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1
 
 
ATIVIDADE INDIVIDUAL 
 
Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios 
Aluno/a: William Ferroni 
Disciplina: Economia Empresarial 
Turma: 03222-2_12 
INTRODUÇÃO 
Apresente o setor econômico escolhido e fala sobre o seu trabalho em linhas gerais. 
O cenário a ser analisado é do setor industriais das montadoras no Brasil. A pandemia do novo 
coronavírus (COVID-19) atingiu as empresas industriais principalmente por meio da queda da demanda, 
que resultou em diminuição ou mesmo paralisação da produção. 
A maioria das empresas está com dificuldade para cumprir com os pagamentos correntes e o acesso a 
capital de giro tornou-se mais difícil. 
O impacto sobre o emprego ainda está limitado. As principais medidas são férias, lay-off (uma falsa 
demissão), ajustes via banco de horas e redução da jornada de trabalho. 
 
Com os impactos da COVID-19 a partir de março de 2020, os impactos na produção dos veículos foram 
aumentando, devido as obrigatorieidades das agencias de saúde com o isolamento social em massa. As 
montadoras tiveram que aplicar o Lay-off, reduzir turnos e consequentemente a produtividades dos 
veículos. Uma visão certa que o mercado poderia ser afetado com a falta de peças dos fornecedores 
parceiros. 
 
Segundo o site do g1.globo.com “A produção de veículos no Brasil caiu 31,6% em 2020, segundo dados 
divulgados nesta sexta-feira (8) pela Anfavea, a associação das fabricantes. O resultado é o pior desde 
2003. Para 2021, as previsões são "conservadoras". 
Vendas de veículos novos caem 26% em 2020, pior resultado desde 2016. A produção industrial cresce 
1,2% em novembro, 7ª alta consecutiva. 
De acordo com a associação, foram produzidos 2.014.055 automóveis, comerciais leves, caminhões e 
ônibus durante o último ano, contra 2.944.988 no ano anterior. Foi a menor produção dos últimos 17 
anos: em 2003 foram fabricados 1.684.715 exemplares”. - 
 
 
 
2 
 
 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/01/08/producao-de-veiculos-no-brasil-cai-316percent-
em-2020-diz-anfavea.ghtml 
 
 
 
As indústrias não mediram esforços para atender as demandas de mercado, realizando o planejamento de horas 
extras com trabalhos aos finais de semana e suspendendo parte das férias coletivas, mas o impacto maior começa 
a aparecer quando entra em janeiro de 2021 com os estoques mais baixos de sua história. 
 
CONTEXTO DO SETOR 
Apresente número e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores 
necessários à contextualização. 
As demissões foram uma das soluções adotadas por menos de 2 em cada 10 empresas. A pesquisa 
reflete as respostas dos empresários industriais coletadas entre os dias 01 e 14 de abril de 2020. 
 
 
 
 
 
 3
 
 
 
Fonte: https://www.portaldaindustria.com.br/estatisticas/sondesp-77-impactos-da-covid-19-na-
industria/ 
Em um momento que a pandemia estava no auge dos casos, as montadoras tiveram uma queda de 
produção, causando uma desorganização, onde precisamos estar o tempo todo planejamento novas 
alternativas pois a cada momento, uma nova estratégia precisaria ser desenhada. O cenário da Covid-
19 sofria muitas oscilações e com isso, o mercado de fabricantes e fornecedores dos componentes e 
insumos foram deixando de atender, com um cenário realista que uma breve melhora somente em 
2021. 
 
