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RESUMO DA DISCIPLINA DO DIREITO CONSTITUCIONAL

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RESUMO DA DISCIPLINA DO DIREITO CONSTITUCIONAL
O QUE SIGINIFICA A PALAVRA DIREITO CONSTITUCIONAL?
é o ramo do direito público dedicado a estudar as normas constitucionais, interpretando as normas de organização dos poderes e dos direitos fundamentais. Resulta da formulação das Constituições dos Estados-nações.
O QUE DIZ ART. 1º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ? ( seus princípios fundamentais) 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania; (é a supremacia do poder dentro da ordem interna)
II - a cidadania; (direitos e obrigações de natureza política do povo)
III - a dignidade da pessoa humana; (é um princípio que repercute sobre todo o ordenamento jurídico).
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (Vide Lei nº 13.874, de 2019) (assegura que a pessoa tem a possibilidade de se desenvolver ou empreender)
V - o pluralismo político.( é a aceitação de ideias contrárias em qualquer situação)
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
PARA SER UMA CONSTITUIÇÃO PRECISA DE QUE?
Organização dos poderes desse Estado
Organizar o próprio Estado
Uma lista de direitos cidadão
COMO É NOSSA CONSTITUIÇÃO?
1- Rígida ( difícil de ser alterada )
2- Codificadas
3- Escritas ( formal )
4- Populares ( promulgados )
5- Prolixa ( analítica: quando é grande e longa)
6- Suprema ( esta acima do restante )
Dessa forma, podemos concluir que nossa Constituição é Formal, Escrita, Dogmática/ absoluta, Promulgada, Analítica, Dirigente e Rígida. Aliás, é possível afirmar que a Constituição Federal Brasileira é extremamente rígida, pois além de possuir um processo rigoroso de alteração, possui um conjunto de matérias que não podem ser suprimidas, as denominadas cláusulas pétreas, previstas no art. 60, 4º, da Constituição.
AS CONSTITUIÇÕES PODEM SER CLASSIFICADAS COMO?
Material ou Formal.
Material: é aquela que possui apenas matérias constitucionais.
Formal: além de possuir matérias constitucionais, também possui outros assuntos, tais como o artigo 242.
Apesar de nossa Constituição ser formal, tudo nela contida é norma constitucional.
Escrita ou Não-escrita.
Escrita: é um documento solene (Curiosidade - Todas as constituições brasileiras foram escritas).
Não escrita: também chamada de constituição costumeira, é fruto dos costumes da sociedade, tal como a constituição da Inglaterra.
Dogmática ou Histórica
Dogmática: é aquela que é fruto de um trabalho legislativo específico. Tem esse nome por refletir os dogmas de um momento da história (Curiosidade - Todas as constituições brasileiras foram dogmáticas).
Histórica: ela é fruto de uma lenta evolução histórica, tal como ocorre na Inglaterra.
Promulgada, Outorgada ou Cesarista.
Promulgada: é a constituição democrática, ou seja, feita pelos representantes do povo. Por isso, a Constituição de 1988 também é conhecida como Constituição Cidadã. No Brasil, tivemos as seguintes Constituições promulgadas: de 1891 (de Ruy Barbosa), de 1934, de 1946 e a de 1988. E ainda, as seguintes Constituições outorgadas: de 1824, de 1937 (Getúlio Vargas) e a de 1967 (Ditadura Militar).
Outorgada: é a constituição imposta ao povo pelo governante.
Cesarista: é a feita pelo governante, mas submetida à apreciação do povo mediante referendo.
Sintética ou Analítica.
Sintética: é aquela constituição reduzida, concisa(algo pequeno e curto) tal como a constituição Americana de 1787.
Analítica: é uma constituição extensa, prolixa, assim como a brasileira.
Garantia ou Dirigente.
Garantia: limita-se a fixar os direitos e garantias. É uma carta declaratória.
Dirigente: além de fixar direitos e garantias, fixa metas estatais, fixa uma direção para o Estado, por exemplo, artigo 3º.
Imutável, Rígida, Flexível ou Semi-rígida.
Imutável: a que não pode ser alterada.
