisição”. Curiosamente, deriva do verbo ADQUI-
RIR (palavra que possui um “d” que se perdeu em “aquisição).
Errado.
009. (CESPE/BNB/ANALISTA BANCÁRIO/2018)
Não podemos descartar a operação humana por trás dos sistemas, muito menos a presença 
de analistas reais. Vamos supor que um sistema de aprendizagem de máquina perceba que 
todas as pessoas com índice de massa corporal regular tomam café com açúcar, enquanto 
todas as pessoas com índice elevado tomam a bebida com adoçante. A inteligência artificial 
poderá inferir, assim, que o adoçante é o responsável pela obesidade dos usuários, o que nós 
sabemos, pela nossa inteligência humana, que não é bem assim.
O sistema de aprendizagem de máquina diminui a ocorrência de falsos positivos e deve contri-
buir para cortes de gastos. Contudo, não podemos deixar de considerar uma pessoa que esteja 
por trás do sistema, pronta para lidar com casos realmente duvidosos, que mereçam ser mais 
bem avaliados.
Correio Braziliense, 1º/10/2018, p. 14 (com adaptações).
A respeito de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto, julgue o item que se segue.
- Os vocábulos “trás”, “é” e “nós” recebem acento gráfico em obediência à mesma regra de 
acentuação.
Essas palavras são acentuadas segundo a regra dos monossílabos tônicos.
Relembrando: monossílabos são palavras de uma só sílaba. Tônicos são palavras pronuncia-
das de maneira forte (compare a preposição “de” com a forma verbal “dê” – a primeira, muitas 
vezes chega a ser pronunciada como “di”, em algumas parte do país, de tão átona que é...rs...).
Então, acentuamos os monossílabos tônicos terminados em A(S), E(S) e O(S).
Certo.
010. (FGV/TJ-AL/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2018) Duas palavras do texto que obedecem à mes-
ma regra de acentuação gráfica são:
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Ortografia e Semântica
GRAMÁTICA
a) indébita/também;
b) história/veículo;
c) crônicas/atribuídos;
d) coíba/já;
e) calúnia/plágio.
Há na doutrina uma divergência em relação a acentuação de palavras como “glória”, palavra 
que, no quadro apresentado anteriormente, está indicada como “paroxítona terminada em di-
tongo crescente”. Por esse motivo, coloquei um asterisco (*), com a observação de que men-
cionaria essa divergência doutrinária. Aqui está ela.
A maior parte dos gramáticos considera que palavras como “Cláudia” (meu nome – assim 
você não se esquece! rs… ) seriam casos de paroxítonas terminadas em ditongo crescente, 
assim separada silabicamente: Cláu-dia (ditongo crescente é o que parte da semivogal – a 
mais fraca – para a vogal – a mais forte: “ia”), com separação silábica “Cláu-dia” (dissílaba), 
mas não podemos deixar de comentar que, segundo a Academia Brasileira de Letras (posi-
ção apresentada no Formulário Ortográfico da Língua Portuguesa), palavras como “Cláudia” 
são classificadas na regra das PROPAROXÍTONAS, sendo sua separação silábica, nesse caso: 
“Cláu-di-a” (trissílaba), e não.
E para a prova da FCC, FGV, CESPE? Qual posicionamento devemos seguir?
Mais adiante, veremos que a banca da FCC já se pronunciou “extraoficialmente”. Além disso, 
em algumas provas, ela simplesmente passou “ao largo” dessa discussão, como foi o caso 
desta questão da FGV. Sem entrar na polêmica de classificar “HISTÓRIA” (opção B) como pa-
roxítona terminada em ditongo crescente (segundo a doutrina) ou proparoxítona (segundo o 
V.O.L.P.), essa palavra segue a mesma regra de acentuação que “calúnia” e “plágio”, essas 
da opção E.
As demais palavras são acentuadas de acordo com as seguintes regras:
a) indébita - proparoxítona/também – oxítona terminada em -EM;
b) veículo - proparoxítona;
c) crônicas – proparoxítona/atribuídos - hiato;
d) coíba – hiato/já – monossílabo tônico terminado em “a”;
Letra e.
Para sepultar qualquer dúvida sobre seu posicionamento, a FGV já havia apresentado a 
seguinte questão de prova.
011. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA NÍVEL SUPERIOR/2017) Os vocábulos cuja acentuação 
gráfica pode ser justificada simultaneamente por duas regras são:
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GRAMÁTICA
a) herói/papéis;
b) econômico/histórico;
c) pátria/tênue;
d) gás/três;
e) têm/vêm.
Ao apresentar em seu enunciado a possibilidade de alguns vocábulos serem acentuados con-
forme duas regras distintas, o examinador está mencionando exatamente esse caso – é paro-
xítona terminada em ditongo crescente ou é proparoxítona?
A opção que apresenta palavras que se encaixam nesse “dilema” é a C, com as palavras pá-
tria e tênue.
Letra c.012. (CESPE/TRF-1ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2017)
Texto 4A4AAA
A linguagem — seja ela oral ou escrita, seja mímica ou semafórica — é um sistema de sím-
bolos, signos ou signos-símbolos, voluntariamente produzidos e convencionalmente aceitos, 
mediante o qual o ser humano se comunica com seus semelhantes, expressando suas ideias, 
sentimentos ou desejos.
A linguagem ideal seria aquela em que cada palavra designasse apenas uma coisa, corres-
pondesse a uma só ideia ou conceito, tivesse um só sentido. Como tal não ocorre em ne-
nhuma língua conhecida, as palavras são, por natureza, enganosas, porque polissêmicas ou 
plurivalentes.
Isoladas de contexto ou situação, as palavras quase nada significam de maneira precisa, ine-
quívoca (Ogden e Richards são radicais: “as palavras nada significam por si mesmas”): “...o 
que determina o valor da palavra é o contexto, o qual, a despeito da variedade de sentidos de 
que a palavra seja suscetível, lhe impõe um valor ‘singular’; é o contexto também que a liber-
ta de todas as representações passadas, nela acumuladas pela memória, e que lhe atribui 
um valor ‘atual’”. Assim, por mais condicionada que esteja a significação de uma palavra ao 
seu contexto, sempre subsiste nela, palavra, um núcleo significativo mais ou menos estável 
e constante, além de outros traços semânticos potenciais em condições de se evidenciarem 
nos contextos em que ela apareça. Se, como entendem Ogden e Richards, as palavras por si 
mesmas nada significassem, a cada novo contexto elas adquiririam significação diferente, o 
que tornaria praticamente impossível a própria intercomunicação linguística.
Othon M. Garcia. Comunicação em Prosa Moderna. 21.ª ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2002, p. 
175-6 (com adaptações).
Considerando as relações sintático-semânticas do texto 4A4AAA, julgue o item.
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GRAMÁTICA
- O emprego de acento na palavra “memória” pode ser justificado por duas regras de acentua-
ção distintas.
No mesmo ano da questão da FGV que acabamos de ver, a CESPE apresentou uma questão 
bem parecida. Agora, a palavra MEMÓRIA foi objeto do mesmo comentário: o emprego do 
acento pode ser justificado por duas regras de acentuação distintas.
Essa afirmação está correta, já que sabemos que o VOLP inclui palavras assim na regra das 
proparoxítonas, ao passo que a maior parte dos gramáticos as considera uma paroxítona ter-
minada em ditongo crescente.
Certo.
