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AI - Economia Empresarial -Micaeli Paiva

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1 
 
 
ATIVIDADE INDIVIDUAL 
 
Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios 
Disciplina: Economia Empresarial Turma: 0621-1_4 
Aluno: Micaeli Paiva 
Tarefa: Possíveis Implicações do Covid-19 no Atual Mercado de Trabalho do Setor Automotivo 
sob a ótica da Oferta e da Demanda. 
INTRODUÇÃO 
 
O trabalho analisa as consequências da pandemia do coronavirus no setor automotivo, e os 
impactos que se causou devido a essa doença que se espalhou rapidamento por toda a sociedade. 
Por conta disso as pessoas ficaram restritas de sair de casa mantendo um movimento baixo 
no comercio, exigindo adapetações a uma nova realidade dentro e fora de casa. 
O surgimento de uma enfermidade contagiosa como esta, causou pânico nas pessoas, nos 
mercados e nas atividades comercias como um todo. Mesmo sabendo que a prioridade era de 
resguardar a saúde e segurança da população, entendemos que o grande desafio da cadeia 
automotiva seria o gerenciamento do seu fluxo de caixa fragilizado por impactos nos suprimentos, 
produção, vendas e distribuição de veículos. 
Com isso por motivos de segurança ou falta de peças no mercado muitas fábricas 
montadoras interromperam ou diminuíram a carga de trabalho de suas linhas de produções em 
diversos países. 
A indústria é afetada pela escassez globalmente, em um cenário em que as perdas durante 
a pandemia foram globais, na Argentina por exemplo assim como o Brasil teve um registro de 
queda de veículos de quase 30% em 2020, segundo comparativo de dados da Federação Nacional 
da Distribuição de Veiculos Automotores (Fenabrave) e da Associação de Concessionarias da 
República Argentina (Acara). 
Ainda que muitas montadoras tenham paralisado suas operações como cuidado em relação 
ao contágio do coronavírus, e mesmo diante da falta de insumos de produção, alguns 
levantamentos demonstram que estratégias em inovação não foram deixadas de lado na maior 
parte das empresas, e uma das conclusões é que a doença vem refletindo no avanço do nível de 
inovação, com planos e investimentos em avaliação entre os empresários. 
Em relação a tecnologia e inovação, a pandemia é uma chance para o mercado aprender e 
apostar na implementação de novidades no setor, como a indústria 4.0, indicada por especialistas 
como alternativa para retomada do segmento automotivo, como carros integrados à nuvem, 
fábricas inteligentes e componentes impressos em 3D, tecnologias já presentes no setor industrial. 
É claro que a recuperação está relacionada com o fim da pandemia no Brasil e, para tanto, 
o contexto a curto prazo seria melhorado com o avanço da vacinação. 
Além da recuperação da pandemia no mundo todo, com a produção de vacinas e diminuição 
dos casos, outros fatores podem colaborar com mercado automotivo em um futuro próximo. 
 
 
 
2 
 
 
O risco de infecção passou a ser levado em conta pelo consumidor, que poderá considerar 
esse ponto na hora de escolher entre usar transporte coletivo ou ter um veículo particular. 
 
CONTEXTO DO SETOR 
A pandemia trouxe grandes dificuldades a vários setores da economia no Brasil e no 
mundo, nos mais variados cenários como é o caso do setor automotivo. 
Logo no começo da pandemia, os carros se tornaram mais caros e mais raros de serem 
encontrados, mais o mercado de usados voltou a se estabelecer, e para alguns carros novos, há fila 
de espera. Esse problema pode ser explicado pela crise de oferta de produtos e insumos que o país 
vem enfrentando desde o último trimestre de 2020. 
 Os preços dos insumos, ligados à linha produtiva dos veículos disparou, praticamente 
todos os componentes foram afetados. 
Através dos dados da Anfavea, houve o licenciamento de 142,7 mil carros em maio de 
2021, ja a produção de 141,7 mil e a exportação de 36,9 mil automóveis. Esses números são, 
respectivamente, 28%, 38% e 12% inferiores se comparados a maio de 2019, entretanto, superiores 
a maio de 2020, veja o gráfico abaixo que nos mostra isso. 
 
