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historia da necropsia e medicina legal 2

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Ter coragem para decidir: coragem para afirmar ou para dizer não.
Coragem para concluir ou confessar que não sabe. Ter a altivez de assumir a
dimensão da responsabilidade dos atos e nunca deixar que decisões tenham
seu rumo torcido por interesses alheios.
Ser competente para ser respeitado: manter-se permanentemente
atualiza- do, aumentando a cada dia o saber. Para isso, é preciso
obstinação, devoção e dedicação apaixonada, pois só assim os laudos terão
a elevada consideração pelo rigor com que são elaborados e pela verdade
que carregam.
Conclusão
Desde a Antiguidade até os nossos dias, sucederam-se os povos, cresceu
a população, houve conflitos que mudaram as relações entre as classes
sociais, mas sempre a convivência do homem em sociedade continuou, e
se mantém até hoje, regida por normas que validam os costumes vigentes,
consagrando valores morais e éticos.
O técnico qualificado, nesse caso, é genericamente chamado de perito,
que pode examinar uma pessoa ou uma coisa, dependendo da natureza
da infração.
Assim, a necropsia tem a finalidade de contribuir para a revelação da
existência ou não de um fato contraditório ao Direito. Em termos práticos, a
necropsia médico-legal tem como outras funções a identificação do
cadáver, a determinação da causa médica da morte e, em alguns casos, a
determinação da data provável da morte.
Obedecendo sempre aos conceitos éticos, morais e legais, os peritos
técnicos e auxiliares de necropsia têm de manter o sigilo exigido, ser
competentes naquilo que fazem, ser honestos, atuar com total isenção
para não modificar o resultado do trabalho e agir com modéstia e sem
vaidade.
NECROPSIAS MÉDICO-LEGAIS
As necropsias médico-legais são indicadas, quando tratar se de um
crime, ou acidente de trabalho, ou caso de morte suspeita, ou
indivíduos que morram sem assistência médica. Nesses casos é
obrigatória a realização da necropsia.
Quem requer a necropsia quando há alguma suspeita, a autoridade
competente é o Delegado ou um Juiz que preside o processo. Essas
perícias serão realizadas com requisição policial.
O objetivo das necropsias médico-legais visa então, determinar as
causas jurídicas da morte, ou seja, se ocorreu um homicídio, um
suicídio ou morte acidental. A técnica na prática de necropsia médico-
legal obedece a um roteiro preestabelecido até em regulamentos, como
já vimos anteriormente, num conjunto básico de 14 regras.
Terminada a necropsia, a reconstituição do cadáver deve ser completa,
mais minuciosa, entretanto, e mais perfeita, quando a secção tenha
sido imposta contra a vontade da família, por imperativos da lei. Esta
mesma recomposição do cadáver precisa ser facilitada por certos por
menores de técnica na secção visando a mutilar o menos possível o
corpo.
Após a realização da necropsia começam então as verdadeiras
sequencias do trabalho pericial. Reduzido tudo a laudo minucioso, vai a
perícia produzir os seus efeitos forenses, sendo discutida, analisada,
criticada, contraditada, podemos ser refeitos uma e mais vezes após
exumação do corpo, nova necropsia e novo laudo. Há casos em que
uma perícia dessas fica em debate durante muitos anos, até transitar
em julgado a sentença do processo em que o laudo esteja.
Nas necropsias, é permitido aos setores tirar as peças que julgam
necessárias para completar as suas pesquisas, em indagações
posteriores, histológicas, toxicológicas, microbiológicas, etc, ou para
conservá-las em museus quando de interesse científico. Basta,
apenas, que registrem a retirada no laudo de exame, de sorte que
assim se faz a justificação dela e na hipótese de se tornar necessária
uma exumação, há possibilidade de completar-se o exame da porção
que faltou.
Instrumental Utilizado em Necropsia
Grande parte do instrumental utilizado em necropsia é de aplicação
cirúrgica. No Brasil, há pequenas variações com relação a utilização
de equipamentos e manobras realizadas em necropsias policiais,
porém, o que se observa é que essa variação de- corre mais da
preferência dos profissionais envolvidos do que necessariamente de
alteração da técnica.
A seguir, apresentamos uma lista do instrumental cirúrgico utilizado em
necropsia forense na maioria dos Institutos Médico-Legais do Brasil:
• Agulha para sutura, triangular, reta, com cerca de 10cm de 
comprimento.
• Agulha para sutura, triangular, semi-reta, com cerca de 10cm de 
comprimento.
• Balança para pesar o corpo.
• Balança para pesar órgãos grandes.
• Balança para pesar órgãos pequenos.