013. (FCC/ANALISTA TRT-23ª REGIÃO/OUTUBRO/2004/ADAPTADA) A mesma regra que 
justifica a acentuação no vocábulo início aplica-se em
a) técnica.
b) ideia.
c) possível.
d) jurídica.
e) vários.
Agora, em relação à FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS, já posso afirmar que a banca segue a maior 
parte dos gramáticos e classifica a palavra “início” como paroxítona terminada em ditongo 
crescente.
“Como você pode afirmar isso, professora????” (gritou alguém do lado “de lá”...rs...)
Vimos que a ABL classificaria essa palavra como PROPAROXÍTONA, só que, na questão, se as-
sim entendêssemos, teríamos, não uma, MAS TRÊS RESPOSTAS CERTAS: técnica (téc-ni-ca)/
jurídica (ju-rí-di-ca)/vários (vá-ri-os).
Ora, como isso acarretaria a anulação da questão, podemos concluir que a banca não consi-
dera “início” uma proparoxítona, mas uma paroxítona terminada em ditongo crescente, como 
VÁRIOS (resposta da questão).
Letra e.
014. (FCC/TÉCNICO TRT-3ª REGIÃO/JANEIRO/2005) Palavras do texto que recebem acento 
gráfico pela mesma razão que o justifica na palavra jacarés estão reproduzidas em:
a) negócios e únicos.
b) município e amazônica.
c) mantém e tamanduás.
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GRAMÁTICA
d) tucunarés e santuários.
e) ecológicos e tuiuiús.
Assim como “jacarés”, os vocábulos “mantém”, “tamanduás” e “tucunarés” são oxítonas ter-
minadas em a(s), e(s), o(s) ou em(ens). Como a opção (C) abarca duas dessas palavras, é a 
resposta correta.
As demais são acentuadas pelos seguintes critérios:
• “negócios”, “município” e “santuários” – paroxítonas terminadas em ditongo crescente;
• “únicos”, “amazônica” e “ecológicos” – proparoxítonas;
• “tuiuiús” – “u” como segunda vogal de um hiato, acompanhado de “s”.
Aproveitamos para falar sobre essa regra do hiato e algumas mudanças provenientes do Acor-
do Ortográfico.
Você sabe o que é HIATO? É o encontro de duas vogais em sílabas diferentes: pi-a-no, ri-o, ju-
-iz, ra-i-nha.
Sempre que “i” ou “u” (tônico), como segunda vogal de um hiato, ficar, na sílaba, sozinho ou 
acompanhado da letra “s”, recebe acento: viúva (vi-ú-va), saúde (sa-ú-de), país (pa-ís).
Se depois dessa segunda vogal do hiato vier NH (ra-i-nha/ba-i-nha) ou outra letra (Z, L), não 
acentuamos. Essa é a diferença entre Luís, com S e acento (Lu-ís), e Luiz, com Z e sem acento 
(Lu-iz)...rs...
O mesmo acontece se, antes do hiato, houver um ditongo (essa regra foi incluída pelo Acordo): 
a palavra “feiura”, que antes recebia acento no U (feiúra), agora não é mais acentuada, pois o 
hiato ocorre após o ditongo (fei-u-ra).
Letra c.
015. (CESPE/PGE-PE/ANALISTA JUDICIÁRIO DE PROCURADORIA/2019) Com relação às 
ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
- O emprego de acento agudo nas palavras “juízo”, “extraídos” e “período” justifica-se pela mes-
ma regra de acentuação gráfica.
As palavras JUÍZO e EXTRAÍDOS são acentuadas segundo a regra do hiato. Só que a palavra 
PERÍODO não! Veja a separação silábica dela:
pe-rí-o-do.
Observe que o I não é a segunda vogal do hiato. Quem exerce esse papel é a letra O (pe-
gadinha!!!).
Essa palavra é acentuada segundo a regra das proparoxítonas.
Prepare-se, porque as bancas adoram essa palavra em prova!!!
Errado.
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GRAMÁTICA
(FCC/TRF-3ª/ANALISTA/2016)
O museu é considerado um instrumento de neutralização – e talvez o seja de fato. Os objetos 
que nele se encontram reunidos trazem o testemunho de disputas sociais, de conflitos políti-
cos e religiosos. Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas: a maior parte 
presta homenagem às potências dominantes, suas financiadoras. As obras modernas são, 
mais genericamente, animadas pelo espírito crítico: elas protestam contra os fatos da reali-
dade, os poderes, o estado das coisas. O museu reúne todas essas manifestações de sentido 
oposto. Expõe tudo junto em nome de um valor que se presume partilhado por elas: a qualida-
de artística. Suas diferenças funcionais, suas divergências políticas são apagadas. A violência 
de que participavam, ou que combatiam, é esquecida. O museu parece assim desempenhar 
um papel de pacificação social. A guerra das imagens extingue-se na pacificação dos museus.
Todos os objetos reunidos ali têm como princípio o fato de terem sido retirados de seu contex-
to. Desde então, dois pontos de vista concorrentes são possíveis. De acordo com o primeiro, o 
museu é por excelência o lugar de advento da Arte enquanto tal, separada de seus pretextos, 
libertada de suas sujeições. Para o segundo, e pela mesma razão, é um “depósito de despo-
jos”. Por um lado, o museu facilita o acesso das obras a um status estético que as exalta. Por 
outro, as reduz a um destino igualmente estético, mas, destavez, concebido como um estado 
letárgico.
A colocação em museu foi descrita e denunciada frequentemente como uma desvitalização 
do simbólico, e a musealização progressiva dos objetos de uso como outros tantos escânda-
los sucessivos. Ainda seria preciso perguntar sobre a razão do “escândalo”. Para que haja es-
cândalo, é necessário que tenha havido atentado ao sagrado. Diante de cada crítica escandali-
zada dirigida ao museu, seria interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado. A 
Religião? A Arte? A singularidade absoluta da obra? A Revolta? A Vida autêntica? A integridade 
do Contexto original? Estranha inversão de perspectiva. Porque, simultaneamente, a crítica 
mais comum contra o museu apresenta-o como sendo, ele próprio, um órgão de sacralização. 
O museu, por retirar as obras de sua origem, é realmente “o lugar simbólico onde o trabalho de 
abstração assume seu caráter mais violento e mais ultrajante”. Porém, esse trabalho de abs-
tração e esse efeito de alienação operam em toda parte. É a ação do tempo, conjugada com 
nossa ilusão da presença mantida e da arte conservada.
(Adaptado de: GALARD, Jean. Beleza Exorbitante. São Paulo, Fap.-Unifesp, 2012, p. 68-71)
Atente para as afirmativas abaixo.
016. O acento em “têm” (2º parágrafo) é de caráter diferencial, em razão da semelhança com 
a forma singular “tem”, diferentemente do acento aplicado a “porém” (3º parágrafo), devido à 
tonicidade da última sílaba, terminada em “em”.
Como vimos, os monossílabos tônicos só são acentuados quando terminam por A(S), E(S), 
O(S). Assim, os monossílabos terminados em “em/ens” não se acentuam. Isso ocorre com 
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“trem, cem, sem, nem” e tantos outros. Então, qual seria a justificativa para o acento da conju-
gação na 3ª pessoa do plural do verbo TER (têm)? Simples. Diferenciá-lo da forma correspon-
dente da 3ª pessoa do singular (tem). Alguns autores chamam esse acento (da forma “têm”) 
de “acento diferencial de número”, ou seja, usado para distinguir o plural do singular. Tratare-
mos desse ponto mais adiante – não se preocupe.