 
Fonte: Anfeva, 2021. 
 
Já em dezembro de 2020 a produção de carros de passeio no país aponta para baixo (que 
no gráfico representa a linha azul), o fato é que produção e licenciamentos andam juntos, mas o 
que chama atenção para a curva de produção é que ela continua baixa. 
Analisando o período acumulado entre janeiro e maio de cada ano, observamos que, em 
2021, foram produzidos 756 mil carros, desconsiderando 2020, pois esse é o pior ano desde 2017, 
quando a produção foi de 897 mil carros. Já os licenciamentos (linha laranja) foram quase os 
mesmos em 2021 e 2017, com 680 mil carros. Acontece que, em 2017, exportamos, entre janeiro 
e maio, mais de 300 mil carros (linha roxa), contra apenas 166 mil em 2021. 
 
 
 
 
 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Anfeva, 2021. 
 
Observa-se que em 2021 houve uma recuperação da indústria de veículos de passeio se 
comparado a 2020. Porém em relação à produção, estamos ainda 140 mil carros abaixo de 2017, 
o que representa uma queda de 15%. 
Os efeitos da pandemia, sem dúvida, são os sentidos na quebra da cadeia de fornecimento 
de insumos e peças para a indústria, no repasse de preços via commodities e variação cambial, 
ajustando tais impactos através de preços dos veículos. 
 
ANÁLISE MACROECONÔMICA 
O mercado automotivo no Brasil tem potencial para crescer, mas precisa superar a 
instabilidade na economia e na política. Os fatores que determinarão o ritmo das empresas do setor 
automotivo são simples, por outro lado, podem ser considerados complexos, já que todos têm grau 
de incerteza elevado. 
Assim como tantos outros setores da economia, a industria de veiculos sofre impacto 
perante a pandemia, em abril a produção praticamente parou em todo o país pelo alto risco de 
contágio dos trabalhadores, e nos meses seguintes os resultados foram so de prejuizos, com isso 
se viram obrigados a demitirem seus funcionarios, e dos 126,4 mil trabalhadores que começaram 
em 2020 empregados, 5,6 mil foram desligados por conta da crise. 
Com um cenario macroeconômico ainda incerto e o real desvalorizado e a disparada da 
moeda Americana, a elevação dos preços de carros novos subiram, e com isso espantaram os 
compradores. 
Mais ainda que dependermos da economia, da retomada de emprego, e do dólar, o Brasil 
tem a oportunidade de se recuperar perante as industrias, pois mesmo que o atraso de 2020 tenha 
afetado todos os setores industriais, os caminhos para a retomada passa pela automoção do setor, 
pelas mais diferentes formas de se conquistar os clientes e com a produção de veiculos que se 
adequem e atendam não apenas o mercado doméstico, mais também o internacional. 
 
 
 
4 
 
 
O aumento do déficit primário em relação ao PIB podem obrigar o país a colocar as mãos 
nas reservas cambiais e isso tudo impactará diretamente no mercado financeiro, com reflexos 
imediatos no setor produtivo, nos índices de confiança, níveis de emprego e disposição para 
financiamento no varejo. 
Mais vale ressaltar que a economia brasileira iniciou o ano de 2021 em expansão, dando 
sequência à recuperação dos danos causados pela pandemia, embora o ritmo seja lento a alta foi menor que 
a registrada nos dois trimestres anteriores, porem o resultado foi suficiente para levar o PIB de volta ao 
patamar do quarto trimestre de 2019 em termos de volume, apresentando crescimento de 1% frente ao 
mesmo trimestre de 2020. Abaixo gráfico que demonstra essa variação do PIB. 
 
 
Mesmo com a segunda onda da pandemia, o ano começou diferente, pois não houve tantas 
restrições que impedicem o funcionamento das atividades economicas do país. 
O gráfico abaixo nos mostrará como foi esse desempenho nos períodos de 2020 e 2021. 
 
