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biomedicinaesteticaBR_Harmonizacao_Orofacial_Vol_5,_TomoII

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06
06
06
Daniela Avena
Nedson Luiz F. Da Rocha
Alan Macario
LIPOPLASTIA 
FACIAL
096
Bruno Bastos
Daniel Machado
Marcelo Germani
04
04
04
066
BIOESTIMULADORES DE 
COLÁGENO
Cledson Lima de Azevedo
Louise Abbate Silva
Luís Carlos de Almeida
LIP LIFT – FUNDAMENTADO 
NA PROPORÇÃO ÁUREA
086
05
05
05
03
03
03 Andrea Tedesco
Angelo Ferrari
Daniela Camanho
TÉCNICA E INOVAÇÕES COREANAS 
EM ESTÍMULO DE COLÁGENO 
E FIRMEZA TECIDUAL 050
02
02
Gabriela Giro
Nedson Luiz Fernandes da Rocha 
Kamily Alves de Carvalho Chiconelo Sanches
Andrea Brito
Rafaela Aquino
030
REJUVENESCIMENTO FACIAL
PROCEDIMENTOS MINIMAMENTE 
INVASIVOS PARA O GERENCIAMENTO 
DO ENVELHECIMENTO 02
01
01
Alexandre S. T. de Souza
Claudio Costa Franco
Emelyn Blanch de Souza Lima
Arno Soares
Ricardo Unger
016
01
AS BASES ANATÔMICAS 
DA BELEZA E DO 
ENVELHECIMENTO
O PAPEL DO TREINAMENTO EM 
ESPÉCIMES CADAVÉRICOS ESPECIAIS (FFC) 
PARA A EFICÁCIA E SEGURANÇA DOS 
PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS
03
03
Andrea Tedesco  Angelo Ferrari  Daniela Camanho
TÉCNICA E INOVAÇÕES COREANAS
EM ESTÍMULO DE COLÁGENO
E FIRMEZA TECIDUAL
052
HARMONIZAÇÃO 
OROFACIAL
052
HARMONIZAÇÃO 
OROFACIAL
A
Coreia do Sul é considerada 
uma das referências mun-
diais em estética facial. Isso 
porque, diferente do Bra-
sil, a estética corporal não é 
muito valorizada, estando as 
tecnologias e inovações vol-
tadas de forma maciça para 
a face. A procura por tratamentos estéticos 
tem crescido acompanhando o aumento da 
expectativa de vida da população. A melhor 
compreensão sobre o envelhecimento facial e 
a exigência pelo paciente de resultados mais 
naturais, levam a pesquisas por procedimen-
tos minimamente invasivos. As vantagens 
desses procedimentos são os menores riscos, 
a diminuição dos efeitos colaterais e o menor 
tempo de afastamento do paciente de suas 
atividades cotidianas1.
Sem dúvidas, o ganho de firmeza da pele e 
a diminuição de rugas melhoram a aparência 
de um rosto envelhecido. Assim, vários trata-
mentos tem sido testados nas últimas décadas 
com esse objetivo, eliminando a necessidade 
de cirurgias plásticas mais invasivas2.
Nesse sentido, um tratamento que tem 
se mostrado extremamente eficaz é o uso do 
fio de polidioxanona (PDO). A técnica foi de-
senvolvida em meados de 2006, na Coreia, 
pelo renomado Dr. Kwon Han Jin, cirurgião 
plástico coreano.
COMO FUNCIONAM OS FIOS DE PDO?
A polidioxanona (PDO, PDS) ou poli-p-dioxa-
nona é um polímero sintético biodegradável 
violeta ou incolor e cristalino. Os fios de sutu-
ra de polidioxanona mantém 70% da sua força 
de tensão aos 28 dias, com completa absorção 
ocorrendo entre 4 a 8 meses. Embora exista 
uma previsibilidade em relação à absorção do 
fio de PDO, seu tempo de duração dependerá 
da resposta individual de cada paciente3.
Os fios de PDO são inseridos com o auxílio 
de um dispositivo que podem ser uma agulha 
ou microcânula. O fio forma um “V” com uma 
metade da sua extensão, dentro e a outra me-
tade, fora do dispositivo. Depois de inserida a 
agulha ou microcânula na pele há uma fixa-
ção do fio sem ancoragem ou nós. Com isso, os 
procedimentos são rápidos e simples4.
