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Prova 1 1- Em As Consequências Econômicas da Paz, objetivando a estabilidade da economia europeia e do próprio capitalismo, Keynes (1919) apresenta uma proposição de reestruturação da ordem econômica mundial centrada nos seguintes pontos: Resposta: Letra E) I, IV e VI Estão CORRETAS: I - revisão do Tratado de Versalhes, principalmente em relação às reparações de Guerra (cancelamento das dívidas de guerra). IV - reorganização do comércio internacional em conformidade com as sistemáticas do livre-comércio. VI - reforma monetário-financeira internacional para assegurar maior elasticidade da liquidez internacional e estabilizar as taxas de câmbio. (Frequência: 3). 2- No Tratado da Probabilidade, Keynes (1921), define probabilidade como “uma relação lógica entre um conjunto de proposições, que denominamos nossa evidência e que supomos conhecer, e outro conjunto que chamamos de nossas conclusões, e ao qual atribuímos maior ou menor peso, de acordo com os fundamentos oferecidos pelo primeiro”. Nesse sentido, pode-se afirmar que, segundo Keynes: Resposta: Letra D) I, II e III Estão CORRETAS: I - probabilidade é um conhecimento obtido por argumentos em que os termos certo e provável descrevem os graus de crença racional. II - a teoria da probabilidade consiste de uma lógica na qual o grau de crença racional é sustentado em determinadas circunstâncias, devido ao peso do argumento. III- o conhecimento intuitivo é fundamental para a formação de uma crença racional. (Frequência 3). 3- Em O Fim do Laissez-Faire, Keynes (1926) defende “a direção inteligente pela sociedade dos mecanismos profundos que movem os negócios privados”. Nesse sentido, pode-se afirmar que, para ele: Resposta: Letra C) I, III e IV Estão CORRETAS: I - a cura para os males do capitalismo deve ser buscada, em parte, pelo controle da moeda e do crédito por uma instituição central e, em parte, por um acompanhamento da situação dos negócios, subsidiados por abundante produção de dados e informações. III - as decisões de investimento estão subordinadas às expectativas dos capitalistas - enquanto possuidores de riqueza monetária, e ao sistema bancário de abrir mão da liquidez, criando crédito e incorporando novos títulos de dívida à sua carteira de ativos. (Frequência 3). IV - a sobrevivência do capitalismo deveria passar pela “mão invisível” do Estado, de maneira a regular os males sócio-econômicos protagonizadas pelo mercado. 4a. Keynes contesta o mecanismo clássico de explicar emprego, no qual o salário real aparece como a condição determinante do emprego na economia. Para Keynes, a partir da tese clássica do emprego não ocorreria desemprego voluntário, dada a elevação do nível de geral de preços, isto porque: Assinale a Alternativa CORRETA: Resposta: Letra A) reduziria o salário real no mercado de trabalho. (Frequência 3) 4b. (ABERTA) Explique a sua resposta (no espaço reservado): 5- (ABERTA) Nos textos preparatórios à Teoria Geral, Keynes (1933) afirma: “acredito que a próxima tarefa é trabalhar em mais detalhe uma economia monetária da produção, em lugar das teorias da economia de trocas reais que já possuímos”. COMENTE, no espaço reservado, a afirmação de Keynes, tomando por referência a distinção feita por ele entre economia cooperativa e economia empresarial. (Frequência: 4) 6- (ABERTA) No espaço reservado, explique por quê se pode afirmar que A Teoria Geral (Keynes,1936) responde a um problema para o qual a teoria econômica clássica não encontrava uma resposta: o desemprego involuntário? (Frequência: 2) 1- (VARIAÇÃO) Exponha a distinção feita por Keynes (1933) entre economia empresarial e uma economia cooperativa. Em seguida, apresente e discuta as críticas que ele faz à teoria clássica no Capítulo 2 da Teoria Geral (1936). 1- (VARIAÇÃO 2) Apresente, no espaço reservado, a distinção feita por Keynes (1933a e 1933b) entre uma economia empresarial e uma economia cooperativa. 