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Farmacologia Clínica das Doenças Pulmonares Infecciosas e vasculares
Terapia empírica
➔ Formulação de um diagnóstico clínico para a infecção microbiana (Amostras para exame
laboratorial)
➔ Agente infectante não identificado
● Patógenos mais provavelmente responsáveis pela doença
(Espectro antimicrobiano deve ser mais amplo)
● Esperança de que a intervenção precoce melhore o resultado
➔ Em casos graves exige profundo conhecimento dos fármacos e dos microrganismos mais comuns
➔ Quando não há informação microbiológica disponível (Espectro antimicrobiano deve ser mais
amplo)
➔ Patógenos mais provavelmente responsáveis pela doença
Pneumonia
➔ Pneumonia comunitária
● O tratamento dos episódios de pneumonia comunitária costuma ser empírico.
● Agentes esperados - AMBULATORIAL
(Mycoplasma pneumoniae, Clamydophila pneumoniae, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus
influenzae)
● Duração de tratamento: 5 a 7 dias.
● Em geral betalactâmicos são os antimicrobianos de primeira escolha
● Betalactâmicos / Amoxicilina (7 dias) + Ác. clavulânico ou Macrolídeos (azitromicina /
clavulanato)
● Moxifloxacino / levofloxacino + Gemifloxacino (Casos de alergia a betalactâmicos ou/e
● macrolídeos)
➔ Pneumonia hospitalar
● Desenvolvida após 48 h de internação, incluindo a associada à ventilação mecânica
● Dificuldades diagnósticas
• características clínicas e perfil de risco muito variados
• Infecções por microrganismos multirresistentes
● Terapia específica ou cobertura empírica de microrganismos com sensibilidade avaliada na
instituição
● Cefalosporina de 3°Geração (ceftriaxona ou cefotaxina) /Amipicilina + macrolídeos/ Amoxicilina
+ Ác. clavulânico
●
Agentes esperados (Internados NÃO UTI)
• S. pneumoniae
• M. pneumoniae
• C. pneumoniae
• H. influenzae
• Legionella sp.
Agente esperado (Paciente grave)
• S. pneumoniae
• Bacilos Gram-negativos
• H. influenzae
• Legionella sp.
• S. aureus
Tuberculose
➔ Mecanismos de ação dos antimicobacterianos
➔ Fluoroquinolona: Inibe a síntese e o superespiralamento do DNA atuando na topoisomerase
➔ Rifamicina: Inibe a síntese de RNA atuando na RNA-polimerase
➔ Estreptomicina:Inibe a síntese de proteínas atuando na subunidade ribossômica 30S
➔ Macrolídeos: Atuam no RNA ribossômico 23S, inibindo a peptidiltransferase
➔ Isoniazida e etionamida: Inibe a síntese de ácido micólico
➔ Etambutol:Inibe a síntese da parede celular
➔ Pirazinamida:Inibe a trans-tradução e síntese da membrana celular
CONTRA TUBERCULOSE CONTRA TUBERCULOSE
(2ª escolha)
● Etambutol
● Isoniazida
● Pirazinamida
● Rifabutina
● Rifampicina
● Rifapentina
● Ácido paraminossalicílico
● Aminoglicosídeos
● Bedaquilina
● Capreomicina
● Ciclosserina
● Etionamida
● Fluoroquinolonas
● Macrolídeos
➔ Plano farmacoterapêutico
Isoniazida
➔ Mecanismo de ação: pró-fármaco ativado pela catalase-peroxidase micobacteriana (KatG)
➔ Inibe a síntese de ácido micólico
• Bacteriostático
➔ Penetra nos macrófagos
• Atua em MOs extracelulares e intracelulares
➔ Posologia
➔ Reações adversas:
● Hepatotoxicidade (Acetiladores lentos e etilistas)
● Neuropatia periférica (doses mais altas)
• Acetiladores lentos, desnutrição, etilismo, diabetes melito, Aids e uremia
• Deficiência de piridoxina (Aumento de excreção (suplementar 10 mg/dia))