Após instalados, por volta do segundo e 
terceiro mês os fios de PDO estimulam, consi-
deravelmente, o aumento da produção de co-
lágeno ao redor dos mesmos, dando origem a 
uma trama colágena reforçada. 
Pela sua característica de neocolagênese, 
a utilização de fios de PDO na Harmonização 
Orofacial (HOF) pode ser considerada como 
um método de tratamento para peles já enve-
lhecidas, ou mesmo uma terapia de prevenção 
contra flacidez e perda de colágeno em peles 
mais estruturadas. Os resultados alcançados 
não são imediatos, envolvem estímulo ao me-
tabolismo do próprio paciente e, por isso, são 
de extrema naturalidade.
Um estudo recente da Academia America-
na de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva Facial 
(AAFPRS), a maior associação mundial de ci-
rurgiões plásticos faciais, confirma a tendência 
pela predileção por tratamentos preventivos e 
minimamente invasivos. Segundo resultados 
de uma pesquisa realizada pela AAFPRS, anu-
almente, 72% dos cirurgiões plásticos faciais 
viram um aumento na cirurgia estética ou in-
jetáveis em pacientes com menos de 30 anos. 
Também constatou-se que um resultado de 
aparência natural é primordial para os pacien-
tes, com 41% demonstrando medo de parecer 
antinatural como sua principal preocupação ao 
considerar melhorias cosméticas5. 
Logo, seguindo essas tendências, as técni-
cas minimamente invasivas entregam resul-
tados duradouros se forem encaradas como 
uma terapia ou como um tratamento que deve 
ser repetido periodicamente. 
053
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Nesse sentido vale ressaltar a necessidade 
de esclarecimentos aos pacientes quanto à fi-
losofia de tratamento na Harmonização Facial 
contemplar a associação de técnicas e equilí-
brio sistêmico com uso de nutracêuticos e até 
mesmo equilíbrio hormonal. É necessário que 
o organismo tenha matéria-prima suficiente 
para a neocolagênese.
INOVAÇÕES
A Coreia do Sul é pioneira e domina a experti-
se da fabricação dos fios de PDO, sendo desse 
país asiático que se obtém os mais recentes 
avanços nesta área. A seguir, um panorama 
do que há de mais recente no extenso leque 
de técnicas e na forma de utilização dessas 
tecnologias.
FIOS LISOS
Atualmente no Brasil estamos passando por 
uma mudança brusca nas indicações e tera-
pias com fios de PDO liso devido aos novos mo-
delos que surgiram no mercado internacional 
e estão chegando ao Brasil. 
Os protocolos existentes até então eram 
baseados na utilização de muitos fios, únicos 
em cada agulha, sendo necessário utilizar vá-
rios de uma vez para formar uma trama e ob-
ter o resultado desejado. Atualmente, os novos 
modelos promovem não só a neocolagênese 
mas uma volumização imediata, pelo fato de 
serem carreados vários fios lisos grossos en-
rolados e/ou trançados, juntos em uma mesma 
microcânula, permitindo a instalação conjun-
ta em uma única vez.
A principal vantagem é o aumento das 
indicações, pois além da neocolagênese, tam-
bém é possível conseguir preenchimento e vo-
lumização. Além disso, são realizadas menos 
perfurações transcutâneas para introdução 
de mais fios simultaneamente. São exemplos 
desses fios os modelos Tuft e Coil da empresa 
MediThread (Figuras 01A-C).
 � Tuft: microcânula de 21G por 40 mm ou por 
60 mm que carreia 14 fios lisos - os fios são de 
USP* 5-0 podendo ter 50 mm ou 80 mm de 
comprimento.
 � Coil: microcânula de 23G por 60 mm que 
carreia um fio em carretel - um fio de USP 4-0 
com 340mm de comprimento.
01. A-C  Fios Tuft e Coil da empresa Medithread e sua indicação.
CA B
054
HARMONIZAÇÃO 
OROFACIAL
A empresa Medlift* tem o Broom e o Tube, 
que possuem indicações diferentes dos ante-
riormente citados.
