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Capítulo 003

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MAGNITUDES ELETRÔNICAS
Uma vez delimitado o campo de atuação da eletrônica parece claro que chegou o momento de estabelecer dentro de dito campo certas normas e definir certas "medidas" que todo componente deverá cumprir. Embora isto pertença ao campo mais teórico da eletrônica podemos assegurar que não tem porque ser um tema desagradável. Por fim , todos devemos cumprir umas regras! 
É hora de organizar os nossos componentes e, nada melhor para isso que recorrer ao arbítrio de algo 
 imparcial e cuja solvência não deixe lugar a dúvidas. O conjunto de parâmetros que podemos estipular dentro do "elenco" de componentes já descrito responderá ao claro nome de "magnitudes elétricas". E para certificar que cada componente guarde as magnitudes estipuladas recorreremos ao elitista corpo de "medidores e multímetros".
Sempre que depararmos com circuitos eletrônicos deveremos fazer referência a palavras tais como: intensidade, ohm, impedância, capacidade, henrys, fárads e outros. No entanto, devido ao caráter eminentemente prático com que queremos etiquetar esta obra, deixaremos para mais adiante a realização de algum breve inciso no campo da teoria para voltar imediatamente à prática mais atual. 
A forma em que a eletricidade circula pelos diversos componentes eletrônicos das nossas montagens motiva a aparição de diferentes efeitos, tantos como diferentes componentes tenhamos. Ditos efeitos têm nomes como: tensão, intensidade, resistência, capacidade, indução, condução, etc. 
A forma em que os eficientes medidores eletrônicos conhecidos como multímetros medem ditos efeitos faz que por cada um deles se crie uma magnitude (medida) associada. Ditas magnitudes recebem nomes tais como ohm (abreviado como (), volt, farad, ampère, henry, etc.
Do explicado até agora parece claro que a forma de pôr ordem entre os diferentes atores" da nossa "obra" é designar a cada um deles um efeito ou "papel" diferenciador. O multímetro será o juiz ou "crítico" da representação e outorgará a cada um deles o seu justo veredicto. 
Comecemos pois com os "papéis" ou magnitudes existentes neste universo. 
Corrente e tensão
A forma mais simples de entrar no campo das magnitudes eletrônicas é tomar o representante mais simples do cartaz, isto é, o resistor ( sua magnitude associada é a resistência - em ohms). Para isso veremos primeiro os conceitos de tensão e corrente, suficientes para permitir-nos começar a estudar rapidamente um componente eletrônico. Como o seu próprio nome indica, o resistor realiza uma função clara na presença de uma corrente elétrica. Dita corrente é a produzida por uma diferença de potencial ou tensão elétrica. 
Todos temos uma idéia intuitiva da presença da eletricidade nas nossas vidas, embora seja esta algo totalmente invisível. Para explicá-la basta por agora indicar o seguinte: toda matéria está constituída por um conjunto de partículas denominadas elétrons, prótons, etc. 
Imaginemos agora a existência de dois materiais cujas características elétricas difiram suficientemente. Isto pode motivar que uma delas seja o que chamamos, eletricamente, positiva, enquanto que a outra será de tipo elétrico diferente da anterior, ou seja, negativa. Isto é na realidade (embora algo simplificado) o que acontece dentro de uma pilha. 
Se imaginamos esta pilha como o ponto de partida podemos intuir que, em condições normais, isto é, com a pilha carregada, os dois extremos ( pólos) da mesma estão carregados com diferente tipo de eletricidade. A este tipo de "carga" podemos associar sem problemas o nome de potencial elétrico. Se os dois pólos da pilha que nos serve de exemplo estão "carregados" com diferentes quantidades de eletricidade (ou potenciais) podemos dizer que entre os dois extremos (pólos) da pilha (ou bateria) temos uma diferente quantidade de eletricidade ou, como se conhece mais habitualmente, temos uma diferença de potencial. 
O conceito de "diferença de potencial" é de extrema importância em todo processo eletrônico. Poderíamos dizer que a diferença de potencial é a "mãe de todas as magnitudes". No entanto, como poderia parecer simples demais, à diferença de potencial foram impostos outras menções tais como tensão, voltagem, etc. Mas, em definitiva, sempre se trata de estabelecer o mesmo fato. 
Está claro que a diferença de potencial só estabelece isso, ou seja, que dois pólos ou extremos de uma pilha possuem diferentes cargas elétricas. De maneira que, enquanto ditos pólos estejam quietinhos, e cada um no seu lugar, não acontecerá nada, absolutamente nada. 
