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Métodos e discussão -Observação da corrente induzida em uma bobina: Conectou-se a bobina de 1200 espiras ao microamperímetro analógico. Movimentou-se o ímã ao longo do eixo da bobina, aproximando e afastando. Repetiu-se esse procedimento, invertendo os polos do imã e, também, variando a velocidade dele em relação à bobina. Observou-se que com a aproximação lenta de um dos polos do imã ao longo do eixo da bobina, ocorre uma pequena variação no fluxo magnético. Logo, gera-se uma corrente e um campo magnético com baixos valores. Pela equação B=[(µ.I.n)/L]cosα, percebe-se que o campo magnético no centro da bobina é diretamente proporcional a corrente. Ao se inverter os polos do imã o sinal da corrente é alterado, pois inverte o sentido do campo magnético gerado. Já com a aproximação rápida do ímã no eixo da bobina, ocorre o processo contrário, gerando uma grande variação no fluxo magnético. Logo um campo maior. Com base na lei de Lenz. Conectou-se a bobina ao LED e repetiu-se o procedimento, observando que pela fórmula ε=-αФB/dt, pode-se concluir que o LED só acendeu quando foi submetido a uma grande variação do fluxo magnético. Pois o aumento deste acarretou o aumento da força eletromotriz induzida, porém o sentido do campo influencia no fato da lâmpada acender ou não. -Medição da força eletromotriz induzida em uma bobina: Montou-se o circuito abaixo Figura 1 – Uma bobina de Helmholtz, ligada a uma fonte de corrente alternada, produz um fluxo magnético variável em seu interior. Esse fluxo dá origem a uma força eletromotriz induzida na outra bobina (menor), cujo valor é medido com o voltímetro. Girou-se a bobina menor até alinhar o eixo dela com o da bobina de Helmholtz. Ajustou-se a tensão alternada da fonte para 14v, com o voltímetro, observou-se a força eletromotriz induzida na bobina menor. Os valores da força eletromotriz induzida na bobina menor e os ângulos o medidos, estão registrados na tabela 1 abaixo. Theta θ Cos θ V(mV) εo (v) 0 1 28,1 0,0281 10 0,98 27,4 0,0274 20 0,94 25,9 0,0259 30 0,87 23,6 0,0236 40 0,77 20,7 0,0207 50 0,64 17,1 0,0171 60 0,50 13,2 0,0132 70 0,34 8,8 0,0088 80 0,17 4,0 0,0040 90 0 0,6 0,0006 Campo Teslâmetro B=(0,6 ± 0,1)mT Bobina interna R=(5,0 ± 0,1)cm N=15 espiras Frequência AC da rede = 60Hz Com os valores da tabela 1, plotou-se o gráfico 1, força eletromotriz em função do cosseno de theta. Com base em ε eficaz = εo/, logo εo(força eletromotriz) = ε eficaz ×. Por meio da análise gráfica dos dados, obteve-se o valor da amplitude (Bo) do campo magnético induzido na bobina menor. εo=NABoW.cosθ, segundo o gráfico y=A’.x, onde Bo será calculado através da diferença de A’ (slope) obtido no gráfico por número de espiras (N), área da espira menor que é um circulo (A) e (W), encontramos o valor de Bo = 0,627x10-3 T, com sua incerteza obtida por derivada parcial da amplitude do campo magnético em relação ao A (slope do gráfico) e a área da espira menor, temos ΔBo = 0,081x10-3 T. Sendo esse valor experimental. Bo = (0,6±0,1) mT Com o medidor de campo magnético, mediu-se o valor eficaz do campo no centro da bobina de Helmhotlz, encontrando B=(0,6 ± 0,1)mT. CONCLUSÃO Com a realização do experimento pode-se concluir que a indução de uma força eletromotriz em uma bobina devido à variação de fluxo magnético está relacionado à Lei de Faraday, que explica que o valor da tensão induzida depende do número de condutores ou espiras de uma bobina e da velocidade com que estes condutores interceptam as linhas de força ou o fluxo magnético. Tanto o condutor quanto o fluxo podem se deslocar. No caso força eletromotriz induzida em uma bobina em função do ângulo que se forma entre seu eixo e a direção de um campo magnético variável produz uma corrente cujo sentido cria campo um campo magnético cujo sentido se opõe a variação do fluxo magnético original. Este fenômeno é conhecido como Lei de Lenz. O valor obtido Bo = (0,6±0,1) mT, mostro que a prática foi eficiente.
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