 � Broom: microcânula 23G que carreia 12 fios 
de USP 5-0 (Figuras 02A,B)
 � Indicações: corrigir rugas do frontal e 
preencher o sulco nasogeniano.
*Em breve com ANVISA no Brasil.
 � Tube: microcânula 19G que carreia interna-
mente 6 fios lisos USP 4-0 de 180mm de com-
primento e uma trança externa de 8 fios USP 
5-0 de 80 mm de comprimento (Figuras 03A,B). 
 � Indicação: volumização e correção de 
dorso nasal. Este fio não promove efeito 
lifting (Figuras 04A-D).
02. A,B  Fio Broom da empresa Medlift.
03. A,B  Fio Tube da empresa Medlift.
Needle Length: 50mm
40mm
Thread Diameter: USP 5-0 (out) Thread Diameter: USP 4-0 (in)
Twisted thread - Thread strandquantity 8ea
180mm thread quantity 3ea half
Needle 
Gauge 19G
Needle Length: 50mm
40mm
40mm
thread diameter: USP(5-0)thread diameter: USP(5-0)
thread strand quantity (6ea),(6ea)
Total: 12ea
B
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A
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04. A-D  Caso clínico realizado com o fio Tube da empresa Medlift (caso realizado no último curso com brasileiros na Coreia).
A
A
B
B
C D
A empresa i-Thread fabrica o 
Filler (Figuras 05A,B) nas versões 
em microcânulas de 21G e 23G por 
38 mm ou 60 mm. Na microcânula 
de 38 mm os fios apresentam 50 
mm de comprimento e USP 6-0 en-
quanto no modelo de microcânula 
de 60 mm os fios são mais longos 
com 90 mm de comprimento e 
USP 7-0. Estes ainda não estão sen-
do comercializados no Brasil.
Outra grande inovação dos 
fios lisos de PDO está relacionada 
ao tratamento da pálpebra inferior. 
Sabe-se que o tratamento não in-
vasivo da flacidez e o excesso de 
pele dessa região é muito limitado. 
No mercado brasileiro as opções 
disponíveis para efetivo bioestí-
mulo de colágeno, com substân-
cias como o ácido poli -L-lático e a 
hidroxiapatita de cálcio, são con-
traindicadas nessa área de hipera-
tividade muscular. 
05. A,B  Fio Filler da i-Thread.
056
HARMONIZAÇÃO 
OROFACIAL
Os fios de PDO lisos até então existentes 
para tratamento da pálpebra inferior, apesar 
de serem uma excelente opção, apresentam a 
desvantagem de serem carreados por agulhas. 
Isto se torna um problema, pois esta região é 
altamente vascularizada, elevando o risco de 
equimose imediata e consequente hiperpig-
mentação pela liberação de hemossiderina*. 
Para eliminar essa desvantagem foi lançado 
recentemente na Coreia, e agora chega ao 
Brasil, os fios lisos canulados para a região de 
pálpebra inferior. Como as microcânulas são 
rombas, diminuem o risco de traumas e rompi-
mento de vasos sanguíneos. A técnica de insta-
lação deve ser modificada pela necessidade dos 
06. Esquema de instalação dos fios canulados. 
07. Esquema do fio canulado 30G (Medlift).
Needle Length: 25mm
15mm
15mm
Thread Diameter: USP 7-0
Needle Gauge 
30G
pertuitos, orifícios superficiais realizados com 
agulha mais grossa que a cânula, permitindo 
sua entrada no plano correto (Figura 06).
No modelo da empresa Medlift a microcâ-
nula é de 30G e o fio de USP 7-0 com 30mm de 
comprimento (Figura 07). Na empresa Medi-
thread existem duas opções, uma com micro-
cânula 30G por 25 mm com fio USP 6-0 com 
30 mm de comprimento, e outra opção com a 
microcânula maior, de 40 mm com fio USP 6-0 
com fio de 50 mm de comprimento. A empre-
sa i-thread ainda não possui essa tecnologia.
*Hemossiderina – pigmento de origem endógena, composto de óxido de ferro, 
de coloração acastanhada, resultante da degradação das hemácias.