2- EXPONHA os argumentos de Keynes (1926) em O Fim do Laissez-Faire que o levam a considerar inadequada a política do laissez-faire como solução dos problemas econômicos e sociais do mundo contemporâneo (particularmente no que se refere ao desemprego e à distribuição de renda). Em seguida, COMENTE sobre o critério de Agenda do Estado defendido pelo autor. (Frequência: 2) 2- (VARIAÇÃO) Segundo os defensores do laissez-faire, a economia tem uma lógica própria: os agentes econômicos, buscando satisfazer seus interesses individuais, espontaneamente, organizam a economia de forma eficiente. Tal abordagem, na formulação de Smith (1776) ficou conhecida pela imagem metafórica da 'mão invisível'. Esta seria representada pelo conjunto de forças individuais operando na mais pura concorrência para realizar as necessidades de vendas (oferta) e de compras (demanda). Em seu texto "O fim do laissez-faire", Keynes (1926) concluiu, diferentemente do que afirmam os adeptos da 'mão invisível', que a racionalidade individual não produz necessariamente o melhor resultado para a sociedade: "O mundo não é de forma alguma governado pela Providência de modo que sempre coincidam o interesse particular eo social... Não é correto deduzir dos princípios da Economia Política que o auto-interesse esclarecido atue sempre a favor do interesse público. Nem é verdade que o auto-interesse seja em geral esclarecido… A experiência não demonstra que os indivíduos, quando integram um todo social, sejam sempre menos esclarecidos do que quando agem isoladamente". EXPONHA os argumentos de Keynes que o levam a considerar inadequada a política do laissez-faire como solução dos problemas econômicos e sociais do mundo contemporâneo (particularmente no que se refere ao desemprego e à distribuição de renda). Em seguida, COMENTE sobre o critério de Agenda do Estado defendido pelo autor. (Frequência: 2) 4- Com base no referido texto (O fim do laissez-faire), apresente, no espaço reservado abaixo, os principais argumentos do autor que o levam a concluir, diferentemente do que afirmam os teóricos adeptos da “mão invisível”, que a racionalidade individual não produz necessariamente o melhor resultado para a sociedade. Prova 2 1- Em A Teoria Geral (KEYNES, 1936), o princípio da demanda efetiva é formulado no âmbito das decisões de produção (curto prazo), para o qual são pressupostos como “dados” as expectativas de longo prazo; a técnica da produção e da produtividade, os estoques iniciais, inclusive a capacidade instalada; os preços das matérias-primas; o salário nominal; o nível dos investimentos em andamento; e as condições de concorrência. As variáveis independentes são as expectativas de curto prazo, afetadas por resultados anteriores e fatores presentes, e que determinam a demanda esperada e até certo ponto influem na própria oferta 1a. As variáveis dependentes são: Resposta: Letra D) I, II e IV Estão corretas: I) os preços dos bens a serem produzidos II) as quantidades a serem produzidas IV) o nível de emprego (Frequência 3) 1b. O valor agregado ex-ante, assim determinado, é definido como o nível de demanda efetiva, ouseja: (assinale a alternativa CORRETA): Resposta: Letra C) o nível de renda associado à intersecção entre as funções de oferta e demanda agregadas, construídas em termos de renda agregada esperada para cada nível de emprego agregado. (Frequência: 3++) 2- Para Keynes (1936), em uma economia capitalista as decisões dos agentes econômicos são inevitavelmente tomadas na base de expectativas sobre o futuro econômico em condições de incerteza. Ao desenvolver a teoria das expectativas, Keynes divide as expectativas em dois grupos: i) expectativas a curto prazo (ECP); e ii) expectativas a longo prazo (ELP). Resposta: Letra C) I, II e III Estão corretas: I) As ECP são as expectativas que se refletem nas previsões dos produtores, considerando o tempo