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REDAÇÃO OFICIAL Prof. MÁRCIO WESLEY www.facebook.com/Gênese-Concursos 
 
REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 1 
REDAÇÃO OFICIAL, conforme MRPR de 2018 
e Decreto Nº 9758, de 11/4/2019 
 
REDAÇÃO OFICIAL 
Os padrões de formatação, de usos da linguagem e as definições 
de cada tipo de correspondência, documento, lei etc. que é 
produzido no âmbito do serviço público constituem a Redação 
Oficial. É a maneira pela qual o Poder Público redige 
comunicações oficiais e atos normativos. 
 
FONTES DAS NORMAS 
 Manual de Redação da Presidência da República, de 2018. 
 Manual de Redação da Câmara dos Deputados 
 Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal 
 IN nº 4, de 1991 
 Lei Complementar nº 95, de 26/2/1998 
 
CORRESPONDÊNCIA destina-se a comunicar informações 
de um remetente para um destinatário. Ex.: ofício, circular, 
mensagem, exposição de motivos. 
DOCUMENTO destina-se ao registro e arquivo para fins de 
prova. Ex.: ata, certidão, atestado, declaração. 
PEÇAS TÉCNICAS destinam-se a instruir processos de 
análise. Ex.: parecer, nota técnica, relatório. 
ATOS NORMATIVOS destinam-se a estabelecer regras, 
normas. Ex.: lei, decreto, portaria, instrução normativa, medida 
provisória. 
 
IMPORTANTE! A redação oficial não é necessariamente árida 
e contrária à evolução da língua. É que sua finalidade básica – 
comunicar com objetividade e máxima clareza – impõe certos 
parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa 
daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência 
particular etc. 
 
ATRIBUTOS DA REDAÇÃO OFICIAL 
A redação oficial deve caracterizar-se por: 
 CLAREZA E PRECISÃO; 
 OBJETIVIDADE; 
 CONCISÃO; 
 COESÃO E COERÊNCIA; 
 IMPESSOALIDADE; 
 FORMALIDADE E PADRONIZAÇÃO; E 
 USO DA NORMA PADRÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA. 
 
CLAREZA E PRECISÃO 
CLAREZA 
A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-
se definir como claro aquele texto que possibilita imediata 
compreensão pelo leitor. Não se concebe que um documento 
oficial ou um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de 
forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A 
transparência é requisito do próprio Estado de Direito: é 
inaceitável que um texto oficial ou um ato normativo não seja 
entendido pelos cidadãos. O princípio constitucional da 
publicidade não se esgota na mera publicação do texto, 
estendendo-se, ainda, à necessidade de que o texto seja claro. 
Para a obtenção de clareza, sugere-se: 
a) utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, 
salvo quando o texto versar sobre assunto técnico, hipótese em 
que se utilizará nomenclatura própria da área; 
b) usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na 
ordem direta e evitar intercalações excessivas. Em certas 
ocasiões, para evitar ambiguidade, sugere-se a adoção da ordem 
inversa da oração; 
c) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto; 
d) não utilizar regionalismos e neologismos; 
e) pontuar adequadamente o texto; 
f) explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela; e 
g) utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando 
indispensáveis, em razão de serem designações ou expressões de 
uso já consagrado ou de não terem exata tradução. Nesse caso, 
grafe-as em itálico. 
 
PRECISÃO 
O atributo da precisão complementa a clareza e caracteriza-se 
por: 
a) articulação da linguagem comum ou técnica para a perfeita 
compreensão da ideia veiculada no texto; 
b) manifestação do pensamento ou da ideia com as mesmas 
palavras, evitando o emprego de sinonímia com propósito 
meramente estilístico; e 
c) escolha de expressão ou palavra que não confira duplo sentido 
ao texto. 
É indispensável, também, a releitura de todo o texto redigido. A 
ocorrência, em textos oficiais, de trechos obscuros provém 
principalmente da falta da releitura, o que tornaria possível sua 
correção. Na revisão de um expediente, deve-se avaliar se ele 
será de fácil compreensão por seu destinatário. O que nos parece 
óbvio pode ser desconhecido por terceiros. Explicite, desenvolva, 
esclareça, precise os termos técnicos, o significado das siglas e 
das abreviações e os conceitos específicos que não possam ser 
dispensados. 
A revisão atenta exige tempo. A pressa com que são elaboradas 
certas comunicações quase sempre compromete sua clareza. 
“Não há assuntos urgentes, há assuntos atrasados”, diz a máxima. 
Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no texto 
redigido. 
A clareza e a precisão não são atributos que se atinjam por si sós: 
elas dependem estritamente das demais características da 
redação oficial, apresentadas a seguir. 
 
OBJETIVIDADE 
Ser objetivo é ir diretamente ao assunto que se deseja abordar, 
sem voltas e sem redundâncias. Para conseguir isso, é 
fundamental que o redator saiba de antemão qual é a ideia 
principal e quais são as secundárias. 
Procure perceber certa hierarquia de ideias que existe em todo 
texto de alguma complexidade: as fundamentais e as secundárias. 
Essas últimas podem esclarecer o sentido daquelas, detalhá-las, 
exemplificá-las; mas existem também ideias secundárias que não 
acrescentam informação alguma ao texto, nem têm maior relação 
com as fundamentais, podendo, por isso, ser dispensadas, o que 
também proporcionará mais objetividade ao texto. 
A objetividade conduz o leitor ao contato mais direto com o 
assunto e com as informações, sem subterfúgios, sem excessos de 
palavras e de ideias. É errado supor que a objetividade suprime a 
delicadeza de expressão ou torna o texto rude e grosseiro. 
 
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REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 2 
CONCISÃO 
A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do 
texto oficial. