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LCA, LCP e Meniscos

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1 @eai.fisio 
 
 
 
 
 
• Tendão quadriciptal; 
• Patela; 
• Ligamento patelar; 
• Retináculos medial e lateral; 
• “Fundo de saco”; 
 
 
O LCA é responsável por 86% da restrição 
do deslocamento anterior da tíbia. 
Possui 2 feixes: 
• Anteromedial + tenso à 90° de flexão do 
joelho: é o feixe mais claro 
• Pósterolateral + tenso à 180°, na extensão 
do joelho. 
 
 
 
 
 
 
 
• 70-80% das lesões do LCA ocorrem sem 
contato: a pessoa lesiona só; 
• Esporte de pivô, desaceleração brusca, 
cortes e saltos: onde tem que mudar de 
direção, acelerar e desacelerar com mais 
agilidade, depende muito do gesto esportivo; 
• Acomete principalmente mulheres (2x 
mais): 
• Em 10 anos, 20,3% dos atletas sofrem 
lesão; 
Atraumática: 
• Inclinação de tronco ipsilateral ao MI em 
CCF 
• rotação medial e adução do fêmur (valgo 
dinâmico) 
• Rotação externa da tíbia 
• Hiperpronação do mediopé. 
• Hiperextensão rápida, pode causar lesão 
de LCA. 
Pé fixo no chão e rotação de tronco para 
medial. 
Traumática: 
 
2 @eai.fisio 
O adversário de alguma forma interfere no 
mecanismo de lesão. 
• Lateral (ocasionado valgo excessivo) 
• Hiperextensão forçada 
• Acidente automobilístico: trauma frontal. 
• Força muscular de abdutores de 
quadril: ≤35,4% do peso corporal. 
Fraqueza de glute médio, fazer o teste 
de força no dinamômetro. 
• Força muscular de rotadores laterais 
de quadril: ≤20,3% do peso corporal; 
• Dinamômetro manual: pico de torque 
isométrico em kg/ peso corporal X 100 
• SEBT modificado (Y Test): déficit ≥4 
cm na direção anterior e escore 
composto ≤ 94%. Se a diferença entre 
os membros for maior que 4 cm de 
alcance, tem risco de lesão de LCA. 
Pela fata de mobilidade de dorsiflexão, 
menos capacidade de absorção e 
dissipação de impacto da energia 
mecânica e em uma aterrissagem a 
energia da força vai direto para o 
joelho 
• LESS (pontuação do Drop Jump): 
pontuação total < 5, menor risco de 
lesão de LCA. 
• Histórico de lesão LCA. 
Obs: o valgo dinâmico por si só não entra 
como fator de risco. Ele é um mecanismo de 
lesão, mas se um indivíduo possui valgo 
dinâmico não se considera fator de risco para 
LCA. Os estudos discutem se a causa está 
no início, na falta de dorsiflexão, fraqueza de 
glúteo médio que podem gerar um 
mecanismo de valgo dinâmico durante uma 
aterrissagem. 
Histórico clínico: 
• Estalido audível (sinal da pedrada), barulho 
de toc, dor súbita a pessoa cai no chão e tem 
dificuldade de levantar; 
• Não retorna ao gesto esportivo 
• Sensação de instabilidade; ao tentar 
caminhar vai sentir a tíbia saindo do lugar; 
• Edema importante em poucas horas. 
Raio-X: 
• Somente para descartar fraturas 
Ressonância Magnética: 
Padrão ouro 
• Lesões ligamentares + lesões associadas. 
É possível observar lesão de LCA. 
Teste de gaveta anterior: 
Paciente deitado em D.D estabiliza o pé na 
maca joelho fletido a 90°, terapeuta puxa a 
tíbia para frente, se a tíbia deslocar 
anteriormente na mão do terapeuta, significa 
lesão de LCA. Pode dar falso negativo por 
conta dos isquiotibiais que na contração puxa 
a tíbia para trás fazendo a mesma função do 
LCA 
Teste de Lachman: 
Paciente deitado em D.D estabiliza o pé na 
maca joelho fletido a 30°, terapeuta estabiliza 
o fêmur e traciona a tíbia para frente, se a 
tíbia deslocar anteriormente na mão do 
terapeuta, significa lesão de LCA. Faz a 30° 
para minimizar a ação dos Isquiotibiais. 
Jerk Test: 
Vai reproduzir o mecanismo de lesão. 
Paciente deitado em D.D, terapeuta segura o 
membro do paciente parte da flexão e faz um 
movimento de valgo dinâmico, se sentir a 
tíbia deslocando é positivo para LCA. 
Pivot Shift 
Paciente deitado em D.D, terapeuta segura o 
membro do paciente e parte da extensão 
para a flexão fazendo o movimento de valgo 
 
3 @eai.fisio 
dinâmico se houver jogo articular da tíbia 
positivo para LCA. 
Não são todos os pacientes que conseguem 
uma estabilidade do joelho para manter o 
tratamento conservador. 
 