Rígida: é aquela que possui um procedimento de alteração mais rigoroso (é a constituição difícil de ser alterada).
Flexível: possui o mesmo procedimento de alteração das demais leis (é a constituição fácil de ser alterada).
Semi-rígida: parte dela é rígida e parte é flexível, onde uma parte é difícil e a outra é fácil de mudar.
Dessa forma, podemos concluir que nossa Constituição é Formal, Escrita, Dogmática, Promulgada, Analítica, Dirigente e Rígida. Aliás, é possível afirmar que a Constituição Federal Brasileira é extremamente rígida, pois além de possuir um processo rigoroso de alteração, possui um conjunto de matérias que não podem ser suprimidas, as denominadas cláusulas pétreas, previstas no art. 60, 4º, da Constituição.
Como era as constituições   dos Estados Unidos, de 1787, e a Constituição da França, de 1791 ?
1- Escritas 
2- rigidas
OBS: NA CONSTITUIÇÃO TUDO É FORMAL E NÃO MATERIAL.
OBS : NORMA DA CULTURA, NÃO ESTA NA CONSTITUIÇÃO
OBS: QUALQUER MOMENTO NEOCONSTITUCIONALISTA ELE É PREDOMINANTE.
QUANTAS CONSTIUIÇÕES TIVEMOS? QUAIS FORAM ? EM QUE ANO?
TIVEMOS 7 : 
1824 ( BRASIL IMPERIO )
1891 ( BRASIL REPUBLICA) 
1934 ( SEGUNDA REPUBLICA )
1937 ( ESTADO NOVO )
1946 ( RESTAURADORA )
 1967 ( REGIME MILTAR )
 1988 ( CONSTITUIÇÃO CIDADÃ )
QUANDO FOI CRIADO NOSSA PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO? 1824
 foi criada no ano 1824, no dia 25 de março foi outorgado, por Dom Pedro I, a primeira Constituição do Brasil denominada Constituição Imperial e permaneceu por 65 anos até a Proclamação da Republica.
 CONSTITUIÇÃO 1891
Com a Constituição Federal de 1891, o Brasil implanta, de forma definitiva, tanto a Federação quanto a República. Por esta última, obviam-se as desigualdades oriundas da hereditariedade, as distinções jurídicas quanto ao status das pessoas, as autoridades tornam-se representativas do povo e investidas de mandato por prazo certo”. (2002, p. 173)
CONSTITUIÇÃO DE 1934
O golpe militar sofrido em 15 de novembro de 1889 deu origem ao “coronelismo”, visto que o coronel tornou-se a autoridade local e, por sua vez, sustentava e protegia sua população, contudo, exigia em troca, dos serviços prestados, fidelidade e obediência.
Com o coronelismo surge o então “voto de cabresto”, pois devido ao voto ser aberto, era possível saber quem não foi fiel ao coronel ou ao seu candidato na hora do pleito. Assim, com a democracia ilustrativa estabelecida pela Constituição de 1891, pois os coronéis elegiam os Governadores, Deputados e Senadores, e os Governadores escolhiam o Presidente da República, fomentou na população o anseio de maior participação política, e o desejo de honestidade nas eleições. 
A CONSTITUIÇÃO 1937
Pouco mais de três anos depois de promulgada a Constituição de 1934, foi imposta por Getúlio Vargas a Constituição de 1937, criando o denominado Estado Novo, com forte influição do modelo fascista de organização política. (PINHO, 2014, p. 198).
 Constituição de 1937, não é preciso dizer, igualmente deixou de ser observada por Getúlio Vargas. Foi uma Constituição-fantoche. O Senado foi substituído por um Conselho Federal, cujos membros eram indicados pela Presidência da República. Embora mantida a Câmara dos Deputados, Getúlio Vargas tinha o poder constitucional de dissolvê-la, além de indicar os membros do Conselho Federal. Não se teve, nesta Constituição, no Preâmbulo, a evocação de Deus.” (2016, p. 51)
Como bem sinalou Pires, em consonância com o já dito anteriormente, a Constituição de 1937 seguiu apenas formalmente, pois não houve aplicação concreta de seus artigos durante a Presidência de Getúlio.