 
 
 
 
 
 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de VeículosAutomotores) mostrou que 
as vendas de veículos novos no Brasil somaram 252 mil unidades em março, o que representou 
queda de 11% em relação a fevereiro, já descontados os efeitos da sazonalidade. 
Com isso, as vendas recuaram 5,5% no 1º trimestre de 2021, em comparação ao 4º trimestre 
de 2020, por sua vez, os dados mostraram perdas acumuladas de 23,7%. 
O fraco desempenho dos licenciamentos de veículos piora o nosso diagnóstico do comércio 
varejista desde o final do ano passado, devido a redução de rendimentos de trabalho e a diminuição 
do volume de transferências emergenciais do governo, com isso a inflação pressionada explicam 
em grande medida a perda de fôlego da demanda interna. Somado a isso as restrições de 
mobilidade social eleva o grau de incertezas no ambiente econômico e diminui a confiança dos 
consumidores. 
A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) apresentou o 
desempenho da indústria automotiva em março, a produção de veículos caiu 11,5% em relação a 
 
 
 
6 
 
 
fevereiro, com destaque ao fraco desempenho das categorias de automóveis (-12%) e comerciais 
leves (-19,5%), vale destacar que problemas na cadeia de suprimentos como escassez de insumos 
industriais, também estão por trás da decisão de paralisação de linhas produtivas anunciada por 
algumas montadoras ao longo do último mês. 
A nosso ver, a menor produção de veículos contribuiu bastante para a queda da indústria 
geral em março, estimamos um recuo de 2,5% em fevereiro, com base na Pesquisa Industrial 
Mensal (PIM) reportada pelo IBGE, o que significaria estabilidade do setor secundário no 1º 
trimestre de 2021. Olhando para frente, ainda mantemos números negativos para abril e maio 
sustentada pela evolução da vacinação contra a Covid-19 e reabertura da economia. Embora deva 
haver recuperação no consumo interno a um ritmo moderado, a recomposição de estoques ajudará 
a impulsionar a produção da indústria. No caso do setor automotivo, por exemplo, os estoques 
totais nas montadoras e concessionárias ainda permanecem muito abaixo da média histórica. 
 Abaixo veremos os gráficos que apresentaram a produção e venda de veículos em um 
período de 1 ano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 7 
 
 
ANÁLISE MICROECONÔMICA 
Na análise microeconômica, considerando a teoria dos preços e a interação entre 
consumidores e empresas com relação aos preços dos produtos e serviços, ou seja, a famosa lei da 
oferta e da demanda, observamos que demanda é desejo e não consumo e o ser humano está 
disposto a comprar sempre avaliando níveis de preços. 
A demanda é resultado de várias combinações entre preços e quantidades demandadas, 
mais quando falamos apenas em uma quantidade demandada significa que se refere a um 
determinado preço. 
A consequência é a conhecida relação de que quando o preço de um produto sobe, sua 
quantidade demandada cai, e quando ocorre o inverso, ou seja, o preço cai, a quantidade 
demandada aumenta. 
Ao caracterizar essa lei sob a condição ceteris paribus, Barbagallo economista da ABAC 
(Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), esclarece que fatores como renda, 
produtos substitutos, que também influenciam na demanda, não são considerados sob esta 
circunstância, onde apenas o preço exerce influência no desejo do consumidor. 
E mostrando as variações nas quantidades demandadas e seu deslocamento, a teoria 
econômica mostra que, mesmo que o preço não se altere, outros fatores podem aumentá-las ou 
diminuí-las, provocando o chamado deslocamento da curva de demanda. 
Diversos são os fatores que podem provocar esses deslocamentos, adianta Barbagallo, 
como por exemplo, aumento ou redução na renda dos consumidores, alteração no preço, 
expectativas futuras, mudanças nos hábitos, gostos dos consumidores, entre outros. 
Em momentos como os atuais, quando se fala em fortes aumentos de preços em várias 
atividades econômicas, a análise da assessoria econômica da ABAC apontou ainda um contraponto 
que, em períodos de aumento de renda ou de crédito farto, o desejo de consumo se amplia, 
provocando um novo patamar de demanda, ocasionado não apenas por redução nos preços, mas 
pela melhora de outras variáveis econômicas, ou seja, com crédito e renda ampliados e preços 
estacionados, fica mais barato para o consumidor realizar sas compras. 
E quando há deslocamentos ocasionados, pelo aumento da renda ou aumento de crédito, o 
ponto de equilíbrio no mercado se altera para um patamar de preços mais elevados. 
 Em resultado a essa situação, o economista Barbagallo mais uma vez esclarece como um 
aumento da procura de forma inesperada, não acompanhando na mesma intensidade da oferta 
gerada pelas empresas acaba ocasionando um aumento de preços e alta da inflação, como vemos 
no gráfico abaixo. 
 
 
 
 
8 
 
 
 
Fonte: Fenabrave, IBGE. 
 
Vemos como a inflação em 2020 foi impactada pela pressão de preços de commodities, 
mais na metade do ano o mercado esperava alta de preços abaixo de 2% para 2020 e o resultado 
ficou em 4,5%. Para este ano, o cenário é de pressão ainda em commodities, mas com outros preços 
começando a acelerar, em parte por pressão cambial, mas também pela desestruturação das cadeias 
industriais que levaram à forte pressão nos preços de insumos. O IPCA em 2021 deve ficar em 
3,8%, e com riscos de passar de 4%. Para conter essa pressão, o Banco Central terá que sair da 
taxa de juros de 2% mais de qualquer maneira, a taxa ainda continua baixa. 
A saída da crise atual levará mais tempo, com falta de emprego, relacionada com o aumento 
da informalidade, com a tecnologia rapidamente eliminando mais os empregados, sabemos que a 
recuperação de crescimento deve será lenta, o emprego tende responder com lentidão e a taxa de 
desemprego deve chegar no final do ano ainda acima de 14%, como vemos no grafico abaixo. 
 
 
 Fonte: Fenabrave, IBGE 
 
Já a massa real de renda, assim como o PIB e o desemprego terão sua recuperação lenta e 
agravada pela saída do Auxílio Emergencial que foi disponibilizada no ano passado, pois muitas 
pessoas que pararam de procurar emprego devem voltar para o Mercado. Abaixo podemos ver o 
atual indice de desemprego causado pela pandemia em 2021. 
 
 
 
 
 9 
 
 
 
 Fonte: Fenabrave, IBGE 
 
Contudo dentre as causas apresentadas é possível considerar que aos poucos vamos 
identificando melhoras no setor econômico. 
 
CONCLUSÃO 
 
O presente trabalho buscou evidenciar como a pandemia trouxe impactos na economia do 
Brasil, e como setor automotivo é importante para o país. 
Muitas são as expectativas de recuperação econômica, mais no entanto, à diversas 
incertezas provocadas pelo comportamento futuro de enfrentamento à pandemia. 
 Contudo, a tarefa de tentar antecipar alguns resultados macroeconômicos torna-se 
complexa e pouco eficiente, pois é possível fazer algumas considerações sobre as perspectivas de 
desempenho do mercado em geral. 
No atual cenário que estamos, a progressiva retomada da demanda é inesperada, devido ao 
alianhamento da elevada capacidade ociosa dos setores econômicos atingidos pelas medidas de 
suspensão das atividades comerciais, dando indícios que os preços devem seguir em uma trajetória 
bem comportada. 
 Outro fator que comprova essa suposição são os cortes na taxa básica de juros da economia 
brasileira, a taxa Selic, afim de estimular o consumo e o investimento, indicando que, no momento, 
há espaço suficiente para impulsionar a demanda sem que haja prejuízos ao regime de metas de 
inflação. 
Também vale destacar que o auxílio emergencial teve seu papel na sustentação do consumo 
das famílias, mesmo que tenha havido uma redução no valor, acreditamos que esse benefício 
seguirá ate o final do ano de 2021. Assim teremos um potencial mantido pela parcela do poder de 
compra dos indivíduospromovendo o crescimento econômico. 
Já o mercado de trabalho em resposta ao avanço dos índices econômicos deve adiar um 
pouco mais, isso porque ainda temos determinadas restrições com os horários de funcionamento 
dos estabelecimentos comerciais e a sua capacidade de atendimento, impondo limites à oferta. 
Com isso somente quando a procura pelos bens ou serviços ofertados crescer o suficiente 
para que seja financeiramente viável contratar novos funcionários, o mercado de trabalho voltará 
a expandir. 
 
