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REDAÇÃO OFICIAL Prof. MÁRCIO WESLEY www.facebook.com/Gênese-Concursos REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 1 REDAÇÃO OFICIAL, conforme MRPR de 2018 e Decreto Nº 9758, de 11/4/2019 REDAÇÃO OFICIAL Os padrões de formatação, de usos da linguagem e as definições de cada tipo de correspondência, documento, lei etc. que é produzido no âmbito do serviço público constituem a Redação Oficial. É a maneira pela qual o Poder Público redige comunicações oficiais e atos normativos. FONTES DAS NORMAS Manual de Redação da Presidência da República, de 2018. Manual de Redação da Câmara dos Deputados Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal IN nº 4, de 1991 Lei Complementar nº 95, de 26/2/1998 CORRESPONDÊNCIA destina-se a comunicar informações de um remetente para um destinatário. Ex.: ofício, circular, mensagem, exposição de motivos. DOCUMENTO destina-se ao registro e arquivo para fins de prova. Ex.: ata, certidão, atestado, declaração. PEÇAS TÉCNICAS destinam-se a instruir processos de análise. Ex.: parecer, nota técnica, relatório. ATOS NORMATIVOS destinam-se a estabelecer regras, normas. Ex.: lei, decreto, portaria, instrução normativa, medida provisória. IMPORTANTE! A redação oficial não é necessariamente árida e contrária à evolução da língua. É que sua finalidade básica – comunicar com objetividade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência particular etc. ATRIBUTOS DA REDAÇÃO OFICIAL A redação oficial deve caracterizar-se por: CLAREZA E PRECISÃO; OBJETIVIDADE; CONCISÃO; COESÃO E COERÊNCIA; IMPESSOALIDADE; FORMALIDADE E PADRONIZAÇÃO; E USO DA NORMA PADRÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA. CLAREZA E PRECISÃO CLAREZA A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode- se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. Não se concebe que um documento oficial ou um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência é requisito do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto oficial ou um ato normativo não seja entendido pelos cidadãos. O princípio constitucional da publicidade não se esgota na mera publicação do texto, estendendo-se, ainda, à necessidade de que o texto seja claro. Para a obtenção de clareza, sugere-se: a) utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o texto versar sobre assunto técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura própria da área; b) usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na ordem direta e evitar intercalações excessivas. Em certas ocasiões, para evitar ambiguidade, sugere-se a adoção da ordem inversa da oração; c) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto; d) não utilizar regionalismos e neologismos; e) pontuar adequadamente o texto; f) explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela; e g) utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis, em razão de serem designações ou expressões de uso já consagrado ou de não terem exata tradução. Nesse caso, grafe-as em itálico. PRECISÃO O atributo da precisão complementa a clareza e caracteriza-se por: a) articulação da linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da ideia veiculada no texto; b) manifestação do pensamento ou da ideia com as mesmas palavras, evitando o emprego de sinonímia com propósito meramente estilístico; e c) escolha de expressão ou palavra que não confira duplo sentido ao texto. É indispensável, também, a releitura de todo o texto redigido. A ocorrência, em textos oficiais, de trechos obscuros provém principalmente da falta da releitura, o que tornaria possível sua correção. Na revisão de um expediente, deve-se avaliar se ele será de fácil compreensão por seu destinatário. O que nos parece óbvio pode ser desconhecido por terceiros. Explicite, desenvolva, esclareça, precise os termos técnicos, o significado das siglas e das abreviações e os conceitos específicos que não possam ser dispensados. A revisão atenta exige tempo. A pressa com que são elaboradas certas comunicações quase sempre compromete sua clareza. “Não há assuntos urgentes, há assuntos atrasados”, diz a máxima. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no texto redigido. A clareza e a precisão não são atributos que se atinjam por si sós: elas dependem estritamente das demais características da redação oficial, apresentadas a seguir. OBJETIVIDADE Ser objetivo é ir diretamente ao assunto que se deseja abordar, sem voltas e sem redundâncias. Para conseguir isso, é fundamental que o redator saiba de antemão qual é a ideia principal e quais são as secundárias. Procure perceber certa hierarquia de ideias que existe em todo texto de alguma complexidade: as fundamentais e as secundárias. Essas últimas podem esclarecer o sentido daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas existem também ideias secundárias que não acrescentam informação alguma ao texto, nem têm maior relação com as fundamentais, podendo, por isso, ser dispensadas, o que também proporcionará mais objetividade ao texto. A objetividade conduz o leitor ao contato mais direto com o assunto e com as informações, sem subterfúgios, sem excessos de palavras e de ideias. É errado supor que a objetividade suprime a delicadeza de expressão ou torna o texto rude e grosseiro. mailto:professormarciowesley@gmail.com REDAÇÃO OFICIAL Prof. MÁRCIO WESLEY www.facebook.com/Gênese-Concursos REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 2 CONCISÃO A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras. Não se deve de forma alguma entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se deve eliminar passagens substanciais do texto com o único objetivo de reduzi-lo em tamanho. Trata-se, exclusivamente, de excluir palavras inúteis, redundâncias e passagens que nada acrescentem ao que já foi dito. Detalhes irrelevantes são dispensáveis: o texto deve evitar caracterizações e comentários supérfluos, adjetivos e advérbios inúteis, subordinação excessiva. A seguir, um exemplo de período mal construído, prolixo: EXEMPLO PROLIXO: Apurado, com impressionante agilidade e precisão, naquela tarde de 2009, o resultado da consulta à população acriana, verificou-se que a esmagadora e ampla maioria da população daquele distante estado manifestou-se pela efusiva e indubitável rejeição da alteração realizada pela Lei no 11.662/2008. Não satisfeita, inconformada e indignada, com a nova hora legal vinculada ao terceiro fuso, a maioria da população do Acre demonstrou que a ela seria melhor regressar ao quarto fuso, estando cinco horas a menos que em Greenwich. Nesse texto, há vários detalhamentos desnecessários, abusou-se no emprego de adjetivos (impressionante, esmagadora, ampla, inconformada, indignada), o que lhe confere carga afetiva injustificável, sobretudo em texto oficial, que deve primar pela impessoalidade. Eliminados os excessos, o período ganha concisão, harmonia e unidade: EXEMPLO CONCISO: Apurado o resultado da consulta à população acreana, verificou- se que a maioria da população manifestou-se pela rejeição da alteração realizada pela Lei no 11.662/2008. Não satisfeita com a nova hora legal vinculada ao terceiro fuso, a maioria da população do Acre demonstrouque a ela seria melhor regressar ao quarto fuso, estando cinco horas menos que em Greenwich. IMPESSOALIDADE A impessoalidade decorre de princípio constitucional (Constituição, art. 37), e seu significado remete a dois aspectos: o primeiro é a obrigatoriedade de que a administração pública proceda de modo a não privilegiar ou prejudicar ninguém, de que o seu norte seja, sempre, o interesse público; o segundo, a abstração da pessoalidade dos atos administrativos, pois, apesar de a ação administrativa ser exercida por intermédio de seus servidores, é resultado tão-somente da vontade estatal. A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente impessoal. Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre: a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, a comunicação é sempre feita em nome do serviço público. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que as comunicações elaboradas em diferentes setores da administração pública guardem entre si certa uniformidade; b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a uma instituição privada, a outro órgão ou a outra entidade pública. Em todos os casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal; e c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural não caber qualquer tom particular ou pessoal. A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade. FORMALIDADE E PADRONIZAÇÃO As comunicações administrativas devem ser sempre formais, isto é, obedecer a certas regras de forma (BRASIL, 2015a). Isso é válido tanto para as comunicações feitas em meio eletrônico (por exemplo, o e-mail , o documento gerado no SEI!, o documento em html etc.), quanto para os eventuais documentos impressos. É imperativa, ainda, certa formalidade de tratamento. Não se trata somente do correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível, mais do que isso: a formalidade diz respeito à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação. A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações. Ora, se a administração pública federal é una, é natural que as comunicações que expeça sigam o mesmo padrão. O estabelecimento desse padrão, uma das metas deste Manual, exige que se atente para todas as características da redação oficial e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos. A digitação sem erros, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo, nas exceções em que se fizer necessária a impressão, e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização. Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, que acata os preceitos da gramática formal e emprega um léxico compartilhado pelo conjunto dos usuários da língua. O uso do padrão culto é, portanto, imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas. Recomendações: a língua culta é contra a pobreza de expressão e não contra a sua simplicidade; o uso do padrão culto não significa empregar a língua de modo rebuscado ou utilizar figuras de linguagem próprias do estilo literário; a consulta ao dicionário e à gramática é imperativa na redação de um bom texto. Pode-se concluir que não existe propriamente um padrão oficial de linguagem, o que há é o uso da norma padrão nos atos e nas comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada. mailto:professormarciowesley@gmail.com REDAÇÃO OFICIAL Prof. MÁRCIO WESLEY www.facebook.com/Gênese-Concursos REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 3 O PADRÃO OFÍCIO (MRPR 2018) Até a segunda edição do Manual de Redação da Presidência da República (MRPR 2002), havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve- se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício. A distinção básica anterior entre os três ERA: a) aviso: ERA expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia; b) ofício: ERA expedido para e pelas demais autoridades; e c) memorando: ERA expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão. ATENÇÃO: Nesta nova edição (2018), ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo OFÍCIO NAS TRÊS HIPÓTESES. O OFÍCIO COM SUAS MEDIDAS (MRPR 2018) ________________________________________________________________________________________________________________________________________ TEXTO DO DOCUMENTO O texto do documento oficial deve seguir a seguinte padronização de estrutura: Estrutura I – nos casos em que não seja usado para encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura: a) introdução: em que é apresentado o objetivo da comunicação. Evite o uso das formas: Tenho a honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me informar que. Prefira empregar a forma direta: Informo, Solicito, Comunico; b) desenvolvimento: em que o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição; e c) conclusão: em que é afirmada a posição sobre o assunto. Estrutura II - quando for usado para encaminhamento de documentos, a estrutura é modificada: a) introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou signatário e assunto de que se trata) e a razão pela qual está sendo encaminhado; e Exemplos: Em resposta ao Ofício no 12, de 1o de fevereiro de 2018, encaminho cópia do Ofício no 34, de 3 de abril de 2018, da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas, que trata da requisição do servidor Fulano de Tal. Encaminho, para exame e pronunciamento, cópia do Ofício no 12, de 1o de fevereiro de 2018, do Presidente da mailto:professormarciowesley@gmail.com REDAÇÃO OFICIAL Prof. MÁRCIO WESLEY www.facebook.com/Gênese-Concursos REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 4 Confederação Nacional da Indústria, a respeito de projeto de modernização de técnicas agrícolas na região Nordeste. b) desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito do documentoque encaminha, poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento. Caso contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em expediente usado para encaminhamento de documentos. FORMATO PARA DIAGRAMAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS EM GERAL Os documentos seguem a seguinte forma de apresentação: i) deve ser utilizada FONTE do tipo Calibri ou Carlito de corpo 12 no texto geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé; ii) para símbolos não existentes nas fontes acima, poder-se-á utilizar as fontes Symbol e Wingdings; iii) é obrigatório constar a partir da segunda página o número da página no rodapé ou logo acima da margem de 2cm; iv) os ofícios poderão ser impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as margens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (“margem espelho”); v) recuo de início de parágrafo: 2,5 cm da margem esquerda do texto; vi) a margem lateral esquerda terá, no mínimo, 3,0 cm de largura; vii) o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm; viii) deve ser utilizado espaçamento simples entre as linhas e de 6 pontos após cada parágrafo; ix) não deve haver abuso no uso de negrito. Deve-se evitar itálico, sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a elegância e a sobriedade do documento; x) a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em papel branco. A impressão colorida deve ser usada apenas para gráficos e ilustrações; xi) o papel deve ser de tamanho A-4, ou seja, 29,7 cm x 21,0 cm; xii) preferir o formato de arquivo DOCX, ODT ou Rich Text nos documentos de texto; xiii) dentro do possível, todos os documentos elaborados devem ter o arquivo de texto preservado para consulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos análogos; xiv) para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira; tipo do documento + número do documento + ano + palavras- chave do conteúdo Exemplo: Ofício 123_2018_relatório produtividade anual PRONOMES DE TRATAMENTO NA CORRESPONDÊNCIA Tradicionalmente, o emprego dos pronomes de tratamento adota a segunda pessoa do plural, de maneira indireta, para referenciar atributos da pessoa à qual se dirige. Na redação oficial, é necessário atenção para o uso dos pronomes de tratamento em três momentos distintos: no endereçamento, no vocativo e no corpo do texto. No vocativo, o autor dirige-se ao destinatário no início do documento. No corpo do texto, pode-se empregar os pronomes de tratamento em sua forma abreviada ou por extenso. O endereçamento é o texto utilizado no envelope que contém a correspondência oficial. A seguir, alguns exemplos do MRPR de utilização de pronomes de tratamento no texto oficial. mailto:professormarciowesley@gmail.com REDAÇÃO OFICIAL Prof. MÁRCIO WESLEY www.facebook.com/Gênese-Concursos REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 5 ESQUEMATIZANDO, de outra forma, os tratamentos acima: Vossa Excelência, para as seguintes autoridades: a) do Poder Executivo; Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Estado 1 ; Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; Oficiais-Generais das Forças Armadas; Embaixadores; Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; Secretários de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais. b) do Poder Legislativo: Deputados Federais e Senadores; Ministro do Tribunal de Contas da União; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais; Obs.: Vereadores fora desta lista. c) do Poder Judiciário: Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais; Juízes; Auditores da Justiça Militar. Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento Digníssimo (DD) e do adjetivo Ilustríssimo, às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação. 1 Nos termos do Decreto n o 4.118, de 7 de fevereiro de 2002, art. 28, parágrafo único, são Ministros de Estado, além dos titulares dos Ministérios: o Chefe da Casa Civil da Presidência da República, o Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o Chefe da Secretaria- Geral da Presidência da República, o Advogado-Geral da União e o Chefe da Corregedoria-Geral da União. Segundo a MP 207 de 2004, referendada pelo plenário do STF em ADIN de 2005, o presidente do Banco Central goza de status de Ministro de Estado. EMPREGO DOS VOCATIVOS Posição do vocativo: uma linha acima do primeiro parágrafo, separado por espaço duplo e alinhado com o recuo de 2,5cm de início de parágrafo. O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo: Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo: Senhor Senador, Senhor Juiz, Senhor Ministro, Senhor Governador, Fique atento! Segundo o MRPR 2018: Na hipótese de comunicação com particular, pode-se utilizar o vocativo Senhor ou Senhora e a forma utilizada pela instituição para referir-se ao interlocutor: beneficiário, usuário, contribuinte, eleitor etc. Exemplos: • Senhora Beneficiária, • Senhor Contribuinte, • Senhora Cliente, • Senhor Associado, • Senhores Membros do Conselho Consultivo, Segundo o MRPR 2018: Ainda, quando o destinatário for um particular, no vocativo, pode-se utilizar Senhor ou Senhora seguido do nome do particular ou pode-se utilizar o vocativo “Prezado Senhor” ou “Prezada Senhora”. Exemplos: • Senhora Hermengarda, • Senhor Pafúncio, • Prezado Senhor, • Prezada Senhora, mailto:professormarciowesley@gmail.com REDAÇÃO OFICIAL Prof. MÁRCIO WESLEY www.facebook.com/Gênese-Concursos REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 6 PREENCHIMENTO DO CAMPO “DESTINATÁRIO” No envelope e na primeira página do texto, antes do assunto, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência terá a seguinte forma: A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal Ministro de Estado da Justiça 70.064-900 – Brasília.DF A Sua Excelência o Senhor Senador Fulano de Tal Senado Federal 70.165-900 – Brasília/DF A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal Juiz de Direito da 10 a Vara Cível Rua ABC, n o 123 01.010-000 – São Paulo - SP Atenção!! Não pode ocorrer crase com pronomes de tratamento. Por isso, seria ERRADO iniciar assim um “Destinatário”: À Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal (Note o sinal de crase ERRADO antes de “Sua Excelência”) No envelope e na primeira página do texto, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Senhoria terá a seguinte forma: Ao Senhor Fulano de Tal Rua ABC, n o 123 70.123 – Curitiba. PR EXCEÇÕES: Quatro pronomes de tratamento aceitam crase: Senhora, Madame, Senhorita e Dona. Assim, haverá crase no endereçamento: À Senhora Hermengarda Fulano Diretora da Escola Pingo de Gente Endereço (Note o sinal de crase antes de “Senhora”.) DOUTOR não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Não use indiscriminadamente. Empregue-o apenasem comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 9.758, DE 11 DE ABRIL DE 2019 Vigência Dispõe sobre a forma de TRATAMENTO e de ENDEREÇAMENTO nas comunicações com agentes públicos da administração pública federal. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput , inciso VI, alínea “a”, da Constituição, DECRETA: Objeto e âmbito de aplicação Art. 1º Este Decreto dispõe sobre a forma de tratamento empregada na comunicação, oral ou escrita, com agentes públicos da administração pública federal direta e indireta, e sobre a forma de endereçamento de comunicações escritas a eles dirigidas. § 1º O disposto neste Decreto aplica-se às cerimônias das quais o agente público federal participe. § 2º Aplica-se o disposto neste Decreto: I - aos servidores públicos ocupantes de cargo efetivo; II - aos militares das Forças Armadas ou das forças auxiliares; III - aos empregados públicos; IV - ao pessoal temporário; V - aos empregados, aos conselheiros, aos diretores e aos presidentes de empresas públicas e sociedades de economia mista; VI - aos empregados terceirizados que exercem atividades diretamente para os entes da administração pública federal; VII - aos ocupantes de cargos em comissão e de funções de confiança; VIII - às autoridades públicas de qualquer nível hierárquico, incluídos os Ministros de Estado; e IX - ao Vice-Presidente e ao Presidente da República. § 3º Este Decreto NÃO se aplica: I - às comunicações entre agentes públicos federais e autoridades estrangeiras ou de organismos internacionais; e II - às comunicações entre agentes públicos da administração pública federal e agentes públicos do poder judiciário, do poder legislativo, do tribunal de contas, da defensoria pública, do ministério público ou de outros entes federativos, na hipótese de exigência de tratamento especial pela outra parte, com base em norma aplicável ao órgão, à entidade ou aos ocupantes dos cargos. Pronome de tratamento adequado Art. 2º O único pronome de tratamento utilizado na comunicação com agentes públicos federais é “senhor”, independentemente do nível hierárquico, da natureza do cargo ou da função ou da ocasião. Parágrafo único. O pronome de tratamento é flexionado para o feminino e para o plural. Formas de tratamento VEDADAS Art. 3º É vedado na comunicação com agentes públicos federais o uso das formas de tratamento, ainda que abreviadas: I - Vossa Excelência ou Excelentíssimo; II - Vossa Senhoria; III - Vossa Magnificência; IV - doutor; V - ilustre ou ilustríssimo; VI - digno ou digníssimo; e VII - respeitável. § 1º O agente público federal que exigir o uso dos pronomes de tratamento de que trata o caput , mediante invocação de normas especiais referentes ao cargo ou carreira, deverá tratar o interlocutor do mesmo modo. § 2º É vedado negar a realização de ato administrativo ou admoestar o interlocutor nos autos do expediente caso haja erro na forma de tratamento empregada. Endereçamento de comunicações mailto:professormarciowesley@gmail.com http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%209.758-2019?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9758.htm#art5 REDAÇÃO OFICIAL Prof. MÁRCIO WESLEY www.facebook.com/Gênese-Concursos REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 7 Art. 4º O endereçamento das comunicações dirigidas a agentes públicos federais não conterá pronome de tratamento ou o nome do agente público. Parágrafo único. PODERÃO constar o pronome de tratamento, na forma deste Decreto, e o nome do destinatário nas hipóteses de: I - a mera indicação do cargo ou da função e do setor da administração ser insuficiente para a identificação do destinatário; ou II - a correspondência ser dirigida à pessoa de agente público específico. Vigência Art. 5º Este Decreto entra em vigor em 1º de maio de 2019. Brasília, 11 de abril de 2019; 198º da Independência e 131º da República. JAIR MESSIAS BOLSONARO Marcelo Pacheco dos Guaranys Observação: A polêmica Lei Nº 12.830, de 20/6/2013. Dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia. (...) Art. 3o O cargo de delegado de polícia é privativo de bacharel em Direito, devendo-lhe ser dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados, os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público e os advogados. Art. 4o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. OUTRAS FORMAS USUAIS DE TRATAMENTO E DE VOCATIVO (não constam no MRPR 2018) A forma Vossa Magnificência é empregada em comunicações dirigidas a reitores de universidade. Vocativo: Magnífico Reitor, Os pronomes de tratamento para religiosos: Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é Santíssimo Padre, Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo: Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal, Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos; Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos. Vossa Reverência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos NUMERAÇÃO DOS PARÁGRAFOS 1. Numerar somente quando o documento tiver três ou mais parágrafos. 2. O primeiro DEVE receber número. 3. O fecho é parágrafo, mas não recebe numeração. 4. Não se numera vocativo. FECHOS OFICIAIS Quando nos dirigimos a um superior na hierarquia: Respeitosamente, Nas demais situações e quando não existir hierarquia: Atenciosamente, ATENÇÃO! Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios. CUIDADO!!!!! Outros fechos NÃO OFICIAIS (errados) : Cordialmente, Graciosamente, Nada mais havendo para o momento, ficamos à disposição para maiores informações necessárias. Subscrevemos, mui atenciosamente. Aproveitamos o ensejo, para protestos da mais elevada estima e consideração. OBS.: É ERRADO ABREVIAR QUALQUER UM DESSES FECHOS: Att., Atcs. NOTA! At.te, (Manual de Redação da UFFS e da Unicamp) – forma adotada em algumas correspondências comerciais. NÃO consta no MRPR 2018. IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem informar o signatário segundo o padrão: a) nome: nome da autoridade que as expede, grafado em letras maiúsculas, sem negrito. Não se usa linha acima do nome do signatário; b) cargo: cargo da autoridade que expede o documento, redigido apenas com as iniciais maiúsculas. As preposições que liguem as palavras do cargo devem ser grafadas em minúsculas; e c) alinhamento: a identificação do signatário deve ser centralizada na página. Exemplo: (espaço para assinatura) PAFÚNCIO DOS ANZÓIS CARAPUÇA Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República ATENÇÃO! Signatárias do sexo feminino (MRPR 2018) Na identificação do signatário, o cargo ocupado por pessoa do sexo feminino deve ser flexionado no gênero feminino.Exemplos: Ministra de Estado Secretária-Executiva interina Técnica Administrativa Coordenadora Administrativa ATENÇÃO! Cargos interino e substituto (MRPR 2018) Na identificação do signatário, depois do nome do cargo, é possível utilizar os termos interino e substituto, conforme situações a seguir: =>interino é aquele nomeado para ocupar transitoriamente cargo público durante a vacância; =>substituto é aquele designado para exercer as atribuições de cargo público vago ou no caso de afastamento e impedimentos legais ou regulamentares do titular. REGRA: Esses termos devem ser utilizados depois do nome do cargo, sem hífen, sem vírgula e em minúsculo. Exemplos: Diretor-Geral interino Secretária-Executiva substituta mailto:professormarciowesley@gmail.com REDAÇÃO OFICIAL Prof. MÁRCIO WESLEY www.facebook.com/Gênese-Concursos REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 8 OBSERVE do lado esquerdo: o fecho foi o último elemento. O próximo elemento (assinatura/nome/cargo) ficariam isolados na próxima página. OBSERVE do dado direito: a frase anterior ao fecho (coincidiu com o último parágrafo) foi passada para a próxima página. CARGOS COMPOSTOS REGRA: Escrevem-se com hífen: a) cargos formados pelo adjetivo “geral”: diretor-geral, relator- geral, ouvidor-geral; b) postos e gradações da diplomacia: primeiro-secretário, segundo-secretário; c) postos da hierarquia militar: tenente-coronel, capitão-tenente; Atenção: nomes compostos com elemento de ligação preposicionado ficam sem hífen: general de exército, general de brigada, tenente-brigadeiro do ar, capitão de mar e guerra; d) cargos que denotam hierarquia dentro de uma empresa: diretor-presidente, diretor-adjunto, editor-chefe, editor- assistente, sócio-gerente, diretor-executivo; e) cargos formados por numerais: primeiro-ministro, primeira- dama; f) cargos formados com os prefixos “ex” ou “vice”: ex-diretor, vice-coordenador. O novo Acordo Ortográfico tornou opcional o uso de iniciais maiúsculas em palavras usadas reverencialmente, por exemplo para cargos e títulos. Exemplo: o Presidente francês ou o presidente francês. Porém, em palavras com hífen, após se optar pelo uso da maiúscula ou da minúscula, deve-se manter a escolha para a grafia de todos os elementos hifenizados: pode-se escrever “Vice-Presidente” ou “vice-presidente”, mas não “Vice-presidente”. MARGENS margem superior: 2,0 cm; demais margens como na primeira página; não se repete o timbre; a primeira página não recebe número; não se repete o campo destinatário nas demais páginas; se restar apenas assinatura na última página, devemos passar ao menos a última frase para esta página final. VARIAÇÕES NO PADRÃO OFÍCIO OFÍCIO CIRCULAR tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais que serão encaminhados a mais de um destinatário. Exemplo: OFÍCIO CIRCULAR Nº 652/2018/MEC OFÍCIO CONJUNTO ocorre quando mais de um remetente envia a mesma correspondência para um só destinatário. As siglas dos órgãos remetentes constarão na epígrafe. Exemplo: OFÍCIO CONJUNTO Nº 368/2018/SECEX/SAJ OFÍCIO CONJUNTO CIRCULAR ocorre quando mais de um remetente envia a mesma correspondência para mais de um destinatário. Exemplo: OFÍCIO CONJUNTO CIRCULAR Nº 795/2018/CC/MJ/MRE MENSAGEM tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais entre os Chefes dos Poderes Públicos. Trata-se de comunicação do Presidente da República encaminhada ao Presidente do Congresso. Pode tratar do encaminhamento de projetos, pode submeter nomes para embaixador ou para ministros do STF etc. As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao Congresso Nacional têm as seguintes finalidades: a) encaminhamento de projeto de lei ordinária, complementar ou financeira. Dirige-se aos Membros do Congresso Nacional, mas é encaminhada com aviso do Chefe da Casa Civil da Presidência da República ao Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados, para que tenha início sua tramitação (Constituição, art. 64, caput). b) encaminhamento de medida provisória. Cumprindo o disposto no art. 62 da Constituição, o Presidente da República encaminha mensagem ao Congresso, dirigida a seus membros, com aviso para o Primeiro Secretário do Senado Federal, juntando cópia da medida provisória, autenticada pela Coordenação de Documentação da Presidência da República. c) indicação de autoridades. As mensagens que submetem ao Senado Federal a indicação de pessoas para ocuparem determinados cargos (magistrados dos Tribunais mailto:professormarciowesley@gmail.com REDAÇÃO OFICIAL Prof. MÁRCIO WESLEY www.facebook.com/Gênese-Concursos REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 9 Superiores, Ministros do TCU, Presidentes e Diretores do Banco Central, Procurador-Geral da República, Chefes de Missão Diplomática, etc.) têm em vista que a Constituição, no seu art. 52, incisos III e IV, atribui àquela Casa do Congresso Nacional competência privativa para aprovar a indicação. O curriculum vitae do indicado, devidamente assinado, acompanha a mensagem. FORMA E ESTRUTURA As mensagens contêm: a) brasão: timbre em relevo branco b) identificação do expediente: MENSAGEM Nº, alinhada à margem esquerda, no início do texto; c) vocativo: alinhado à margem esquerda, de acordo com o pronome de tratamento e o cargo do destinatário, com o recuo de parágrafo dado ao texto; d) texto: iniciado a 2 cm do vocativo; e e) local e data: posicionados a 2 cm do final do texto, alinhados à margem direita. IMPORTANTE! A mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente da República, não traz identificação de seu signatário. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais de um Ministro de Estado para com o Presidente da República ou Vice-Presidente. A Exposição de Motivos vem indicada com a sigla “EM”. Notemos, no exemplo abaixo, ausência do campo “Destinatário”, pois é único. O vocativo é o aplicado aos Chefes dos Três Poderes: Excelentíssimo Senhor Presidente. O fecho sempre “Respeitosamente,” (EM se dirige a um superior hierárquico). Nos casos em que o assunto envolva mais de um Ministério, a exposição de motivos será assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo chamada de interministerial. Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão ofício. O anexo da exposição de motivos que proponha alguma medida ou apresente projeto de ato normativo, segue o modelo descrito no MRPR. A exposição de motivos que submeta à consideração do Presidente da República alguma medida ou projeto de ato normativo – embora siga também a estrutura do padrão ofício –, além de comentários julgados pertinentes por seu autor, deve, obrigatoriamente, apontar: a) na introdução: o problema que está a reclamar a adoção da medida ou do ato normativo proposto; b) no desenvolvimento: o porquê de ser aquela medida ou ato normativo o ideal para se solucionar o problema, e alternativas; c) na conclusão, novamente, qual medida deve ser tomada, ou qual ato normativo deve ser editado para solucionar o problema. EXCEÇÃO: Quando o ato proposto é questão de pessoal, dispensa o encaminhamento do formulário de anexo à exposição de motivos. A exposição de motivos é a principal modalidade de comunicação dirigida ao Presidente da República pelos Ministros. Pode, em certos casos, ser encaminhada cópia ao Congresso Nacional ou ao Poder Judiciário ou, ainda, ser publicada no Diário Oficial da União, no todo ou em parte. NOVIDADE MRPR 2018 Sistema de Geração e Tramitação de Documentos Oficiais (Sidof) O Sistema de Geração e Tramitação deDocumentos Oficiais (Sidof) é a ferramenta eletrônica utilizada para a elaboração, a redação, a alteração, o controle, a tramitação, a administração e a gerência das exposições de motivos com as propostas de atos a serem encaminhadas pelos Ministérios à Presidência da República. Ao se utilizar o Sidof, a assinatura, o nome e o