Segundo o Luiz Carlos Moraes, Presidente da Anfavea “O aumento no preço dos insumos citado a 
pouco foi outro problema, o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), que em novembro 
acumulava alta de 24,5% no ano. “Mas nós temos itens que apresentam 40%, 50% de aumento”, 
observou Moraes. O aço, um dos itens fundamentais para a indústria, foi usado como exemplo, já 
que o setor siderúrgico fala em aumento de 30%, e a indústria automotiva não tem como absorver 
o acréscimo. “Isso afeta todos os setores da Anfavea – máquinas agrícolas, veículos pesados, 
comerciais leves, automóveis. Cada montadora está tentando administrar a sua dor da melhor 
forma possível, mas esse é um desafio adicional que chama a atenção por sua magnitude”, 
 
O estoque de veículos, está no nível mais baixo desde março de 2004, com 119,4 mil unidades à 
espera de compradores nas montadoras e nas concessionárias. O volume representa apenas 16 
dias de vendas. De acordo com Moraes, isso ainda é reflexo dos ajustes que as empresas do setor 
estão realizando para se adequar ao momento atual. “As dificuldades de produção também se 
refletem nos estoques menores””. 
 
 
 
 
4 
 
 
ANÁLISE MACROECONÔMICA 
Detalhe todos os indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise. 
De acorodo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), prevê 
uma queda de 7% a 7,5% no PIB e com este impacto estima-se quatro anos para recuperar o mercado. 
Levando em conta a queda de 7% a 7,5% no PIB, como a entidade prevê, isso vai comprometer a 
venda de mais de 1,4 milhão de carros no Brasil em 2020. No início do ano, a expectativa era de um 
crescimento de 9,4% na venda de veículos novos em relação a 2019. 
Isso representaria em mais de 3 milhões de carros emplacados, agora a previsão é de 1,6 milhão, 
representando queda de 40%. 
 
Segundo o Luiz Carlos Morares, Presidente da ANFAVEA “O cenário, com esse tombo de 40% na 
economia de setor e queda de 7% a 7,5% na economia em geral, vai impactar muito. O tombo foi 
rápido, mas a retomada vai ser muito lenta. Posso dar o exemplo de 2015, que caiu 3,5% do PIB, e 
2016, que teve retração de 3,3%. Nos últimos três anos, viemos de uma boa retomada, recuperando 
ano a ano, mas ainda estava longe do ideal. Então, vamos ter pelo menos mais quatro anos para 
recuperar as perspectivas que tínhamos para 2020 na indústria automobilística”. 
 
Abaixo podemos enxergar o cenário do ano de 2020 após inicio do lockdown devido a COVID-19: 
 
 
Uma queda considerável onde é possível começar a entender uma recuperação ainda conservador no 
primeiro trimestre de 2021, tornando-se positivia essa produtividade somente no inicio do segundo 
treimestre de 2021. 
 
 
 
 
 
 5
 
 
Com o resultado de maio, a indústria chega ao mesmo patamar de fevereiro de 2020, no cenário pré-
pandemia. Apesar do avanço, o setor ainda se encontra 16,7% abaixo do nível recorde, registrado em 
maio de 2011", destacou o IBGE. 
 
Essa recuperação aos resultados positivos, porém longe de recuperar esse impacto recente, causando 
uma grande perda de produção no setor industrial. Este comportamento de predominância negativa 
nos últimos, últimos períodos tem uma relação com impacto direto com o crescimento intenso e 
constante da pandemia, no início de 2021, que trouxe um desarranjo para as cadeias produtivas. 
 
As exportações de veículos seguiram ladeira abaixo em 2020 e cravaram seu pior resultado das últimas 
duas décadas. Seguiram para outros mercados, sobretudo de países sul-americanos, somente 324 mil 
automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, sensível recuo anual de 24,3%. Em dezembro, foram 
exportados 38,4 mil veículos, queda de 12,7% na comparação com novembro e crescimento robusrto 
de 32,4% frente a dezembro de 2019. 
A pandemia não pode ser apontada, segundo os fabricantes, como o único motivo para mais um tombo 
da atividade. Ela apenas agravou o quadro de deteriorização no número de embarques verificado nos 
últimos anos. Em 2017, o Brasil exportou 766 mil veículos, recuando para 629 mil no ano seguinte e 
428 mil em 2019. As expectativas da entidade que reúne as montadoras não são muito melhores para 
2021, ainda que a forte desvalorização do real frente ao dólar possa ajudar em parte. As fábricas 
esperam exportar 353 mil veículos ao longo deste ano, apenas 8% a mais do que no ano passado. 
A pandemia e o fechamento da economia por conta do isolamento social também atingiram em cheio o 
setor automotivo. Isso fica bem traduzido nos números da exportação de carros e autopeças no Brasil. 
Em2020, o país arrecadou 6,7 bilhões de dólares com o envio de automóveis para o exterior; em 2019, 
foram arrecadados 9,7 bilhões de dólares. Ou seja, em um ano, o setor perdeu mais de 30% das vendas 
para o exterior. 
 