 
 
10 
 
 
Diante do exposto, vemos os desafios socioeconômicos causados pelos efeitos da 
pandemia, que em geral ainda são grandes e devem permanecer por algum tempo sobre os 
indicadores produtivos, tanto do país quanto da economia, principalmente naqueles referentes às 
atividades comerciais e à prestação de serviços. 
 
 
Referencias: 
 
ALVARENGA, Darlan, Economia G1, PIB do Brasil cresce. Disponivel em: 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/06/01/pib-do-brasil-cresce-12percent-no-1o-
trimestre-mostra-ibge.ghtml. Acesso em 14 de julho de 2021. 
 
ESTADO DE MINAS, Economia. Transição: tendências do mercado automotivo que a 
pandemia acelerou. Disponivel em: 
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2021/05/01/internas_economia,1262539/transicao-
tendencias-do-mercado-automotiivo-que-a-pandemia-acelerou.shtml. Acesso em 12 de julho de 
2021. 
 
GIMENES, Diego, Economia. Setor automotivo não deve recuperar melhor momento antes 
de 2030. Editora: Veja, 2020. Disponivel em: https://veja.abril.com.br/economia/setor-
automotivo-nao-deve-recuperar-vendas-de-2012-antes-de-2030/. Acesso em 13 de julho de 2021. 
 
MARGATO, Rodolfo, XP, Economia. Recuo significativo da produção e vendas de veículos 
em março. Disponivel em: https://conteudos.xpi.com.br/economia/recuo-significativo-da-
producao-e-vendas-de-veiculos-em-marco/#. Acesso em 14 de julho de 2021. 
 
RODRIGUES, Gabriel, Portal O Tempo, Economia, Setor Automotivo ensaia recuperação mais 
produz 20% menos do que pré pandemia. Disponivel em: 
https://www.otempo.com.br/economia/setor-automotivo-ensaia-recuperacao-mas-produz-20-
menos-do-que-pre-pandemia-1.2497786. Acesso em 12 de junho de 2021. 
 
 
 
 
tps://www.valuup.com.br/tag/pandemia/ 
 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/06/01/pib-do-brasil-cresce-12percent-no-1o-trimestre-mostra-ibge.ghtml
https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/06/01/pib-do-brasil-cresce-12percent-no-1o-trimestre-mostra-ibge.ghtml
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2021/05/01/internas_economia,1262539/transicao-tendencias-do-mercado-automotiivo-que-a-pandemia-acelerou.shtml
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2021/05/01/internas_economia,1262539/transicao-tendencias-do-mercado-automotiivo-que-a-pandemia-acelerou.shtml
https://veja.abril.com.br/economia/setor-automotivo-nao-deve-recuperar-vendas-de-2012-antes-de-2030/
https://veja.abril.com.br/economia/setor-automotivo-nao-deve-recuperar-vendas-de-2012-antes-de-2030/
https://conteudos.xpi.com.br/economia/recuo-significativo-da-producao-e-vendas-de-veiculos-em-marco/
https://conteudos.xpi.com.br/economia/recuo-significativo-da-producao-e-vendas-de-veiculos-em-marco/
https://www.otempo.com.br/economia/setor-automotivo-ensaia-recuperacao-mas-produz-20-menos-do-que-pre-pandemia-1.2497786
https://www.otempo.com.br/economia/setor-automotivo-ensaia-recuperacao-mas-produz-20-menos-do-que-pre-pandemia-1.2497786
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