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UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE-FAC-CG NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DISCIPLINA: PRÁTICA CIVIL III PROFESSORA: MARICELLE RAMOS EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 6° VARA CÍVEL DA COMARCA DE _____ Autos nº ____ NOME COMPLETO RECORRIDO, devidamente qualificada nós autos do processo em epígrafe, por intermédio de seus advogados e bastante procuradores (procuração anexa aos Autos), com escritório profissional situado à Rua _____, bairro ___, cidade/UF, onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente, nos autos em que colide com NOME DO RECORRENTE, à presença de Vossa Excelência apresentar CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO pelos motivos que seguem anexos, requerendo, para tanto, a posterior remessa ao Egrégio Tribunal competente. Nestes termos, Pede deferimento. Local, data Advogado, OAB EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ___ APELANTE: _____ APELADO: _____ PROCESSO n.º _____ UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE-FAC-CG NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA ORIGEM: XXª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ______ Egrégio Tribunal Cole da Corte Nobres julgadores 1. BREVE HISTÓRICO DO PROCESSO Brevíssimo resumo do processo Da sentença sobreveio Apelação, da qual se contrarrazoa. Breve é relatório. 2. DA PRELIMINAR 3. DO DIREITO 3.1 DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ POR INTERPOSIÇÃO DE RECURSO MERAMENTE PROTELATÓRIO Sabe-se que é dever das partes e de seus advogados agir no processo, com lealdade e boa-fé. A litigância de má-fé resta-se configurada quando a parte deduzir defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso, provocar incidentes manifestamente infundados, interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório, entre outras hipóteses. No caso em tela, verifica-se o caráter meramente protelatório do presente recurso, visto que o juízo de primeiro grau apreciou as provas acostadas aos Autos, decidindo o mérito com base na legislação aplicável. Desta forma, verifica-se a irregularidade do recurso, visto que na decisão não há a ocorrência de irregularidades a justificar a reforma da sentença, sendo, claramente, um recurso protelatório. Sobre a temática, já decidiu o Egrégio Tribunal de Justiça do estado de Minas Gerais: EMENTA. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. ALUGUÉIS. QUESTÕES UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE-FAC-CG NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA RELACIONADAS AO CONTRATO DECIDIDAS POR OCASIÃO DO JULGAMENTO DA AÇÃO DE DESPEJO. COISA JULGADA. OCORRÊNCIA. RECURSO MERAMENTE PROTELATÓRIO. APLICAÇÃO DE MULTA. – A coisa julgada é a imutabilidade que qualifica a sentença de mérito não mais sujeita a recurso e que impede a sua discussão posterior, ocorrendo em relação a determinada questão resolvida no provimento jurisdicional, cujo trânsito em julgado se operou. – É manifestamente protelatório o recurso que submete à Instância Julgadora alegação sedimentada sob o manto da coisa julgada. (TJMG. Processo: Apelação Cível. 1.0338.14.0019.82-3/001. Relator(a): Des.(a) Luiz Artur Hilário. Data de julgamento: 23/03/2017.) Concluindo, fica em evidência que a Apelante não conseguiu encontrar meios de se defender e com INTUITO PROCRASTINATÓRIO, recorreu da r. decisão do i. juiz de primeiro grau. O presente recurso não possui nenhum fundamento capaz de modificar a sentença proferida pelo juízo de primeiro grau, não restando outra conclusão senão o entendimento de que houve clara litigância de má-fé. Assim, com base no art. 78 e seguintes do CPC, pugna desde já, pela condenação da Apelante em litigância de má-fé, por apresentar recurso protelatório, impondo-lhe o pagamento de multa. 3.2 DO MÉRITO PARA A MANUTENÇÃO DA SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU No caso em análise, verifica-se, de fato, que o ... • É IMPORTANTE BUSCA CONVENCER O JUKGADOR DO DIREITO DO SEU CONSTITUINTE. • SE NECESSÁRIO, CRIE TÓPICOS PARA REBARTER A TESE DO RECORRIDO UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE-FAC-CG NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA Resta cristalino e evidente que a r. sentença do juiz de primeira instância merece ser mantida, pois fora julgada com maestria e excelência, aplicando o justo e fiel direito ao caso. 3.2.1 DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS O Código de Processo Civil quanto aos honorários advocatícios no art. 85, estabelece que: Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. § 1o São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente. § 2o Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos: I - o grau de zelo do profissional; II - o lugar de prestação do serviço; III - a natureza e a importância da causa; IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. Os honorários foram fixados sobre o valor atualizado da causa, visto que como houve condenação da Apelante ao pagamento de R$ XXX a título de indenização securitária, valor este corrigido monetariamente pelo INPC a partir da data do evento danoso, conforme Súmula 43 do STJ e com juros de 1% ao mês a partir do evento danoso, conforme Súmula 426 do STJ, não há como mensurar de plano o valor atualizado da causa. Ademais, o próprio CPC estabelece que entre outras hipóteses, os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE-FAC-CG NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA atualizado da causa, não merecendo respaldo, portanto, a alegação da Apelante de que a condenação ultrapassa o teto estabelecido na legislação. 4. DOS PEDIDOS Diante do exposto requer, seja negado provimento ao recurso interposto pela Apelante e que seja mantida a respeitável sentença do juiz de primeiro grau em todos os seus termos, como forma de inteira justiça. Requer ainda a condenação da Apelante a litigância de má-fé nos termos da lei. Nestes termos, Pede deferimento. Local e data Advogado(a), OAB/UF
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