O enfraquecimento da indústria automotiva brasileira nos últimos anos foi um dos fatores apontados 
pela Ford como justificativa para o fim da produção de veículos no país. No mercado nacional, a 
montadora estadunidense também vinha sofrendo perdas. Em 2020, a empresa ficou em quinto lugar 
no ranking de vendas, com 139.139 unidades vendidas. Se comparar com os números de 2019, a marca 
registrou uma queda de 36%, uma vez que vendeu 218.432 carros no ano retrasado. 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
O setor acompanhou as dificuldades da economia brasileira com a desvalorização do real, o crescimento 
da inflação, o aumento dos juros e os reflexos da pandemia do coronavirus. A instabilidade foi agravada 
pela falta de componentes e as linhas de montagem desaceleraram e até pararem como aconteceu com 
diversas marcas. Cerca de 300 mil carros deixaram se ser produzidos e, como consequência, com a 
falta dos novos valorizou os usados. 
 
A produção, venda e exportação de veículos registram quedas em abril no país, isso mostra os reflexos 
da pandemia do coronavírus continuam batendo forte na saúde, na economia e na cadeia automotiva 
brasileira. O agravamento do risco de contágio, as unidades de terapia intensiva (UTIs) superlotadas e 
o cumprimento dos protocolos sanitários provocaram a redução da produção de veículos. 
 
A maioria das fábricas parou para proteção de funcionários e pela falta de componentes 
Com horário de funcionamento restrito e falta de veículos, a venda de 175 mil unidades foi equivalente 
a uma queda de 7,5% em abril, em relação a março, mas saltou 214,2% no comparativo com o mesmo 
mês de 2020. No resultado acumulado do ano, os 703 mil emplacamentos representaram salto de 
214,2% sobre igual período de 2020, quando a covid-19 parou o país. 
 
 
 
 
 7
 
 
A média diária de registros em abril foi de 8,8 mil enquanto um ano antes ficou em 2,8 mil. O estoque 
de 97 mil unidades, das quais 72 mil nas concessionárias e 17 mil nas fábricas, correspondem a quatro 
dias nas lojas e 17 nas montadoras. 
 
Ao apresentar os números globais, no balanço de abril e o resultado acumulado do ano, a Anfavea 
mostrou dados que apontam a distância do Brasil em relação a outros países exportadores. 
 
 
 
 
 
Sétimo maior mercado global em licenciamento e nono em produção, só aparece em 26% na lista dos 
exportadores em valores, com US$ 5,8 bilhões em 2020. Países como Japão (US$ 114 bilhões), Coreia 
do Sul (US$ 43,2 bilhões), México (US$ 80,1 bilhões), Espanha (US$ 41,1 bilhões) e Índia (US$ 8,5 
bilhões) vivem muito mais da exportação do que do mercado interno. 
 O Brasil já foi o sétimo na produção de 2011 a 2013, e em 2020 ficou na nona posição. O mercado 
brasileiro, quarto maior do mundo de 2011 a 2014, fechou 2020 como sétimo. 
 