A CONSTITUIÇÃO DE 1946
Getúlio Vargas ainda no poder, após a segunda Guerra Mundial em 1945, com o retorno das tropas, convocou as eleições para Presidência, momento em que vence o pleito Eurico Gaspar Dutra.
A mesa da Assembleia convocada por Eurico, novo Presidente da República, foi eleita em dezembro de 1945, iniciando seus trabalhos no ano seguinte, e no dia 18 de setembro de 1946 foi promulgada a Carta Magna. 
A nova Carta Política tinha como objetivo extinguiros atos repressivos criados durante o Estado Novo. Para o processo de discussão e criação da Carta participaram nove legendas partidárias, demonstrando assim, sua condição democrática.
A CONSTITUIÇÃO DE 1967
Em 1964 o país sofria um golpe Militar que derrubou o então Presidente da República em exercício João Goulart em 31 de março. A Constituição não foi inteiramente revoga de imediato, no entanto, sofreu diversas alterações, deixando sua linha democrática para chegar à ditadura militar. 
Os militares baixaram de imediato o Ato Institucional n.º 1, que previa a instalação de uma Assembleia Constituinte popular. E a partir de entãodurante o tempo vigente da Constituição de 1967, seriam usados Atos Institucionais como forma de Governo. Estes atos erambaixados pelos militares na condição de Presidentes da República, e tinham caráter antidemocrático e ditatorial. (PIRES, 2016, p.54).
Os militares tão logo tomaram o poder, e a Constituição de 1964 começou a ser invalidada aos poucos por meio dos Atos Institucionais, ou seja, decretos autoritários que davam ao Presidente da República, mesmo com uma Constituição Vigente, poderes absolutos. 
O AI-2 (Ato Institucional n.º 2) decretou o fim de partidos políticos, extinguiu as garantias da magistratura e possibilitou a cassação de direitos políticos.
O AI-3 determinou as eleições indiretas para Governadores. Já o AI-4 foi editado no dia 07 de dezembro de 1966 convocando o Congresso para se reunir em uma sessão extraordinária, com o objetivo de discutir, votar e promulgar o projeto de Constituição apresentado pelo Presidente General Castelo Branco. A promulgação da Constituição militar aconteceu tão logo em 24 de janeiro de 1967.
Os abusos de poder cometidos pelos Presidentes militares,por meio dos Atos Institucionais, geraram insatisfações e ocasionaram alguns movimentos estudantis que encheram as ruas do país.
Com todo esse clamor nas ruas, devido à insatisfação da população, na tentativa de acabar com esses movimentos, surge o AI-5, totalmente autoritário, conferindo ao Presidente o poder de fechar as casas do Legislativo, de suspender os direitos políticos e cassar os mandatos de parlamentares que se manifestassem contra o regime militar imposto, suspender a garantia do habeas corpus em crimes políticos, bem como suspender as garantias de membros do Judiciário.
O texto Constitucional não era colocado em prática, o que se operava era arbitrário, e no dia 17 de outubro de 1969, a Junta Militar provisória, outorgou à Emenda Constitucional nº 1, com alterações que apenas tornou-a mais autoritária. Essa Emenda desperta divergências, visto que grande parte da doutrina a considera como uma nova Constituição.
Com as eleições para Governador em 1982, era possível perceber que não havia uma boa popularidade do governo, diante da vitória da principal oposição do governo ditatorial. Tal fato fomentou o povo a reivindicar eleições diretas para Presidente da República, que aconteceu pouco tempo depois. Essas manifestações, já no ano de 1984, ficaram conhecidas como “diretas já”, mas que na verdade foram indiretas, e levaram ao poder Tancredo Neves do Partido da Mobilização Democrática do Brasil.
Após tantos anos sob um regime de ditadura militar, o povo se viu esperançoso com a eleição de Tancredo Neves, pois esperavam uma nova democratização, mas que dessa vez fosse favorável a população e atendesse as suas necessidades. No entanto, o Presidente então eleito não chegou a tomar posse, pois faleceu logo após, e seu vice Jose Sarney é quem assume a Presidência.
