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Questões Política Externa Brasileira 2003-2020

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Prova 2 – Política Externa Brasileira
Nome: Beatriz Guilherme Carvalho
Número de Matrícula: 11711RIT006
As respostas devem ser completas, com introdução, desenvolvimento e conclusão, ter um mínimo de 1.200 caracteres incluindo os espaços e um máximo de 8.000 caracteres. Não se esqueça de mencionar a bibliografia utilizada (artigos, livros, notícias, etc.) para a sua resposta e indicar a referência completa ao final da resposta (não conta para a contagem de caracteres).
Questão 1
Analisando o período 2003-2020, aponte continuidades e diferenças na política externa dos mandatos de Silva I (2003-2006), Silva II (2007-2010), Rousseff I (2011-2014), Rousseff II (2015-2016), Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2018-2020). Escolha pelo menos um elemento ou tema de política externa para analisar ao longo de todo o período. 
Obs.: Elementos de política externa: atores, instituições, ideias, grupos de interesse, características sistêmicas, papel das lideranças, processo de elaboração, etc.
Entre 2003 e 2020, no Brasil, o cargo de Presidente da República foi ocupado por: Lula da Silva (2003-2010), Dilma Rousseff (2011-2016), Michel Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2019-2020). Pertencentes ao mesmo partido (PT - Partido dos Trabalhadores), Lula e Dilma compartilhavam, de modo geral, um conjunto de ideias que orientava seus projetos políticos, em especial a agenda de política externa. Rodrigues, Urdinez e Oliveira (2019) sugerem a influência da ideologia partidária petista na definição e na orientação da política externa brasileira, no que tange o estabelecimento de parcerias e alianças comerciais, econômicas e políticas com outros países. A aproximação ideológica entre o Brasil e outras nações foi apontada pelos autores como traço importante da agenda desse período. Um exemplo disso pode ser a relação entre Brasil e China, a qual foi ampliada ao longo dos governos do PT (ALMEIDA, 2019).
Entretanto, para além da influência do fator ideológico, é possível observar as características sistêmicas e os grupos de interesses que se beneficiaram e apoiaram a aproximação com a China, tendo em vista a continuidade dos esforços ao longo do governo Temer e a relevância para o governo Bolsonaro (apesar do posicionamento deste de sua família) (ALMEIDA, 2019; BERRINGER, BELASQUES, 2020; ESTEVES, 2020).
	Desde antes dos anos 2000, a conjuntura externa apontava aspectos favoráveis à relação entre Brasil e China: o boom econômico chinês e o potencial exportador brasileiro foram fatores que antecederam a ideologia petista. Logo, assistiu-se um salto quantitativo da relação comercial entre os dois países, a qual cresceu ainda mais a partir do governo Lula. O projeto de política externa deste era marcado pelo objetivo de ampliação e diversificação dos mercados para exportação, pela priorização da cooperação Sul-Sul e pela busca de uma melhor inserção internacional. Congruente a isso, a política externa chinesa da época era orientada pela busca de matéria-prima, de aumento da lucratividade dos negócios nacionais, pelo interesse no mercado sul-americano e pelo objetivo de aumento do poder de barganha no sistema internacional. Essas convergências contribuíram para a aproximação entre os dois países (ALMEIDA, 2019; BERRINGER, BELASQUES, 2020). 
Além disso, a frente neodesenvolvimentista (composta pelos setores industrial, do agronegócio, das estatais, dos bancos e da construção civil) constituíam-se enquanto bloco no poder, cujos interesses influenciavam a política do Estado. Compreende-se, então, o saldo da viagem à China, realizada em 2004 pelo presidente Lula, acompanhado de empresários, governadores e ministros: foram firmados nove atos bilaterais e catorze contratos empresariais, além da criação da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível Concertação e Cooperação (COSBAN), que visava uma parceria de longo prazo entre os países, administrada pelo vice-presidente brasileiro e a vice-primeira ministra chinesa. Logo, a China tornou-se um parceiro estratégico no âmbito político, como importante aliado em foros internacionais, e no âmbito econômico, como um grande mercado exportador e fonte de investimentos (ALMEIDA, 2019; BERRINGER, BELASQUES, 2020). 
No governo Lula, foi criado, em 2004, o Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), com o objetivo de melhorar as condições de comércio e investimento entre os países. No que tange a pauta comercial, em 2009, a China se consolidou como principal importador dos insumos brasileiros. Contudo, isso representava grande desequilíbrio na balança comercial brasileira, uma vez que o Brasil importava produtos manufaturados. Logo, com o intuito de estabilizar as relações comerciais e amenizar as assimetrias entre os países, foram aprovados a “Agenda China” em 2008 e o primeiro Plano de Ação Conjunta em 2010. A despeito dos investimentos diretos chineses, eles eram voltados aos setores de infraestrutura, agropecuária, mineração e petróleo, entre outros (ALMEIDA, 2019; BERRINGER, BELASQUES, 2020).
Embora tenha iniciado ao final do governo Lula, o BRICS foi consolidado e institucionalizado no governo Dilma em 2011. O bloco significou um avanço no interesse compartilhado entre chineses e brasileiros de construir um sistema internacional mais multipolar (ALMEIDA, 2019; BERRINGER, BELASQUES, 2020). 
No governo Dilma, a partir de 2012, as relações com a China adquiriram o caráter de uma “Parceria Estratégica Global”, com o estabelecimento do Diálogo Estratégico Global entre chanceleres e a assinatura do Plano Decenal de Cooperação. Nesse período, também foram realizadas diversas viagens presidenciais e oficiais entre os países, reuniões bilaterais, além dos encontros em foros multilaterais. É válido destacar a assinatura, em 2015, de um pacote de acordos que resultou no compromisso investimentos chineses significativos. Se, por um lado, este foi visto pelo governo brasileiro como uma salvação da crise econômica, por outro, alguns setores industriais assumiram uma postura cada vez mais defensiva frente à concorrência chinesa. Eles alegavam interferência estatal exacerbada por parte do governo chinês e reclamavam da maior atenção dada aos investimentos em contraste com a pauta comercial, levantando contradições dentro da frente neodesenvolvimentista (ALMEIDA, 2019; BERRINGER, BELASQUES, 2020).
A crise econômica é compreendida como resultado de transformações no cenário externo, que prejudicaram as taxas de crescimento brasileiras. No entanto, ela passou a contaminar a esfera política desde 2013, de modo que os setores industriais insatisfeitos aliaram-se à frente neoliberal ortodoxa na mobilização do impeachment de Rousseff, em 2016. E, apesar das especulações de que as relações Brasil-China tomariam um rumo diferente no governo Temer, nenhum dos países criou obstáculos para sua continuação, demonstrando que o fator ideológico não era determinante, mas sim os interesses econômicos e a necessidade de recuperação do país. Diante disso, os investimentos chineses avançaram ao longo do mandato de Temer, fomentados pelo processo de privatizações e enfraquecimento das empreiteiras nacionais (ocasionado pela investigação “Lava-Jato”) (ALMEIDA, 2019; BERRINGER, BELASQUES, 2020). 
Bolsonaro, por sua vez, assumiu uma postura “anti-China” desde a sua candidatura, em crítica aos governos do PT, pela aproximação ideológica com o Partido Comunista chinês. Ele alegou que a China tem dominado o Brasil através dos investimentos e, com isso, busca “comprar” o país. Apoiando-se no pensamento olavista, o qual compartilha com seu chanceler Ernesto Araújo, e submisso às relações com os Estados Unidos do presidente Trump, Bolsonaro se descreve como nacionalista e anticomunista. Muito embora ele tenha o apoio de uma base social conservadora, ele rivaliza com setores do empresariado brasileiro, bem como com parlamentares que se colocam a favor de relações racionais e lucrativas com a China. Ao mesmo tempo em que defendem o potencial agropecuário brasileiro, Bolsonaro e Araújo contrariam os interesses do Agronegócio pelo mercado exportadore pelos investimentos obtidos na relação com os chineses (ALMEIDA, 2019; ESTEVES, 2020).
Mesmo com a ideologia em oposição à China, compartilhada por sua base social e familiar, e expressa na visão do país como ameaça, nos incidentes causados (como a visita à Taiwan em 2018 e as falas preconceituosas de Eduardo Bolsonaro e do ministro Weintraub) e nas acusações ao longo da pandemia do COVID-19, a relação Brasil-China é sustentada e defendida por outros grupos de interesse. Dentre os quais: o empresariado, parlamentares e atores subnacionais, que reconhecem a relevância chinesa para a economia brasileira. Por isso, o governo Bolsonaro tem evitado proferir críticas ou incitar restrições ao governo chinês, demonstrando que o fator ideológico não é totalmente determinante (ALMEIDA, 2019; ESTEVES, 2020).
Além disso, uma vez que o alinhamento automático aos EUA não prevê ganhos para o Brasil, a China pode ser uma opção (ou talvez a única viável) à recuperação do país no pós-pandemia. Dessa forma, sobretudo a partir da eleição de Joe Biden para presidente dos EUA, a PEB poderá passar por um momento de revisão (ESTEVES, 2020).
