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Farmacologia Clínica das Tireoidopatias
Hipotireodismo
➔ O hipotiroidismo em geral resulta da destruição autoimune da glândula ou da peroxidase e é
diagnosticado pelo elevada concentração de TSH
➔ O hipotireoidismo subclínico, definido por níveis elevados de TSH e níveis normais de hormônio
tireoidiano
Levotiroxina (T4)
➔ Tiroxina é mais bem desenvolvida no duodeno e no íleo
➔ Modificada por fatores intraluminais, como alimentos, fármacos, acidez gástrica e microbiota intestinal
➔ A absorção aumenta ligeiramente quando o hormônio é tomado com o estômago vazio e está associada
a menor variabilidade do TSH quando ingerido regularmente
➔ Interações medicamentosas
➔ Comprometimento da absorção de levotiroxina:
● Antiácidos contendo alumínio
● Sequestradores de ácidos biliares
● Carbonato de cálcio
● Alimento Sais de ferro
● Intolerância à lactose
● Inibidores da bomba de prótons
➔ Aumento do metabolismo da tiroxina, indução hepática da CYP3A4:
● Carbamazepina
● Fenitoína
● Rifampicina
● Sertralina
➔ Fármacos que podem diminuir o TSH sem alteração da T4 livre em pacientes tratados com levotiroxina
Metformina
➔ O hipotireoidismo induzido por amiodarona, a terapia com levotiroxina pode ser necessária, mesmo
após a suspensão da amiodarona, em razão da meia-vida muito longa
➔ A amiodarona reduz a conversão de T4 em T3 e interfere na ligação do T3 com seu receptor
➔ Apresentação:
● Comprimidos: 25, 50, 75, 88, 100, 112, 125, 150, 175, 200 mg
➔ Mecanismo de ação:
● Substituição do hormônio que não está sendo produzido
● Mantém a conversão periférica de T4 em T3
➔ T1/2: 7 dias
➔ Posologia:
● Adulto jovem = 1,2 a 1,7 ug/kg/dia
● Idosos = 1 a 1,5 ug/kg/dia
● Reposição plena = 112 +/- 19 ug/dia
Liotironina (T3)
➔ 3 a 4x mais potente que a levotiroxina
➔ Meia vida: 24h- múltiplas doses diárias: Dificuldade de monitorar a adequação
➔ Evitar em pacientes com doença cardíaca: Maior risco de cardiotoxicidade
➔ Ativa muito sistema nervosos simpático, o risco de toxicidade é muito alto
➔ Associação em dose fixa de tiroxina e liotironina: Não apresenta vantagem em relação a T4 isolado
Hipotireoidismo subclínico
➔ Fatores de risco: Maioria dos pacientes não encontram fatores óbvios
➔ Amiodarona: Promove deficiência da iodação
➔ Lítio: Promove sequestro do iodo, sulfonamidas
➔ Tratar: Quando o nível de TSH alcançar os 10MUI/Ml
➔ Tratamento clínico: Levotiroxina (T4) VO
➔ Tiroxina é melhor absorvida no duodeno e íleo
➔ Principais objetivos:
• Retorno das concentrações do TSH para o normal
• Controle laboratorial de 6 em 6 semanas
• Iniciar o tratamento com doses baixas e aumentar a cada 15 dias
➔ Causa:
• Tireoidite de hashimoto
• Induzido por fármacos
➔ Níveis elevados de TSH e níveis normais de hormônios tireoidianos
➔ TSH < 10 mu/L
• Monitoradas rigorosa do TSH
➔ TSH> 10 mu/L
• Terapia hormonal
Coma mixedematoso
➔ Estado terminal do hipotireoidismo não tratado
➔ Deve ser tratado na UTI
➔ Grandes reservas de sítios de ligação de T3 e T4 não ocupados, que devem ser ocupados para que
haja tiroxina livre
➔ Dose de ataque: Levotiroxina 300 a 400 mg / Seguida de 5 a 100mg/dia