➔ Interações medicamentosas:
● Antiácidos e adsorventes
• Antiácidos reduzem a absorção
● Antiepiléticos
• Inibe metabolismo de carbamazepina, etossuximida e fenitoína
• carbamazepina possivelmente aumenta a hepatotoxicidade de isoniazida
● Ansiolíticos e hipnóticos
• Inibe metabolismo do diazepam
Rifamicinas
➔ Rifampicina, rifabutina e rifapentina
➔ Mecanismo de ação: liga-se à subunidade β da RNA-polimerase e impedindo a formação da
cadeia na síntese de RNA
➔ Eficaz contra vários microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos
➔ Alta permeabilidade em tecidos e células fagocíticas (Atividade em abscessos e cavidades
pulmonares)
➔ Substituir a Rifampicina por Rifabutina em casos de HIV
➔ Posologia: 600 mg/dia (10 mg/kg/dia) por via oral
600 mg/dia/4 meses (Tuberculose latente)
➔ Reações adversas: coloração alaranjada inócua à urina, ao suor e às lágrimas / exantemas,
trombocitopenia e nefrite / icterícia colestática e hepatite
➔ A rifampicina pode induzir as enzimas CYP450 e os transportadores hepáticos (Aumento na
metabolização de vários fármacos
➔ Fármaco deve ser usado cautelosamente em pacientes idosos, alcoolistas ou que sofrem de
doença hepática crônica
➔ Como a rifampicina induz fortemente as CYP 1A2, 2C9, 2C19 e 3A4, sua administração leva a uma
diminuição da t1/2 para uma série de compostos que são metabolizados por essas CYP
Pirazinamida
➔ Mecanismo de ação:
● Ativada por condições acídicas
• Lisossomos de macrófagos
• Margens das cavidades necróticas da TB
● Interfere
• Na síntese de ác. micólico
• No transporte de membrana
➔ Os inibidores do metabolismo energético ou estados reduzidos de produção de energia conduzem
a um efeito aumentado da pirazinamida
➔ Posologia
Padrão
• 25 mg/kg/dia V.O.
• 40-50 mg/kg, 2-3x/semana
Doenças renais
• 25 a 35 mg/kg, 3x/semana
➔ Efeitos adversos
● Hepatotoxicidade
• Principalmente (40 a 50 mg/kg)
• Acompanhamento da função hepática
● Hiperuricemia - Gota
➔ A maior parte do benefício clínico da pirazinamida ocorre no princípio do tratamento. Por isso,
seu uso é interrompido, em geral, após 2 meses de um tratamento de 6 meses
Etambutol
➔ Mecanismo de ação:
● Tuberculostático
● Síntese da parede celular
● Inibe a arabinosil-transferase III, interrompendo assim a transferência de arabinose para a
biossíntese de arabinoga-lactano, o que, por sua vez, interrompe a montagem da parede
celular micobacteriana.
➔ Reação adversas:
● Neurite óptica, resultando em diminuição da acuidade visual e perda da capacidade de
diferenciar o verde e o vermelho
● Exantema
● Febre
➔ O etambutol diminui a excreção de ácido úrico, por isso é preciso ter cautela com pacientes com
gota
➔ Posologia: 15 a 25 mg/kg/dia V.O. (associado à isoniazida e/ou rifampicina)
➔ TRATAMENTO DA TUBERCULOSE
● Adulto
● Crianças
➔ Fármacos de 2° linha
ETIONAMIDA
• Quimicamente relacionada com a isoniazida
• bloqueia a síntese dos ácidos micólicos.
• Posologia : 250 mg/dia – aumentar até 1 g/dia VO
• Reações adversas
• irritação gástrica e sintomas neurológicos
• Pacientes com uso de anticonvulsivante
( Isoniazida por etionamida )
CAPREOMICINA
• Inibidor da síntese do peptídeo proteico
• Tratamento da tuberculose resistente a fármacos
• Posologia : 1 g/dia I.M.
• Reações adversas
• nefrotóxica e ototóxica.