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FIOS PARA DERMOSSUSTENTAÇÃO
A tendência mundial em fios de PDO para tração 
tecidual e dermossustentação são os fios fabrica-
dos por prensagem ou moldados, chamados de 
“molding”. Diferem-se dos fios espiculados tradi-
cionais, chamados de “cutting”, devido à diferen-
ça em seu processo de fabricação. 
As espículas dos fios tradicionais “cutting” 
são feitas através de cortes realizados sobre 
um fio liso. Com a utilização de finas navalhas, 
uma máquina especial corta o fio, e vai criando 
espículas. Esta forma de fabricação acaba ge-
rando um fio que apresenta espessuras mais 
finas em sua área do corte, o tornando mais 
enfraquecido (Figura 08). O fio mais fraco se 
rompe com mais facilidade, perdendo força e 
poder de sustentação. Esse modelo ainda é o 
mais utilizado no Brasil.
A tecnologia de fabricação mais recente 
dos fios espiculados, propõe uma modificação 
na sua forma de confecção com o intuito de re-
solver essa questão. Ao invés de receber cortes, 
os fios passaram a ser prensados ou moldados 
(Figura 09), já sendo fabricados com as espícu-
las sem necessidade de corte. Como resultado, 
os fios mantêm sua resistência original.
08. Tecnologia de fabricação por corte.
09. Tecnologia de fabricação por 
prensagem.
058
HARMONIZAÇÃO 
OROFACIAL
Diamond Press cog
Triangular Press cog
Square Molding Hall Press cog
Basic Press cog
10. KIMES 2019 - 35th Korea International Medical & Hospital 
Equipment Show - Lançamento dos fios moldados.
11. Exemplo do desenho da empresa Rennova.
12. Exemplo do desenho da empresa i-thread.
13. Exemplos do desenho da empresa Medlift.
Os fios moldados já estão disponíveis no 
mercado brasileiro, com registro na ANVI-
SA, através das empresas Medithread e Ino-
vapharma. No mercado internacional os fios 
da empresa Medlift também apresentam 
essa tecnologia de fabricação. A empresa 
i-thread está para lançar, em breve, no Bra-
sil, fios com a mesma forma de fabricação 
(Figuras 10 a 13).
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USP TAMANHO DO FIO GAUGE E TAMANHO DA MICROCÂNULA
FORMATO DA 
PRENSA APRESENTAÇÃO
Inovapharma 2 150 18G x 100 Espículas Caixa com 5 envelopes contendo 4 fios cada
Medithread 2 200 19G x 100 Cones e engates Pacote com 4 microcânulas embaladas em 2 envelopes
Medlift 2 160 18G x 100 Cones e engates Pacote com 10 unidades embaladas em 2 envelopes
I-thread 2-0 162 18G ou 19G x 70 Cones Pacote com 20 unidades
3-0 185 18G ou 19G x 100 Cones Pacote com 20 unidades
0-0 162 19G x 70 Cones Pacote com 20 unidades
Tabela 01. Fios espiculados moldados e suas características de acordo com a empresa que comercializa.
A tabela 01 apresenta um resumo das ca-
racterísticas de cada fio moldado de acordo 
com a empresa que o comercializa.
É importante destacar que a principal carac-
terística dos fios espiculados é sua capacida-
de de sustentação e, sendo assim, o principal 
diferencial entre os fios moldados e os corta-
dos é a resultante final de força e resistência. 
Nesse sentido, considera-se que os fios mol-
dados apresentam resistência quatro vezes 
maior que os fios cortados. 
PÓ DE PDO
O pó de PDO ou do inglês “PDO Powder Fil-
ler” tem como base a polidioxanona e, entra no 
mercado com uma proposta de revolucionar a 
área de bioestímulo pelas características e re-
sultados que apresenta. Quando comparado a 
outros bioestimuladores, o pó de PDO parece 
provocar uma menor reação inflamatória e ter 
uma biodegradação mais segura6.
As vantagens do pó de PDO em relação 
aos fios são a facilidade de aplicação e manu-
seio, tempo de procedimento curto e aumento 
preciso de volume. Os pacientes podem sentir 
que o resultado final com o pó de PDO é uma 
aparência mais suave e mais natural quando 
comparada ao resultado obtido com a utiliza-
ção de fios de PDO6. Kim et al.7, após experi-
ência com ratos, concluíram que a injeção de 
PDO em pó mostrou menos formação de nódu-
los e maiores aumentos na formação de colá-
geno tipo 1 e tipo 3 do que a injeção de PLLA.