➔ Uso de T3 IV: Risco cardiovascular e mais difícil de monitorar
➔
Hipotireoidismo na gestação
➔ Efeito adverso sobre o crescimento e desenvolvimento fetal e infantil
➔ Aborto espontâneo, pré-eclampsia, parto prematuro e natimorto
➔ Na mulher grávida com hipotireoidismo e em uso de tiroxina, é extremamente importante que a dose
diária de tiroxina seja adequada, visto que o desenvolvimento inicial do cérebro fetal depende da
tiroxina materna
➔ Aumento da dose de tiroxina: 25 a 30% com aumento inicial de 25 mcg/dia
➔ Elevada globulina de ligação da tiroxina (TBG)
➔ TSH
● 1 trimestre 0,1-2,5 mu/L, 2 trimestre 0,2-3 mu/L, 3 trimestre 0,3 - 3 mu/L
Hipotireoidismo no idoso
➔ Sem doença cardíaca
● Pode ser iniciada com dose de 50mg/dia
➔ Com doença cardíaca
● Diminuição da dose
● 12,5 a 24 mg/dia durante 2 semana
➔ Aumento em 12,5 a 25mg/dia, a cada 2 semanas
● Até obter um estado de eutireoidismo
Hipertireodismo
➔ O metimazol é preferível à propiltiouracila (exceto durante a gravidez e na tempestade tireoidiana),
devido ao menor risco de lesão hepática grave e à possibilidade de administração uma vez ao dia, o
que pode aumentar a adesão do paciente ao tratamento
➔ T3 e T4 elevado e TSH baixo
Tionamidas
➔ Mecanismo de ação: Impedir a síntese do hormônio
➔ Inibem a oxidação e ligação do iodeto intratireoidiano
➔ A terapia farmacológica é de grande utilidade em pacientes jovens com glândulas pequenas e doença
leve
➔ Metabolismo: Hepático
➔ Excreção: Atravessam a barreira placentária e Eliminados no leite materno
➔ Reações adversas: Hepatotóxico —> principalmente o Propiltiouracil
➔ Resposta melhor em bócios menos volumosos
• Redução do tamanho da tireoide durante o tratamento
➔ Em 2 semanas é observada redução do nervosismo, palpitação e ocorre ganho de peso
➔ Habitualmente a melhora laboratorial é observada em 6 semanas
• Afetam mais a síntese do que a liberação dos hormônios tireoidianos
➔ Acompanhamento mensal:
• T3, T4 e TSH, hemograma ( neutropenia) e TGO e TGP
➔ Tratamento:
• Em média 2 anos
• Fazer desmame na retirada
➔ Podem ocorrer recidivas após a retirada do fármaco
➔ Reações adversas:
• Rash cutâneo e urticária: 4 - 10%
• Náuseas e desconforto gastrintestinal
• Artralgias, linfadenopatia, hipoprotrombinemia
• Hepatotoxicidade - hepatite grave por propiltiouracil
➔ Reações hematológicas:
• Linfopenia e neutropenia (abaixo de 2.500 células suspender)
• Agranulocitose: menos de 1% dos pacientes inicio do tratamento ou em uso irregular ( dor de garganta
e febre)
➔ Acompanhamento dos pacientes deverá ser feito com hemograma seriado
➔ O metimazol é preferido ao PTU porque tem meia-vida mais longa, permitindo uma dosificação ao dia, e
tem menor incidência de efeitos adversos
➔ A tireotoxicose leve a moderadamente grave com frequência pode ser controlada com a administração
inicial de metimazol em dose única de 20 a 40 mg pela manhã, durante 4 a 8 semanas
➔ Em pacientes com doença cardíaca subjacente ou tireotoxicose grave, bem como nos pacientes idosos,
é conveniente realizar o tratamento com agentes antitireoidianos (de preferência metimazol) até
alcançar um estado de eutireoidismo
Metimazol
➔ Metimazol - tiamazol 5 ou 10 mg ( tapazol) = 10x mais potente