Referências Questão 1
ALMEIDA, Jorge. As Relações China-Brasil em leitura comparada nos governos de Lula-Dilma, Temer e Bolsonaro. Anais do 43º Encontro Anual da ANPOCS, 2019, Caxambu.
BERRINGER, T.; BELASQUES, B. As relações Brasil-China nos governos Lula e Dilma: burguesia interna e subordinação conflitiva. Carta Internacional, v. 15, n. 3, 8 nov. 2020.
ESTEVES, P. O Governo Bolsonaro e as Relações Brasil–China. BRICS Policy Center, Policy Brief, V. 9 N. 3. Instituto de Relações Internacionais PUC-Rio, Rio de Janeiro. Junho, 2020.
RODRIGUES, Pietro; URDINEZ, Francisco, OLIVEIRA, Amâncio. Measuring International
Engagement: Systemic and Domestic Factors in Brazilian Foreign Policy from 1998 to 2014, Foreign Policy Analysis, Volume 15, Issue 3, July 2019, Pages 370–391, https://doi.org/10.1093/fpa/orz010.
SILVA, André. De Dilma a Bolsonaro: as transformações matriciais na política externa brasileira. 7o Encontro da Associação Brasileira de Relações Internacionais, 2019.
Questão 2
Podemos argumentar que países médios, como o Brasil, têm capacidade limitada de influenciar na política internacional e, portanto, na maioria das situações, precisam aderir às normas internacionais, além de esperar as mudanças no contexto internacional, sem conseguir influenciá-las. Em algumas ocasiões, porém, esses países encontram uma janela de oportunidade para se posicionar como produtores de normas internacionais. 
Observe os discursos de três Ministros das Relações Exteriores, José Serra (discurso de posse), Aloysio Nunes (discurso de posse) e Ernesto Araújo (discurso de posse). Os discursos estão em nossa pasta virtual. Aponte e comente as formas como esses discursos apresentam a necessidade do Brasil aderir a normas existentes e como apresentam a capacidade do país para propor normas internacionais. Apresente alguns acontecimentos do período 2016-2020 que ajudam a entender essas duas situações.
Entre 2016 e 2020, podem ser observados aspectos e acontecimentos da política interna e do contexto externo que têm influenciado a política externa brasileira e sua matriz de inserção internacional. O primeiro deles foi a crise da política interna que culminou no impeachment da presidenta Dilma Rousseff (2011-2016). Apesar da continuidade em matéria de política externa em relação ao governo Lula (2003-2010), a presidenta demonstrava menor interesse por tais pautas. Além disso, os resultados obtidos pela prática da política externa foram menos significativos do que sob a liderança de Lula. Logo, diante da ascensão de Michel Temer (2016-2018) ao cargo de presidente, a política externa brasileira foi um dos tópicos que sofreu grandes transformações, se comparado à sua matriz histórica de inserção internacional (SILVA, 2019).
A nova política externa brasileira apresentada pelo Ministro das Relações Exteriores José Serra em seu discurso de posse, em maio de 2016, pode ser entendida como uma nova matriz de inserção internacional. Nas dez diretrizes apontadas por Serra, destaca-se a crítica ao projeto de política externa dos governos do PT, mais especificamente pela sua carga ideológica e pelas poucas vantagens adquiridas através da agenda multilateral. Aliado a isso, a crise de corrupção interna e o pessimismo na conjuntura externa, devido à dificuldade de inserção das potências médias e à transferência dos encargos da crise econômica aos países em desenvolvimento, reforçaram as críticas e o movimento revisionista para reorientação da política externa brasileira (SILVA, 2019).
De acordo com as diretrizes do projeto de Serra, é possível observar que o afastamento do aspecto ideológico (promovido pelos governos do PT) implica no afastamento dos países em desenvolvimento. Em contrapartida, o ministro mostra a pretensão de ampliar a relação com parceiros tradicionais e estratégicos, em termos comerciais e econômicos. Em linhas gerais, o eixo da nova política econômica brasileira estava na pauta econômica e comercial, em busca de maiores capacidades de produtividade e competitividade. Por isso, dada a crise da multilateralidade e os poucos benefícios obtidos por meio dessa estratégia, Serra não busca assumir uma posição mais incisiva de modo a alterar as normas internacionais vigentes para adquirir mais vantagens. Do contrário, seu projeto prioriza as relações bilaterais para alcançar seus objetivos principais e preservar o pragmatismo do princípio de reciprocidade (SILVA, 2019; SERRA, 2016).