Na Coréia, onde foi desenvolvido, o pó de 
PDO pode ser encontrado com o nome comer-
cial Ultracol®, da empresa Ultra V. No seu pre-
paro o fabricante recomenda que o pó seja mis-
turado à água estéril para injeção e solução de 
lidocaína com epinefrina. O tempo de espera 
para total hidratação do pó é mais rápido se 
comparado ao ácido poli-L-láctico (PLLA), co-
mercialmente conhecido como Sculptra® (Sano-
fi Aventis). Segundo recomendações dos fabri-
cantes, o Ultracol® deve ser hidratado apenas 
3 horas antes do procedimento, enquanto o 
Sculptra® necessita de hidratação prévia 24 a 
48 horas. O tempo de preparo do material aca-
ba sendo um grande diferencial, pois facilita a 
logística da utilização clínica do produto.
Na Coreia a bioestimulação utilizando não só 
fios de PDO, mas também o pó de PDO já é uma 
realidade e vem se difundindo pelo mundo. Uma 
das grandes indicações do pó de PDO, diferente 
dos outros materiaisbioestimuladores, é sua uti-
lização na região de pálpebra inferior para trata-
mento de flacidez e reestruturação dérmica.
060
HARMONIZAÇÃO 
OROFACIAL
PROTOCOLOS E FILOSOFIA COREANA 
DE TERAPIA COM FIOS DE PDO
O uso dos fios de PDO, segundo a filosofia co-
reana, tem caráter preventivo. Ou seja, antes 
mesmo da ptose tecidual ocorrer, já são indica-
dos os fios, sejam espiculados e/ou lisos, para 
melhoria da sustentação dos tecidos faciais. 
LEVANTAMENTO EM BLOCO
A técnica adotada pelo Dr. Kwon preconiza o 
levantamento em bloco, com fios paralelos en-
tre si e apenas um fio por pertuito (Figura 14). 
Com isso respeita-se o limite de tração do fio 
e o limite de reposicionamento tecidual. Suh 
et al.8 sugeriram que o levantamento do fio de 
PDO sem nós é útil para o rejuvenescimento 
da pele facial em relação à reestruturação da 
pele e melhoria das rugas.
Na técnica de levantamento em bloco, os 
fios inseridos paralelamente promovem me-
nor volumização, enquanto o cruzamento de 
apenas um fio é responsável pelo aumento 
considerável de volume (Figura 15).
14. Protocolo do Dr. Kwon seguindo os 
princípios de levantamento em bloco.
15. Protocolo do Dr. Kwon com volumização.
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16. Técnica de instalação de fios lisos 
do Dr. Kwon.
17. Equipamento INNOfill.
BLINDAGEM COM FIOS LISOS
O termo blindagem, muito utilizado nas técnicas 
coreanas, tem se difundido cada vez mais pelo 
mundo e está sendo utilizado no Brasil por pro-
fissionais que fizeram treinamento na Coreia. 
Consiste nos protocolos de utilização de 
fios faciais, associando fios espiculados e fios 
lisos (Figura 16). A “blindagem” aconteceria 
a partir da nova trama de colágeno formada, 
oriunda dos fios lisos, que funcionaria como 
potencializador do efeito de tração dos fios es-
piculados. Os fios lisos utilizados para blinda-
gem são os mono ou parafuso.
EQUIPAMENTOS INOVADORES
INNOFILL RADIOFREQUÊNCIA CANULADA 
(RF CANNULA DISSECTOR) (FIGURA 17)
Considerada uma técnica inovadora minima-
mente invasiva para o rejuvenescimento facial, 
consiste na utilização de uma tecnologia com-
binada de injeções de ondas de radiofrequência 
(RF) e preenchimento em uma única platafor-
ma. O INNOfill é indicado essencialmente para 
o rejuvenescimento facial e para o tratamento 
de cicatrizes, estrias e rugas, trabalhando em 
conjunto a energia térmica da RF e o preenchi-
mento com ácido hialurônico.

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