• Zumbido, surdez e distúrbios vestibulares
CICLOSSERINA
• inibidor da síntese da parede celular
• Posologia : 250-500 g/2x dia VO
• Reações adversas
• Mais graves são neuropatia periférica
• disfunção do SNC (depressão e reações psicóticas)
OUTROS
• ácido aminosalicílico (PAS) - desuso
• Canamicina e amicacina - Amicacina é mais indicada
• Quinolonas - Cepas resistentes (em combinação)
• Rifapentina e Rifabutina (Análogos à rifampicina)
Questões
L.A.T., 43 anos, masculino, cobrador de ônibus, foi à Unidade Básica de Saúde, pois, há 3 dias,
apresenta febre, tosse, expectoração, dispneia e dor torácica. Nega tabagismo, doenças respiratórias
crônicas e infecções recentes. O paciente foi diagnosticado com pneumonia comunitária leve. Com
base no caso relatado, assinale a terapia adequada:
(A) Levofloxacino por 3 dias
(B) Amoxicilina por 7 dias
(C) Amoxicilina/clavulanato por 5 dias
(D) Cefepima por 5 dias
GABARITO: B JUSTIFICATIVA DO GABARITO: O tratamento dos episódios de pneumonia comunitária
costuma ser empírico. É importante que se tenha conhecimento da flora microbiológica local para a
escolha terapêutica. Em geral, os beta lactâmicos são os antimicrobianos de primeira escolha com
associação de macrolídeos e quinolonas para quadros mais graves. A duração de tratamento de
pneumonias não complicadas deve ser de 5 a 7 dias. Tratamento domiciliar de pneumonia
comunitária leve: Fármacos de escolha (Amoxicilina, SMX/TMP, Doxiciclina) Fármacosalternativos
(Levofloxacino e Cefuroxima)
O.D.J., 27 anos, feminino, costureira, relata tosse produtiva, febre vespertina, sudorese noturna,
anorexia e emagrecimento. Baciloscopia de escarro positiva e foi diagnosticada com tuberculose
pulmonar. A paciente possui três filhos e o mais novo, de 2 meses, ainda mama. Sobre o caso acima,
qual é a orientação correta para essa mãe?
(A) Ela deve iniciar a farmacoterapia imediatamente e substituir o aleitamento materno por fórmula
infantil.
(B) A paciente deve manter a amamentação até os 6 meses e, só então, iniciar a farmacoterapia para
tratar a tuberculose.
(C) A farmacoterapia deve ser iniciada, mas a isoniazida é contraindicada durante a amamentação,
devendo ser substituída até o fim do aleitamento exclusivo.
(D) A farmacoterapia deve ser iniciada sem a suspensão da amamentação, desde que a mãe não
apresente mastite tuberculosa.
GABARITO: D JUSTIFICATIVA DO GABARITO: os medicamentos anti tuberculose passam em pequenas
quantidades pelo leite materno, por isso a importância do seu uso seguro durante a amamentação
(RicH; seunG, 2003; WHo, 2014). não há contraindicações à amamentação, desde que a mãe não seja
portadora de mastite tuberculosa. É recomendável, entretanto, que faça uso de máscara cirúrgica ao
amamentar e ao cuidar da criança, enquanto a baciloscopia do escarro se mantiver positiva.
Sobre ao tratamento da tuberculose em pacientes diabéticos, analise as assertivas abaixo e a relação
proposta entre elas:
I. A rifampicina acelera a metabolização de hipoglicemiantes orais das classes sulfonilureias,
metiglinidas e biguanidas.
PORTANTO
II. Caso o controle glicêmico não seja atingido durante o tratamento da tuberculose, a insulinoterapia
deverá ser instituída.
(A) As afirmações I e II são verdadeiras e a II é uma justificativa da I.
(B) As afirmações I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
(C) A afirmação I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
(D) A afirmação I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
GABARITO: A JUSTIFICATIVA DO GABARITO: Nos pacientes com diabetes e tuberculose deve-se ficar
atento às complicações referentes ao tratamento de ambas as doenças. como o diabetes retarda a
resposta microbiológica, pode ocorrer diminuição das taxas de cura, aumento das recaídas, além de
maior evolução para tuberculose resistente (WHo, 2011). nesse sentido, é de fundamental importância
o tratamento diretamente observado, o adequado controle glicêmico e o controle do tratamento da tb
por meio das baciloscopias mensais. Quanto ao tratamento de ambas as comorbidades, deve-se
considerar o fato da rifampicina ser um potente indutor do complexo enzimático p450, que acelera o
metabolismo de vários medicamentos, incluindo os hipoglicemiantes orais tipo sulfonilureias
(glibenclamida, glimepirida, glipizida), as metiglinidas (repaglinida e nateglinida) e biguanidas
(metformina). a isoniazida, por sua vez, pode diminuir a ação da metformina. dessa forma, devido à
complexidade das interações medicamentosas, caso o controle glicêmico não seja atingido durante o
tratamento da tb, a insulinoterapia deverá ser instituída.
Paciente, 24 anos, gestante (23 semanas) foi diagnosticada com tuberculose. O plano terapêutico
será, em princípio, feito no esquema básico. Entretanto, a paciente deve fazer uso de piridoxina para
evitar um possível efeito neurotóxico no feto. Qual fármaco está relacionado a esse efeito?