 
É uma cirurgia artroscópica, vai fazer alguns 
furos para colocar o enxerto, retirado do 
tendão quadricipital, patelar e de flexores 
(semitendineo, grácil). 
Vão retirar o enxerto do tendão (um filete), 
dobrar várias vezes esses filetes e suturar as 
pontas para ficar mais firme e coloca no lugar 
do LCA. 
• Flexores é o mais utilizado; 
• Não há diferenças (estabilidade, Dor, ADM, 
sintomas, retorno ao esporte); 
 
Tendão flexores 
Desvantagem: vai fazer uma lesão dos 
tendões, na reabilitação vai exigir mais 
cuidado para carga na flexão. Porque vai 
haver mais fraqueza desses músculos. 
Tendão patelar 
Retiram o meio do tendão e um pouquinho 
do osso e depois suturam o tendão patelar. 
Desvantagem: risco para tendinopatia 
patelar. 
• Artrofibrose: o correto é manter o joelho 
estendido no P.O para evitar que o 
edema fibrose em flexão de joelho, caso 
isso ocorrer dificulta muito o ganho de 
mobilidade da extensão. 
• Patela baixa (enxerto tendão patelar) 
• Restrição da ADM por mal 
posicionamento do enxerto 
• Ruptura reincidivante: pode acontecer. 
• Frouxidão ligamentar: se não houver 
orientações, exercícios que promovem 
gaveta anterior antes do tempo. 
 
4 @eai.fisio 
• Infecção 
• Dor 
Observação→ Erros médicos em cirurgia de 
LCA é muito difícil de acontecer. 
Antes de fazer qualquer cirurgia é necessário 
preparar o paciente para um pré-operatório 
para ele desenvolver melhor na reabilitação 
do pós operatório. No mínimo 1 mês de pré-
operatório. 
ADM e força muscular de quadríceps são 
fatores muito importantes. 
 
Deve ser lenta o suficiente para evitar danos 
aos tecidos em cicatrização, mas rápido o 
bastante para não causar limitações na ADM. 
Deve ter cuidado no pós-cirúrgico em não 
fazer movimentos de gaveta anterior, para 
não lesionar o novo enxerto. 
A reabilitação dura cerca de 8-9 meses, mas 
o ideal é de 9 a 12 meses. 
1. Necrose 
2. Revascularização 
3. Proliferação 
4. Reestruturação da matriz extracelular 
5. Sinovialização 
Resistência do enxerto 
Até o 3° mês: 53% 
3 – 6 meses: 45% 
6-9 meses: 81% 
12 meses: 90% 
P.O imediato de LCA 
• Manter MI em extensão e elevação; 
• Metabólicos de MMII; 
• Exercício isométrico para quadríceps sem 
travesseiro; 
• Crioterapia a cada 2 horas, por 20min. 
1° semana 
• Drenagem 
• Mobilização patelar 
• Exercício metabólito para evitar TVP: planti 
e dorsi para retorno venoso 
• Elevação do membro 
• Eletroestimulação de quadríceps + 
contração isométrica 
• Mobilização do joelho até 90° 
• Ganho de extensão máxima do joelho para 
o paciente conseguir realizar a marcha 
• Treino de marcha leve com muletas 
axilares ou canadenses, apoiando o 
membro até o tolerado. 
• Paciente já sai do hospital com marcha de 
3 pontos (descarga parcial) 
• Paciente não deve descansar com o 
travesseiro embaixo do joelho, pois o 
enxerto fica encurtado. Manter o joelho 
sempre em extensão. 
• Não fazer o exercício isométrico para 
quadríceps com travesseiro, pois causa 
força de cisalhamento e frouxidão do 
enxerto. Realizar sem travesseiro 
Descarga de peso parcial: 
Deambular com muletas, usando 50% do 
peso quando a dor estiver controlada, 
contração voluntária de quadríceps. 
Descarga de peso total: 
• Quando a dor estiver controlada, sem 
medicamentos; 
 