Assim, logo após assumir a Presidência foi elabora pela Assembleia Constituinte o texto de uma nova Constituição, que veio 
A CONSTITUIÇÃO CIDADÃ
O Presidente eleito em 1984, Tancredo Neves se comprometeu, em campanha eleitoral, convocar uma Assembléia Constituinte para elaborar a nova Constituição do país. Contudo, em virtude de seu falecimento, suas promessas foram cumpridas por seu Vice-Presidente José Sarney.
Nas discussões da Constituinte diversos temas seriam abordados e discutidos, inclusive a durabilidade do mandato de Sarney, além da reforma agrária, o papel dos militares no país, duração da jornada de trabalho etc.
A Constituição, após um extenso procedimento de elaboração, discussão e votação do texto, e depois de 20 anos de ditadura, foi promulgada no dia 05 de outubro de 1988, conhecida como “Constituição Cidadã”, defensora dos valores democráticos.
Nesta senda Rodrigo Rebello Pinho afirma:
“Essa Constituição é fruto de um poder constituinte originário, que teve como origem em um processo de transição pacífica do regime militar para o regime democrático. A maior evidencia de que a atual Constituição é fruto de um poder originário, muito embora tenha sido convocada por uma emenda à Constituição, foi a realização do plebiscito em que o povo brasileiro pode escolher a forma de governo a ser adotada pelo Estado brasileiro: Republica ou Monarquia. A República era uma das clausulas pétreas de todas as Constituições republicanas. Só se foi possível a realização da consulta popular em razão de a Assembleia Nacional Constituinte possuir poderes próprios de um constituinte originário, não estando subordinado a limitações anteriormente existentes”. (2014, p. 204)
Traz em suas linhas aspectos fundamentais que antes foram comprimidos pela ditadura militar, ademais, o regime ditatorial foi um retrocesso para tudo que foi conquistado ao longo de tantas Constituições.  
Consagrou a Carta Magna direitos individuais como o princípio da dignidade humana e o crime de racismo que foi retratado como inafiançável. (Arts. 1º, III, 5º XLII). Há que se dizer também sobre os direitos sociais como os direitos dos trabalhadores que recebeu capítulo próprio (Capítulo II), foi de suma importância.
 
O QUE DIZ O CONCEITO DA PALAVRA CONSTITUIÇÃO?
é a lei maior, a lei fundamental e suprema de um Estado. Seu conteúdo atinge a estruturação do Estado, a formação dos poderes públicos, forma de governo, aquisição do poder, distribuição de competências, direitos, garantias e deveres dos cidadãos.
O QUE DIZ O CONCEITO MATERIAL CONSTITUIÇÃO?
em direito, é o conjunto de regras, escritas ou não, que definem a estrutura das relações de poder de um país e o sistema de garantias dos seus cidadãos. Não precisa ser necessariamente escrita, assim como seu conteúdo pode estar disperso em diversos documentos.
O QUE DIZ O CONCEITO FORMAL CONSTITUIÇÃO?
formalmente, constituição é o modo de ser do Estado, estabelecido em documento escrito. Não se há de pesquisar qual o conteúdo da matéria. Tudo o que estiver na constituição é matéria constitucional.
O QUE É PRESUNÇÃO DE INOCENCIA ? visa resguardar o direito à liberdade do indivíduo acusado de cometer ato ilícito, de acordo com esse, o acusado é considerado inocente até que se prove o contrário. Assim somente haverá prisão do indivíduo após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.
QUAIS OS SENTIDOS DA CONSTITUIÇÃO ? 
SENTIDO SOCIOLÓGICO o autor que fez estudo sobre esse sentido foi FERNINAND LASSALE, ele dizia que A CONSTITUIÇÃO REFLETIA OS FATORES REAIS DE PODER DE UMA SOCIEDADE, QUE NÃO PASSA DE UMA FOLHA DE PAPEL. Para Ferdinand Lassale, num sentido sociológico, a Constituição é a soma dos fatores reais de poder que predominam em uma comunidade. É a composição do que realmente o povo necessita e deseja, devendo haver relação entre o documento escrito e as forças determinantes do poder para existir uma Constituição.
SENTIDO POLITICO- o autor que fez estudo sobre esse sentido foi CARL SCHMITT, a decisão politica fundamental de um povo do titular do poder constituinte.