• Balança de análise para pesar órgãos muito pequenos, tais como as 
glândulas paratireóides.
• Bandagem ou tecido de algodão.
• Bisturi abotoado.
• Bisturi escalpelo pequeno/grande.
• Bisturi Esmarch.
• Cinzel de Hibbs.
• Estilete em aço inoxidável.
• Faca de amputação de Collin.
• Formão com lâmina em aço inoxidável de 3cm x 10cm.
• Machadinha.
• Mayon.
• Pinça de Backhaus, Lorna e Benhard.
• Pinça de Collin para extração de projetis.
• Pinça de dissecção anatômica, em aço inoxidável, com 25cm de 
comprimento, com bordas rombas e parte interna serrilhada.
• Pinça de dissecção do tipo dente de rato, em aço inoxidável, com 
20cm de comprimento.
• Pinça de dissecção do tipo dente de rato, em aço inoxidável, com 
25cm de comprimento, com bordas rombas e parte interna 
serrilhada.
• Pinça hemostática de Crile, Kocher e Kelly.
• Pinça para osso.
• Pino de Steinmann.
• Raquítomo.
• Rugina de Farabeuf reta e curva.
• Rugina de Putti.
• Rugina de Robert Jones.
• Serra Mathieu com três lâminas.
• Serras de Weiss, de Collin, de Charriere, de Saterrice ou serra de 
arco utilizada em construção civil.
• Sonda de 1 mm de diâmetro.
• Tesouras Reyman, Smith, Lister, Esmarch, Seutin, Metzenbaum. 
Trena em aço inoxidável, com 2m de comprimento.
Cepo
Compõe-se de um bloco maciço em forma de
paralelepípedo, de material sintético liso, com uma
concavidade em um dos lados maiores, em que se
observam elevações transversais ao fundo. É
utilizado para apoiar a cabeça ou o tronco do
cadáver, com isso melhorando o ângulo de
trabalho.
Chaira e pedra de afiar
São instrumentos utilizados para manter afiado o
gume das lâminas (Figuras 3.2 e 3.3), exigindo-se do
operador destreza para o procedimento de afiar. Nos
casos de material cirúrgico de aço é preferível que o
mesmo seja tratado por pessoal especializado. A
chaira não gera o fio, apenas o mantém
Facas de Virchow
Forma correta de empunhar o bisturi, segundo Lazzeri
Alguns tipos de lâminas e bisturis 
descartáveis
É oportuno lembrar a frase sempre dita
pelo anatomista Celestino Pedro
Rezende Neto: "Por motivos de
segurança, as facas e os bisturis,
quando não estiverem sendo utilizados,
deverão estar sempre sobre a mesa, da
mesa para o cadáver e do cadáver
para mesa."
Tesoura de Smith
É uma tesoura robusta utilizada para
cortes grosseiros que não requerem
regularidade ou precisão, como cortar
vestes e bandagens presentes no
cadáver.
Craniotomia
A craniotomia é um procedimento que se segue à incisão bimastóidea e ao
afastamento dos retalhos anterior e posterior do couro cabeludo. O tipo de
craniotomia depende da faixa etária do cadáver. O instrumental utilizado na
craniotomia compõe-se de:
• Rugina Lambotte.
• Ruginas de Farabeuf, reta e curva.
• Rugina de Putti.
• Rugina de Robert Jones.
• Serra Mathieu (também conhecida como serra de Farabeuf).
•Serras de Weiss, de Collin, de Charriere, de Saterrice ou serra de arco 
utilizada em construção civil.
• Cinzel e escopro.
• Martelo de Hajek.
Ruginas
As ruginas são instrumentos utilizados
para desgastar o periósteo craniano por
atrito ou por pequenos golpes, deixando
os ossos desnudos, permitindo apurar
detalhes, bem como facilitar a ação da
serra.
Serras
As serras podem ser manuais, elétricas
circulares. As primeiras são as mais
utilizadas no trabalho diário e têm a
preferência da maioria das técnicas. A
serra elétrica circular apresenta o
inconveniente de possibilitar, mais
facilmente, a dispersãode aerossóis e
de partículas de osso, comprometendo
os níveis de biossegurança.
(A) Serra manual (arco de serra).
(B) Serra Charriere
Escopro, cinzel e martelos
São instrumentos utilizados para
romper a tábua interna da caixa
craniana e remover a calota após a
demarcação da linha de menor
resistência pela serra. O escopro e o
cinzel (osteótomo) são compostos de
barras estreitas e finas, de aço
inoxidável, e que terminam em cunha .A) Escopro de Virchow. 
B) Osteótomo Stille reto
(A) Martelo de Hajek
(B) Martelo de Neufield
Inspeção das cavidades do tronco
Para a inspeção das cavidades torácica e abdominal são utilizados os 
seguintes instrumentos:
•Costótomo.
•Bisturi descartável.
•Faca de amputação de Collin.
•Cisalha de Liston articulada.
•Concha em aço inoxidável com cuba e cabo em peça única, tendo o
cabo cerca de 20cm de comprimento e a concha 100mL de volume.
•Enterótomo.
•Pinça de dissecção anatômica, em aço inoxidável, de 25cm de
comprimento, com bordas rombas e a parte interna serrilhada.
•Pinça de dissecção do tipo dente de rato, em aço inoxidável, com
25cm de comprimento, com bordas rombas e a parte interna
serrilhadas.
•Pinça hemostática de Crile, Kocher e Kelly.
•Tentacânula em aço inoxidável com cerca de 18cm de comprimento.
•Pinça de Collin para extração de projetis.
•Sonda de 1 mm de diâmetro.
• Raquítomo.
•Tesoura Mayo curva, em aço inoxidável, com 22cm de comprimento, 
pontas romba-romba.
•Tesoura Mayo reta, em aço inoxidável, com 17cm de comprimento, 
pontas finas.
•Tesoura Mayo reta, em aço inoxidável, com 17cm de comprimento, 
pontas fina- romba.
Costótomo e cisalha
São instrumentos destinados à retirada
do plastrão esternal através de corte na
cartilagem costosternal ou diretamente
sobre o osso da costela.
(A) Costótomo de Collin. (B) Cisalha
Concha em aço inoxidável
A concha em aço inoxidável é
semelhante a uma concha doméstica,
porém com cuba e cabo em peça única,
sendo o cabo com cerca de 20cm de
comprimento e a concha com 100mL de
volume. É utilizada para retirar
conteúdo líquido das cavidades e do
estômago
Enterótomo
É uma tesoura formada por uma ponta
protegida por uma espécie de capuz
moldado a partir da própria lâmina e
outra ponta romba. A ponta protegida é
inserida na luz de órgãos como
intestino, estômago e coração,
orientando o corte sem danificar a
estrutura interna .
Pinças de dissecção
São pinças interpotentes utilizadas
para firmar o material para exposição,
corte ou sutura. A pinça anatômica é
utilizada quando da manipulação de
tecidos friáveis, para evitar danificá-
los. Já a pinça do tipo dente de rato é
aplicada quando se objetiva tracionar
tecidos resistentes
Pinças dente de rato: (A) 
(B) pinça anatômica
Pinça hemostática
Trata-se de um tipo de pinça interfixa
com dentes fixadores na
extremidade. Os modelos mais
utilizados em necropsia são as
pinças de Crile, de Kocher e de Kelly
Tentacânula
É uma lâmina sulcada com uma
extremidade dilatada. O sulco é
usado para orientar profundamente
cortes feitos com bisturi ou tesoura.
Pinça de Collin para extração de 
projetis
É uma pinça interfixa longa utilizada
para remover projétis, de modo que os
preserve com segurança. Deve ser
constituída de material sintético ou
plástico para não produzir deformidade
ou abrasões nos projétis, quando
utilizadas.
Raquítomo ou raquiótomo
É composto de uma cunha que forma
com o cabo uma peça única em semi-
arco. O cabo apresenta uma
concavidade, que melhora o apoio.
Tesoura Mayo, Tesoura Metzenbaum e 
Tesoura Iris
A tesoura Mayo longa é comumente
utilizada para corte de fios ou linhas cruas
de fechamento. A tesoura Metzenbaum,
muito útil em cirurgias, deve ser utilizada
paracortar tecidos mais delicados, e sua
curvatura permite cortes curvilíneos.
(A)Tesoura Mayo longa de 20cm. 
(B) Tesoura Metzenbaum de 18cm. 
(C) Tesoura Mayo curta de 15cm
(A) Tesoura abotoada de 15cm. 
(B) Tesoura Iris curva.
(C) Tesoura Iris reta
Reconstituição
Compreende uma técnica de fechamento que visa deixar o cadáver no
melhor estado de apresentação possível. O corpo deve ser
reconstituído de modo que, depois de vestido, não haja evidências da
necropsia.
O material utilizado na reconstituição compõe-se de:
• Pinças anatômicas do tipo dente de rato.
• Agulha para sutura, triangular, reta, de cerca de 10cm de
comprimento.
• Agulha para sutura, triangular, semi-reta, de cerca de 10cm de
comprimento.
• Linha crua.
• Tesoura de Mayo.
• Bandagem ou tecido de algodão.