 
 
 
8 
 
 
 
No ranking de competitividade, o Brasil está na penúltima posição entre os 18 países em 
desenvolvimento, à frente apenas da Argentina, de acordo com estudo da Confederação Nacional da 
Indústria. (CNI). https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/carros/sobre-
rodas/noticia/2021/05/producao-venda-e-exportacao-de-veiculos-caem-em-abril-no-pais-
ckoji8zkx00d2018m1mg85c0i.html 
 
Abaixo podemos entender um cenário no apontamento de licenciamento de veículos nos maiores 
centros mundiais fazendo um comparativo em relação aos anos de 2019 x 2020 x 2021. 
 
 
 
Enxergando o cenário com a recuperação após o pico da pandemia em mercados como Chile, Colômbia, 
Peru e Uruguai ajudou as exportações de veículos brasileiros. Foram enbarcados 376,4 mil unidades, 
mais 16% sobre o ano anterior, mas ainda muito longe dos 629 mil veículos de 2018. 
 
 
 
 
 9
 
 
Em valores foram US$ 7,6 bilhões, mais 37,8% sobre 2020, mas também distante dos US$ 11,1 bilhões 
de 2018. Resultado obtido pelo embarque de veículos de maior valor agregado, como caminhões e 
utilitários esportivos. 
 
Enxergando o cenário em 2021, com o avanço da vacinação, e o planejamento de aplicações nas 
populações por faixas etárias, com isso a flexibilização das medidas de contenção contra a COVID-19, 
o setor de produção das industrias começaram a se restruturas e as normalizações nas fabricações de 
veículos no Brasil começaram a surtirem efeitos no segundo semestre de 2021 como podemos notar 
em algumas analises mapeadas acima. 
 
A inflação obviamente sofreu oscilações pois com o avanço da vacinação e a flexibilização das restrições, 
a produção industrial agora sente os efeitos do encarecimento do custo e do desarranjo de toda cadeia 
produtiva. 
 
ANÁLISE MICROECONÔMICA 
Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado a qual pertence 
são influenciadas pelos mercados interno e internacional. 
No âmbito empresarial, as empresas dos setores industriais, de Serviços, Comércio e Construção, 
responderam a dois questionamentos: i) sobre o tempo necessário para retornarem à normalidade após 
o pior momento desta primeira onda da pandemia; e ii) sobre as mudanças que já ocorreram nas 
relações trabalhistas desde o início da crise. 
Com relação ao tempo de recuperação das atividades para níveis considerados normais, as respostas 
foram bastante heterogêneas entre os setores. Na Indústria e do Comércio, a resposta mais frequente, 
mencionada por mais de 30% das empresas, foi de que a normalidade só retornaria a partir de 2021. 
Já nos setores de Serviços e Construção a maioria acredita que a normalidade retornará até o final do 
terceiro trimestre deste ano. 
 
 
 
10 
 
 
Gráfico 1 – Percepção das empresas sobre impacto da pandemia na atividade 
(proporção de respostas em %) 
 
Fonte: FGV IBRE 
Os resultados parecem fazer mais sentido quando analisados os segmentos de cada setor. Dentre os 
segmentos com predominância de empresas projetando retorno à normalidade apenas em 2021 
estão: serviços de atividade imobiliária (100%), indústria produtora de petróleo e 
biocombustíveis (84%), serviços de alojamento (57,1%), produção de minerais não 
metálicos (53%), outros serviços de transporte (52%), indústria de tecidos, vestuário e 
calçados (52,3%), comércio de veículos, motos e peças (44,9%), móveis e eletrodomésticos (44,4%) e 
na construção de edificações não residenciais (41,6%). A maioria destes segmentos estava entre os 
que registraram os maiores percentuais de empresas percebendo um impacto muito negativo da 
pandemia em suas atividades em abril. 
Tabela 1 – Tempo para que a empresa retorne à normalidade (em %) 
 
Setores e segmentos 
Não se aplica, 
a empresa 
está operando 
normalmente 
Até o 
final do 
segundo 
trimestre 
Até o 
final do 
terceiro 
trimestre 
Até o 
final do 
quarto 
trimestre 
A 
partir 
de 
2021 
Serviços 9,2 12,8 33,6 15,2 29,2 
 
 
 