que decorre entre a iniciação da produção e as vendas atuais dos bens acabados. II) As ECP se referem à produção de bens de consumo, enquanto que os produtos de bens de capital consideram as encomendas das empresas. III) As ELP se relacionam com as compras (ou produção) de bens de capital e se referem aos retornos esperados. (Frequência 2) 3- Considere as seguintes proposições, que estabelecem relações entre variáveis macroeconômicas: I - o montante que uma comunidade gasta em consumo (C) é uma função crescente da renda (Y). II - quanto a renda (Y) aumenta, a comunidade no seu conjunto não gasta esse incremento totalmente em consumo (C). III - todo ato de poupança (S) determina um ato de investimento (I). (XXXX) 3a. Faz (em) parte da formulação de Keynes sobre os determinantes do nível do emprego e da renda a (s) proposição (ões): (assinale a alternativa CORRETA): Resposta: B) I e II 3b. Pode-se afirmar, ainda, que, em conjunto, o excedente da renda sobre o consumo, a que se chama poupança (S), não pode diferir da adição a equipamento de capital, a que se chama investimento (I). A afirmação é verdadeira (V) ou falsa (F)? Resposta: V 3c. (ABERTA) Justifique as suas as suas respostas às questões 3a e 3b (A questão como um todo (A,B e C) têm frequência 2) 4- Keynes define a propensão marginal ao consumo (PMgC) como a relação funcional (α) entre um determinado nível de renda medido em unidades de salário (Yw) e o gasto que, para o consumo, se toma do dito nível de renda, isto é: Cw= α (Yw) ou C = S α (Y). 4a. Sendo Cw uma função de Yw, e Yw uma função do emprego (N), a conclusão mais importante a retirar da teoria da propensão marginal ao consumo de Keynes é que: (assinale a alternativa CORRETA) Resposta: Letra A) Com cada descida de Cw de hoje, aumentando a S marginal, não se provoca um aumento do investimento (I) no futuro. 4b. (10,0 pontos) (ABERTA) O ponto de vista tradicional sobre a poupança é de que quando se gasta menos que o rendimento, a poupança aumenta, e existiria um incremento da procura de meios de investimento. Explique (no espaço reservado) como Keynes (1936) contesta este ponto de vista a partir da sua definição de propensão marginal ao consumo (PMgC). (Frequência 2) 5- (ABERTA) No espaço reservado, responda por que, segundo Keynes (1936-Cap. 10), o multiplicador pode explicar como as flutuações no volume do investimento, comparativamente pequenas face ao rendimento nacional, são capazes de gerar flutuações no emprego total e no rendimento numa amplitude maior. Em seguida, explique por que, para Keynes (1937d), o multiplicador revela um tipo de relação entre o nível de produção de bens de consumo (Departamento II) que vale a pena produzir e o nível de produção dos bens de investimento (Departamento I) que estão sendo produzidos, e comente de que tipo é essa relação. (Frequência 2) Outra versão 1- (ABERTA) Rejeitando a ortodoxia clássica e sua visão em relação ao desemprego, Keynes se contrapõe à Lei de Say, por meio do princípio da demanda efetiva, uma vez que, para ele, a ideia de que toda oferta gera sua própria demanda não se aplicaria à economia capitalista. Ao separar a demanda agregada em investimento (I) e consumo (C), Keynes mostra, ao contrário dos clássicos, que é a demanda (D), ou melhor, as expectativas da demanda, que determinam a oferta (Z) do sistema. COMENTE (no espaço reservado) 2- (ABERTA) APRESENTE, no espaço reservado, a distinção feita por KEYNES (1933a e 1933b) entre uma economia empresarial e uma economia cooperativa. Em seguida, DISCUTA as críticas que ele fez à teoria clássica no Capítulo da Teoria Geral. (Alta frequência) 3- (ABERTA) No espaço reservado, explique por quê se pode afirmar que A Teoria Geral (Keynes,1936) responde a um problema para o qual a teoria econômica clássica não encontrava uma resposta: o desemprego involuntário? (Frequência alta)
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