➔ Metimazol: 10 a 15 mg 2x/dia ( dose máxima 60mg/dia)
➔ Metimazol - meia vida 6 horas
Propiltiouracil
➔ Propiltiouracil 100mg
➔ Propiltiouracil: 100 mg 3x/dia ( dose máxima. 600mg/dia)
➔ Propiltiouracil - meia vida 1,5 horas
➔ inibe a transformação de T4 em T3
Gestantes
➔ Drogas antitireoidianas: menor dose possível
➔ Atravessam a placenta
➔ Usar doses menores que:
• 200 mg (propiltiouracil) —> preferível
• 20 mg (metimazol) —> malformações congênitas raras
➔ Doses mínimas detectadas no leite
➔ Não usar I131 (tireóide fetal concentra iodo a partir da 12 semana)
➔ O PTU é recomendado durante o primeiro trimestre da gestação, devido ao risco maior de efeitos
teratogênicos do metimazol
Iodoterapia
➔ Indicações:
● Reações adversas graves aos antitireoidianos
● Tratamento de bócios nodulares tóxicos
● Tratamento de bócios difusos tóxicos
➔ Mecanismo de ação:
● Diminuem tanto o tamanho quanto a vascularidade da glândula hiperplásica: Preparação
pré-operatória do paciente para cirurgia
● Inibir a liberação de hormônios: rápida melhora dos sintomas tóxicos - em 2 a 7 dias
Iodo radioativo (I 131)
➔ Administrado por via oral, captado pela tireóide provocando lesão nas células
• Emite radiação beta de baixa intensidade
• Só afeta as células dos folículos da tireóide
➔ Quadro evolui para hipotireoidismo
➔ Uso clínico:
• Hipertireoidismo ( 1 linha ou recidiva), após terapia com tioureilenos ou cirurgia
➔ Destrói células da tireoide
➔ Tratamento: 6-8 semanas para surtir efeito
➔ Dependendo da gravidade dos sintomas administra-se metimazol ou propranolol para alívio dos
sintomas
➔ Efeito adverso:Hipotireoidismo
➔ Quando se verifica o desenvolvimentode hipotireoidismo, deve-se instituir uma reposição imediata com
levotiroxina oral, em uma dose de 50 a 150 mcg/dia
Outros fármacos utilizados
➔ Beta bloqueadores
- antagonizam algumas manifestações da tireotoxicose
- pode ser utilizado quando espera o efeito das drogas antitireoidianas ou I131
➔ Amiodarona
- Possui estrutura análoga aos hormônios da tireoide, eliminação lenta, cada drágea possui 75 mg de
Iodo
- Pode causar hipo ou hipertireoidismo
- Hipotireoidismo causado por amiodarona, cerca de 3% dos pacientes em uso desse fármaco irão, em
vez disso, desenvolver hipertireoidismo
-Tireotoxicose induzida por iodo à tipo I: terapia com tioamidas, como no bócio multinodular.
-Tireoidite inflamatória à tipo II: terapia com glicocorticóides, em pacientes sem doença da
tireoide devido ao extravasamento de hormônio tireoidiano na circulação.
Hipotireodismo Hipertireodismo
● T4 ( Levotiroxina ) - Puran
● T3 ( Liotironina )
● Tionamidas (Metimazol / Propiltiouracil)
● Iodetos
● Iodo Radiativo
● Bloqueadores de receptores adrenérgicos
● Tireoidectomia
➔ Gravidez
● Aumentar dose em 25 a 30%
Questões
Qual dos seguintes é o tratamento de escolha contra o hipotiroidismo?
A. Iodeto.
B. Levotiroxina.
C. Liotironina.
D. Liotrix.
E. Propiltiouracil
Resposta correta = B. A levotiroxina é preferida devido à sua longa meia-vida e melhor tolerabilidade.
Liotironina (T3) e liotrix (T3/T4) não são bem tolerados. Iodeto e PTU são usados no tratamento do
hipertiroidismo.