 
 11
 
 
 Serviços prestados às 
famílias 
4,4 26,1 25,5 13,3 30,7 
Veiculos, Motos e peças 5,4 6,2 23,5 20,0 44,9 
Fonte: FGV IBRE 
Em março, o Governo lançou um Programa Emergencial de Proteção ao Emprego possibilitando às 
empresas nesse momento de pandemia maior flexibilidade em relação ao quadro de funcionários como: 
redução proporcional de salário e jornada de trabalho, suspensão temporária de contrato de trabalho 
entre outros. Visando entender como as empresas se adaptaram a este período em que houve 
necessidade de medidas restritivas e isolamento social, foi incluído um quesito sobre as medidas 
tomadas pelas empresas na área trabalhista desde o início da crise. As empresas podiam marcar quantas 
opções quisessem. 
Em todos os setores, exceto no Comércio, a maioria das empresas afirmou ter adotado parcial ou 
integralmente o teletrabalho (ou home office) como uma das estratégiaspara enfrentar o período. O 
Home Office foi adotado por 80,4% das indústrias, 68,6% das empresas prestadoras de Serviços e 
59,6% das empresas de Construção. No Comércio, apenas 26,6% das empresas passaram a se utilizar 
deste artifício. 
 
 
 
12 
 
 
 
Entre as medidas tomadas pelas empresas que mais afetam os trabalhadores estão: redução de quadro 
funcional, redução proporcional de salários e jornada de trabalho e suspensão do contrato de trabalho. 
No setor de Serviços que mais teve que reduzir o total de pessoal ocupado (medida adotada por 45,8% 
das empresas), os segmentos mais afetados foram os serviços de alimentação (64,7%), transporte 
rodoviário (57,5%) e serviços de alojamento (57,1%). Mas em outros setores, alguns segmentos 
reduziram seu quadro de funcionários com ainda maior frequência. Foram os casos de empresas 
 
 
 
 
 13
 
 
produtoras de couros e calçados (68,3%), na indústria, e na construção de edificações não 
residenciais (61,9%). 
A redução de salário e jornada de trabalho evita demissões mas reduz a renda disponível dos 
trabalhadores no momento, podendo ser adotada pelas empresas por um período de até 90 dias. Cerca 
de 70% das empresas produtoras de bens duráveis na indústria de transformação adotaram medidas 
como essa. Segmentos como vestuário (98,8%), veículos automotores (92,5%) e petróleo e 
biocombustíveis (85,2%) foram os que mais citaram essa medida. 
Vale a pena lembrar que grande parte dos segmentos que foram citados acima já tinham no quesito 
especial do mês anterior previsto um tempo de recuperação de atividade mais longo e que suas 
atividades apenas voltarão à normalidade em 2021, o que já antecipa tempos difíceis para estas 
empresas face ao limite de tempo permitido para adoção destas medidas, de 90 dias. 
Tabela 3 – Medidas tomadas pelas empresas com relação ao quadro de pessoal* (em %) 
Opção de 
respostas com 
maior 
percentual 
Segmentos 
% de 
empresas 
nessa opção 
Redução do 
quadro de 
funcionários 
Indústria de couros e calçados 68,3 
Serviços de alimentação 64,7 
Construção de edificações não-residenciais 61,9 
Serviços de transporte rodoviário 57,5 
Serviços de alojamento 57,1 
Comercio de tecidos, vestuário e calçados 52,3 
 
 
 
14 
 
 
Serviços 45,8 
Redução 
proporcional de 
salários e jornada 
de trabalho 
Indústria de vestuário 98,8 
Veículos automotores 92,5 
Serviços de alojamento 85,7 
Petróleo e biocombustíveis 85,2 
Indústria têxtil 78,9 
Informática e eletrônicos 78,7 
Serviços de transporte rodoviário 74,0 
Serviços 46,4 
Suspensão do 
contrato de 
trabalho 
 Atividades imobiliárias 100,0 
 Indústria de vestuário 99,2 
Serviços de alojamento 85,7 
Serviços de alimentação 70,6 
Serviços 42,3 
Fonte: FGV IBRE 
 
