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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR. JUIZ DE DIREITO DA __VARA CÍVEL DO FORUM CENTAL DA CAPITAL/SP PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA – PLANO DE SAÚDE DANIELA COUTO (QUALIFICAÇÃO COMPLETA), por seu advogado e bastante procurador in fine DR. – OAB/ XX XXX.XXX , com Instrumento de Procuração anexa, diante das prerrogativas que lhe são deferidas, vem, promover a presente ação, AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE LIMINAR - TUTELA DE URGÊNCIA, nos termos dos arts. 294, 300 e 319 do Código de Processo Civil (lei nº 13.105/15), em face da PORTO SEGURADOS, (QUALIFICAÇÃO COMPLETA), pelos motivos relevantes adiante expostos : PRELIMINARMENTE, por se tratar de relação de consumo, requer-se a distribuição da presente ação no domicílio da autora, in casu, no fórum Central da Capital de São Paulo. DA TUTELA DE URGÊNCIA Estão presentes os requisitos legais autorizadores para o deferimento liminar da tutela pretendida por força de expressa dos arts. 294, 300 e 319 do CPC, devendo ser deferida inaudita altera pars, ante a verossimilhança das alegações e apresentação de toda a documentação hábil plano (prova pré- constituída). Precipuamente, deve-se observar que, por tratar-se de situação em que o perigo na demora para a concessão da tutela definitiva pode ocasionar danos irreparáveis à parte autora, e ainda, demonstrada a robustez das provas a esta exordial anexadas, resta caracterizada a possibilidade do pleito da tutela de urgência, conforme o CPC em seu art. 294, § único. Há elementos que evidenciem a probabilidade dos fatos narrados e quais as chances de êxito do demandante (art. 300, CPC) representa a efetividade da jurisdição e a eficaz realização do direito. Com dano concreto. A autora tem total interesse na obtenção da tutela de urgência, para que, possa OBTER AUTORIZAÇÃO PARA CONTINUIDADE DE SEU TRATAMENTO DE QUIMIOTERAPIA e outros QUE POSSIBILITEM A PLENA RECUPERAÇÃO DA SAÚDE DA AUTORA, CONSIDERANDO A NULIDADE DA FORMA EM QUE SE OPEROU A NEGATIVA DE COBERTURA NA CONTINUIDADE DO TRATAMENTO PREVIAMENTE AUTORIZADO E AGENDADO DA AUTORA, COM AUSENCIA DE INFORMACOES NA COMUNICACAO DA RÉ, QUE DEIXOU DE INFORMAR O ESTABELECIMENTO DE SAUDE EQUIVALENTE AO DESCREDENCIADO, CONFORME DETERMINA A ANS. O periculum in mora e o direito violado se mostram evidentes, em razão do perigo de dano de difícil reparação consistente, na qual demonstra- se cabível. I- RELATÓRIO DOS FATOS Em 10/10/2015, a autora contratou os serviços de Assistência médica da ré, através do Contrato de Adesão n°88888 e carteira 0097000. Ocorre que, no corrente ano, a autora foi diagnosticada com câncer de mama, diagnosticada no Hospital Santa, conforme os exames anexados aos autos, Hospital credenciado pela ré para atendimento da segurada. Os médicos que a acompanharam autora pe traçaram o seu Plano de Tratamento, prescreveram tratamento quimioterapico com 4 sessões e posteriormente realização de cirurgia. A ré autorizou a programação e realização através de sua rede credenciada Hospital Santa, na cidade de São Paulo, vindo a comunicar a autora após início do tratamento e antes da última sessão de radioterapia que o hospital não mais seria credenciado da assistência médica contratada, e portanto a autora deveria suspender seu ttratamento. Em momento algum a ré comunicou na forma correta e por escrito, indicando o hospital credenciado na mesma qualidade, que a autora deveria dar continuidade no seu tratamento. A autora não pode ter seu tratamento de quimioterapia suspenso, situação que colocaria sua vida e saúde em risco. Há de se mencionar que não há carência a ser cumprida pela autora, com relação contratual há 4 anos em vigor. Não há outra alternativa à autora, senão buscar a tutela jurisdicional para amparo e coerção da ré na continuidade do tratamento da autora no mesmo local e forma aprovada anteriormente. A autora na qualidade de paga anualmente R$ 20.000,00 e seguro saúde categoria bronze, tendo cumprido todas a carências globais, conforme rol de instituído pela ANS anterior e Lei 9.656/98, como comprovam pelos documentos anexos. Ante ao exposto, REQUER liminarmente determinar que a ré autorize imediatamente o procedimento de quimioterapia descrito pelos médicos no hospital Santa, sob pena de multa diária de R$ 10.000,00 entre outras penalidades cabíveis. IV - O DIREITO Estatui o Código de Processo Civil, em seu artigo 461 “caput”, o seguinte: “Art. 461. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se procedente o pedido, determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)” Segundo os eminentes doutrinadores NELSON NERY JUNIOR e ROSA MARIA DE ANDRADE NERY, a natureza jurídica das ações previstas no art. 461 do CPC é essencialmente condenatória com caráter inibitório, e, portanto, de conhecimento. Sendo, quanto aos seus efeitos, dotada de eficácia executivo-mandamental, tendo em vista, a abertura de possibilidade da antecipação da tutela pretendida. Os eloqüentes doutrinadores defendem a idéia de que quanto ao provimento de mérito a eficácia, neste caso, é executiva, tendo em vista que o juiz, se julgar procedente o pedido, determinará as providencias que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento DA RESPONSABILIDADE CIVIL DA RÉ E CÓD. DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Desta forma, a Autora pela presente requer a tutela jurisdicional com fulcro na Lei 80709/90 e demais disposições aplicáveis. Art. 6.o São direitos básicos do consumidor: I- a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados Poe praticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos; II- a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e Moraes, individuais, coletivos e difusos. A pratica de negativa de cobertura para realização de cirurgias e procedimentos, com cancelamento das sessões de quimioterapia já aprovada e agendada pela ré no Hospital Santa, é um política abusiva e desumana, constitui pratica ilegal de acordo com os normativos da ANS - lei 9656/98 , desde que, respeitadas as devidas amplitudes de cobertura definidas no plano de saúde , requerendo oficiar a ANS sobre a irregularidade de atuação da ré. RESOLUÇÃO DA CONSU n. 08 de 4.11.1998, que dispõe sobre a regulação dos mecanismos dos planos de saúde privados de assistência á saúde, em artigo 02 descreve para adoção de práticas referente à regulação de demanda da utilização dos serviços de são vedados: 1- qualquer atividade ou pratica que infrinja o Código de ética Médica ou da ondotologia; 2- negar autorização de procedimento, em razão do profissional solicitante não pertencer à rede própria credenciada ou referida operadora . Ressalta-se que, os réus vem agindo com desumanidade, frente o problema de saúde e abalo emocional da autora configurando descaso com a saúde da consumidora, justamente na hora que a autora mais precisa utilizar o serviço, encontra óbices de atendimento, ante as particularidades do caso. PORTANTO, a ré está em mora não havendo motivo plausível para a recusa do pleiteado e sede de tutela urgente, sob pena de em prejuízos a saúde da consumidora que demonstrou a veracidade e legitimidade dos fatos alegados. Para minimizar este óbice, a jurisprudência tem abraçado a tese da inversão do ônus da prova, cabendo, portanto, a operadora e demais responsáveis solidários a forma de sua obtenção, evidentemente que a autora prova o ônus de suas alegações já apresentadas prima facie objetivando o seu ressarcimento na forma da Constituição Federal de 1988. “art. 6º - São direitos do consumidor: (...) “VI- a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.” Depreende-se do pacto entabulado entre as partes que, de fato, há previsão de limitação de reembolso conforme segmentação do plano de saúde contratado. “Plano de Saúde. Reembolso parcial de valores despendidos pela segurada com cirurgias de mastectomia reconstrução de mama, cobertas pelo contrato. Ininteligível a previsão contratual que estipula o alcance do reembolso. Abusividade e nulidade confirmada. Aplicação do artigo 252 do RITJSP. Sentença confirmada. Recurso desprovido.” (AC 9251175- 18.2008.8.26.0000 - Relator (a):PEDRO BACCARAT - 7ª Câmara de Direito Privado - Data do