cargo do signatário são substituídos pela assinatura eletrônica que informa o nome do ministro que assinou a exposição de motivos e do consultor jurídico que assinou o parecer jurídico da Pasta. EXEMPLO DE MENSAGEM EXEMPLO DE EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS (MRPR 2018) mailto:professormarciowesley@gmail.com REDAÇÃO OFICIAL Prof. MÁRCIO WESLEY www.facebook.com/Gênese-Concursos REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 10 E-MAIL ou mensagem de correio eletrônico (MRPR 2018) A utilização do e-mail para a comunicação tornou-se prática comum, não só em âmbito privado, mas também na administração pública. O termo e-mail pode ser empregado com três sentidos, dependendo do contexto: • Como gênero textual, o e-mail pode ser considerado um documento oficial, assim como o ofício. Portanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial. • Como endereço eletrônico utilizado pelos servidores públicos, o e-mail deve ser oficial, utilizando-se a extensão “.gov.br”, por exemplo. • Como sistema de transmissão de mensagens eletrônicas, por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de envio e recebimento de documentos na administração pública. Valor documental Nos termos da Medida Provisória Nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, para que o e-mail tenha valor documental, isto é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, segundo os parâmetros de integridade, autenticidade e validade jurídica da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil. O destinatário poderá reconhecer como válido o e-mail sem certificação digital ou com certificação digital fora ICP-Brasil; contudo, caso haja questionamento, será obrigatória a repetição do ato por meio de documento físico assinado ou por meio eletrônico reconhecido pela ICP-Brasil. Salvo lei específica, não é dado ao ente público impor a aceitação de documento eletrônico que não atenda os parâmetros da ICP-Brasil. FORMA E ESTRUTURA Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir padronização da mensagem comunicada. No entanto, devem-se observar algumas orientações quanto à sua estrutura. Campo “Assunto” O assunto deve ser o mais claro e específico possível, relacionado ao conteúdo global da mensagem. Assim, quem irá receber a mensagem identificará rapidamente do que se trata; quem a envia poderá, posteriormente, localizar a mensagem na caixa do correio eletrônico. Deve-se assegurar que o assunto reflita claramente o conteúdo completo da mensagem para que não pareça, ao receptor, que se trata de mensagem não solicitada/lixo eletrônico. Em vez de “Reunião”, um assunto mais preciso seria “Agendamento de reunião sobre a Reforma da Previdência”. Local e data São desnecessários no corpo da mensagem, uma vez que o próprio sistema apresenta essa informação. Saudação inicial/vocativo O texto dos correios eletrônicos deve ser iniciado por uma saudação. Quando endereçado para outras instituições, para receptores desconhecidos ou para particulares, deve-se utilizar o vocativo conforme os demais documentos oficiais, ou seja, “Senhor” ou “Senhora”, seguido do cargo respectivo, ou “Prezado Senhor”, “Prezada Senhora”. Exemplos: • Senhor Coordenador, • Prezada Senhora, • Senhora Fulana de Tal, Fecho Atenciosamente é o fecho padrão em comunicações oficiais. Com o uso do e-mail, popularizou-se o uso de abreviações como “Att.”, e de outros fechos, como “Abraços”, “Saudações”, que, apesar de amplamente usados, não são fechos oficiais e, portanto, não devem ser utilizados em e-mails profissionais. O correio eletrônico, em algumas situações, aceita uma saudação inicial e um fecho menos formais. No entanto, a linguagem do texto dos correios eletrônicos deve ser formal, como a que se usaria em qualquer outro documento oficial. CUIDADO! O MRPR não está permitindo o uso de abreviações de fecho como “Att.”. Lembre-se que o MRPR mostrou o e-mail como texto, como endereço eletrônico e como sistema de transmissão. Foi como sistema de transmissão que seu uso consagrado popularizou abreviações. Não foi como texto oficial. Bloco de texto da assinatura Sugere-se que todas as instituições da administração pública adotem um padrão de texto de assinatura. A assinatura do e-mail deve conter o nome completo, o cargo, a unidade, o órgão e o telefone do remetente. Exemplo: Maria da Silva dos Anzóis Carapuça Assessora Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil (61)XXXX-XXXX mailto:professormarciowesley@gmail.com REDAÇÃO OFICIAL Prof. MÁRCIO WESLEY www.facebook.com/Gênese-Concursos REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 11 Anexos A possibilidade de anexar documentos, planilhas e imagens de diversos formatos é uma das vantagens do e-mail. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre o conteúdo do anexo. Anexo ou corpo do e-mail? Antes de enviar um anexo, é preciso avaliar se ele é realmente indispensável e se seria possível colocá-lo no corpo do correio eletrônico. Deve-se evitar o tamanho excessivo e o reencaminhamento de anexos nas mensagens de resposta. Formatos dos anexos Os arquivos anexados devem estar em formatos usuais e que apresentem poucos riscos de segurança: DOCX, ODT, RTF. Quando se tratar de documento ainda em discussão, os arquivos devem, necessariamente, ser enviados, em formato que possa ser editado. Recomendações • Sempre que necessário, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não esteja disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento; • Apesar da imensa lista de fontes disponíveis nos computadores, mantêm-se a recomendação de tipo de fonte, tamanho e cor dos documentos oficiais: Calibri ou Carlito, tamanho 12, cor preta; • Fundo ou papéis de parede eletrônicos não devem ser utilizados, pois não são apropriados para mensagens profissionais, além de sobrecarregar o tamanho da mensagem eletrônica; • A mensagem do correio eletrônico deve ser revisada com o mesmo cuidado com que se revisam outros documentos oficiais; • O texto profissional dispensa manifestações emocionais. Por isso, ícones e emoticons não devem ser utilizados; • Os textos das mensagens eletrônicas não podem ser redigidos com abreviações como “vc”, “v6”, “pq”, “fds”, “abs”, “td b”, “tb”, usuais das conversas na internet, ou neologismos, como “naum”, “eh”, “aki”; • NÃO SE DEVE UTILIZAR TEXTO EM CAIXA ALTA para destaques de palavras ou trechos da mensagem, pois denota agressividade de parte do emissor da comunicação. • Evite-se o uso de imagens no corpo do e-mail, inclusive das Armas da República Federativa do Brasil e de logotipos do ente público junto ao texto da assinatura. • Não deve ser remetida mensagem com tamanho total que possa exceder a capacidade do servidor do destinatário. QUESTÕES de PROVAS de 2019 1. (AOCP, 2019, UFPB, assistente em adm.) A Redação Oficial pode ser entendida como a maneira pela qual o Poder Público redige comunicações oficiais e atos normativos. Com base no Manual de Redação Oficial daPresidência da República, cuja terceira edição foi publicada em 2018, aplicado à Administração Pública Federal, assinale a alternativa correta. A) Está abolida a nomenclatura de expedientes administrativos como ofício, aviso e memorando, para tratar de documentos com finalidades distintas, passando-se a utilizar apenas o termo ofício nas três hipóteses mencionadas. B) O cabeçalho dos expedientes administrativos é utilizado em todas as páginas do documento e deve ser centralizado. C) O local e a data de emissão do documento podem ser inseridos no início ou no final do documento, alinhados à esquerda ou à direita, sendo portanto facultativo ao servidor que estiver redigindo o documento. D) O texto do documento a ser expedido deve ter introdução e conclusão apenas. E) Ao Presidente da República, é correto utilizar o pronome de tratamento Vossa Magnificência. 2. (IADES, 2019, CRN3) A respeito do que dispõe o Manual de Redação da Presidência da República, é correto afirmar que, nas comunicações oficiais, A) a linguagem deve ser culta. Isso significa empregar a língua portuguesa de forma rebuscada, já que a simplicidade vocabular empobrece o texto. B) os pronomes de tratamento Vossa Excelência e Vossa Senhoria, apesar de se referirem à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala), levam a concordância para a terceira pessoa. Sendo assim, deve-se empregar a redação Vossa Excelência poderá selecionar seu substituto, em vez de Vossa Excelência podereis selecionar vosso substituto. C) o endereçamento é a parte do documento que informa quem emite o texto. D) a utilização de construções como Venho através desta solicitar humildemente é recomendável. E) o fecho varia de acordo com o grau de formalidade. Sendo assim, formas como Muito obrigado, Agradecemos desde já e Grato por tudo podem ser utilizadas amplamente. 