- FES, feminino, 39 anos, procura atendimento queixando-se de fadiga persistente,
ganho ponderal de peso e fraqueza muscular há dois meses. relata tratamento
prévio para hipertireoidismo, com uso de propiltiouracil, propranolol e iodo
radioativo há um ano. Porém, não continuou o seguimento após remissão do
quadro. Foram realizadas as dosagens hormonais com os seguintes resultados:
• TSH: 0,6 mUL (ref: 0,3-0,4 mUL) —> alto
• T3 livre: 15 pg/ml (Ref: 23-50 pg/ml) —> baixo
• T4 livre: 0,5 ng/ml ( Ref: 0,7-1,8 ng/ml) —> baixo
1) Justifique o quadro do paciente:
O iodo radioativo causou o quadro de hipotireoidismo
2) Proponha a farmacoterapia:
Levotiroxina
Avalie as afirmativas a respeito da terapia da doença de Graves, a relação entre elas e assinale o item correto:
I. O metimazol é efetivo para o tratamento da doença de Graves, promove maior conforto posológico e menor
toxicidade que o propiltiouracil. UMA VEZ ALCANÇADO O EUTIREOIDISMO II. A terapia pode ser
interrompida com segurança e o paciente ser acompanhado trimestralmente.
(A) As afirmações I e II são verdadeiras e a II é uma consequência da I.
(B) As afirmações I e II são verdadeiras, mas a II não é uma consequência da I.
(C) A afirmação I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
(D) A afirmação I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
GABARITO: C JUSTIFICATIVA DO GABARITO: O metimazol constitui o fármaco de escolha para a doença de
Graves. Mostra-se efetivo quando administrado em dose diária única, possibilita uma melhor adesão do
paciente e é menos tóxico do que a propilitouracil. Uma vez alcançado o estado de eutireoidismo, que ocorre
habitualmente em 12 semanas, a dose do fármaco anti tireoidiano pode ser reduzida, mas não interrompida,
para que não ocorra exacerbação da doença de Graves.
Paciente, feminino, 79 anos, hipertensa, foi levada ao pronto-socorro com hipotermia e redução da
consciência. A filha relata que a mãe não queria mais depender de medicamentos e parou de fazer a
reposição de levotiroxina. A paciente foi diagnosticada com coma mixedematoso. Sobre o tratamento da
paciente, assinale o item correto:
(A) Deve ser feita a reintrodução da terapia com levotiroxina na dose habitual promovendo rápida melhora do
quadro clínico.
(B) Administração de levotiroxina intravenosa em dose alta (300 a 400 mcg), seguido de doses habituais de
levotiroxina.
(C) Administração de liotironina intravenosa em dose alta, seguida de doses habituais de levotiroxina.
(D) Administração de liotironina intravenosa em dose alta, seguida de doses menores de liotironina até a
estabilização do quadro clínico.
GABARITO: B JUSTIFICATIVA DO GABARITO: O tratamento de escolha no coma mixedematoso consiste na
administração de uma dose de ataque de levotiroxina por via intravenosa – em geral 300 a 400 mcg no início,
seguidos de 50 a 100mcg ao dia. Pode-se utilizar também a T3 por via intravenosa, porém pode ser mais
cardiotóxica e mais difícil de monitorar.
J.M., feminino, 56 anos, 1,58 m, 67 kg, hipertensa, segue rigorosamente o tratamento prescrito e sua pressão
é bem controlada. Entretanto a paciente relata sentir-se cansada durante o dia, com dores musculares,
constipação e aumento de peso nos últimos meses. A dosagem sérica de T4 estava reduzida e de TSH
elevada. Com base no caso apresentado, assinale o protocolo correto de tratamento:
(A) Deve ser prescrita uma dose inicial de Levotiroxina 50 mcg, reavaliar a cada 6-8 semanas e ajustar a dose
até eutireoidismo.
(B) Deve ser prescrita uma dose inicial de Propilitouracil 100mg de 8/8h, reavaliar após 6 semanas e ajustar a
dose até eutireoidismo.
(C) Deve ser prescrito I 131 5 mCi por 8 semanas e reavaliar as concentrações hormonais.
(D) Deve ser prescrita uma dose inicial de Levotiroxina 25 mcg, reavaliar a cada 6-8 semanas e ajustar a dose
até eutireoidismo.
GABARITO: D JUSTIFICATIVA DO GABARITO: Em indivíduos com > 60 anos de idade e naqueles com
cardiopatia diagnosticada ou suspeita ou com áreas de função autônoma da tireoide, é apropriado instituir a
terapia com uma dose diária mais baixa de levotiroxina sódica (12,5-50 μg por dia). A dose pode ser
aumentada em uma taxa de 25 μg por dia, a cada 6-8 semanas, até obter a normalização do TSH.