Sendo a norma constituição teria duas função básicas:
1 estrutura o estado ( se é republica, monarquia, presidencialista etc.)
2 assegurar um rol de direitos fundamentais
Obs : para ele, outras disposições existentes no texto da constituição, que não trate do tema acima, seriam meras LEI CONSTITUICONAIS.
SENTIDO JURIDICO : o autor que fez estudo sobre esse sentido foi HANS KELSEN, toma a palavra constituiçãoem dois sentidos.
LOGICO JURIDICO – que a Constituição tem seu fundamento de validade na norma hipotética fundamental que sustenta e dá validade a todo o ordenamento jurídico- positivo.
JURIDICO- POSITIVA- equivale a NORMA POSITIVA SUPREMA, CONJUNTO DE NORMAS QUE REGULA A CRIAÇÃO DE OUTRAS NORMA, lei nacional no seu mais alto grau.
OBS : NOSSA CONSTITUIÇÃO É UM SISTEMA ABERTO DE REGRAS E PRINCIPIOS.
O QUE SE ENTENDE POR CONSTITUCIONALISMO?
. A historia do CONSTITUCIONALISMO é a busca do homem politico pela limitação do poder, surgiu, pois, para combater a ideologia do absolutismo, muito bem demonstrada na frase de Luis XIV; o Estado sou eu
Historicamente, o termo “constitucionalismo” contrapõe-se ao absolutismo e se consubstancia na busca contra o arbítrio do poder do Estado.
O movimento é observado na história em alguns marcos:
1. Constitucionalismo antigo: primeira experiência constitucional, vivida entre os hebreus, na Grécia antiga, Roma e Inglaterra, inicia na antiguidade chegando ate o fim do século XVIII. 
AS PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO CONSTITUCIONALISMO ANTIGO SÃO;
 a-Existência de um conjunto de princípios que garantem a existência de direitos perante o Monarca.
b- constituições consuetudinárias, ou seja, constituições baseadas nos costumes.
c- supremacia do parlamento, principalmente na Inglaterra.
d- forte influencia da religião
2. Constitucionalismo clássico ou liberal: cuja característica marcante é o surgimento das constituições escritas; nelas são consagrados os direitos fundamentais de primeira geração, EXISTIU O SURGIMENTO DAS CONSTITUIÇOES ESCRITAS DOS ESTADOS UNIDOS E FRANÇA.
3. OBS; a primeira constituição escrita na frança foi a de 1791 e trouxe algumas características.
4. Constitucionalismo moderno: surge no fim da I Guerra Mundial em 1918 e se prolonga ate a 2 guerra munidial caracteriza-se pela consagração dos direitos sociais (direitos fundamentais de segunda geração).
Nesse período, são editadas duas constituições que marcam a mudanças para um ESTADO SOCIAL, a CONSTITUIÇAO MEXICANA (1917) E A CONSTITUIÇAO DE WEIMAR ( 1919).
Com isso nascem os direitos de 2 geração, baseados no valor da igualdade, mas não uma igualdade meramente formal, e sim uma igualdade material.
4. Constitucionalismo contemporâneo ou neoconstitucionalismo: o constitucionalismo contemporâneo, que surge com o fim da II Guerra Mundial, é também chamado por alguns autores de neoconstitucionalismo. Diante das atrocidades praticadas durante este período histórico, questiona-se o positivismo jurídico. Com o neoconstitucionalismo tem-se a dignidade da pessoa humana como núcleo da constituição, surge a 3 geração
O QUE SE ENTENDE POR NEOCONSTITUCIONALISMO?
O neoconstitucionalismo visa refundar o direito constitucional com base em novas premissas como a difusão e o desenvolvimento da teoria dos direitos fundamentais e a força normativa da constituição, objetivando a transformação de um estado legal em estado constitucional., LEMBRANDO QUE TAMBEM É CHAMADO DE CONSTITUCIONALISMO CONTEMPORANEO.
OBS: NEOCONSTITUCIONALISTA, o juiz que vai para regra de conduta de princípios ( regras e princípios juntos), em qualquer momento NEOCONSTITUCIONALISTA É PREDOMINANTE.