3. (IDECAN, 2019, AGU) No que tange à clareza dos textos oficiais, com base no que orienta o Manual de redação da Presidência da República, não é correto afirmar que A) se pode definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto, a clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. B) o esforço de ser conciso atende, basicamente, ao princípio de economia linguística, à mencionada fórmula de empregar o mínimo de palavras para informar o máximo. Não se deve de forma alguma entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito. C) para ela concorrem também a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto; e o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão. D) na revisão de um expediente, deve-se avaliar se ele será de fácil compreensão por seu destinatário. O objetivo é levar o destinatário a pesquisar o sentido que foi dado ao texto por terceiros, uma vez que quem o produz não tem condições de explicitar todas as ideias, por se tratar de assuntos sempre técnicos, que exigem linguagem própria. E) a revisão atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa com que são elaboradas certas comunicações quase sempre mailto:professormarciowesley@gmail.com REDAÇÃO OFICIAL Prof. MÁRCIO WESLEY www.facebook.com/Gênese-Concursos REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 12 compromete sua clareza. Não se deve proceder à redação de um texto que não seja seguida por sua revisão. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no redigir. 4. (IF/MS, 2019, IF/MS) Considerando as normas da Redação Oficial para comunicações no âmbito da Administração Pública, leia o trecho de um memorando transcrito abaixo e julgue as assertivas: “O processo que si encontra neste setor trata da solicitação e pedido de mudança de turno do estudante Antônio Dias, sobrinho da obsequiosa diretora Jamily Aragão. Ele ingressou no Curso Técnico Integrado em Mecânica, tendo sido aprovado na 34º posição, mas há um ano atrás solicitou mudança para o Curso Técnico Integrado em Eletrotécnica, onde tem tido excelente desempenho. Ao seguir seus trâmite, este processo deve ser encaminhado para análise do coordenador de curso.” I. Trata-se de comunicação isenta de interferência da individualidade de seu autor, conforme prevê o princípio da impessoalidade. II. O princípio da concisão não foi observado uma vez que poderia ser reescrito sem a carga informativa desnecessária. III. O padrão culto de linguagem é empregado no texto. IV. São empregados excessos linguísticos que nada acrescentam ao texto. Está CORRETO o que se afirma em: A) II, III e IV apenas. B) I e II apenas. C) I, II e IV apenas. D) II e IV apenas. E) IV apenas. 5. (IADES, 2019, CRN3) Tendo como referência as disposições do Manual de Redação da Presidência da República quanto à finalidade e à linguagem da comunicação oficial, assinale a alternativa correta. A) O vocativo Excelentíssimo Senhor ou Excelentíssima Senhora, seguido do cargo respectivo, deve ser utilizado em todas as comunicações oficiais. B) O texto Conforme dito anteriormente, observou-se, com inacreditável clareza e nitidez que, no ano de 2018, as populações dos estados do Mato Grosso do Sul e de São Paulo, em sua esmagadora maioria, aprovaram, por meio de consulta pública, os serviços prestados pelo Conselho Regional de Nutricionistas (3ª Região). está totalmente adequado ao contexto da correspondência oficial. C) Apenas nas situações em que prevalecem assuntos de interesse particular, a correspondência oficial pode adotar uma linguagem pessoal, subjetiva. D) No fecho das comunicações oficiais, deve-se empregar Respeitosamente, seguido de vírgula, para autoridades de hierarquia superior à do remetente, inclusive o presidente da República, ou Atenciosamente, seguido de vírgula, para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos. E) Embora amplamente utilizado entre os mais variados órgãos públicos, o correio eletrônico (e-mail) não pode ser considerado um expediente oficial, pois a finalidade desse tipo de expediente está sempre relacionada a assuntos de interesse particular. 6. (IDECAN, 2019, AGU) No que tange à linguagem dos atos normativos, com base no que orienta o Manual de redação da Presidência da República, é correto afirmar que A) as comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida de que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares, tem sua compreensão dificultada. Entretanto, abre-se exceção para os jargões técnicos, inerentes ao assunto abordado. B) o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. Caso se considere um caminho para a pobreza de linguagem, o uso do padrão culto possibilita, com reservas, o emprego de linguagem rebuscada, mas não de contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária. C) se deve buscar, em nome da uniformidade, um “padrão oficial de linguagem”, com uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, e isso implica, necessariamente, que se consagrea utilização de uma forma de linguagem burocrática. D) a linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. E) a necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre do próprio caráter público desses atos e comunicações. Em relação à sua finalidade, os atos oficiais estabelecem regras para a conduta dos cidadãos e regulam o funcionamento dos órgãos públicos, o que só é alcançado se for empregada a linguagem técnica adequada própria do órgão regulador. (QUADRIX, 2019, CREF20) Julgue o item, considerando a correção gramatical dos trechos apresentados e a adequação da linguagem à correspondência oficial. 7. Informo à Vossa Senhoria que, afim de obter tais informações, este signatário promoveu cadastro e solicitou acesso ao Sistema Geral de Informações, todavia, em que pese as tentativas feitas reiteradamente acerca de quinze dias, o acesso ao sistema não está disponível. 8. Ressalte‐se que, para obter as informações solicitadas, é necessário que Vossa Senhoria comprove seu cadastramento no Sistema Geral de Informações, conforme orientação recebida da Presidência deste Conselho. 9. O ofício tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e também com particulares. (QUADRIX, 2019, CREES/SC) Julgue o item, considerando a correção gramatical dos trechos apresentados e a adequação da linguagem à correspondência oficial. 10. Ao comprimentar‐lhe, temos a honra de submeter a consideração desse Conselho proposta de reanálise de mailto:professormarciowesley@gmail.com REDAÇÃO OFICIAL Prof. MÁRCIO WESLEY www.facebook.com/Gênese-Concursos REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 13 parecer desfavorável à prorrogação de prazo de vigência vencível em 23/03/2019 prorrogando‐os por mais 360 dias conforme proposta desta entidade de serviço social. 11. Agradecendo a sua participação no III Forum do Serviço Social, louvamos a concistência de seus argumentos e a competência que foram apresentados , por que enriqueceram em muito o nosso evento, tendo sido de grande valia para os assistentes sociais que nele tiveram presente. 12. Informamos à Vossa Senhoria de que o contrato firmado com a Empresa de Segurança Sempre Alerta foi renovado em 2/1/2019, apartir de onde será necessário contatos permanentes com a direção da empresa. 13. Em atendimento à determinação da Presidência deste Conselho, encaminhamos, em anexo, as informações referentes aos recursos humanos que atuarão no Mutirão do Serviço Social, nos dias 2 e 3 de março de 2019. 14. (COSEAC, 2019, UFF, assist. em adm.) Ao concluir uma comunicação oficial, além de arrematar o texto, busca-se saudar o destinatário. Sendo assim, em conformidade com o que preceituam os padrões oficiais, ao fechar uma comunicação para uma autoridade de hierarquia inferior ao remetente, deverá ser empregado o fecho: A) atenciosamente B) respeitosamente C) cordialmente D) harmoniosamente E) muito obrigado. 15. (COSEAC, 2019, UFF, assist. em adm.) Nas comunicações dirigidas ao dirigente máximo de universidades, empregada à força da tradição, deverá ser usado o vocativo: A) Doutor B) Ilustríssimo C) Magnífico D) Digníssimo E) Eminentíssimo. 