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AV2 FILOSOFIA TURMA 3002 PROFESSORA: Sandra Suely Lurine Guimarães * Obrigatória Sem leis e sem Estado, você poderia fazer o que quisesse. Os outros também poderiam fazer com você o que quisessem. Esse é o “estado de natureza” descrito por Thomas Hobbes, que, vivendo durante as guerras civis britânicas (1640-60), aprendeu em primeira mão como esse cenário poderia ser assustador. Sem uma autoridade soberana não pode haver nenhuma segurança, nenhuma paz. Fonte: LAW, Stephen. Guia Ilustrado Zahar: Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. Considere as afirmações: I. A argumentação hobbesiana em favor de uma autoridade soberana, instituída por um pacto, representa inequivocamente a defesa de um regime político monarquista, absolutista. II. Dois dos grandes teóricos sobre o “estado de natureza”, Hobbes e Rousseau, partilham a convicção de que o afeto predominante nesse “estado” é o medo. III. Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade, de modo todos os contratualistas deviam que o homem devia deixar o estado de natureza. Está(ão) correta(s) * 1. a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e II. e) apenas II e III. A Alegoria da Caverna (ou Mito da Caverna) é uma metáfora escrita por Platão em seu livro A República. Nele, o filósofo utiliza seu mestre, Sócrates, como personagem responsável por narrar a vida de um prisioneiro criado no fundo de uma caverna.Um dia, esse prisioneiro liberta-se das correntes que o aprisiona e percorre o caminho da saída da caverna. Ele contempla o mundo real fora da caverna e descobre que tudo o que vivera era falso, o que acreditava ser verdade, não passavam se sombras projetadas no fundo da caverna. A metáfora escrita por Platão cumpre um sentido didático para ensinar que: * 2. a) As sociedades antigas eram hostis e aprisionavam os cidadãos em cavernas. b) A filosofia é responsável pelo aprisionamento da mente. c) O verdadeiro conhecimento surge da libertação das correntes dos preconceitos e das opiniões. d) O verdadeiro conhecimento se dá pela autoridade, aquilo que os filósofos dizem é a representação da verdade. O contratualismo é uma escola de pensamento a partir da qual várias interpretações sobre a natureza humana e o surgimento das sociedades civis foram concebidas. Para os contratualistas, o ser humano: * 3. a) era como uma tábula rasa, pois nascia completamente desprovido de qualquer tipo de ideia ou consciência. b) vivia em um estado de natureza anterior às organizações sociais ou políticas que temos hoje. c) era um animal desprovido de qualquer tipo de capacidade de relação social. d) era o único ser vivo do planeta capaz de manter relações sociais. e) Tinha no estado de natureza tudo que era necessário para viver em harmonia Para Maquiavel, quando um homem decide dizer a verdade pondo em risco a própria integridade física, tal resolução diz respeito apenas a sua pessoa. Mas se esse mesmo homem é um chefe de Estado, os critérios pessoais não são mais adequados para decidir sobre ações cujas consequências se tornam tão amplas, já que o prejuízo não será apenas individual, mas coletivo. Nesse caso, conforme as circunstâncias e os fins a serem atingidos, pode-se decidir que o melhor para o bem comum seja mentir. ARANHA, M. L. Maquiavel: a lógica da força. São Paulo: Moderna, 2006 (adaptado). O texto aponta uma inovação na teoria política na época moderna expressa na distinção entre * 4. a)Política e efetividade da moral. b) nulidade e preservabilidade da liberdade. c) ilegalidade e legitimidade do governante. d) verificabilidade e possibilidade da verdade. e) objetividade e subjetividade do conhecimento. O Iluminismo representa a visão de mundo da intelectualidade do século XVIII, NÃO podendo ser apontado como parte do seu ideário: * 5. a) combate às injustiças sociais e aos privilégios aristocráticos b) fortalecimento do Estado e o cerceamento das liberdades c) o anticolonialismo e o repúdio declarado à escravidão d) o triunfo da razão sobre a ignorância e a superstição e) o anticlericalismo e a oposição à intolerância religiosa Até aqui expus a natureza do homem (cujo orgulho e outras paixões o obrigaram a submeter-se ao governo), juntamente com o grande poder do seu governante, o qual