 
 
 
 
 15
 
 
Entre os 1300 consumidores consultados, 53,5% das famílias impactadas de alguma forma em seus 
trabalhos pela pandemia. 43,9% informaram que foram impedidos de trabalhar devido ao isolamento 
social, 24,9% das famílias tiveram redução de seus salários proporcional a jornada de trabalho, 14,7% 
mencionaram que ao menos uma pessoa da família teve seu contrato de trabalho suspenso e 12,7% 
citaram que uma pessoa do núcleo familiar foi demitida. Os que mais sofreram neste último caso foi a 
faixa de renda mais baixa (20,6%). 
Gráfico 2 – Impacto da pandemia no emprego das famílias (em %) 
 
Fonte: FGV IBRE 
Os resultados mostram os impactos no consumo: 78,3% dos consumidores continuam afirmando que 
estão comprando apenas produtos e serviços essenciais, contra 79,1% de abril. Para os que possuem 
renda familiar mensal até R$ 2,1 mil isso ainda fica mais evidente (89%). 21% dos com maior nível de 
renda ainda não se sentem afetados. 
Tabela 4 – Impacto da pandemia nos gastos das famílias (em %) 
Renda familiar mensal 
Por 
enquanto, 
não foram 
afetados 
Estamos 
postergando 
compras 
supérfluas e a 
prazo 
Estamos 
comprando 
somente o 
essencial 
Não 
sei/não 
quero 
responder 
Geral 14,6 5,3 78,3 1,8 
 
 
 
16 
 
 
Até R$2.100,00 8,0 0,8 89,1 2,1 
Entre R$2.100,01 e 
R$4.800,00 
12,3 5,7 80,5 1,5 
Entre R$4.800,01 e 
R$9.600,00 
15,7 4,9 77,1 2,3 
Mais de R$9.600,01 21,9 9,3 67,6 1,2 
Fonte: FGV IBRE 
Pelo lado dos consumidores, as famílias com renda mais baixa são as mais afetadas, seja pela perda de 
emprego por algum integrante, pela suspensão temporária do contrato de trabalho ou pela redução 
parcial de salários e jornada de trabalho, o que no curto prazo tende a gerar inadimplência já que elas 
são as que mais estão usando recursos de poupança para quitar as despesas correntes e que estão 
endividadas 
Devido o cenário da pandemia, com o isolamento social sacramentado e o setor de produção em baixa, 
os consumidores, empresas e o mercado começaram a ficar preocupados, principalmente os 
trabalhadores com preocupações de demissões em massa, impactando inclusive o mercado nacional. O 
atual presidente Jair Messias Bolsonaro assinou a Lei n. 14.020 que institui o Programa Emergencial de 
Manutenção do Emprego e da Renda; dispõe sobre medidas complementares para enfrentamento do 
estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020, e da 
emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus, de que trata a Lei 
nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020; altera as Leis n os 8.213, de 24 de julho de 1991, 10.101, de 19 
de dezembro de 2000, 12.546, de 14 de dezembro de 2011, 10.865, de 30 de abril de 2004, e 8.177, 
de 1º de março de 1991; e dá outras providências. E também medida provisória n. 927, de 22 de março 
de 2020, onde dispõe sobre as medidas trabalhistas para enfrentamento do estado de calamidade 
pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020, e da emergência de saúde 
pública de importância internacional decorrente do coronavírus (covid-19), e dá outras providências. 
 