Sobre o tratamento do hipertireoidismo, analise as assertivas abaixo e a relação proposta entre elas:
I. As tionamidas são capazes de atravessar a barreira placentária.
POIS
II. Pacientes com doença de Graves, ao descobrirem que estão grávidas, devem suspender o tratamento com
tionamidas.
(A) As afirmações I e II são verdadeiras e a II é uma justificativa da I.
(B) As afirmações I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
(C) A afirmação I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
(D) A afirmação I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
GABARITO: C JUSTIFICATIVA DO GABARITO: Ocorre tireotoxicose em ~ 0,2% das gestações, causada mais
frequentemente pela doença de Graves. Os fármacos antitireoidianos constituem o tratamento de escolha,
enquanto o iodo radioativo está claramente contraindicado. Tanto a propiltiouracil quanto o metimazol
atravessam igualmente a placenta e ambos podem ser utilizados com segurança na paciente grávida, embora
a preocupação com a insuficiência hepática associada à propiltiouracil durante a gravidez possa favorecer o
uso do metimazol.
M.F.F., 78 anos, masculino, diabético e com histórico de infarto agudo do miocárdio, foi levado ao
pronto-socorro com confusão mental, letargia, edema de membros inferiores, edema periorbitário, temperatura
de 33,8°C, frequência respiratória de 24 irpm, frequência cardíaca de 54 bpm e pressão arterial de 85/45
mmHg. TSH 76 mU/L (normal: 0.40 a 5.80 mU/L), T4 livre 0,08 ng/dL (normal: 0.70 a 1.80 ng/dL). Com base
no caso acima, assinale o protocolo farmacológico seguro e efetivo:
(A) Por ser um paciente idoso, deve ser feita a administração de levotiroxina 25 mcg/dia e elevar a dose a
cada duas semanas, até normalização de TSH.
(B) Pode ser administrada uma dose de ataque de levotiroxina 300 mcg, seguida de doses de reposição
diárias de levotiroxina.
(C) Pode ser administrada doses de metimazol 20 mg 8/8h, até normalização do quadro do paciente e da
concentração de TSH.
(D) Pode ser administrada uma dose de ataque de liotironina 180 mcg, seguida de doses de reposição diárias
de levotiroxina.
GABARITO: B JUSTIFICATIVA DO GABARITO: O coma mixedematoso é uma síndrome rara, que representa
a expressão extrema do hipotireoidismo grave de longa duração. O coma mixedematosoocorre mais
frequentemente em pacientes idosos durante os meses de inverno. As principais manifestações do coma
mixedematoso são: hipotermia, depressão respiratória e diminuição da consciência. Recomenda-se a
administração intravenosa de hormônio tireoidiano. A terapia com levotiroxina é iniciada com uma dose de
ataque de 250-500 μg, seguida de uma dose de reposição integral diária. O tratamento de escolha no coma
mixedematoso consiste na administração de uma dose de ataque de levotiroxina por via intravenosa – em
geral 300 a 400 mcg no início, seguidos de 50 a 100 mcg ao dia. Pode-se utilizar também a T3 por via
intravenosa, porém pode ser mais cardiotóxica e mais difícil de monitorar. A T3 também deve ser evitada em
pacientes com doença cardíaca, devido a elevações significativas dos níveis máximos e a um maior risco de
cardiotoxicidade.
Homem, 36 anos, com hipertireoidismo por doença de Graves há 3 meses, atualmente em uso de metimazol
20 mg/dia, mantendo nível de TSH suprimido, T4 livre 1,5 ng/dl (VR 0,8 a 1,9); TRAb 3,2 UI/l (VR < 1,75), há 3
semanas iniciou quadro de odinofagia e febre associado a linfadenopatia cervical. Qual a conduta mais
apropriada nesse momento?
(A) Trocar a droga antitireoidiana para propiltiouracil pois não existe associação entre efeitos colaterais com o
uso de metimazol e propiltiouracil.