Em relação aos acentos diferenciais de tonicidade (vogal tônica ou átona), o Acordo ortográ-
fico manteve apenas os acentos diferenciais de “pôr” (para diferenciar da preposição “por”) e 
“pôde” (conjugação do pretérito perfeito do indicativo, para diferenciar da forma do presente do 
indicativo “pode”). Os demais acentos diferenciais de tonicidade foram abolidos.
Com isso, passamos a ter construções que, na leitura, podem gerar confusões, tais como:
O táxi para para o passageiro entrar. (“para” verbo + “para” preposição)
O gato solta pelo pelo sofá todo. (“pelo” substantivo + “pelo” contração da preposição “por” 
com artigo “o”)
De volta à questão, a palavra “porém”, por sua vez, é uma oxítona (a sílaba tônica é a última) e, 
segundo as regras de acentuação, todas as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s) e em(ens) 
recebem acento. Isso acontece com “vintém, também, contém, mantém”. Por isso, a regra de 
“porém” não é a mesma regra de “têm”. Está perfeita a primeira afirmação.
Certo.
017. Os acentos nos termos “excelência” (2º parágrafo) e “necessário” (3º parágrafo) devem-
-se à mesma razão.
Sem entrar no mérito se seria um caso de paroxítona terminada em ditongo crescente ou pro-
paroxítona, o examinador afirma, simplesmente, que “excelência” e “necessário” são acentua-
das pelo mesmo motivo. E são mesmo!
Certo.
018. (FCC/TRT-3ª REGIÃO/TÉCNICO/2015) Está redigida corretamente, quanto à ortografia e 
à acentuação gráfica, a frase:
a) A louza tradicional foi substituída por uma exposição em PowerPoint na aula que teve como 
expectadores uma equipe de insígnes cientistas chineses.
b) O intuito da aula de Xiaomei consistiu em exibir as habilidades da robô, que, além de dispor 
de um notável repertório de informações, traz funções de interação.
c) O evento ocorrido na Universidade Jiujiang deve sucitar não apenas a curiosidade dos sinó-
logos, estudiosos da cultura chinesa, mas do publico de um modo geral.
d) Xiaomei concluiu sua aula de maneira exitosa e os cientistas julgaram que a robô não teve 
um mal desempenho, embora ainda existam alguns ítens a ser aprimorados.
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e) O juri de cientistas que examinaram a atuação de Xiaomei era restrito, mas, graças às redes 
sociais, a notícia da robô se extendeu rapidamente pelo mundo todo.
Como há apenas UMA opção totalmente correta em relação à ortografia, teremos agora uma 
“chuva” de palavras “erradas”. Vamos lá.
�a) “lousa” (ou “loisa”, para os portugueses) se escreve com “S”/insignes (= famoso, ilustre) não 
recebe acento por se tratar de paroxítona terminada em “e(s)”.
�b) Tudo certo! Essa é a resposta!
�c) “suscitar” é escrito com “SC”. Para memorizar, pense que “sucinto” significa “curto, resumi-
do” e, por isso, só tem uma letra (C). Já “suscitar” tem duas letras (SC). Se nem assim você 
memorizar, dê o seu jeito…rs…
�d) Mais uma vez, a banca insiste em “itens” com acento. Só para constar: apesar de parecer 
uma palavra derivada de “êxito”, não há registro formal para a palavra “exitosa”.
e) A palavra “júri” é uma paroxítona não terminada em a(s), e(s), o(s), em(ens), por isso deve ser 
acentuada. Basta pensar que “saci” é oxítona e não tem acento, e “júri” é paroxítona e precisa 
de acento. Além disso, “estender” se escreve com “s”, apesar da proximidade semântica com 
“extensivo” ou “extensão”, que “recuperaram” a letra “x” de sua origem etimológica.
Letra b.
019. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA LEGISLATIVO DE NÍVEL SUPERIOR/2017/ADAPTADA) 
Entre as palavras abaixo, aquela que só existe com acento gráfico é:
a) história;
b) evidência;
c) até;
d) país;
e) humanitárias.
Esse tipo de questão está cada vez mais recorrente e muito depende do vocabulário do 
candidato.
Vamos ver as opções para identificar aquela cujo registro sem acento simplesmente não existe.
�a) historia = conjugação do verbo HISTORIAR (eu historio, tu historias, ele historia...).
�b) evidencia = conjugação do verbo EVIDENCIAR (eu evidencio, tu evidencias, ele evidencia...).
�c) ate (talvez a mais difícil) = conjugação do ver ATAR, no presente do subjuntivo (que eu ate, 
que tu ates, que ele ate...).
�d) pais (o mais fácil) – pai e mãe/mais de um pai
�e) humanitária – não existe essa palavra sem acento e essa é a resposta, sem dúvida na opção 
E para que o candidato caia em alguma das pegadinhas apresentadas anteriormente.
Letra e.
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020. (FUNDATEC/PREFEITURA DE SANTO AUGUSTO/ADVOGADO/2020)
Uma das raivas mais nocivas – a que não se expressa
Em Psicologia, a raiva é estudada como um dos sentimentos primários, ou seja, que está pre-
sente em todo e qualquer ser humano desde os seus primeiros anos de vida. É um sentimento 
que através do autoconhecimento pode ser bastante diluido (1), porém, jamais sanado na to-
talidade. Aliás, fuja das pessoas que afirmam dominarem suas emoções ao ponto de nunca 
sentirem raiva. Quem afirma isso está carimbando com categoria uma imensa falta de auto-
conhecimento.
Você sabia que uma das raivas mais nocivas é aquela que não se expressa? Muitasvezes 
passamos por situações nas quais somos injustiçados, ou que tentam invadir nossa individua-
lidade, ou que de forma cruel tentam nos humilhar, ou praticar bullying, etc. Nesse tipo de situ-
ação, é extremamente comum a pessoa que foi prejudicada ficar com tanto medo, com tanta 
insegurança, que trava completamente e não expressa a raiva que está sentindo internamente. 
Muitos terapeutas utilizam a metáfora da panela de pressão, ou seja, a pressão sobe, sobe e 
sobe, podendo chegar a um ponto tal que estoura e joga o que está em seu interior para todos 
os lados de uma forma desmedida.
Pessoas que são muito tímidas, retraídas, inseguras e que têm dificuldade de expressar suas 
emoções são as que mais sofrem em relação a tudo isso. Elas são as mais suscetíveis a de-
senvolverem quadros de depressão, de ansiedade generalizada, de pânico, ou a motivarem o 
surgimento de doenças psicossomáticas diversas (principalmente as doenças de pele). Todos 
nós sabemos que a pele é o maior órgão do nosso corpo e que ele representa o nível mais 
externo de proteção. É através da pele que interagimos com o mundo, com as pessoas, com 
a natureza, com os alimentos e por aí vai. A raiva mal trabalhada é manifestada muitas vezes 
na forma de doenças de pele, incluindo as chamadas autoimunes (2)(que são produzidas de 
dentro pra fora, sem uma causa exterior clara, como, por exemplo, um vírus ou bactéria). É 
interessante esse raciocínio! Pela psicossomatização (3), quando alguém nos fere de alguma 
maneira, seja por palavras agressivas, seja por descaso, por ameaças, etc., o corpo às vezes 
entende isso quase como se fosse um corte na pele, ou uma queimadura na pele.