 
 
 
 17
 
 
As medidas aliviaram as preocupações de todo o mercado de trabalho, flexibilizando para que as 
empresas fizessem um planejamento mais adequado com os colaboradores minimizando as demissões. 
A pandemia de coronavírus atingiu o mercado de reposição muito rapidamente. Tudo começou com a 
crise interna e de abastecimento da China, rapidamente se tornando a maior queda registrada na 
demanda global do mercado de reposição na história. 
Os líderes do setor costumam dizer que o mercado de reposição é anticíclico e à prova de recessão. 
Porém, desta vez foi diferente. Houve um declínio repentino e drástico na mobilidade e no número de 
veículos circulando nas estradas. Quando um país está bloqueado, a mobilidade automóvel diminui 
cerca de 80%. Apesar desse impacto de curto prazo, o mercado de reposição se recuperou mais rápido 
do que as vendas de carros novos, para os quais a demanda será menor por um tempo, à medida que 
as pessoas economizam. Como resultado, o mercado de reposição será beneficiado à medida que a 
idade média dos veículos aumentar, o que significa mais reparos e manutenção. 
CONCLUSÃO 
Apresente uma conclusão justificando a sua análise. 
Podemos concluir com a analise realizada que o impacto da pandemia COVID-19 ainda trás grandes 
desafios para o setor, tivemos uma alta nos preços de matéria-primas, peças e também no combustível 
devido a alta precificação da Petrobras, a tributação elevada, alta inflação e dólar em contante aumento. 
 
Um impacto direto nos impostos do pais que todos nós sabemos que são um dos mais altos do mundo. 
Com a vacinação em avanço constante, a flexibilização ficando mais evidente, as famílias querendo sair 
de casa, aproveitando os feriados e festas de final de ano, a tendência que as famílias comecem a 
querer viajar e se planejar para algo, embora o preço de todo o mercadoé um inibidor. 
 
Com a taxa de desemprego ainda está alta, a situação de renda da população brasileira que caiu 
bastante no ultimo ano, as famílias pensam antes de sair gastando, com objetivo de sanar essa ganancia 
de ficar em casa. 
 
 
 
 
18 
 
 
As variações da taxa Selic, impacto na cotação do dólar, impacto direto no real. O cenário do Brasil é 
muito inserto para os investidores, ainda um risco para investimentos externos, principalmente com as 
dividas publicas altíssimas e sem nenhuma certeza de melhora. 
 
A recuperação do setor automotivo no Brasil após a pandemia do novo coronavírus será lenta, avalia a 
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). 
 
Estamos todos reciosos com as osciolações de mercado e principalmente com a saúde publica do pais 
que cada vez mais nos deixa uma ingónita de como estaremos gerenciando o caso, e pensar num futuro 
com o novo normal. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Cite as fontes de consulta utilizadas de acordo com a ABNT. 
 
1. https://www.leaseplan.com/pt-br/blog/mercado/covid-19-setor-automotivo/ Acesso em 
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2. https://autoesporte.globo.com/videos/noticia/2020/03/coronavirus-veja-efeitos-na-industria-
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3. https://www.cnnbrasil.com.br/business/industria-automotiva-pode-demorar-tres-anos-para-
voltar-ao-patamar-de-2019/ Acesso em 14/04/2022 
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7. https://www.portaldaindustria.com.br/estatisticas/sondesp-77-impactos-da-covid-19-na-
industria/ Acesso em 14/04/2022 
8. https://autoesporte.globo.com/carros/noticia/2020/06/anfavea-preve-queda-de-75-no-pib-e-
quatro-anos-para-recuperar-mercado-alem-de-atraso-no-rota-2030.ghtml Acesso em 
14/04/2022 
 
 
 
 
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9. https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/07/02/producao-industrial-cresce-14percent-em-
maio-mostra-ibge.ghtml Acesso em 15/04/2022 
10. https://www.autoindustria.com.br/2021/01/08/exportacoes-de-veiculos-em-2020-foram-as-
menores-em-18-anos/ Acesso em 15/04/2022 
11. https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/carros/sobre-
rodas/noticia/2022/01/producao-venda-e-exportacao-de-veiculos-crescem-pouco-no-brasil-
em-2021-ckyaocuvf00a00188mx3upg8f.html Acesso em 15/04/2022 
12. https://www.karvi.com.br/blog/qual-comportamento-do-mercado-automotivo-em-epoca-de-
pandemia/ Acesso em 15/04/2022

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