(B) Tireoidectomia de urgência, pois diante da possibilidade de um efeito colateral grave deve-se proceder
logo para o tratamento definitivo.
(C) Realizar um hemograma Completo para descartar a possibilidade de agranulocitose.
(D) Suspender o tratamento e tentar reintroduzi-lo após 3 meses de observação.
GABARITO: Item C JUSTIFICATIVA DO GABARITO: Como a reação mais grave de agranulocitose costuma
ser precedida de faringite ou febre alta, os pacientes em uso de agentes antitireoidianos devem ser instruídos
a suspender o fármaco e a procurar assistência médica imediata, se esses sintomas surgirem. Nessas
circunstâncias, estão indicadas as contagens de leucócitos e a contagem diferencial, bem como a cultura de
material da orofaringe, seguida de antibioticoterapia apropriada.
Paciente feminina, 27 anos de idade, com queixa de adinamia, queda de cabelo e ganho de peso. Ao exame
apresentava peso de 60kg e edema de membros inferiores. Você solicitou exames laboratoriais que vieram
como resultado: TSH 70 mUI/l (VR 0,4 a 4,0) e T4 Livre 0,64 ng/dl (VR 0,8 a 1,9). O item que contém a
prescrição mais adequada para iniciar o tratamento da paciente acima é:
(A) Levotiroxina 100 mcg em jejum e esperar 60 minutos para se alimentar.
(B) Levotiroxina 60 mcg em jejum e esperar 60 minutos para se alimentar.
(C) Levotiroxina 100 mcg após café da manhã.
D) Levotiroxina 60 mcg em jejum e se alimentar logo após.
GABARITO: Item A JUSTIFICATIVA DO GABARITO: A dose média para um adulto é de cerca de 1,7
mcg/kg/dia. A tiroxina deve ser administrada com estômago vazio (p. ex., 60 minutos antes das refeições, 4
horas depois das refeições ou ao deitar) para manter o TSH dentro de uma faixa ideal de 0,5 a 2,5 mUI/L.
J.F.H., 26 anos, feminino, procurou atendimento médico por estar com taquicardias frequentes, irritabilidade,
hipermotilidade intestinal e sudorese excessiva. Ao realizar exames de sangue e dosagens hormonais, foi
diagnosticado com hipertireoidismo. O médico prescreveu-lhe metimazol, 30 mg uma vez ao dia. A respeito
desse fármaco, assinale a alternativa correta.
(A) O metimazol exerce um efeito anti tireoidiano efetivo apenas no tratamento do hipertireoidismo leve.
(B) Esse fármaco pode promover agranulocitose quando administrado em doses mais altas.
(C) O metimazol é cerca de dez vezes menos potente do que a propiltiouracil e, por isso, constitui o fármaco
de escolha em crianças.
(D) O metimazol promove rápida depleção de T4.
GABARITO: B JUSTIFICATIVA DO GABARITO: 30 mg de metimazol exerce um efeito anti tireoidiano por mais
de 24 horas, a prescrição de uma dose diária única mostra-se efetiva no tratamento do hipertireoidismo leve a
grave. A complicação mais perigosa consiste em agranulocitose (contagem de granulócitos < 500
células/mm3), uma reação adversa rara, porém potencialmente fatal. O risco pode aumentar em pacientes de
idade mais avançada, bem como naqueles que recebem terapia com mais de 40 mg/dia de metimazol. O
metimazol é cerca de dez vezes mais potente do que a propiltiouracil e constitui o fármaco de escolha em
adultos e crianças. Como esses fármacos afetam mais a síntese do que a liberação dos hormônios
tireoidianos, o início de ação é lento, com frequência exigindo de 3 a 4 semanas para ocorrer depleção das
reservas de T4.
O tratamento com levotiroxina requer muita atenção aos níveis dos hormônios tireoidianos e o quadro clínico
do paciente. Analise as afirmativas abaixo e assinale o item correto.
I. São necessárias de 6 a 8 semanas de terapia com levotiroxina para determinar um equilíbrio dinâmico da
reposição hormonal.