comparei com o Leviatã, tirando essa comparação dos dois últimos versículos do capítulo 41 de Jó, onde Deus, após ter estabelecido o grande poder do Leviatã, lhe chamou Rei dos Soberbos. Não há nada na Terra, disse ele, que se lhe possa comparar. HOBBES, T. O Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003. TEXTO II Eu asseguro, tranquilamente, que o governo civil é a solução adequada para as inconveniências do estado de natureza, que devem certamente ser grandes quando os homens podem ser juízes em causa própria, pois é fácil imaginar que um homem tão injusto a ponto de lesar o irmão dificilmente será justo para condenar a si mesmo pela mesma ofensa. LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil . Petrópolis: Vozes, 1994. Thomas Hobbes e John Locke, importantes teóricos contratualistas, discutiram aspectos ligados à natureza humana e ao Estado. Thomas Hobbes, diferentemente de John Locke, entende o estado de natureza como um(a) * 6. condição de guerra de todos contra todos, miséria universal, insegurança e medo da morte violenta. organização pré-social e pré-política em que o homem nasce com os direitos naturais: vida, liberdade, igualdade e propriedade. capricho típico da menoridade, que deve ser eliminado pela exigência moral, para que o homem possa constituir o Estado civil. situação em que os homens nascem como detentores de livre-arbítrio, mas são feridos em sua livre decisão pelo pecado original. estado de felicidade, saúde e liberdade que é destruído pela civilização, que perturba as relações sociais e violenta a humanidade. As formas de vida contemporânea, segundo o sociólogo polonês [Zygmunt Bauman], se assemelham pela vulnerabilidade e fluidez, incapazes de manter a mesma identidade por muito tempo, o que reforça um estado temporário e frágil das relações sociais e dos laços humanos. Essas mudanças de perspectivas aconteceram em um ritmo intenso e vertiginoso a partir da segunda metade do século XX. Com as tecnologias, o tempo se sobrepõe ao espaço. Podemos nos movimentar sem sair do lugar. Disponível em: <https://vestibular.uol.com.br/resumo-das- disciplinas/atualidades/zygmunt-bauman-o-pensamento-do-sociologo-damodernidade- liquida.htm>. Acesso em: 8 abr.2017. No trecho acima, Zygmunt Bauman, considerado um dos principais filósofos da contemporaneidade, define o tempo presente como * 7. a) efemeridades. b) pós-modernos. c) hipermodernos. d) modernidade líquida e) modernidade sólida Desenvolva um comentário comparando Aristóteles e Maquiavel no que diz respeito á relação entre ética e política * 8. Para Aristóteles a ética e doutrina moral individual já a política doutrina moral social. Maquiavel fala da vi Zygmunt Bauman reflete sobre a liquidez dos laços na sociedade pós-moderna. De acordo com o autor, podem-se caracterizar as relações sociais como: * 9. a) transitórias, superficiais e impessoais, cujas associações ocorrem com base em propósitos muitas vezes limitados e instrumentais. b) pessoais, com uma predominância nos contatos sociais primários. c) individualistas e afetivas. d) instrumentais, a fim de suprir a necessidade cotidiana, pois os indivíduos necessitam preservar seus valores Aluna (o) * 10. https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/zygmunt-bauman-o-pensamento-do-sociologo-damodernidade-liquida.htm Este conteúdo foi criado pelo proprietário do formulário. Os dados que você enviar serão enviados ao proprietário do formulário. A Microsoft não é responsável pela privacidade ou práticas de segurança de seus clientes, incluindo aqueles do proprietário deste formulário. Nunca forneçasua senha. Da plataforma Microsoft Forms | O proprietário deste formulário não forneceu uma política de privacidade sobre como usará seus dados de resposta. Não forneça informações pessoais ou confidenciais. | Condições de uso Enviar Nunca forneça sua senha. Relatar abuso CARLA CRISTIANE SILVA DE FREITAS | MATRICULA: 202103883478 Explique qual a importância do contrato ou pacto social, para os contratualistas Hobbes, Locke e Rousseau * 11. Para Hobbes, os homens precisavam de um Estado forte, pois a ausência de um poder superior resultava https://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=866263 javascript:void(0)
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