Quando a raiva não é expressa e fica guardada na pessoa podem surgir doenças como psoría-
se, urticária, lúpus, vitiligo, acnes em excesso, furúnculos e por aí vai. Essas e outras manifes-
tações são como se a pele estivesse lhe dizendo: “estou com medo de ser ainda mais ferida, 
ainda mais machucada”. Estou procurando colocar da forma mais didática possível para que 
você compreenda facilmente a profundidade de tudo isso! Ao contrário do que muitos pensam, 
as doenças não são más, não são um castigo, não são provações para que paguemos nossos 
pecados. Essas concepções são todas invenções e crenças antigas que foram passadas de 
geração em geração até os dias de hoje. Entenda que as doenças são sinalisadores (4). Elas 
aparecem para nos dizer assim: “olhe esse ponto da sua vida que precisa de melhorias, que 
precisa de curas”.
Talvez você me pergunte: “mas como conseguir essa cura?”. Existem vários caminhos e posso 
lhe garantir que o desenvolvimento da autoconfiança, que, por sua vez, se dá pelo autoconhecimento, é 
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chave de ouro para que a raiva não fique presa dentro de você. A autoconfiança é você sentir 
que quando está sendo injustiçado, maltratado, humilhado, desprezado, etc., você diz “parou!” 
e não permite que nada disso tire sua paz, tire você do seu eixo, do seu equilíbrio.
Concluo esse texto com o seguinte conselho: trabalhe o seu autoconhecimento! Leia, estude, 
assista a bons vídeos, filmes, séries, converse com pessoas que têm mais experiência de vida, 
faça algum tipo de terapia… Tudo que estiver ao seu alcance para que você seja a cada dia mais 
equilibrado é o caminho para a felicidade, realização e plenitude. Expresse os seus sentimen-
tos da forma mais sincera possível, inclusive a raiva, e, dessa forma, você estará fazendo mais 
do que um favor a si mesmo. Estará contribuindo para com o equilíbrio de todos ao seu redor.
(Disponível em https://www.contioutra.com/uma-das-raivas-mais-nocivas-a-que-nao-se-expressa/– texto adap-
tado especialmente para esta prova.)
Sobre a grafia de termos retirados no texto, assinale V, se verdadeiras, e F, se falsas.
1. ( ) “diluido” está grafado corretamente.
2. ( ) “autoimunes” está grafado corretamente.
3. ( ) “psicossomatização” está grafado incorretamente, pois o correto é escrever “psicoso-
matização”.
4. ( ) “sinalisadores” está grafado incorretamente, pois o correto é escrever “sinalizadores”.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) 1.V – 2.F – 3.V – 4.V.
b) 1.F – 2.V – 3.V – 4.F.
c) 1.V – 2.F – 3.F – 4.V.
d) 1.V – 2.V – 3.F – 4.F.
e) 1.F – 2.V – 3.F – 4.V.
Vamos verificar os itens da questão.
1. Cuidado com o acento agudo na letra I, pois é fácil de ser confundido com o pingo da letra. 
A palavra DILUÍDO, por exemplo, está registrada sem o acento e muita gente pode não ter ob-
servado isso. Por isso, não está grafada corretamente. FALSO
2. Vamos, agora, tratar do emprego de hífen com prefixos e falsos prefixos (pontos estudados 
em ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS).
SEMPRE QUE HOUVER DÚVIDA, CONSULTE O VOCABULÁRIO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA POR-
TUGUESA (VOLP), disponível gratuitamente no sítio da Academia Brasileira de Letras (www.
academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario )
Hífen com Prefixos e Falsos Prefixos
1ª regra: Tenha em mente que, agora, não pode haver encontro de letras iguais (consoantes ou 
vogais) entre o fim do prefixo e o início do segundo elemento: micro-ondas, auto-organização, 
anti-inflamatório, super-resistente.
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Se as letras forem diferentes, junta tudo: antioxidante, autoescola, infraestrutura, semiárido.
2ª regra: Também usamos hífen quando o segundo elemento for iniciado por H: super-homem, 
anti-herói.
3ª regra: Caso o segundo elemento se inicie por R ou S, não recaindo na primeira regra (letras 
iguais), dobram-se essas consoantes para manter o fonema: contrarregra, ultrassonografia.
A exceção fica por conta do prefixo co-, que se aglutina ao segundo elemento, fazendo cair 
essa letra H ou ligando-se diretamente, mesmo com a inicial O: cooperado, cooperativa, coer-
deiro (alguns dicionários, contrariando VOLP, registram co-herdeiro).
Se o segundo elemento começar por R ou S, segue a regra de dobrar essas consoantes: cor-
responsável, cosseno.
Com os prefixos ab-, ad-, ob-, sob-, sub-, observa-se uma lacuna do Acordo, que nada prevê 
sobre o emprego de hífen com esses prefixos seguidos de consoante R.
Em função disso, alguns linguistas mantiveram a grafia original, ou seja, com hífen: ad-renal, 
ad-rogar, ab-rogar, sub-raça, ob-rogação, sob-roda.
Apesar de não mencionada no Acordo, os gramáticos propõem a manutenção do hífen quando 
houver também encontro de consoantes com esses prefixos (1ª regra): sub-base, ad-digital
Usa-se hífen também antes de palavras iniciadas por H (2ª regra): sub-horizontal
Em alguns casos, contudo, o VOLP decidiu registrar as duas formas: sub-humano – subumano/
sub-hepático – subepático
Ainda em relação ao prefixo SUB-, quando o segundo elemento for iniciado por L, cabem duas 
pronúncias (ortoepia) e, consequentemente, duas separações silábicas: formando um encon-
tro consonantal (su-bli-nhar) ou separadamente o prefixo do segundo elemento (sub-li-nhar). 
Curioso que, em alguns casos, tendemos a pronunciar de uma forma ou de outra: a mesma 
pessoa que pronuncia como encontro consonantal a palavra SUBLINHAR (su-bli-nhar) promo-
ve a separação do prefixo na pronúncia da palavra SUBLOCAR (sub-lo-car)!
Alguns prefixos SEMPRE se ligam ao segundo elemento com hífen! SEMPRE, SEMPRE, SEMPRE!
Memorize esses seis: ALÉM/AQUÉM/RECÉM/SEM/EX/VICE
Vamos de volta ao item, em que se avaliava a correção do registro “autoimune”.
O examinador afirma que estácerto – lembrando a 1ª regra, o prefixo termina com letra diferente 
do segundo elemento, não sendo usado o hífen: autoimune. Está correta a grafia. VERDADEIRO
3. De acordo com a 3ª regra, se o segundo elemento iniciar com R ou S, devemos dobrar essa 
consoante para manter o fonema: psicossomatização. Por afirmar que a grafia deveria ser ou-
tra, o item está errado. FALSO
4. A palavra primitiva é SINAL (não tem S), por isso a derivada é sinalizadores, com Z. 
VERDADEIRO
F/V/F/V
Que ótima questão!!!
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021. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR/2019)
“O vôo de Santos Dumont foi fruto de uma idéia revolucionária, assim como os micro-compu-
tadores e a rêde que hoje chamamos de Internet”.
O texto é um trecho de redação escolar que não obedece às modificações propostas pelo 
Novo Acordo Ortográfico, além de cometer outros erros ortográficos já condenados no Acor-
do anterior.