Agulhas
As agulhas utilizadas na
recomposição do cadáver
apresentam as seguintes carac-
terísticas: corpo robusto com
aproximadamente 10cm, fundo
rombo, corpo reto ou semi-reto e
ponta de reverso cortante. São
muito comuns agulhas longas com
pontas cortantes, utilizadas para
costurar tecidos ou couro.Linha de cânhamo crua e agulha longa 
com ponta cortante para fechamento
Tesoura Mayo
Usada para cortar a linha de sutura
Fechamento em sutura contínua da parede 
abdominal do tipo Schmieden
(A) Régua milimetrada para fotografia.
(B) Régua antropométrica
sutura de Cushing
INSTRUMENTOS DE MEDIDAS
•Balança para pesar o corpo.
•Balança para pesar órgãos grandes.
•Balança para pesar órgãos pequenos.
•Balança de análise para pesar órgãos muito pequenos, tais 
como as glândulas paratireóides.
•Estilete em aço inoxidável (pino de Steinmann).
•Paquímetro em aço inoxidável para medidas de até 150mm.
•Trena em aço inoxidável com 2m de comprimento.
•Régua antropométrica
•Régua milimetrada para fotografia 
Paquímetro em aço inoxidável 
para medidas
CUIDADOS COM O MATERIAL
A seguir relacionamos alguns cuidados a serem observados para
assegurar maior vida útil e melhor utilização do material:
•Usar o material sempre para a sua função específica e não exceder os
limites estabelecidos pelo fabricante. O aço inoxidável, apesar da
denominação, está sujeito a oxidação.
•As partes ativas do instrumental, assim como cortes, articulações e
serrilhas, têm vida útil limitada, variando conforme a freqüência de uso e a
maneira como o instrumento é utilizado.
•Limpeza: todo o instrumental deve ser bem lavado após o uso, de
preferência em água corrente quente ou fria, utilizando-se escova com
cerdas de náilon e detergente neutro.
Esterilização química:
Etapa 1: aplicar produto bactericida na proporção de 4 ou 5mL de produto
para cada litro de água, por 5 minutos.
Etapa 2: lavar novamente o instrumental em água corrente a fim de retirar
os resíduos do produto.
Etapa 3: secar completamente o instrumental com pano antes de colocá-lo
na estufa. Nunca se deve deixá-lo secar naturalmente, para evitar
manchas brancas ou amareladas.
Esterilização em estufa:
Etapa 1: separar os materiais cromados dos materiais feitos de aço
inoxidável. Consultar sempre o responsável pelo setor para tirar dúvidas
antes de prosseguir, pois jamais se deve colocar os dois tipos juntos na
mesma estufa ou autoclave.
Etapa 2: separar o instrumental pesado do instrumental leve para evitar
deformações, e o novo do velho, para evitar que possíveis pontos de
oxidação sejam transferidos de um para o outro.
Etapa 4: envolver o instrumental com papel de grau cirúrgico ou em
campo de tecido de algodão cru duplo.
Recipiente: recomenda-se a utilização de caixas cirúrgicas perfuradas
na tampa e na lateral, que possibilitam uma boa oxigenação e a
circulação de vapores no interior da caixa.
Temperatura e tempo de estufa: a temperatura usual é de 150°C a um
tempo de 90 minutos (contínuo). Caso a estufa seja requisitada durante
o processo, esses valores poderão ser 170°C a um tempo de 120
minutos, não podendo exceder esses limites, pois a resistência do
material à corrosão pode ser definitivamente comprometida. Além
disso, pode-se mudar o ponto certo de têmpera e causar quebras
prematuras, porque o material perde a flexibilidade às tensões a que foi
submetido.
Autoclaves: na convencional, 120°C a um tempode 30 minutos; na
autovácuo, 132°C a um tempo de 4 minutos.
Consertos e gravações não devem ser feitos por qualquer pessoa ou
até mesmo por profissionais do ramo que não tenham familiaridade
com equipamentos cirúrgicos.
Muitas gravações eletroquímicas efetuadas na própria instituição ou
por terceiros não são cuidadosamente neutralizadas, ocasionando
oxidação prematura. A própria gravação não pode ser realizada em
qualquer ponto da superfície da peça, pois pode ocasionar infiltrações
do produto corrosivo.
Gravações em forma de "riscos" com objetos pontiagudos na peça são
absolutamente erradas, porque o aço inoxidável só apresenta suas
características apropriadas ao uso cirúrgico devido ao polimento e ao
tratamento em sua superfície. Sendo assim, qualquer agressão à
superfície causará oxidação e até mesmo perda da resistência original.

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