julgamento: 28/03/2012). “PLANO DE SAÚDE Despesas fora da rede credenciada Atendimento de emergência Hipótese em que a cobertura integral é legítima Cláusula limitativa baseada em fórmulas e em tabelas que não obrigam a consumidora Princípio da transparência que afeta diretamente o conteúdo do ajuste Arts. 4º, caput, c.c. 6º, III, c.c. 46 do CDC .Reembolso total imposto Recurso provido.” (AC 0312504- 19.2010.8.26.0000 - Relator(a): FERREIRA DA CRUZ - 7ª Câmara de Direito Privado - Data do julgamento: 03/05/2012). Reembolso integral em razão da obscuridade dos critérios contratuais utilizados para cálculo do reembolso. Ofensa ao CDC (14, 46, 56 e 51, IV).Dano moral Descabimento. Obrigação de reparar que não advém do singelo descumprimento da avença. Recursos desprovidos. (Apelação nº 0143739-76.2010.8.26.0100 - Rel. GALDINO TOLEDO JÚNIOR 9ª Câmara de Direito Privado - j. 14.02.12) Nula a limitação estabelecida pelos réus De conformidade com a jurisprudência considera abusiva a recusa indevida àcobertura médica na continuidade do tratamento de quimioterapia, uma vez que as sessões da tratamento já estão agendadas e apenas a última sessão pendente já agendada fora cancelada indevidamente e vem lhe ocasionando aflição psicológica e de angústia sofrido pela ssegurada. Há ainda de se mencionar que a seguradora ré não cumpriu com o dever de informar o segurado, nos termos da norma RN 319 , artigo 2 ° ANS: Art. 2º Quando houver qualquer negativa de autorização de procedimentos solicitados pelo médico ou cirurgião dentista, credenciado ou não, a operadora de planos privados de assistência à saúde deverá informar ao beneficiário detalhadamente, em linguagem clara e adequada, e no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas contados da negativa, o motivo da negativa de autorização do procedimento, indicando a cláusula contratual ou o dispositivo legal que a justifique. Pesa contra a seguradora, a circunstância de que a negativa de cobertura, além de ilegal costitui pratica abusiva e coloca em risco a vida da autora, uma vez que a autora obteve autorização prévia da cobertura do tratamento, inclusive com agendamento das sessões a serem realizadas. A Lei 9656/98 estabeleceu que qualquer prestador de serviço na condição de contratado, referenciado ou credenciado dos planos de saúde deve observar o compromisso com os consumidores quanto à sua manutenção ao longo da vigência dos contratos. Eventual substituição da rede credenciada do plano de saúde é permitida, desde que sejam observados: i) a notificação dos consumidores com antecedência mínima de trinta dias; ii) a contratação de novo prestador de serviço de saúde equivalente ao descredenciado; e, iii) a comunicação à Agência Nacional de Saúde (art. 17) Observe-se, a relação jurídica das partes vai muito além do significado meramente contratual, pois o que está em jogo é o tratamento adequado e esperado para preservar a vida dadautora acometida de grave doença que não obstante inúmeras dificuldades, ainda esbarra na negativa de cobertura essencial ao tratamento. A Súmula 469 do STJ consolida o entendimento, há tempos pacificado no Tribunal, de que “a operadora de serviços de assistência à saúde que presta serviços remunerados à população tem sua atividade regida pelo CDC, pouco importando o nome ou a natureza jurídica que adota” (Resp 267.530). O conceito de plano de saúde está previsto no artigo 1º da Lei 9.656/1998, sendo que a sua transcrição se faz necessária como forma de exposição técnica do tema: Plano Privado de Assistência à saúde: prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente, escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor Ressalte-se que o dispositivo estabelece, de maneira clara, que a finalidade do contrato é garantir a assistência à saúde, por prazo indeterminado e sem limite financeiro, mediante o atendimento efetivado por profissionais ou serviços de saúde, que podem ser livremente escolhidos pelo contratante. Ao celebrar um contrato de plano de saúde, o consumidor confia na contratada, a ponto de esperar ser atendido com dignidade quando necessitar de uma assistência