16. (UFU/MG, 2019, UFU/MG) A respeito do emprego dos pronomes de tratamento em comunicações oficiais, é correto afirmar que A) os termos "mestre" e "doutor" configuram-se, ao mesmo tempo, títulos acadêmicos e pronomes de tratamento, que devem ser utilizados nas comunicações oficiais. B) Ilustríssimo, Digníssimo e Senhor são os pronomes de tratamento mais frequentemente empregados na administração pública. C) formas semelhantes de tratamento são utilizadas para endereçamento, vocativo e tratamento no corpo do texto. D) no tratamento dispensado a reitores, a tradição remete à forma "Vossa Magnificência", correspondendo-lhe o vocativo "Magnífico Reitor". 17. (VUNESP, 2019, Câmara de Serrana/SP) De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, os textos oficiais “por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, requerem o uso do padrão culto da língua”. Tal preceito está corretamente preservado em: A) Encaminhamos a Vossa Senhoria todos os documentos relativos ao processo, para vossa análise das principais questões ali presente. B) A maioria dos documentos encaminhado já foram protocoladas na semana passada, mas ainda existem alguns que fogem a essa condição. C) Em relação às cópias anexas, cumpre frisar que se trata de uma amostra representativa, adequada para esse primeiro momento de análise. D) Todos os documentos solicitados foram encaminhados, embora tenha faltado dois que seriam básicos para consolidar o relatório do departamento. E) Por haverem questões ainda controversas quanto aos documentos, deixamos eles sob os cuidados dos advogados do setor para que sejam melhor analisados. 18. (VUNESP, 2019, Câmara de Serrana/SP) Leia o texto. __________, Apresentamos a __________o programa Saúde para a População, certos de que se trata de uma ação inovadora em políticas de saúde pública, sobretudo no que diz respeito à prevenção de doenças crônicas que tanto afetam os cidadãos em geral. Esperamos que esse programa se torne uma referência em medicina, em consonância com as demandas do século XXI. _______________________, Machado de Alencar (nome fictício) Secretário de Saúde As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com: A) Senhor Prefeito ... Vossa Excelência ... Respeitosamente B) Caro Prefeito ... Sua Excelência ... Atenciosamente C) Ilustríssimo Prefeito ... Você ... Cordialmente D) Estimado Senhor Prefeito ... Sua Excelência ... Respeitosamente E) Senhor Prefeito ... Vossa Senhoria ... Atenciosamente 19. (CPCON, 2019, Câmara/PB) Leia as proposições sobre Redação Oficial e marque V para as Verdadeiras e F para as Falsas. ( ) A redação oficial deve ser redigida segundo fundamentos de ordem ética, legal, linguística e estética. ( ) Na elaboração e emissão de documentos oficiais ao lado da boa-vontade, a honestidade deve pautar a conduta funcional, e os documentos elaborados devem representar obrigatoriamente a verdade, sem nada acrescentar ou subtrair. ( ) Ao escrever textos oficiais, a linguagem deve ser adaptada a cada região para assim, haver melhor entendimento. ( ) A finalidade básica da redação oficial é possibilitar a elaboração de comunicações e normativos oficiais claros e impessoais, pois o objetivo é transmitir a mensagem com eficácia, permitindo entendimento imediato. ( ) As comunicações oficiais não são necessariamente uniformes, pois há sempre vários receptores. Está CORRETA a alternativa: A) F, F, F, V e V. B) V, F, F, V e V. C) F, F, V, V e F. D) V, V, F, V e F. E) V, F, V, F e V. mailto:professormarciowesley@gmail.com REDAÇÃO OFICIAL Prof. MÁRCIO WESLEY www.facebook.com/Gênese-Concursos REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 14 20. (CPCON, 2019, Câmara/PB)Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, a clareza é requisito básico de todo texto oficial. Por isso a ambiguidade deve ser evitadanos textos oficiais. Nos enunciados a seguir marque o que NÃO apresenta ambiguidade. A) O diretor explicou que o requerimento do funcionário estava atrasado. B) O Chefe de Gabinete comunicou ao Diretor que ele seria exonerado. C) O Deputado saudou o Presidente da República, em seu discurso, e solicitou sua intervenção no seu Estado, mas isso não o surpreendeu. D) Sendo indisciplinado, o Chefe admoestou o funcionário. E) O deputado falou para os seus colegas que sua posição, quanto ao relatório apresentado, não deveria ser revista. 21. (UFU/MG, 2019, UFU/MG) A Redação Oficial caracteriza-se pela maneira como o Poder Público redige atos normativos e comunicações. A seu respeito é INCORRETO afirmar que A) a comunicação oficial deve ser uniforme, observando-se que há sempre um único comunicador e um único receptor, ambos constituídos pelo Serviço Público. B) a redação oficial, na esteira do que mostra a Constituição Federal, deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. C) o que se convencionou chamar de burocratês não é uma qualidade da redação oficial, é antes uma distorção caracterizada pelo uso abusivo de expressões e clichês do jargão burocrático e de formas arcaicas de construção de frases. D) a impessoalidade da comunicação oficial é conferida pela ausência de impressões individuais de quem comunica, pela impessoalidade de quem a recebe e pelo caráter impessoal do próprio assunto tratado. 22. (CPCON, 2019, Câmara/PB) Leia as proposições acerca da característica impessoalidade nos documentos oficiais. I- Impessoalidade do Emissor: Isenção de opinião, de elementos subjetivos. O texto tem caráter informativo, trabalha com dados e fatos. Não há espaço para intimidade. II- Impessoalidade do Receptor: Deve ser tratado de modo impessoal, como parte de um órgão, sem demonstrações de afeto ou desafeto, com pronomes de tratamento adequados. O público é tratado como conjunto de cidadãos, de forma homogênea. III- Impessoalidade do Assunto: Sempre assuntos de interesse público, afetos ao serviço público. Não cabe aqui tratar de assuntos de interesse pessoal do servidor, que, em comunicações oficiais, está representando o órgão. Tais recomendações, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, são A) obrigatórias. B) opcionais. C) dependem do público-alvo. D) dependem do setor que elabora a comunicação. E) dependem da região em que o documento é redigido. 23. (UFU/MG, 2019, UFU/MG) O correio eletrônico (e-mail) é, sem dúvida, atualmente um dos mecanismos mais utilizados para a troca de mensagens entre órgãos e instituições e para o envio de documentos oficiais. Considerando-se as regras da redação oficial para este gênero, é correto afirmar que A) o correio eletrônico oficial deve seguir uma estrutura padrão que o diferencia fundamentalmente daquele utilizado nas trocas pessoais e cotidianas. B) pelo fato de apresentar uma estrutura mais flexível, é possível ignorar os pronomes de tratamento característicos da comunicação oficial e utilizar, em sua escrita, as variantes não cultas da língua portuguesa. C) em função de sua ampla utilização, a legislação vigente permite considerar como documento oficial os correios eletrônicos sem certificação digital. D) apesar de sua flexibilidade estrutural, o correio eletrônico oficial deve respeitar algumas características próprias da comunicação oficial, como os pronomes de tratamento e a norma culta da língua portuguesa. 24. (CPCON, 2019, Câmara/PB) Acerca do Correio Eletrônico (e- mail) nas correspondências oficiais, julgue cada uma das afirmações abaixo e, em seguida, responda o que se pede. I- O e-mail deve ser evitado em comunicações oficiais, pois não tem valor documental. II- O campo assunto deve ser de fácil compreensão e de organização para ambos os envolvidos: remetente e destinatário. III- Ainda que não haja definição de uma forma rígida para a estrutura das comunicações por e-mail, devem-se observar a impessoalidade e o uso do padrão culto da linguagem nesse tipo de comunicação. IV- A mensagem do e-mail que encaminha algum arquivo deve trazer informações relativas a seu conteúdo, para rápida e precisa identificação do assunto por quem o recebe. V- O e-mail tornou-se um meio de comunicação barato, rápido e muito útil, sendo uma das principais ferramentas para a transmissão de documentos. É VERDADE o que se afirma apenas em A) I, III, IV e V. B) II e III. C) I, II e V. D) I. E) II, III, IV e V. 25. (FGV, 2019, DPE/RJ, adaptada) OFÍCIO Nº 45/2019/SCT-PR Brasília, 27 de fevereiro de 2019. A Sua Excelência o Senhor Fabrício Miranda Ministro do Meio Ambiente Assunto: Seminário sobre economia de energia Esse é o início de um texto representativo da redação oficial. Sobre os componentes acima indicados, a única informação INCORRETA é: A) “OFÍCIO” indica o tipo de expediente; B) 45 indica o número sequencial de produção no ano de 2019; C) SCT é a sigla do órgão expedidor; D) PR identifica o estado do destinatário; E) “Assunto” indica o conteúdo temático do texto. mailto:professormarciowesley@gmail.com REDAÇÃO OFICIAL Prof. MÁRCIO WESLEY www.facebook.com/Gênese-Concursos REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 15 QUESTÕES ADAPTADAS CONFORME O NOVO MRPR, de 27/12/2018, e o Decreto Nº 9758, de 11/4/2019 (CESPE, TCE/RN, auditor, adaptada) Com referência a aspectos gerais da redação oficial e à adequação da linguagem ao tipo de documento, julgue os itens seguintes de acordo com as disposições do Manual de Redação da Presidência da República. 