As palavras que mostram desobediência ao Novo Acordo são:
a) rêde/revolucionária/micro-computadores;
b) micro-computadores/rêde/Internet;
c) vôo/rêde/micro-computadores;
d) rêde/Internet/vôo;
e) Internet/rêde/revolucionária.
Encerrando a parte referente a ORTOGRAFIA, vamos relembrar que, em função da entrada em 
vigor do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, algumas alterações foram promovidas no 
nosso idioma, com os seguintes destaques:
Em relação ao emprego de acentos e sinais:
• os encontros vocálicos “ee” e “oo” deixaram de ser acentuados (enjoo, voo, leem, deem);
• também não possuem acento agudo os ditongos abertos em palavras paroxítonas (ideia, 
jiboia, heroico), mas esse acento continua nos monossílabos (dói) e palavras oxítonas 
(herói);
• não se acentuam mais os hiatos em que I e U são seguidos de ditongo (feiura);
• o trema deixou de existir (linguiça), mantido excepcionalmente em palavras derivadas 
de estrangeiras que apresentam esse sinal (mülleriano);
• dos acentos diferenciais, ficaram apenas dois – do verbo PÔR (para diferenciar da pre-
posição POR) e a forma verbal PÔDE (para diferenciar da conjugação do presente do 
indicativo PODE).
Em relação ao hífen:
• foram simplificadas as regras de seu uso, devendo, agora, usar o sinal quando houver 
coincidência de letras entre o fim do prefixo e o início do segundo elemento: arqui-inimi-
go, micro-ondas;
• a maior parte das palavras compostas deixaram de registrar hífen (dia a dia, mão de 
obra), mantendo apenas nas palavras que, sem hífen, pudessem gerar ambiguidade (es-
tou fazendo um pé-de-meia = economia/estou fazendo um pé de meia = tricô);
• ainda permanece em substantivos compostos que designam espécies botânicas e zoo-
lógicas (mico-leão-dourado, copo-de-leite).
Vamos aos registros das palavras com a grafia correta e sua justificativa:
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• rede – não recebe acento por ser uma paroxítona terminadas E, sendo que acentuamos 
as não terminadas em A(S), E(S), O(S), EM(ENS), AM.
• microcomputadores – como o prefixo “micro” não termina com a mesma letra de início 
de “computadores”, fica tudo junto sem hífen.
• voo – o encontro vocálico não é mais acentuado.
• as palavras Internet e revolucionária estão registradas corretamente.
As palavras estão com a grafia incorreta: vôo/rêde/micro-computadores. As formas corretas 
são: voo, rede e microcomputadores.
Letra c.
022. (FCC/DEFENSORIA RS/2011)
Lição de bom senso
1. O Ministério da Educação (MEC) contornou com
habilidade e bom senso a polêmica gerada em torno do
veto, pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), de
um livro do escritor Monteiro Lobato, sob o pretexto de
5. que contém expressões racistas. A alternativa encontrada
pelo ministro foi a de acrescentar um esclarecimento
de que, em 1933, quando a obra foi publicada pela
primeira vez, o país tinha hábitos diferentes e algumas
expressões não eram consideradas ofensivas, como
10. ocorre hoje. É importante que esse tipo de decisão sirva
de parâmetro para situações semelhantes, em contraposição
a tentações apressadas de recorrer à censura.
O caso mais recente de tentativas de restringir a
livre circulação de ideias envolve a obra Caçadas de
15. Pedrinho, na qual a turma do Sítio do Pica-Pau Amarelo
sai em busca de uma onça-pintada. Ocorre que, ao
longo de quase oito décadas de carreira do livro, o
Brasil não conseguiu se livrar de excessos na vigilância
do politicamente correto, nem de intolerâncias como o
20. racismo. Ainda assim, já não convive hoje com hábitos
como o de caça a animais em extinção e avançou nas
políticas para a educação das relações étnico-raciais.
Assim como em qualquer outra manifestação artística,
portanto, o livro que esteve sob ameaça de
25. censura precisa ter seu conteúdo contextualizado. Se a
personagem Tia Nastácia chegou a ser associada a
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GRAMÁTICA
estereótipos hoje vistos como racistas, é importante que
os educadores se preocupem em deixar claro para os
alunos alguns aspectos que hoje chamam a atenção
30. apenas pelo fato de o país ter evoluído sob o ponto de
vista de costumes e de direitos humanos.
No Brasil de hoje, não há mais espaço para a
impunidade em relação a atos como o racismo. Isso não
significa, porém, que seja preciso revolver o passado,
35. muito menos sem levar em conta as circunstâncias da
época.
(Editorial Zero Hora, 18/10/2010)
A palavra animais (linha 21) estabelece ligações com espécies que estão em extinção. Qual a 
propriedade semântica dessa relação?
a) Hiperonímia.
b) Sinonímia.
c) Homonímia.
d) Paronímia.
e) Antonímia.
SEMÂNTICA
Em relação a Semântica, as bancas exploram os seguintes aspectos: Hiperônimos e Hipôni-
mos; Parônimos; Conotação e Denotação.
Hiperônimos e Hipônimos
Os hiperônimos e os hipônimos possuem estreita relação entre si (como se um fosse o reflexo 
do espelho do outro).
Apesar dos nomes meio complicadinhos, não é difícil compreender esses conceitos, mais fácil 
ainda fica quando partimos de exemplos.
Pense nas palavras “animal” e “leão”.
“Animal” é um hiperônimo (vocábulo mais geral), enquanto “leão” é um hipônimo (vocábulo 
mais específico) para conceituar determinado ser ou coisa.
Bons escritores fazem uso desses recursos para estabelecer coesão textual ao seu texto. As-
sim, evitam a repetição de palavras:
“Na floresta, havia muitos leões. Ao se deparar com um desses animais, o caçador não pensou 
duas vezes antes de atirar.”.
Na questão da prova, o autor do texto cita uma espécie animal: a onça- pintada, que seria o alvo 
de Pedrinho (do Sítio do Pica-Pau Amarelo). Em seguida, faz menção a mudanças de hábitos, 
como a “caça a animais”. Note que o vocábulo “animais” é bem mais genérico do que “onça”. 
Assim, trata-se de um HIPERÔNIMO, ou seja, a palavra animais estabelece uma relação de HI-
PERONÍMIA com o outro vocábulo, onça.
Letra a.
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Aproveitamos a questão para apresentar os demaistermos:
• Sinonímia: relação de sentido entre vocábulos de significação muito próxima (sinôni-
mas): piedade e pena.
• Antonímia: relação de sentido entre vocábulos de significação oposta (antônimos): amor 
e ódio.
• Homonímia: relação entre palavras que, mesmo com significados diferentes, possuem 
(1) a mesma forma gráfica e fônica (homônimos perfeitos), (2) somente a mesma forma 
gráfica (homógrafos) ou (3) somente a mesma forma fônica (homófonos). São exem-
plos, respectivamente: manga (parte da roupa) e manga (fruta) – homônimos perfeitos; 
forma (recipiente em que se coloca a massa do bolo – pronuncia-se “ô”) e forma (for-
mato – pronuncia-se “ó”) – homônimos homógrafos (o som é diferente, só a grafia é 
igual); sessão (espaço de tempo de alguma atividade) e seção (divisão) – homônimos 
homófonos (o som é igual, mas a grafia é diferente).