Os problemas acontecerão quando alguém tenha a "brilhante" idéia de que ditos pólos podem unir-se de alguma maneira. E seguindo o raciocínio anterior pode-se chegar a deduzir que os dois pólos se unirão, claro está, através de algum tipo de material, o qual, por sua vez, também possuirá elétrons e demais partículas. Esta hipótese vem mesmo a propósito para explicar o que vem à continuação, mas temos que sublinhar especialmente que NÃO DEVEMOS NUNCA UNIR OS DOIS DE UMA PILHA, por ser muito perigoso.
De maneira que chegamos ao ponto em que temos dois materiais de diferente potencial elétrico unidos por um terceiro cujas qualidades elétricas, de momento, desconhecemos. É aqui onde podemos formular uma hipótese: vamos supor que o terceiro material que serve de ponte entre os dois pólos da pilha é do tipo conhecido como "condutor". O que quer dizer isto? Pois muito simples: os seus elétrons estão de acordo em pôr-se a trabalhar e não lhes importa mover-se de um lado para o outro. De maneira que ao unir os dois pólos por meio do condutor elétrico o que fazemos é de forma muito simples proporcionar uma ponte entre os dois polos da pilha, de maneira que os elétrons fiquem viajando de um lado a outro. 
Devemos esclarecer agora mesmo a que se deve o movimento de elétrons. Há dois motivos fundamentais: de um lado está o fato de que os dois pólos da pilha estejam em diferente potencial; simplificando, os elétrons que sobram em um pólo faltam no outro. O outro motivo é que não unimos os pólos da pilha com um material qualquer mas com um de tipo condutor, ou seja, com elétrons dispostos a "se moverem".
Pois bem, ao fenômeno do movimento de elétrons que acabamos de descrever desta forma tão simples, a eletrônica associa um nome: "corrente elétrica". 
Chegados a este ponto podemos repassar o 
descoberto até agora. Por um lado vimos a que se deve o fato de que exista a diferença de potencial ou, a mais comumente chamada tensão elétrica. Também explicamos que quando se unem dois pontos com diferente tensão por meio de um material condutor acontece uma circulação de corrente elétrica. 
Provavelmente os conceitos de tensão e corrente são os mais utilizados dentro da eletrônica, além de serem a base de todo o "regulamento" que rege o mundo eletrônico. 
Antes de continuar com o elenco de papéis dentro da obra eletrônica devemos conhecer outra "regra" muito utilizada no tema: a forma de representar os circuitos eletrônicos. Dita forma passa pelo que os técnicos denominam "esquemas eletrônicos". 
Se queremos representar uma bateria de forma esquemática deveremos recorrer ao símbolo associado a dita bateria. Os fios condutores costumam ser representados por linhas simples, enquanto o resto do elenco eletrônico tem diferentes símbolos associados. 
Na ilustração correspondente podemos ver uma pilha - pelo seu símbolo mais conhecido, a mesma pilha ligada por um condutor (isto se conhece como curto-circuito) e uma pilha entre cujos extremos se intercalou um resistor. Existem vários símbolos para cada componente eletrônico. Nós tentaremos utilizar sempre os mais simples e intuitivos. A diferença de potencial nos pólos de uma pilha se denota pelo diferente tamanho dos dois pólos representados.
 A corrente elétrica também costuma representar-se, quase sempre, em forma de flecha que corre paralelamente ao condutor onde fluia mesma. Ficou claro que a corrente elétrica circula pelo fio de material que denominamos condutor. Agora vamos chamar o primeiro dos nossos artistas convidados: o resistor . Como o seu próprio nome indica parece claro que o resistor não está tão disposto como o fio "condutor" a permitir a circulação de corrente elétrica.	Existem muitos e variados resistores (vestidos com variadas roupas coloridas). Isto já nos pode dar uma pista sobre as diferenças de "caracteres" entre uns resistores e outros. Uns deixam passar bastante bem a corrente elétrica, enquanto que outros se "resistem" (nunca melhor dito) um pouco mais.
Explicados certos "papéis" eletrônicos (tensão, corrente, resistência) vamos agora ver em que os multímetros e o resto de medidores eletrônicos baseiam as suas medidas e "críticas" , ou seja, as MAGNITUDES em que se podem quantificar ou medir os "papéis" representados pelos diferentes "atores" eletrônicos. 