5 @eai.fisio 
• Edema controlado; 
• ADM de 0° - 100°; 
• Biomecânica da marcha normal. 
2° semana 
Flexão de 110° a 120° 
Exercícios de SLR (deve ser realizado quando 
não tiver mais o sinal de LAG); 
Sinal de LAG: fraqueza de quadríceps, 
incapacidade do músculo em mover a perna 
extensão até o seu ângulo normal; 
 
Fortalecimento de plantiflexores e CORE; 
Maior descarga de peso + retirada de uma 
muleta; 
CCF – descarga de peso (agachamento), pois 
gera uma força de compressão e não 
cisalhamento, entãoé permitido. 
3° semana 
Ganho de ADM progressiva até 140°, que é a 
ADM completa do joelho, mas em CCF; 
CORE + extensão final do joelho em CCF, em 
pé com o elástico preso no espaldar; 
O paciente tem dificuldade de estender o 
joelho devido a inibição artrogênica do 
quadríceps, então o joelho fica semi-fletido. 
Mini-agachamento encostado na parede de 0° 
a 40° 
Bicicleta sem carga e com banco alto; 
Início do treino sensório-motor em solo estável 
bipodal e unipodal (propriocepção); 
Teste de extensão de joelho em prono: 
quando um calcâneo está mais elevado que o 
outro, o que está mais elevado apresenta 
déficit de extensão; 
Marcha retrógrada para ganho de extensão. 
4° a 6° semana 
CCA para quadríceps inicia na 6° semana de 
90° a 45°; 
Intensificar treino sensório motor unipodal em 
solo instável; 
Aumentar a dificuldade dos exercícios de 
CORE, de mm. do quadril. 
9 a 10° semana 
Quando o enxerto for de flexores, iniciar 
exercícios de flexores de joelho nesse 
período. 
10° a 12° semana 
ADM completa de quadríceps em CCA; 
Aumentar a força e resistência dos exercícios 
quando o paciente está sem edema, com boa 
ADM, executa atividades de vida diária, 
suporta todo o peso corporal, caminhar 20 
minutos sem dor; 
Intensifica a propriocepção, exercício de 
CORE em plano instável; 
Início da corrida, com trote unidirecional (para 
frente e para trás) sem lateralizações; 
4° ao 5° mês 
CORE; 
Corrida com mudança de direção; 
Aceleração e desaceleração; 
Iniciar treino de gesto esportivo e pliométrico; 
É liberado esportes sem contato. 
6° mês 
É importante se atentar a assimetria do 
trofismo dos membros 
CORE; 
Intensificar pliometria no solo unipodal; 
Treino sensório-motor enfatizando mudanças 
de direção; aceleração e desaceleração; 
 
6 @eai.fisio 
Treino do gesto esportivo ainda sem contato. 
7 a 12° mês 
Treino de gesto esportivo e retorno ao esporte 
de contato. 
CCA: 
• O-6 semanas: não faça 
• 6-12 semanas: 90-45 graus de flexão 
• 12> semanas: ADM livre 
CCF: 
• Livre, mas precisa de adaptações 
dependendo do tempo e status funcional 
do paciente. 
• Extensão ativa de joelho completa; 
• Ausência de edema articular; 
• Ausência de dor limitante; 
• Ausência de queixas de falseio de joelho 
(estabilidade); 
• Velocidade plena durante a execução dos 
gestos esportivos; 
• Boa força muscular de IT e quadríceps; 
• Simetria de 90% de ambos os membros, 
verificando através dos hops tests e teste 
de agilidade em T <11 segundos. 
• (LSI – pico de torque do MI operado/ pico 
de torque no MI não-operado x100) 
• LSI Extensores de joelho ≥ 90 
• LSI flexores de joelho ≥ 90 
• (LSI = distância lado não-dominante 
/distância lado dominante x 100) 
• Hop tests (simples, triplo, cruzado, 6-m 
para tempo); ≥ 90 
• Teste de agilidade em figura “T” < 11 seg; 
 
 
Boa 
pontuação em questionários: 
ACL-RSI: pontuação igual ou acima de 77% 
KOS-ADLS: igual ou acima de 90% 
Avalia o medo do atleta de retorno, pois se ele 
tiver medo vai descarregar todo o peso no 
outro membro, o que pode resultar em uma 
lesão contralateral. 
Tempo de retorno: entre 6 a 9 meses de 
reabilitação com pontuação mínima nos 
fatores supracitados. 
 