• Paronímia: relação entre palavras que possuem significados diferentes e são apenas 
“parecidas”: descriminar (deixar de ser considerado crime) e discriminar (distinguir, den-
tre outros sentidos).
E, já que falamos em parônimos, vamos às questões que exploram esse assunto.
023. (FCC/TRT-16ª/ANALISTA/2014) Não faltam clareza e correção, segundo a norma-pa-
drão, à seguinte frase:
a) Eu estou entre aqueles que foi mau tratado pelo adjunto do secretário geral, por isso pretendo 
envidar todos os esforços para que ele responda pelos seus atos na medida exata da justiça.
b) Estando emerso em decisões a tomar, não previu a possibilidade de, tempo findo, ser cha-
mado a prestar contas e enumerar os impecilhos que o tornaram vulnerável a uma suspensão.
c) Crêa você, ou não, o fato é que dissensões existem até na hora de organizar as homenagens 
decididas por consenso, pois os mais expontâneos, a rigor, são sempre os mais influentes nas 
deliberações finais.
d) A homogenização dos ingredientes no tacho de cobre, é determinante de um bom ou medí-
ocre resultado da receita, motivo porque muitos cozinheiros reservam toda a atenção e tempo 
a esse quesito.
e) Acometido de forte disenteria, de que a palidez era sinal inequívoco, viu-se na iminência de 
ser internado, o que o impediu de comparecer ao julgamento como a testemunha mais impor-
tante da defesa.
Muita gente pode ter estranhado, mas está correta a grafia de DISENTERIA, porque provém do 
grego “dysentería”, em que “enteria” se refere a “énteron”, que é “intestino”.
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Além disso, foi usado corretamente o parônimo “iminência”, que significa “aquilo que está pres-
tes a acontecer”. “Eminência” é a qualidade daquilo que é ilustre, importante, por isso algo 
“eminente” é algo “importante”, enquanto algo “iminente” é algo prestes a ocorrer.
Tudo certo na opção E. Vejamos as demais opções.
�a) “... estou entre aqueles que FORAM MALTRATADOS...” – Problemas de concordância (assun-
to de outra aula) e de ortografia. O contrário de “mau” (com U) é “bom”; o contrário de “mal” 
(com L) é “bem”. Assim, se você não é “BEM TRATADO”, você é MALTRATADO (tudo junto).
Já falamos sobre esses advérbios, e agora apresento-lhes uma curiosidade em relação aos 
adjetivos formados a partir dos advérbios “bem” e “mal”. Em relação ao “bem”, pode ocorrer a 
formação de palavras compostas, geralmente com hífen (bem-casado), em poucos casos com 
a aglutinação (benfeito), mas, com o advérbio “mal”, é mais comum haver este último processo 
(maltratado é um ótimo exemplo). Contudo, é possível, também, que não haja nenhuma con-
tração em relação ao advérbio “bem”, sendo mantidos os dois vocábulos separadamente: bem 
tratado/bem vestido. Não há uma uniformidade de entendimento nesse sentido, por isso são 
poucas as chances de isso cair em prova. Quando cai, é do jeito que vocês viram: claramente 
errado, com “u” (“mau tratado”). Veja as próximas questões.
�b) Quando alguém está submerso, dizemos que está IMERSO em alguma coisa. Outro erro de 
ortografia se encontra no registro de EMPECILHO. Escreve-se assim porque aquilo que provoca 
dificuldade EMPECE algo/alguém (EMPECER = prejudicar, dificultar).
�c) Há erro na conjugação do verbo CRER. O correto é “Creia você”. Por incrível que pareça, está 
certa a grafia de “DISSENSÕES”!!!...rs..., mas errou em ESPONTÂNEOS (ai, enfraquece!).
�d) Para saber como se forma o substantivo a partir do adjetivo “HOMOGÊNEO”, aplicamos a 
técnica do paradigma – você a conhece?
Técnica do Paradigma
Vamos lá. Na dúvida em relação à grafia de uma palavra, pense em outra que tenha passado 
pelo mesmo processo. Tudo o que aconteceu com esta irá acontecer com aquela.
Então, pensando em “homogêneo”, lembramos de outro adjetivo que tenha a mesma termina-
ção e que seja mais fácil, mais comum: espontâneo/contemporâneo/conterrâneo (o que você 
preferir).
ESPONTÂNEO  ESPONTANEIDADE
HOMOGÊNEO  HOMOGÊNEIDADE
Está aí um dos erros da opção. O outro erro está no registro de “por que”, que deveria ser sepa-
rado. Sempre que se puder supor a palavra “motivo” (ou esta estiver presente, como é o caso), 
escreve-se separadamente: “... motivo POR QUE muitos cozinheiros...”. Não se preocupe – ve-
remos muitas questões que exploram as diversas possibilidades do PORQUÊ (junto, separado, 
com acento, sem acento).
Letra e.
024. (FGV/TJ-CE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2019) “Causam menos dano cem delinquentes do que 
um mau juiz”; no caso dessa frase, o vocábulo MAU está corretamente grafado; a frase abaixo 
em que esse mesmo vocábulo deveria ser grafado com a forma MAL é:
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a) Mau é o juiz, se má é a sentença;
b) O castigo é mau, se não é justo;
c) O crime é sempre mau feito;
d) Todos devem combater o mau juiz;
e) Nem sempre um mau homem é um mau jurado.
Vamos estudar a dupla MAU x MAL. O primeiro (MAU) é o antônimo de BOM. O segundo (MAL) 
é o antônimo de BEM.
Em tempo: sinônimos são palavras de sentidos próximos, afins; antônimos são palavras de 
sentidos opostos, contrários.
MAL/BEM são advérbios, por isso não se flexionam. Já MAU/BOM são adjetivos e, como pala-
vras variáveis, sofrem flexão de gênero e número. Uma boa dica: se mudarmos o gênero para 
o feminino e virar “má”, é porque era “mau” (contrário de BOM). Também podemos substituir 
pelo antônimo. Dá certo!
A banca procura a opção em que deveria ser registrada a palavra MAL (contrário de BEM):
�a) “mau juiz/má sentença” – Trocando pelo antônimo, seria bom juiz, o que confirma que esta-
mos diante de MAU, mesmo.
�b) “O castigo é mau”. – Se trocarmos por feminino, seria “a sentença é má”. Então, é “mau” 
mesmo.
�c) “O crime é sempre MAU FEITO”. Vamos testar as duas técnicas: troca pelo feminino: “a sen-
tença é sempre MAL FEITA”. A segunda técnica: trocar pelo oposto: “O crime é sempre BEM 
FEITO”.
“Fazer algo bem ou mal”, ou seja, o modo como se faz, indica que isso é advérbio e, por isso, 
deve ser substituído por MAL.
Aproveitamos para entender a diferença entre MALFEITO (junto) e MAL FEITO (separado).
A forma MALFEITO pode ser um adjetivo, equivalente a “defeituoso, imperfeito”: Ele reclamou 
do serviço malfeito.
Também pode ser um substantivo, equivalente a feitiço, bruxaria, malefício, crime, delito: O 
malfeito já aconteceu.
Já a forma MAL FEITO significa que algo foi feito de maneira inadequada, incorreta, de qual-
quer jeito (normalmente, com os verbos SER ou ESTAR). Aquele serviço está mal feito (= feito 
de qualquer jeito).
�d) “Todos devem combater o mau juiz” – o bom juiz/a má juíza – é MAU mesmo.