Se o primeiro conceito comentado foi a diferença de tensão ou potencial parece claro que tudo o que um multímetro poderá verificar é dita diferença. Dita diferença se mede em VOLTS. Por exemplo, uma pilha de 1,5 volts o é porque entre os seus dois extremos há uma diferença de tensão de dita magnitude. Dito nome provém do inventor da primeira pilha, o cientista italiano Alexandre Volta. 
Como a corrente elétrica foi o segundo conceito comentado parece justo explicar agora como se pode quantificar e medir a mesma. A quantidade de corrente se mede, em honra ao matemático e físico francês André Marie Ampère, numa unidade denominada Ampère. 
A resistência elétrica foi o terceiro termo introduzido e, por isso, é a vez agora de mostrar a sua unidade de medida. Dita unidade é o Ohm e costuma representar-se pela
letra grega ômega, isto é, 1 ohm = 1 ( 
Uma coisa são os símbolos eletrônicos associados a cada componente de um circuito e outra as abreviaturas (ou letras) pelas que se conhece cada uma das	magnitudes associadas a dito componente. 
Do visto até agora podemos resumir: um resistor (medido em Ohms) intercalado num circuito onde se dê uma diferença de potencial ou tensão (medida em VOLTS) ocasionará uma circulação de corrente elétrica (medida em Ampères). 
Medidas de corrente e tensão
Agora é preciso apresentar o conjunto de dispositivos encarregados de realizar a supervisão e controle de todas e cada uma das medidas eletrônicas. Esta missão é realizada pelos multímetros, também chamados voltímetros (embora medir volts não seja a única missão que podem realizar). 
O aspecto destes aparelhos se viu afetado também pelo auge das novas tecnologias. A aparição dos dispositivos denominados "digitais" - aos quais prestaremos depois toda a atenção que se merecem - dividiram o mundo dos multímetros em dois itens bem diferenciados: os multímetros digitais e os analógicos. 
Os multímetros mais antigos são os conhecidos como "de agulha". Esta definição é suficientementemente intuitiva para facilitar-nos a sua identificação na figura que acompanha estas linhas. A sua constituição interna se baseia numa agulha encostada ao mecanismo de bobina móvel que está submetido a um certo campo magnético. Dito campo magnético é função da corrente que o cria, a qual vem dada diretamente pela magnitude a medir pelo nosso multímetro. Os multímetros mais modernos são os denominados digitais e se podem reconhecer a simples vista porque a sua indicação vem dada em forma numérica sobre um visualizador. O tipo mais comum dos visualizadores - também chamado DISPLAY - é o conhecido como LCD ou "display de cristal líquido". 
Como já observamos antes, por meio do multímetro podemos controlar, ou mais exatamente, medir as diferentes magnitudes elétricas. 
Se nos fixamos no medidor de agulha podemos ver que possui diferentes graduações sobre o fundo em que se move dita agulha. Tais graduações respondem habitualmente ao nome de "escalas" de medida. Por exemplo, podemos observar que uma das escalas possui num dos seus extremos a inicial "V". Dita escala nos permitirá tomar medidas de tensão diretamente em volts. A escala serigrafada com uma "A" (ou bem com "mA") serve para medir correntes elétricas na sua unidade associada, isto é, o ampère (ou, como veremos mais adiante, na sua unidade derivada: o mili-ampère ou mA).
A medida de outros parâmetros relacionados com a eletrônica também é possível. Podemos, se assim 
o desejamos, a resistência elétrica. Para isso faremos
uso da escala ( e cuja unidade é o ohm.
Adaptado do “curso de eletrônica” da Editora F&G S.A (1995)
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Os esquemas elétricos nos servem para representar os circuitos.
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A diferença de potencial ou, o que é o mesmo, a diferença de tensão está na origem de todo circuito elétrico.
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Por meio dos multímetros e os seus fios associados podemos realizar medidas eletrônicas.
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A tela de um multímetro do tipo digital oferece uma leitura muito mais rápida.
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A circulação de elétrons ocorre através de condutores uma vez que estes se intercalam num circuito.
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Vemos aqui como está graduada a escala de medida de um multímetro do tipo analógico.
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A constituição interna dos multímetros de agulha se baseia numa bobina móvel.
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Conforme seja a resistência de um material assim será a sua oposição à circulação de elétrons.
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A cada magnitude eletrônica corresponde a sua unidade.
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Se abrimos um multímetro podemos ver que leva uma pilha essencial para o seu funcionamento.
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Por meio das pontas de medida e de diferentes adaptadores podemos ligar-nos com o circuito a medir.
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A Lei de Ohm é uma fórmula fundamental para calcular circuitos.

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