OBS : ESSA REGRA DA PODER AO JUIZ TIRANDO DO PARLAMENTO.
OBS : POSITIVISMO ( neopositismo) vai para regra de conduta, so ver os princípios se não tiver a regra ( aplicado na Alemanha)
QUAL A DIFERENÇA ENTRE ESTADO E NAÇÃO?
ESTADO: É a pessoa jurídica formada por uma sociedade que vive num determinado território e subordinada a uma autoridade soberana. Trata-se do conjunto de poderes políticos e administrativos de uma nação.
NAÇÃO :  agrupamento humano, cujos membros, fixados em um território, são ligados por laços históricos, culturais, econômicos e linguísticos
O QUE É ESTADO ?
 território, sociedade e soberania, além disso é uma sociedade POLITICAMENTE ORGANIZADA, dotada de território, de um povo e com objetivos determinados.
QUEM SÃO OS ELEMENTOS OU ESTRUTURAIS DO ESTADO?
São 4 elementos ;
Poder
Território
Povo
Objetivos
O ESTADO PODE SER CONSIDERADO POR 3 ASPECTOS PERPECTIVAS, QUEM SÃO?
Forma de estado 
Forma do governo
Sistema ou regime de governo
O ESTADO COMPOSTO PODE SER DE 2 ESPECIES?
Confederação
Federação, ( estude na apostilha 5 e alguns videos sobre a diferença das duas).
O QUE UM ESTADO ABSOLUTO?
é um regime político surgido no fim da Idade Média.
Também chamado de Absolutismo se caracteriza por concentrar o poder e autoridade no rei e de poucos colaboradores.
Nesse tipo de governo, o rei está totalmente identificado com o Estado ou seja, não há diferença entre a pessoa real e o Estado que governa.
Não há nenhuma Constituição ou lei escrita que limite o poder real e tampouco existe um parlamento regular que contrabalance o poder do monarca.
DIFERENÇA ENTRE ESTADO DE DIREITO E ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO ?
A diferença entre o Estado de direito e o Estado democrático de direito é ligada à proteção dos valores e princípios que são garantidos aos cidadãos pela Constituição Federal e por outras leis.
No Estado democrático de direito, assim como acontece no Estado de direito, as decisões dos governantes devem ser tomadas com base na lei e dentro dos limites que são estabelecidos pela legislação do país.
A diferença entre eles é que no Estado democrático de direito os direitos fundamentais protegidos pela Constituição devem ser levados em consideração nas decisões com o objetivo de proteger os direitos dos cidadãos.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE REGRAS E PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS ?
A primeira coisa que precisamos delinear é que regras e princípios são espécies de normas.
A diferença entre regras e princípios pode ser utilizado como instrumento limitador a atividade jurisdicional do juiz. Em regra, todo magistrado deve fundamentar as suas decisões, conforme art. 93, IX, da Constituição Federal,:
SOBRE REGRAS:  são normas que podem ou não ser cumpridas. Se uma regra é válida, logo deverá fazer exatamente o que ela diz. Utiliza a técnica do tudo ou nada. ( FECHADAS LIMITADAS)
SOBRE OS PRINCIPIOS: são normas que ordenam que algo seja realizado na medida do possível, dentro das possibilidades jurídicas e reais existentes. Trata-se de um "mandado de otimização". Os princípios apresentam um grau de generalidade mais alto que as regras. ( ABERTO, ABRANGENTE, FLEXIVEL).
REGRAS E PRINCIPIOS SÃO NORMAS JURIDICAS ?
SIM, Os princípios são as normas jurídicas de natureza lógica anterior e superior às regras e que servem de base para sua criação, aplicação e interpretação do direito.
         As regras, por sua vez, são normas jurídicas destinadas a dar concreção aos princípios.
 A ORIGEM DA PALAVRA DEMOCRACIA
O termo democracia tem origem grega DEMOKRATIA, podendo ser etimologicamente dividido da seguinte maneira: demos (povo), kratos (poder). Em geral, democracia é a prática política de dissolução, de alguma maneira, do poder e das decisões políticas em meio aos cidadãos."