�e) “Nem sempre um mauhomem é um mau jurado” – bom homem/má mulher. É mau mesmo.
Letra c.
025. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO MÉDIO DA DEFENSORIA/2019) A frase abaixo em que a grafia 
do termo em negrito está equivocada é:
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a) O atleta genioso deve ter sido mal-educado pelos pais;
b) Trata-se de pessoa mal-educada;
c) Os mal-educados não são pessoas agradáveis;
d) Nenhum mal-educado deve estar presente na festa;
e) Os arruaceiros presos são muito mal-educados.
Quando a palavra “mal-educado(a)” estiver na posição de um adjetivo (junto a um nome) ou 
tiver virado um substantivo (normalmente, acompanhado de um determinante, como ocorre no 
processo de DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA, objeto de nosso estudo anterior), essa palavra vem com 
hífen e possui significação única (adjetivo/substantivo).
Em construções de predicado, temos um verbo no particípio (educado/a) acompanhado de um 
advérbio (mal).
Isso ocorre na opção A, em que, em uma construção de voz passiva, o ato de educar mal seu 
filho recai sobre os pais (agente da passiva). Assim, o correto seria “O atleta genioso deve ter 
sido mal educado pelos pais”.
Letra a.
026. (FCC/SABESP/ADVOGADO/2014) O conceito de desenvolvimento sustentável evoluiu 
ao longo do tempo e incorporou, para além do capital natural, também aspectos de desenvolvi-
mento humano. Desta forma é possível distinguir três dimensões do Desenvolvimento Susten-
tável (AYUSO e FULLANA, 2002):
− Sustentabilidade ambiental: deve garantir que o desenvolvimento seja compatível com 
a manutenção dos processos ecológicos essenciais, da diversidade biológica e dos recur-
sos naturais;
− Sustentabilidade econômica: deve garantir que o desenvolvimento seja economicamente 
eficiente, beneficie todos os agentes de uma região afetada e os recursos sejam geridos de 
maneira que se conservem para as gerações futuras;
− Sustentabilidade social e cultural: deve garantir que o desenvolvimento sustentável aumente 
o controle dos indivíduos sobre suas vidas, seja compatível com a cultura e os valores das 
pessoas, e mantenha e reforce a identidade das comunidades.
Atualmente, também se associa o Desenvolvimento Sustentável ou Sustentabilidade à respon-
sabilidade social. Responsabilidade social é a forma ética e responsável pela qual a Empresa 
desenvolve todas as suas ações, políticas, práticas e atitudes, tanto com a comunidade quanto 
com o seu corpo funcional. Enfim, com o ambiente interno e externo à Organização e com to-
dos os agentes interessados no processo.
Assim, as definições de Educação Ambiental são abrangentes e refletem a história do pensa-
mento e visões sobre educação, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
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É importante que a inserção da perspectiva da sustentabilidade na cultura empresarial, por 
meio das ações e projetos de Educação Ambiental, esteja alinhada a esses conceitos.
(Adaptado de: Guia de Educação Ambiental. Programa de Educação Ambiental − PEA Sabesp, p. 23-4. http://site.
sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=176)
A palavra retirada do texto que NÃO está acompanhada de um antônimo é:
a) agentes − reagentes
b) controle − descontrole
c) essenciais − acessórios
d) evoluiu − involuiu
e) compatível – incompatível
Em primeiro lugar, tome bastante cuidado com enunciados que apresentam um COMANDO 
NEGATIVO, ou seja, o examinador busca o “errado”, o que “não faz alguma coisa” etc. Não são 
poucos os candidatos que, em decorrência da ansiedade, cansaço ou qualquer outro fator psi-
cológico, lá pela opção C já se esqueceu do enunciado e marca o contrário do que se pretendia. 
Nesses casos, risque, faça algum sinal, desenhe uma caveira, qualquer coisa para não perder 
de vista aquele “não” do enunciado!
Então, vamos lá! Em qual opção a palavra NÃO ESTÁ acompanhada de seu antônimo?
Resposta: A
Agente e reagente não são antônimos, ou seja, não apresentam significados opostos. “Agente” 
é aquele que age, atua, produz efeitos. “Reagente” é aquele que reage, provoca uma reação. 
Tem em sua formação o prefixo “re-”, que dá ideia de repetição. Não são, portanto, antônimos.
Os vocábulos das opções B (controle/descontrole), D (evoluiu/involuiu) e E (compatível/incom-
patível) apresentam, em sua formação, prefixos que indicam essa ideia de oposição (in-/des- ), 
o que já dá uma dica ao candidato.
Letra a.
027. (FCC/DPE-RO/NÍVEL SUPERIOR/ADMINISTRADOR/2015) Avalie se a redação abaixo 
está inteiramente clara e correta.
- Para quem acredita em destino e que o dia da morte está marcado, nada nem ninguém pode 
alterá-la ou prolongá-la, e nenhum remédio poderia ser proscrito para salvar aquele que já está 
condenado.
O verbo PROSCREVER significa “banir, expulsar, afastar”. Já o verbo PRESCREVER quer dizer 
“determinar, normatizar, determinar, marcar, receitar” ou até mesmo “cair em desuso, ficar sem 
efeito em função de o prazo ter decorrido”.
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Segundo o contexto, o correto seria “… e nenhum remédio poderia ser PRESCRITO …”, e não 
“proscrito.
Errado.
028. (FCC/TRE-TO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2011)
Até alguns anos atrás, a palavra biodiversidade era quase incompreensível para a maioria das 
pessoas. Hoje, se ainda não chega a ser um tema que se discuta nos bares, vem se incorporan-
do cada vez mais na sociedade em geral. Tudo indica que a variedade de espécies de plantas, 
animais e insetos de uma determinada área começa a ser uma preocupação geral − a ponto de 
a ONU considerar 2010 o Ano Internacional da Biodiversidade.
Mas, ainda que seja um assunto cada vez mais popular, convencer governos e sociedades de 
que a biodiversidade tem importância fundamental para a espécie humana e para o próprio 
planeta é uma perspectiva remota. Afinal, a quantidade de espécies aparentemente não in-
fluencia a vida profissional, social e econômica de quem está mergulhado nas decisões mais 
prosaicas do dia a dia.
Como diz Ahmed Djoghlaf, secretário-executivo da 10a Conferência das Partes da Convenção 
sobre Diversidade Biológica, o objetivo desse encontro é “desenvolver um novo plano estraté-
gico para as próximas décadas, incluindo uma visão para 2050 e uma missão para a biodiver-
sidade em 2020.”
Talvez seja um discurso um pouco vago devido à urgência dos fatos: nunca, na história do 
planeta, registrou-se um número tão grande de espécies ameaçadas. Diariamente, 100 de-
las entram em processo de extinção e calcula-se que nos próximos 20 anos mais de 500 mil 
serão varridas definitivamente do globo. Tudo isso ocorre, na maior parte, graças à interven-
ção humana.
Nessas espécies encontra-se um vasto e generoso banco genético, cuja exploração ainda en-
gatinha, capaz de fornecer as mais diferentes soluções para questões humanas eminentes. 