(A) Rifampicina
(B) Isoniazida
(C) Etambutol
(D) Pirazinamida
GABARITO: B JUSTIFICATIVA DO GABARITO: A piridoxina, vitamina B6 (10-50 mg/dia) deve ser
administrada com isoniazida para minimizar os riscos de toxicidade neurológica em pacientes
predispostos à neuropatia (p. ex., os malnutridos, idosos, mulheres grávidas, indivíduos infectados
pelo HIV, pacientes diabéticos, pacientes alcoolistas e pacientes urêmicos).
Sobre as pneumonias hospitalares, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa verdadeira:
I. O uso de sulfametoxazol/trimetoprima é indicado para o tratamento de pacientes internados com
infecção pulmonar de risco moderado.
II. A escolha dos antimicrobianos depende, principalmente, do risco de infecção por microrganismos
multirresistentes.
III. Para pacientes internados em estado grave, um dos protocolos sugeridos é a associação de
ceftriaxona e claritromicina.
(A) As afirmativas I e II estão corretas.
(B) As afirmativas I e III estão corretas.
(C) As afirmativas II e III estão corretas.
(D) As afirmativas I, II e III estão corretas.
GABARITO: C JUSTIFICATIVA DO GABARITO: O uso de sulfametoxazol/trimetoprima pode ser indicado
apenas para o tratamento de pacientes com infecção pulmonar comunitária leve. Dificuldades
diagnósticas, características clínicas e perfil de risco muito variados dos pacientes, bem como
frequente infecção por microrganismos multirresistentes (variável entre instituições) impedem que se
apresentem recomendações universais para a escolha de antimicrobianos em pneumonias
nosocomiais. Para pacientes internados em estado grave, os protocolos sugeridos são associação de
ceftriaxona e claritromicina; Amoxicilina/clavulanato e claritromicina; cefuroxima e claritromicina
Paciente, 46 anos, foi à UBS com tosse, expectoração e febre. Foi diagnosticado com pneumonia
comunitária. Relata alergia à penicilina. Com base no quadro acima, qual seria a terapia
antimicrobiana de primeira escolha? (A) Amoxicilina/clavulanato
(B) Levofloxacino
(C) Azitromicina
(D) Cefepima
GABARITO: C JUSTIFICATIVA DO GABARITO: Em geral betalactâmicos e macrolídeos são os
antimicrobianos de primeira escolha com associação de macrolídios ou quinolonas para quadros mais
graves
Paciente, 31 anos, foi à Unidade Básica de Saúde, pois, há 2 dias, apresenta febre, tosse e
expectoração. Nega tabagismo, doenças respiratórias crônicas e infecções recentes. Relata alergia à
penicilina. O paciente foi diagnosticado com pneumonia comunitária leve. Com base no caso relatado,
assinale a terapia mais adequada: (A) Doxiciclina por 7 dias
(B) Amoxicilina por 7 dias
(C) Levofloxacino por 3 dias
(D) Cefepima por 5 dias
GABARITO: Item A JUSTIFICATIVA DO GABARITO: O tratamento dos episódios de pneumonia
comunitária costuma ser empírico. É importante que se tenha conhecimento da flora microbiológica
local para a escolha terapêutica. Em geral, os betalactâmicos são os antimicrobianos de primeira
escolha com associação de macrolídeos ou quinolonas, para quadros mais graves. A duração de
tratamento de pneumonias não complicadas deve ser de 5 a 7 dias. Tratamento domiciliar de
pneumonia comunitária leve: Fármacos de escolha (Amoxicilina, SMX/TMP, Doxiciclina) Fármacos
alternativos (Levofloxacino e Cefuroxima)
O tratamento da tuberculose é longo e demanda bom acompanhamento do paciente a fim de evitar
abandono ou complicações graves. Assinale a alternativa correta sobre possíveis riscos associados ao
tratamento da tuberculose:
(A) A isoniazida produz coloração alaranjada inócua em urina, suor e lágrimas.
(B) A rifampicina promove inativação de algumas isoformas do citocromo P450, desacelerando a
metabolização de vários fármacos.
(C) O risco de hepatotoxicidade por isoniazida é alto e a hepatite é frequente em todas as faixas
etárias.