26. O uso da forma de tratamento Vossa Excelência é adequado em documento dirigido a um ministro do Tribunal de Contas da União ou a um conselheiro de tribunal de contas estadual. 27. O uso da forma de tratamento Vossa Excelência é adequado em documento dirigido a um ministro de Estado ou a um oficial general do Exército. 28. As comunicações oficiais são remetidas em nome do serviço público ou do próprio público, representado pelo conjunto dos cidadãos ou instituições tratados de forma homogênea. (CESPE, TCE/RN, assessor técn.) De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, julgue os seguintes itens. 29. A introdução de comunicação oficial de mero encaminhamento de documentos deve ser iniciada com a referência ao expediente que solicitou o envio de tais documentos, se for esse o caso. 30. Em Senhor Juiz, está claro que Vossa Excelência corrobora a decisão tomada por seus pares, o vocativo e o pronome de tratamento estão empregados de acordo com as normas das comunicações oficiais. 31. Nas comunicações oficiais, estaria correta a sentença Vossa Excelência está satisfeito com o resultado da votação se o expediente que a contivesse fosse dirigido a uma pessoa do sexo masculino. (CESPE, TELEBRAS) Acerca das características gerais dos diversos tipos de comunicação oficial, julgue os itens a seguir, com base no Manual de Redação da Presidência da República. 32. Na elaboração de um ofício de mero encaminhamento, o autor da comunicação pode eximir-se da escrita de parágrafos de desenvolvimento. 33. O documento conhecido como exposição de motivos tem uma forma básica de estrutura, independentemente de sua finalidade. 34. A mensagem, assim como os demais atos assinados pelo presidente da República, deve conter a identificação de seu signatário. Com relação a aspectos gerais de forma e de linguagem das comunicações oficiais, julgue os itens que se seguem, conforme o Manual de Redação da Presidência da República. 35. Os adjetivosreferidos aos pronomes de tratamento devem concordar com o substantivo que compõe a locução. Dessa forma, por exemplo, “Vossa Excelência está liberada de seus serviços” é a maneira correta de se comunicar, independentemente do sexo do receptor da comunicação. 36. Nas comunicações oficiais, há sempre um único comunicador, o serviço público, sendo os receptores dessas comunicações o próprio serviço público ou o conjunto de cidadãos ou instituições, estes tratados de forma homogênea. 37. É obrigatório, nas comunicações oficiais, o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. (CESPE, TELEBRAS, adaptada) Considerando os aspectos estruturais e linguísticos das correspondências oficiais previstos no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue os itens que se seguem. 38. O pronome de tratamento adequado para se dirigir a vice- governadores e secretários de Estado é Vossa Excelência. 39. O VOCATIVO adequado para invocar, no texto oficial, o presidente da República, o presidente do Congresso Nacional e o presidente do Supremo Tribunal Federal, segundo o Decreto Nº 9758, de 11/4/2019, é obrigatoriamente o mesmo: Senhor Presidente, seguido do cargo. 40. O ENDEREÇAMENTO de correspondências que se dirijam aos governadores e ministros de Estado, conforme o Decreto Nº 9758, de 11/4/2019, deve iniciar com: Ao Senhor Governador do Estado Tal, ou Ao Senhor Ministro de Estado da Educação, por exemplo. 41. O ENDEREÇAMENTO de correspondências que se dirijam aos governadores e ministros de Estado, conforme o Decreto Nº 9758, de 11/4/2019, deve iniciar com: Ao Governador do Estado Tal, ou Ao Ministro de Estado da Educação, por exemplo. 42. O ENDEREÇAMENTO de correspondências que se dirijam a um delegado de polícia ou a um juiz de Direito, conforme o Decreto Nº 9758, de 11/4/2019, deve iniciar com: Ao Senhor Delegado Fulano de Tal, ou Ao Senhor Juiz de Direito da 10ª Vara Cível, por exemplo. 43. O ofício e a mensagens são expedientes usados para fins semelhantes, entre os quais está a comunicação de assuntos oficias entre órgãos da administração pública e entre estes e particulares. 44. O padrão ofício é usado para uniformizar a apresentação dos elementos das comunicações oficiais por meio de diagramação única da qual devem constar assunto, estrutura e identificação do signatário do texto. 45. A finalidade básica da redação oficial é comunicar com clareza e impessoalidade, razão pela qual o MRPR recomenda que, na elaboração de comunicações oficiais, se faça uso da linguagem formal. 46. O trecho a seguir seria adequado para iniciar o primeiro parágrafo de um ofício: Tenho o privilégio de, por meio deste, esclarecer o que se segue (...). 47. Segundo o Decreto Nº 9758, de 11/4/2019, o vocativo adequado para invocar presidente da República e vice- presidente da República é: Senhor Presidente da República, ou Senhor Vice-Presidente da República. mailto:professormarciowesley@gmail.com REDAÇÃO OFICIAL Prof. MÁRCIO WESLEY www.facebook.com/Gênese-Concursos REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 16 48. (Quadrix, 2017, Terracap, adaptada) De acordo com o MRPR, o vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder, exceto o presidente da República, é A) Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo. B) Excelentíssimo Senhor, seguido do nome da autoridade. C) Digníssimo Senhor, seguido do cargo respectivo. D) Ilustríssimo Senhor, seguido do cargo respectivo. E) Ilustríssimo Senhor, apenas. 49. (Quadrix, 2017, CFO/DF) No que se refere à correspondência oficial, julgue o próximo item. Em ofício encaminhado a ministro de Estado, deve ser empregado o vocativo Vossa Excelência Senhor Ministro. 50. (Quadrix, 2016, CRMV/RR) Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresentam certas peculiaridades quanto à concordância verbal, nominal e pronominal. Considerando-se ouvir trechos de uma conversa em que são ditas as afirmativas a seguir, quais podem ser consideradas certas? I. “Vossa Senhoria nomeará o suplente”. II. “Vossa Excelência conhece o assunto”. III. “Vossa Senhoria nomeará seu substituto.” A) Todas estão corretas. B) Somente I está correta. C) Somente II está correta. D) Somente III está correta. E) Há duas afirmativas corretas, somente. 51. (IADES, 2016, CRESS/MG) Com base no Manual de Redação da Presidência da República, assinale a alternativa correta. a) O padrão culto das comunicações oficiais determina que se deve evitar a simplicidade de expressão para que não seja confundida com pobreza de expressão. b) Nas comunicações oficiais, haverá preferência pela utilização de uma forma de linguagem burocrática; o jargão burocrático, como todo jargão, deve ser adotado. c) Quanto aos adjetivos referidos aos pronomes de tratamento, o gênero gramatical deve coincidir com o substantivo que compõe a locução. d) Nas comunicações oficiais, como forma de demonstração de respeito, deve-se dirigir ao prefeito municipal usando-se o tratamento de Doutor. e) Se o interlocutor da comunicação oficial for homem, o correto é “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeito”; se for mulher, “Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”. 52. (IADES, 2016, CRESS/MG, adaptada) No contexto da comunicação oficial, o fecho de uma correspondência expedida por um deputado federal a um senador a) pode ser Atenciosamente,. b) pode ser Desde já, agradeço a atenção,. c) pode ser tanto Mui respeitosamente, quanto Respeitosamente,. d) deve ser Atentamente,. e) deve ser Respeitosamente,. GABARITO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A B D D D D E C C E 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 E E C A C D C A D A 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 A A D E D C E E C C 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 C C E E E C E E E E 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 C C E C C E C A E A 51 52 E A mailto:professormarciowesley@gmail.com
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