Esse fato poderia constituir argumento suficiente para a preservação das espécies e das áre-
as em que elas se encontram. No entanto, o raciocínio conservacionista tem sido puramente 
contábil: quanto vale a biodiversidade, qual é o prejuízo que representa sua diminuição e que 
investimento é necessário para mantê-la. Nessa contabilidade, o que entra é um valor atribuído 
aos “serviços” ambientais que os biomas oferecem– como a purificação do ar e da água, o 
fornecimento de água doce e de madeira, a regulação climática, a proteção a desastres natu-
rais, o controle da erosão e até a recreação. E a ONU avisa: mais de 60% desses serviços estão 
sofrendo degradação ou sendo consumidos mais depressa do que podem ser recuperados.
(Roberto Amado. Revista do Brasil, outubro de 2010, pp. 28-30, com adaptações)
... capaz de fornecer as mais diferentes soluções para questões humanas eminentes. (último 
parágrafo)
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Considerando-se o par de palavras eminentes/iminentes, é correto afirmar que se trata de 
exemplo de
a) antonímia.
b) sinonímia.
c) paronímia.
d) homonímia.
e) homofonia.
A relação entre “eminentes” e “iminentes” é de paronímia, já que são palavras parecidas com 
conceitos totalmente diferentes.
“Iminente” é o que está próximo de ocorrer, enquanto “eminente” significa “importante, supe-
rior”.
Letra c.
029. (FCC/ALESE/TÉCNICO LEGISLATIVO/2018) Todas as palavras estão grafadas em con-
formidade com a ortografia vigente em:
a) Foram registradas paralizações no transporte inter-municipal.
b) Está claro que a reação a essa impopular medida é iminente.
c) Cada seção plenária da câmara bahiana terá duas horas de debate.
d) Se vierem falar com agente, diga que não temos nada haver com o assunto.
e) Para reinvindicar novos suprimentos, é preciso assinalá-los com asterísticos nesta lista.
Vamos identificar os erros das opções.
�a) Erros de ortografia nas palavras paralisação (com S) e intermunicipal (sem hífen).
�b) O emprego de iminente está correto, porque significa “o que está prestes a ocorrer”. Seu 
parônimo, eminente, significa “importante”.
�c) Apesar de “Bahia” manter o H, seus derivados deixaram essa letra de lado: baiano(a).
�d) Nada a ver escrever “nada haver”.
�e) Há erros em reivindicar e asteriscos.
Letra b.
030. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR ESPECIALIZADO/2019) “É uma avaliação cruel, que 
prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”.
Nesse segmento do texto, há a correta utilização da expressão “ao invés de”, que é muitas ve-
zes confundida com “em vez de”.
A frase abaixo em que se deveria empregar “em vez de” em lugar de “ao invés de” é:
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a) O pai decidiu matricular o filho numa escola pública ao invés de uma privada;
b) Não é de hoje que as escolas brasileiras preferem o retrocesso ao invés do progresso;
c) Muitos professores dão destaque à teoria ao invés de priorizar a prática;
d) Os livros didáticos utilizam imagens ao invés de textos;
e) As escolas utilizam processos de avaliação rápidos ao invés de processos mais lentos e 
mais eficientes.
Outra dupla querida das bancas: em vez de x ao invés de.
O emprego de “em vez de” se aplica a qualquer situação, mas só usamos “ao invés de” quando 
houver ideia de OPOSIÇÃO/INVERSO. Então, cuidado!!! Só estará certa a construção em que as 
ideias estiverem com sentidos OPOSTOS.
�a) escola pública X escola particular = Certo!
�b) retrocesso X progresso = CERTO!!
�c) teoria X prática = Certo!
�d) imagens X textos = Não!!! Imagem não é o oposto de texto, por isso o correto seria empregar 
em vez de (um no lugar do outro).
�e) processos rápidos X processos lentos = CERTO!
Letra d.
031. (FCC/TRT-3ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) Avalie a redação do segmento 
abaixo, segundo a norma-padrão:
- A conclusão da pesquisa vai ao encontro do que se tornou um lugar-comum entre muitos 
estudiosos da área − a saber, o século XVIII realmente pensava de modo burguês.
Mais uma das “queridinhas” das bancas de concursos públicos. Vejamos a diferença entre “ao 
encontro de” e “de encontro a”, uma dupla muito popular.
Quando algo vai “ao encontro de” alguma coisa, está a seu favor, ou seja, se falo que “sua de-
cisão foi ao encontro do meu desejo”, é porque você fez o que eu gostaria. Ideia de “encontro” 
(pense em romances, encontros etc.).
Já “de encontro a” indica o oposto, ou seja, a ideia de oposição. Se “o carro foi de encontro ao 
muro”, significa que houve um choque. Da mesma forma que, se eu afirmo que “sua decisão 
foi de encontro ao meu desejo”, a expressão indica que eu fui contrariada no que gostaria. Sua 
decisão foi em sentido oposto ao que eu desejava. Ideia de “choque” (pense em brigas, confli-
tos, choques).
De volta à questão, como a pesquisa está em perfeita correspondência com o que se pensava 
do modo burguês, ela foi ao encontro das ideias (= ideias afins). A expressão foi usada da for-
ma correta.
Certo.
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032. (FGV/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2018) A frase abaixo em que houve troca inde-
vida entre parônimos ou homônimos é:
a) “A evolução da técnica chegou ao ponto de tornar-nos inermes diante da técnica”/inertes;
b) “Quem aspira a grandes coisas também deve sofrer muito”/expira;
c) “Aquele que não deixa nada ao acaso raramente fará coisas de modo errado, mas fará pou-
quíssimas coisas”/ocaso;
d) “Fala como sábio a um ignorante e este te dirá que tens pouco bom senso”/censo;
e) “Ao entrar em um restaurante, todo cliente espera satisfazer desejos de ordem física e emo-
cional. Os cardápios devem vir de encontro a essas necessidades”/ao encontro de.
Temos mais alguns parônimos. Procuramos onde houve troca indevida desses termos.
�a) inermes = desarmados/inertes = sem ação
�b) aspirar = (no contexto) pretender, desejar/expirar = colocar o ar pra fora
�c) acaso = eventualidade/ocaso = declínio
�d) senso = sentido (bom senso = capacidade de fazer julgamentos corretos)/censo = recense-
amento
�e) de encontro a = oposição, choque, colisão [ideia negativa]/ao encontro de = em favor de 
[ideia positiva]
Vemos que, na opção E, foi empregada a expressão incorreta.
Letra e.
033. (FCC/ICMS-SP/2013) Analise a proposição abaixo.
- Outra redação para foi a formulação, por parte da maioria dos conselheiros, de argumentos 
sibilinos destinados a concordar com o imperador em que a emancipação era questão decidi-
da, igualmente clara e correta, é: “foi a formulação da maioria dos conselheiros de argumentos 
sibilinos afim de concordar com o imperador que a emancipação era questão decidida”.
As expressões “a fim (de)” e “afim (de)” não se confundem. A primeira indica FINALIDADE: 
“Reuniu o grupo a fim de definir as estratégias do ataque.” [= com a finalidade de definir...]. Já a 
segunda tem relação com AFINIDADE: “Apesar de serem profissões afins, cada qual tem suas 
peculiaridades.”.
Na segunda redação, o examinador empregou a segunda no lugar da primeira.
Conselho: memorize essa dica, porque as bancas simplesmente “amam” confundir “afim” 
com “a fim”.
Errado.
034. (FCC/TRE-RS/TÉCNICO/2010) A palavra em destaque está adequadamente empregada 
na seguinte frase:
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Ortografia e Semântica
GRAMÁTICA
a) Esse é o produto anticético mais poderoso já utilizado no hospital.
b) Temendo

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