7 @eai.fisio 
 
É duas vezes mais forte que o LCA; 
Limita o deslocamento posterior da tíbia; 
A lesão de LCP está na maior parte das vezes 
associada a outras lesões, como lesão 
condral e meniscal. 
• Direto – Hiperextensão do joelho; 
• Associada à lesão do LCA – Impacto 
direto contra tíbia no joelho fletido; 
• Acidente automobilístico – Impacto 
direto sobre o joelho estendido causando 
deformidade em varo ou valgo. 
Inspeção, palpação, goniometria, perimetria, 
força muscular, testes específicos, testes 
funcionais, encurtamentos, RNM. 
Teste de Godfrey ou da gravidade 
Ambos joelhos flexionados a 90°, terapeuta 
segura os pés do paciente e pede para ele 
relaxar, quando ele relaxa a tíbia vai cai 
posteriormente, aparecendo um sinal de 
degrau. 
Teste ativo de quadríceps 
Solicitar uma contração de quadríceps, 
quando o músculo contrair a tíbia será puxada 
para frente, isso significa que ela estava 
deslocada posteriormente e na contração 
encaixou novamente no fêmur. 
Teste de gaveta posterior 
Gaveta póstero-lateral, frouxidão em varo e 
aumento da rotação externa da tíbia. 
– Grau I de lesão (menos de 5 mm de 
deslocamento) 
– Grau II (de 5 a 10 mm) com lesão isolada de 
LCP devem ser conduzidos ao tratamento 
conservador. 
A maior parte dos atletas com lesão isolada de 
LCP retornam ao esporte após tratamento 
conservador. O retorno ao esporte deve ser 
após 3 meses, com total ADM e 90% da força 
dos músculos contralaterais. 
• Lesão isolada de LCP: tratamento 
conservador; 
• Associada a outras lesões: tratamento 
cirúrgico. 
O enxerto pode ser do tendão patelar, tendão 
de IT, tendão quadriciptal do tendão de 
aquiles. 
Utilização do brace para evitar translação 
posterior pela contração dos ITS. 
 
Liberação da carga precoce nas primeiras 
semanas: 
 
8 @eai.fisio 
Descarga parcial com uso de duas muletas e 
com um imobilizador longo bloqueado em 
extensão. 
• 3-4 semanas: 25% do peso 
• 5-6 semanas: 50% do peso 
• Após 10° semana: descarga de peso total 
• Mobilização patelar 
• Eletroestimulação 
• Crioterapia 
• Alongamento 
• Mobilizações passiva 
• Todos os exercícios devem ser realizados 
evitando a posteriorização da tíbia até o 3° 
mês; 
• Cuidado com hiperextensão e rotação 
externa da tíbia; 
• Fortalecimento de Quadríceps para 
auxiliar o LCP. 
• Cuidado com inclinação anterior do tronco 
no início da CCF, porque os ITS contraem 
e deslocam a tíbia posteriormente. 
Devem ser realizadas precocemente com 
ganho progressivo da ADM. 
• 5- 6 semanas: 60° 
• 7-8 semanas: 90° 
• 9-10 semanas: 120° 
• Após 3 meses: 140° 
Obs: ganho total da ADM deve ser conseguido 
até o 3° mês para evitar contraturas 
resultantes do processo de cicatrização 
tecidual. 
Adução e abdução ativa de quadril 
Realizada na 2° semana 
 
Treino de marcha, plantiflexão 
Realizado na 5° semana 
Realizado no 3° mês, elevação do membro 
estendido, extensão ativa de joelho. 
 
No 4° mês 
• 60° - 30° (a partir 3° sem); 
• 90° - 30° (a partir 7° sem); 
• Completa (a partir 4° mês). 
10° - 45° (2° sem); 
Completa (a partir da 5° sem); 
Cuidado: Maior translação posterior da tíbia 
no agachamento de 70° a 90°; 
Iniciar com mini agachamento. 
A propriocepção deve iniciar na 7° semana 
com progressão de solos estáveis para 
instáveis deve ser realizada até o 4o mês, 
pelos estresses de deslocamento 
anteroposterior, laterolateral e rotacional. 
A previsão para a liberação de atividades 
gerais aos indivíduos não-atletas gira em 
torno do 6° mês (tto cirúrgico), prorrogada por 
 
9 @eai.fisio 
mais 6 meses para as atividades esportivas de 
nível competitivo. 
7º mês iniciamos o processo de treino 
pliométrico; 
 