médico- hospitalar. Prefere pagar uma mensalidade a uma pessoa jurídica administradora, a poupar o mesmo valor e utilizá-lo quando de uma eventualidade. O plano de seguro referência é o plano mais completo. A inclusão desse serviço no artigo 10º da Lei 9656/98, teve a intenção de impor à ré o oferecimento de um serviço padrão, de modo que os consumidores pudessem comparar esse tipo de plano com os outros serviços fornecidos. Conforme leciona Nilza Rodrigues Almeida: O artigo 10 da Lei 9.656/98 estabelece o plano de seguro- referência. É o mais completo, inclui todas as doenças relacionadas pela Organização Mundial de Saúde, consultas e exames sem limitação de valor ou quantidade. O tratamento será realizado somente no Brasil; quando necessária a internação hospitalar, o padrão será enfermaria ou centro de tratamento intensivo. O plano inclui consultas e exames sem limitação de valor e quantidade. (...) O plano-referência não exclui doenças, todavia, exclui tratamentos como: clínico ou cirúrgico experimental: procedimento clínico para fins estéticos; inseminação artificial; tratamento de rejuvenescimento ou emagrecimento com finalidade estética; fornecimento de medicamentos tanto para tratamento domiciliar como medicamentos importados, fornecimento de próteses, órteses e seus acessórios não ligados a ato cirúrgico; procedimentos odontológicos, salvo o conjunto de serviços voltados à prevenção e manutenção básica da saúde dentária; tratamentos ilícitos ou antiéticos; casos de cataclismas, guerras e comoções internas (2007, p. 94). No caso da negativa de cobertura de doenças ou procedimentos, constata-se que no que tange à cobertura de doenças, em relação aos planos contratados após a vigência da Lei 9656/98, não se pode negar a cobertura daquelas previstas na Classificação Internacional de Doenças da Organização Internacional de Saúde. Caso não esteja previsto no referido rol, autoriza a autora a socorrer-se ao Poder Judiciário. A Lei 9656/98 delega à ANS o poder de regulamentar a cobertura desses serviços, porém a autarquia vem, através de resoluções, eventualmente, incorrer em violação ao princípio da legalidade, pois o poder regulamentar não pode criar exceções já que a lei apenas conferiu à ANS o poder dever de estabelecer a regulamentação da prestação dos serviços de transplante e procedimentos de alta complexidade. Restou comprovado fartamente comprovado nos documentos acostados a inicial que a autora faz jus à continuidade de seutratamento de quimioterapia no mesmo hospital previamente autorizado pela ré, comprovando o descaso e o desrespeito ao compromisso contratual da ré que aufere elevados lucros e quando o consumidor mais precisa do plano vir a negar atendimento de qualidade e essencial. JÁ DECIDIU O STF “ O plano de saúde pode estabelecer quais doenças estão sendo cobertas , mas não que tipo de tratamento está alcançando para a respectiva cura” ( RESsp 668.212/SP, Rel. Ministro Carlos Alberto Menezes Direirt V- DA CONVERSÃO DO PROCESSO EM PERDA E DANOS Estatui o Código de Processo Civil, em seu artigo 461 “caput”, o seguinte: “Art. 461. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se procedente o pedido, determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)” Segundo os eminentes doutrinadores NELSON NERY JUNIOR e ROSA MARIA DE ANDRADE NERY, a natureza jurídica das ações previstas no art. 461 do CPC é essencialmente condenatória com caráter inibitório, e, portanto de conhecimento. Sendo, quanto aos seus efeitos, dotada de eficácia executivo-mandamental, tendo em vista, a abertura de possibilidade da antecipação da tutela pretendida. Os eloqüentes doutrinadores defendem a idéia de que quanto ao provimento de mérito a eficácia, neste caso, é executiva, tendo em vista que o juiz, se julgar procedente o pedido, determinará as providencias que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. Dispõe o § 1º e 2º do art. 461 do Código de Processo Civil:“§ 1o A obrigação somente se converterá em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994) VI- DAS PROVAS § 2o A indenização por perdas e danos dar- se-á sem prejuízo da multa (art. 287). (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994) [...] § 4o O juiz poderá, na hipótese do parágrafo anterior ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando- lhe prazo razoável para o cumprimento do preceito. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.19 Requer-se a admissão de todas as provas, principalmente o depoimento pessoal da Ré, sob as penas da lei, perícia médica, pareceres, documentos e oitiva de testemunhas, com a devida inversão do ônus da prova nos termos da Lei 8078/90. VII- DO PEDIDO Frente a tudo que foi exposto, a Autora requer o seguinte: QUE SEJA,deferida a tutela de urgência pretendida para autorizar o procedimento de sessões de quimioterapia da autora já agendado no Hospital Santa com a intimação e citação da ré por CARTA no endereço declinado inicialmente para oferecer defesa nos TERMOS DA LEI; QUE SEJA, deferido a autora provar toda a verdade dos fatos aqui alegados, através de todos os meios válidos em direito, especialmente por oitiva de testemunhas, perícia técnica, e eventualmente, juntada de documentos; QUE, AO FINAL, provados os fatos aqui alegados, seja a ação julgada procedente a ação, em caso de não pagamento do procedimento pretendida, seja a ação convertida em ressarcimento integral das despesas médicas da autora (sem qualquer limitação), relativo o todo o procedimento realizado, no hospital Santa de forma indispensável à saúde da autora; QUE, JULGADA PROCEDENTE IN TOTUM a ação, com a condenação dos ré em TODAS AS COMINAÇÕES LEGAIS E PROCESSUAIS CABÍVEIS, multa diária de R$ 10.000,00 pela negativa de cobertura da cirurgia e de atendimento ao tratamento da autora indispensável a sua saúde bem como a VERBA HONORÁRIA; NESTES TERMOS, PEDE JUNTADA E DEFERIMENTO. São Paulo, XX de xxxxx de xxxxx Dr. Xxxxxxxxxxx OAB/XX xxx.xxx I- RELATÓRIO DOS FATOS Em 10/10/2015, a autora contratou os serviços de Assistência médica da ré, através do Contrato de Adesão n 88888 e carteira 0097000. Ocorre que, no corrente ano, a autora foi diagnosticada com câncer de mama, diagnosticada no Hospital Santa, conforme os exames anexados aos autos, Hospital credenciado pela ré para atendimento da segurada. Os médicos que a acompanharam autora pe traçaram o seu Plano de Tratamento, prescreveram tratamento quimioterapico com 4 sessões e posteriormente realização de cirurgia. A ré autorizou a programação e realização através de sua rede credenciada Hospital Santa, na cidade de São Paulo, vindo a comunicar a autora após início do tratamento e antes da última sessão de radioterapia que o hospital não mais seria credenciado... Em momento algum a ré comunicou na forma correta e por escrito, indicando o hospital credenciado na mesma qualidade, que a autora deveria dar continuidade no seu tratamento. A autora não pode ter seu tratamento de quimioterapia suspenso, situação que colocaria sua vida e saúde em risco. Há de se mencionar que não há carência a ser cumprida pela autora, com relação contratual há 4 anos em vigor. Não há outra alternativa à autora, senão buscar a tutela jurisdicional para amparo e coerção da ré na continuidade do tratamento da autora no mesmo local e forma aprovada anteriormente. A autora na qualidade de paga anualmente R$ 20.000,00 e seguro saúde categoria bronze, tendo cumprido todas a carências globais, conforme rol de instituído pela ANS anterior e Lei 9.656/98, como comprovam pelos documentos anexos. Ante ao exposto, REQUER liminarmente determinar que a ré autorize imediatamente o procedimento de quimioterapia descrito pelos médicos no hospital Santa, sob pena de multa diária de R$ 10.000,00 entre outras penalidades cabíveis. DA RESPONSABILIDADE CIVIL DA RÉ E CÓD. DE DEFESA DO Nula a limitação estabelecida pelos réus V- DA CONVERSÃO DO PROCESSO EM PERDA E DANOS VI- DAS PROVAS VII- DO PEDIDO QUE SEJA,deferida a tutela de urgência pretendida para autorizar o procedimento de sessões de quimioterapia da autora já agendado no Hospital Santa com a intimação e citação da ré por CARTA no endereço declinado inicialmente para oferecer defesa nos...
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