II. Pacientes idosos com doença cardíaca subjacente devem iniciar com baixas concentrações de levotiroxina
devido ao risco de arritmia cardíaca.
III. Gestantes com hipotireoidismo devem ter redução nas doses de levotiroxina, sob risco de intoxicação fetal.
(A) I e II são verdadeiras
(B) I e III são verdadeiras
(C) II e III são verdadeiras
(D) I, II e III são verdadeiras
GABARITO: A JUSTIFICATIVA DO GABARITO: Os níveis séricos de TSH e de tiroxina livre devem ser sempre
determinados antes da administração de tiroxina para evitar alterações transitórias nos níveis séricos. São
necessárias 6 a 8 semanas após o início de uma determinada dose de tiroxina para alcançar níveis
sanguíneos em estado de equilíbrio dinâmico. No hipotireoidismo de longa duração e em pacientes idosos
com doença cardíaca subjacente, é imperativo iniciar com uma dose reduzida de levotiroxina, 12,5 a 25
mcg/dia, durante 2 semanas, antes de aumentar em 12,5 a 25 mcg/dia, a cada 2 semanas, até obter um
estado de eutireoidismo ou ocorrer toxicidade do fármaco. Nos pacientes cardíacos, o coração é muito
sensível ao nível de tiroxina circulante, e, se houver desenvolvimento de angina de peito ou de arritmia
cardíaca. Na mulher grávida com hipotireoidismo e em uso de tiroxina, é extremamente importante que a dose
diária de tiroxina seja adequada, visto que o desenvolvimento inicial do cérebro fetal depende da tiroxina
materna. Em muitas pacientes com hipotireoidismo, é necessário um aumento da dose de tiroxina (cerca de
25 a 30%) para normalizar os níveis séricos de TSH durante a gravidez.
O 131 I é o único isótopo usado no tratamento da tireotoxicose (outros são empregados no estabelecimento
do diagnóstico). Sobre a terapia com iodo radioativo ( 131 I).
I. A administração de iodo radioativo promove destruição do parênquima da tireoide, evidenciada por necrose
do epitélio e desorganização folicular.
ENTRETANTO
II. O tratamento promove intensa dor.
(A) As afirmações I e II são verdadeiras e a II é uma justificativa da I.
(B) As afirmações I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
(C) A afirmação I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
(D) A afirmação I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
GABARITO: C JUSTIFICATIVA DO GABARITO: Em poucas semanas após a sua administração, ocorre
destruição do parênquima da tireoide, evidenciada por intumescimento e necrose do epitélio, desorganização
folicular, edema e infiltração de leucócitos. As vantagens do iodo radioativo incluem administração fácil,
eficácia, baixo custo e ausência de dor.
Mulher com doença de Graves em uso de metimazol há 8 meses (30 mg/dia) descobre que está grávida e
retorna ao endocrinologista com 8 semanas de gestação, assintomática. Exames laboratoriais recentes: TSH
1,3 mUI/l (VR 0,4 a 4,0); T4 livre 1,8 ng/dl (VR 0,8 a 1,9); TRAb 10 UI/l (VR < 1,75). A conduta CORRETA a
ser tomada nesse momento é:
(A) Aumentar a dose do metimazol para melhorar o controle nesse período crítico da gestação.
(B) Trocar metimazol para propiltiouracil pelo risco na gestação.
(C) Mantero metimazol na dose prescrita, considerando a idade gestacional atual da paciente.
(D) Suspender Metimazol e manter paciente sem tratamento para hipertireoidismo visto que os exames estão
normais.
GABARITO: Item B JUSTIFICATIVA DO GABARITO: Se houver desenvolvimento de tireotoxicose durante a
gravidez, o iodo radioativo está contra indicado, visto que atravessa a placenta e pode causar lesão da tireóide
do feto. A propiltiouracil (menos riscos teratogênicos do que o metimazol) pode ser administrada no primeiro
trimestre, e, em seguida, pode-se administrar metimazol durante o restante da gestação para evitar a
ocorrência de lesão hepática potencial.
“Não nos cansemos de fazer o bem. Pois, se não desanimarmos, chegará o tempo certo em que faremos a colheita”
Gálatas 6:9

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