Geralmente, com o joelho em flexão e rotação 
femorotibial resultando em força de 
cisalhamento no menisco; 
• Trauma indireto; 
• Mudança de direção; 
• Processo degenerativo. 
Inspeção, palpação, ADM, força muscular, 
perimetria, testes específicos (Appley, 
Extensão Abrupta, MacMurray), testes 
funcionais e encurtamentos. 
• Hipotrofia da quadríceps. 
• Limitações da extensão total ou flexão 
(lesões em alça de balde). 
• Edema intra-articular. 
• Dor à palpação da interlinha condilar. 
Dor a palpação da interlinha articular, 
normalmente tem ruídos e estalos na hora da 
lesão, edema, dor a compressão (descarga de 
peso), dor na extensão máxima abrupta do 
joelho, bloqueio/travamento. 
Conservador: 
Quando se tem áreas vascularizadas 
íntegras, geralmente se opta em fazer o 
conservador a menos que o paciente tenha o 
bloqueio do movimento do joelho sem melhora 
com a fisioterapia. 
Meniscectomiax Suturas 
A meniscectomia pode ser parcial ou total, 
diz a respeito da retirada de fragmentos 
avasculares do menisco. A vantagem é que 
não tem a demora do processo de 
cicatrização, reabilitação cerca de um mês e 
meio, a desvantagem é que se perde 
fragmentos da estrutura do menisco. 
A sutura do menisco é realizada em áreas 
vascularizadas, onde é possível se obter uma 
cicatrização. Para lesões verticais e 
longitudinais. A vantagem é que o menisco 
será preservado, mas a reabilitação será 
mais demorada devido ao processo de 
cicatrização, cerca de 6 meses. 
A decisão é tomada diante da idade do 
paciente, local da lesão, estabilização do 
joelho e atividade. 
Fisioterapia por 4 semanas. 
P.O imediato 
Protocolo de crioterapia, compressão e 
elevação são importantes na fase imediata 
do PO para controle de edema e 
dor, de modo que os pacientes devem ser 
instruídos a fazê-lo frequentemente. 
Flexão passiva e extensão passiva e 
ativa/ativa-assistida de joelho devem ser 
iniciadas no primeiro dia de PO. Flexão ativa 
 
10 @eai.fisio 
de joelho deve ser evitada para prevenir 
tração dos meniscos pelos isquiotibiais. 
1° fase 
• Mobilização patelar e do joelho (ganhar 
ADM) 
• Drenagem de fundo de saco (diminuir o 
edema) 
• Contração isométrica de quadríceps, 
adutores, abdutores. 
• Exercício ativo/ resistido de planti e 
dorsiflexão. 
• Ambulatorial: SLR, propriocepção solo 
estável, crioterapia, alongamentos. 
2° fase 
• Melhora da contração muscular e 
recrutamento de 
• unidades motoras com exercícios 
proprioceptivos. 
• Ganho de força de quadríceps, 
principalmente em cadeia fechada para 
maior recrutamento de VMO, melhora da 
funcionalidade e prevenção de dor. 
• Bicicleta com objetivo de melhorar edema 
intra-articular e iniciar trabalho aeróbico. 
• Treino de marcha na esteira, solo e 
subaquático. 
3° fase 
• Início do trote e esteira para diminuição 
do impacto; 
• Melhora do tratamento proprioceptivo com 
circuitos 
• voltados as habilidades do atleta; 
• Aceleração e desaceleração; 
• Mudança de direção; 
• Pliometria. 
4° fase 
Treino do gesto esportivo. 
Descarga de peso parcial até a 4° sem e com 
brace removível em extensão; 
– Mobilização do joelho progressiva; 
• 90° até 2° sem; 
• 110° até 4°sem 
• 140° até 5°sem; 
– Contração isométrica para músculos do 
joelho e resistido para músculos do quadril; 
– Alongamentos de cadeia posterior para 
evitar retração muscular. 
1° sem: isométrico de quadríceps; 
3-4°sem: Propriocepção progressiva de 
acordo com a 
cicatrização do menisco; 
3-4° sem: CCF – agachamento 0-60°; 
5-6°sem: CCA – 90°-30°. 
5° sem: bicicleta 
3° mês: libera natação, caminhada, elíptico, 
treino de marcha no solo e subaquático; 
4° mês: libera corrida unidirecional; 
5° mês: mudança de direção; 
6° mês: pliometria e retorno gradual ao 
esporte.

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