No ano seguinte, José Serra se demitiu, alegando problemas de saúde. No entanto, vale observar que houveram divergências entre os posicionamentos do então ministro e do presidente Temer. Este, por sua vez, se mostrou mais incisivo em seu discurso (na Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2016) quanto à participação do Brasil na política internacional. Em consequência disso, Aloysio Nunes assumiu a liderança do ministério e aplicou modestas alterações, sem se afastar da agenda de “desengajamento estratégico” apresentada por Serra (SILVA, 2019).
Em seu discurso de posse, Nunes deixa explícito que a política externa deve estar relacionada aos interesses nacionais, alavancando benefícios para a política econômica interna. Porém, também é possível notar algumas diferenças em relação à José Serra, devido a afirmações que denotam uma política mais altiva em temas específicos. Em sua fala, Nunes reconhece a importância do papel brasileiro na crise venezuelana, tendo em vista o que isso representa para a imagem do Brasil na região e no mundo. Diante das incertezas e dos desafios externos, o ministro reivindica um posicionamento mais altivo que demonstre a relevância do país em matéria ambiental, climática, de desenvolvimento sustentável e refugiados. Em linhas gerais, ele defende as instâncias multilaterais e a participação do Brasil em foros como o G-20, o BRICS e o IBAS, fazendo alusão à importância destes para as alterações de instituições financeiras internacionais durante a crise de 2008. Dessa forma, Nunes expressa não só a necessidade, refletida no interesse brasileiro, mas também a capacidade para influir sobre o ordenamento internacional (NUNES, 2017).
Já no ano de 2018, a disputa eleitoral foi marcada pelo antagonismo entre projetos políticos, de modo que se acentuaram as críticas à política externa dos governos do PT e de partidos mais inclinados à esquerda política. Em matéria de política externa, a candidatura do atual presidente Jair Bolsonaro (2019-2020) foi guiada não somente pelo princípio anti-establishment, mas também o princípio anti-globalista, da qual seu Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, compartilha. Para ambos, a ordem global estaria contaminada por preceitos globalistas que obstruem o desenvolvimento brasileiro. Dessa forma, a política externa também deve ser utilizada em prol do objetivo de progresso econômico nacional (ARAÚJO, 2019; SILVA, 2019).
A eleição de Bolsonaro coincidiu como aumento do conservadorismo político na região da América Latina e com a crise do multilateralismo, devido às críticas com base no antiglobalismo. Este movimento possui um caráter transnacional, por meio do qual Bolsonaro flerta, em especial, com as ideias do presidente Donald Trump. Por isso, o projeto bolsonarista possui, como um todo, um carregamento ideológico que se estende, principalmente, sobre a agenda de política externa. Isso é notável no discurso de posse de Ernesto Araújo, proferido em janeiro de 2019. Este inicia afirmando que a diplomacia brasileira não deve temer as críticas e se colocar em sua plenitude. Com isso, ele quer dizer em defesa da ideologia conservadora e tradicionalista que carrega (ARAÚJO, 2019; SILVA, 2019).
Ademais, Araújo destaca o potencial brasileiro na defesa desses ideais ocidentais (dos quais Bolsonaro e ele enxergam Trump como o principal líder e defensor) de liberdade. Em crítica à ordem global, ele propõe um posicionamento firme e penetrante das normas que regem a sociedade internacional, ao lado de Estados Unidos, Israel, Hungria, Polônia, Itália e da direita política. Araújo também levanta a questão da participação do Brasil em foros multilaterais voltados para economia e comércio: para ele, a posição brasileira deve partir da força enquanto um dos maiores produtores de alimento do mundo, demonstrando seu peso na discussão para criação da nova agenda dentro da OMC (ARAÚJO, 2019).
Contudo, o discurso de Araújo é contraditório, pois ao expressar o desengajamento regional do Brasil, as intenções de se inserir mais categoricamente no sistema internacional, sobretudo no processo de reverter a ordem global, podem ser prejudicadas. A negação da multipolaridade e o afastamento de foros multilaterais podem ocasionar em uma interpretação errônea da conjuntura e da realidade externas, trazendo prejuízos à capacidade de barganha do país (SILVA, 2019).
Referências Questão 2:
ARAÚJO, Ernesto. Discurso de Posse do Ministério das Relações Exteriores. Brasília. 02 de janeiro de 2019. Cerimônia de transmissão de cargo.
NUNES, Aloysio. Discurso de Posse do Ministério das Relações Exteriores. Brasília. 07 de março de 2017. Cerimônia de transmissão de cargo.
SILVA, André. De Dilma a Bolsonaro: as transformações matriciais na política externa brasileira. 7o Encontro da Associação Brasileira de Relações Internacionais, 2019.
SERRA, José. Discurso de Posse do Ministério das Relações Exteriores. Brasília. 18 de maio de 2016. Cerimônia de transmissão de cargo.

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