DEMOCRACIA
Democracia é o regime político em que a soberania é exercida pelo povo. Os cidadãos são os detentores do poder e confiam parte desse poder ao Estado para que possa organizar a sociedade
Na democracia, todas as decisões políticas devem estar em conformidade com o desejo do povo. Atualmente, a maioria dos países possui modelos de democracia representativa. Neles os cidadãos elegem seus representantes por meio do voto.
A democracia admite diversos sistemas políticos como o presidencialista, onde o presidente é o maior representante do povo, ou o sistema parlamentarista, em que o presidente é o chefe de Estado, mas o primeiro-ministro que toma as principais decisões políticas.
A democracia é um regime de governo que pode existir também, NO SISTEMA REPUBLICANO, OU NO SISTEMA MONARQUICO, onde há a indicação do primeiro ministro que realmente governa.
Uma das principais funções da democracia é a proteção dos direitos humanos fundamentais, como as liberdades de expressão, de religião, a proteção legal, e as oportunidades de participação na vida política, econômica,e cultural da sociedade. Os cidadãos têm os direitos expressos e os deveres de participar no sistema político que vai proteger seus direitos e sua liberdade.
Democracia no Brasil
No Brasil, a democracia surge na chamada "Primeira República", mas de modo restrito, eram considerados cidadãos apenas os homens escolarizados e os votos eram influenciados pelos "coronéis", o chamado "voto de cabresto".
A democracia no país foi se desenvolvendo e passando por diferentes períodos de maior ou menor estabilidade. Somente em 1932, foi instituído o voto feminino.
Em 1937, com o Estado Novo, houve a suspensão dos direitos democráticos e a redemocratização só ocorreu em 1945
Em 1964, deu-se início à ditadura militar, seguido do AI-5 em 1968, que suspendeu a democracia e impediu a participação política dos cidadãos.
Durante esse período, a consciência democrática foi um forte elemento de oposição à ditadura, que culminou no movimento "diretas já" e no fim do regime ditatorial em 1985.
Desde então, o Brasil se encontra em um período democrático: consta no artigo 1º da Constituição que o Brasil é um Estado Democrático de Direito. Mas os direitos relativos a uma democracia plena com liberdades para todos e todas ainda são alvo de inúmeras reivindicações de diversos movimentos sociais.
DIFERENÇAS ENTRE DEMOCRACIAS E DITADURAS
As principais diferenças entre democracia e ditadura são:
Modelo de eleições: em uma democracia, as eleições são diretas, ou seja, o próprio povo vota. Em uma ditadura, as eleições costumam ser indiretas, nas quais os governantes são escolhidos através de um colégio eleitoral.
Tipo de Estado: em uma democracia, por óbvio, o tipo de Estado é democrático, enquanto em uma ditadura o Estado é autoritário e totalitário.
Divisão de poderes: em uma democracia existe divisão de poderes. O legislativo, executivo e judiciário funcionam de forma independente entre si. Na ditadura, os poderes são concentrados na mão de uma só pessoa ou grupo.
Proteção de direitos: um Estado democrático protege e assegura direitos, além de constantemente legislar novos. Em uma ditadura, direitos são frequentemente desrespeitados.
Manifestações populares: manifestações populares são comuns em uma democracia, tendo em vista a liberdade de expressão. Um governo ditatorial frequentemente utiliza censura para impedir manifestações populares, notícias ou qualquer tipo de veiculação contrária aos seus ideais.
QUANDO COMEÇOU A REVOLUÇÃO FRANCESA ( SEC. XVIII) ?
A Revolução Francesa começou no final do século XVIII e se consolidou como uma luta CONTRA O AUTORISMO E AS ARBITRARIEDADE DO ESTADO, chefiado pelo poder absoluto do REI LUIS XVI. A Revolução Francesa, ciclo revolucionário que aconteceu entre 1789 e 1799, foi responsável pelo fim dos privilégios da aristocracia e pelo término do Antigo Regime.
OBS: DA UMA ESTUDADA NA APOSTILHA 5 Revolução Francesa.
OBS :DA UMA ESTUDADA NA APOSTILHA 5 movimentos dos direitos civis nos Estados unidos

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