(D) A perda da acuidade visual é o efeito adverso grave mais comum em pacientes que fazem uso de
etambutol. GABARITO: Item D JUSTIFICATIVA DO GABARITO: A rifampicina produz uma coloração
alaranjada inócua à urina, ao suor e às lágrimas. A rifampicina induz intensamente a maioria das
isoformas do citocromo P450 (CYP1A2, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4), o que aumenta a eliminação de vários
outros fármacos. O risco de hepatite depende da idade. A doença raramente ocorre em pacientes
com menos de 20 anos; manifesta-se em 0,3% daqueles com idade entre 21 e 35 anos, em 1,2%
daqueles com idade entre 36 e 50 anos e em 2,3% daqueles com 50 anos ou mais A
hipersensibilidade ao etambutol é rara. O evento adverso grave mais comum é a neurite retrobulbar,
resultando em perda da acuidade visual e em cegueirapara as cores vermelho e verde
Paciente, 37 anos, etilista crônico, foi diagnosticado com tuberculose pulmonar. Sobre o caso, avalie
as afirmativas a seguir e a relação entre elas: I. Há indicação de administração de piridoxina para esse
paciente. POIS II. A rifampicina acelera a depuração dessa vitamina e há risco aumentado de
neuropatia.
(A) As afirmações I e II são verdadeiras e a II é uma consequência da I.
(B) As afirmações I e II são verdadeiras, mas a II não é uma consequência da I.
(C) A afirmação I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
(D) A afirmação I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
GABARITO: Item C JUSTIFICATIVA DO GABARITO: A piridoxina, vitamina B6 (10-50 mg/dia) deve ser
administrada com isoniazida para minimizar os riscos de toxicidade neurológica em pacientes
predispostos à neuropatia (p. ex., os malnutridos, idosos, mulheres grávidas, indivíduos infectados
pelo HIV, pacientes diabéticos, pacientes alcoolistas e pacientes urêmicos)
V.P.C, 7 anos, masculino, foi levado por seus pais à UPA, pois apresentava tosse mucosa há dias e
começou a apresentar, também, hemoptise. O paciente foi diagnosticado com tuberculose pulmonar
ativa. Sobre os protocolos de tratamento da tuberculose, assinale a afirmativa verdadeira:
(A) O tratamento com isoniazida, rifampicina e pirazinamida deve ser mantido por seis meses.
(B) A terapia com isoniazida-rifampicina deve ser administrada durante 9 meses.
(C) A terapia com isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol deve ser mantida por dois meses e
nos quatro meses seguintes, o paciente deve tomar apenas isoniazida-rifampicina.
(D) A terapia com isoniazida por seis meses é indicada para o tratamento de tuberculose latente.
GABARITO: B JUSTIFICATIVA DO GABARITO: A adição da pirazinamida à combinação de isoniazida e
rifampicina durante os dois primeiros meses permite que a duração total da terapia seja reduzida
para 6 meses sem perda da eficácia A combinação de isoniazida-rifampicina administrada durante 9
meses cura 95 a 98% dos casos de tuberculose causados por cepas suscetíveis Na prática, a terapia é
iniciada com um esquema de quatro fármacos com isoniazida, rifampicina, pirazinamida mais
etambutol, até que se tenha determinado a sensibilidade do isolado clínico. A isoniazida, como agente
único, também é indicada para tratamento de tuberculose latente e o tratamento geralmente dura
nove meses.
Com o aumento no número de internações decorrentes da pandemia de COVID-19, aumenta, também,
o risco de infecções hospitalares. Dentre elas, a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM).
Sobre as infecções hospitalares, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa verdadeira: I. A
escolha dos antimicrobianos depende, principalmente, do risco de infecção por microrganismos
multirresistentes. II. O uso de sulfametoxazol/trimetoprima é indicado para o tratamento de pacientes
internados com infecção pulmonar de risco moderado. III. Para pacientes internados em estado grave,
um dos protocolos sugeridos é a associação de ceftriaxona e claritromicina.
(A) As afirmativas I e II estão corretas.
(B) As afirmativas I e III estão corretas.
(C) As afirmativas II e III estão corretas.
(D) As afirmativas I, II e III estão corretas.
