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UNP – UNIVERSIDADE POTIGUAR CURSO: ENFERMAGEM - 2021.1 DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL ALUNA: IONARA SILVA VIANA COSTA ATIVIDADE 1 (A1) De que modo as escolas, enquanto instituições sociais, podem contribuir para o enfrentamento às desigualdades sociais? Como outras instituições, por exemplo, o Estado e a família, poderiam realizar articulações com a instituição escolar, contribuindo para o enfrentamento às desigualdades e por meio de quais ações concretas isto se realizaria. A busca da valorização da cultura local (principalmente das periferias) será a maior contribuição que a Escola pode dá para o enfrentamento à desigualdade social. Trazer para a sala de aula as questões diárias vivenciadas pelo indivíduo em sua comunidade, tornando sua história de vida um traço importante no contexto do aprendizado. Esse ser muitas vezes marginalizado só é notado quando a mídia leva todos a crerem que a comunidade ao qual pertence não possui valor algum. Atribuindo o baixo valor aquisitivo daquela população a baixa escolaridade, não legitimando suas identidades. O aluno precisa ser acolhido desde a infância e sentir que sua classe social, religião, raça e sexualidade são levadas em conta, objeto de discussão e orgulho. Uma Escola transformadora que já não mais reproduz o conhecimento, mas busca entender e respeitar as diversidades. É necessário trazer para a discussão o racismo institucional que atua não só na escola, mas em todos os âmbitos de nossa sociedade, que segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que 54% (cinquenta e quatro por cento) da população brasileira é negra. Para que estas ações sejam postas em prática é preciso desburocratizar a gestão escolar de modo que possa impactar processos de formação e os educadores estejam preparados para esse novo modelo de educação que é “sobretudo, uma educação conscientizadora, na medida em que além de conhecer a realidade, busca transformá-la, ou seja, tanto educador quanto educando aprofundam seus conhecimentos em torno do objeto para poder intervir sobre ele.” (FREIRE, 1996) O Estado precisa investir nas escolas e nos programas sociais fazendo com que a educação chegue aos indivíduos e no seio de suas comunidades, principalmente nas periféricas onde concentram os mais vulneráveis. Melhorar os espaços físicos nestes locais, tornando-os mais acolhedores e ofertando melhores condições para que os educadores se sintam motivados a trabalhar neles. Visto que em virtude da violência, nas últimas décadas aumentaram o número de profissionais da educação afastados por motivos psicológicos causados pela violência escolar. Tais programas precisam estar presente entre a Escola e a população por meio do lazer, da cultura e da saúde, ocupando as crianças e os jovens em ambientes que tragam um clima de esperança e leveza afastando-nos da ociosidade e (para alguns) permanecerem o mínimo no convívio familiar que por vezes são a raiz da violência e abusos. Com esse aluno sendo o principal autor no âmbito escolar, abrirá portas para que muitas das questões sociais que envolvem o baixo aprendizado, a evasão, a depredação e a violência escolar possam ser solucionadas pelo educador e educando que “agora” sabe e sente que faz parte do sistema educacional, é respeitado com todas suas particularidades e diferenças e é capaz de lutar por seus direitos e representatividades, trilhando para si e para todos um futuro com mais respeito e dignidade.
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