GABARITO: B JUSTIFICATIVA DO GABARITO: Dificuldades diagnósticas, características clínicas e perfil
de risco muito variados dos pacientes, bem como frequente infecção por microrganismos
multirresistentes (variável entre instituições) impedem que se apresentem recomendações universais
para a escolha de antimicrobianos em pneumonias nosocomiais. O uso de de
sulfametoxazol/trimetoprima pode ser indicado apenas para o tratamento de pacientes com infecção
pulmonar comunitária leve. Para pacientes internados em estado grave, os protocolos sugeridos são
associação de ceftriaxona e claritromicina; Amoxicilina/clavulanato e claritromicina; cefuroxima e
claritromicina .
J.A.B, 46 anos, masculino, chegou à UBS relatando tosse cheia, calafrios, febre alta (até 40°C) e
dificuldade de respirar. Durante a avaliação, o médico observou que o paciente apresentava
taquicardia e taquipneia. O paciente foi diagnosticado com pneumonia comunitária. Ao perguntar se o
paciente havia usado algum antimicrobiano recentemente, o paciente negou, mas disse ter alergia à
penicilina. Com base no quadro acima, qual seria a terapia antimicrobiana de de primeira escolha?
(A) Azitromicina
(B) Amoxicilina/clavulanato
(C) Levofloxacino
(D) Cefepima
GABARITO: A JUSTIFICATIVA DO GABARITO: Em geral betalactâmicos e macrolídeos são os
antimicrobianos de primeira escolha com associação de macrolídios ou quinolonas para quadros mais
graves. A amoxicilina/clavulanato não pode ser usada devido a hipersensibilidade aos betalactâmicos
Um homem de 24 anos voltou à clínica um mês após iniciar o tratamento contra TB para realizar seu
check-up. Ele está tomando isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol. Ele afirma sentir-se
bem, mas está com dificuldade para ler o jornal de manhã e acha que está precisando de óculos.
Qual dos seguintes fármacos pode estar provocando esse declínio na visão?
A. Isoniazida.
B. Rifampicina.
C. Pirazinamida.
D. Etambutol.
Resposta correta = D. A neurite óptica, manifestada como diminuição da acuidade visual ou perda da
discriminação das cores, é o efeito adverso mais importante associado ao etambutol. Os distúrbios
visuais, em geral, são dose-dependentes e mais comuns em pacientes com diminuição da função
renal. Eles são reversíveis (podendo demorar de semanas a meses) se o etambutol for interrompido
imediatamente.
Um homem de 35 anos, ex-viciado em heroína, vem sendo mantido com metadona nos últimos 13
meses. Duas semanas atrás, seu teste cutâneo deu positivo para TB (teste PPD), e a radiografia
torácica mostrou evidências de infecção no lobo superior direito. O paciente iniciou o tratamento
antimicobacteriano padrão. Ele aparece na emergência queixando-se de “sintomas de abstinência”.
Qual dos seguintes antimicobacterianos provavelmente causou essa reação de abstinência aguda no
paciente?
A. Etambutol.
B. Isoniazida.
C. Pirazinamida.
D. Rifampicina.
Resposta correta = D. A rifampicina é um potente indutor das enzimas biotransformadoras de
fármacos dependentes de CYP450. A duração da ação da metadona é dependente de depuração
hepática, de forma que o aumento da sua biotransformação diminui a duração e aumenta o risco de
sintomas de retirada em indivíduos mantidos com ela. Nenhum dos outros fármacos listados é
indutor das enzimas CYP450.
Um homem de 42 anos, portador do HIV, foi recentemente diagnosticado com TB ativa. Atualmente,
está sob regime estável anti-HIV, composto de dois inibidores da protease e dois inibidores da
transcriptase reversa análogo de nucleosídeo (ITRNs). Qual é o tratamento mais apropriado contra a
TB neste caso?
A. Rifampicina + isoniazida + pirazinamida + etambutol.
B. Rifabutina + isoniazida + pirazinamida + etambutol.
C. Rifapentina + isoniazida + pirazinamida + etambutol.
D. Rifampicina + moxifloxacino + pirazinamida + etambutol.
Resposta correta = B. A rifabutina é recomendada no lugar da rifampicina em pacientes coinfectados
com HIV, pois ela é um indutor menos potente das enzimas CYP450 do que a rifampicina. Contudo, a
rifabutina é substrato da CYP3A4, podendo ocorrer interação bidirecional. Outras medicações, como
os inibidores de proteases, podem afetar a concentração de rifabutina, exigindo ajuste de dosagem. A
resposta E é incorreta, pois estes não são fármacos de primeira linha.
“Sejam sempre humildes, bem-educados e pacientes, suportando uns aos outros com amor.”
Efésios 4:2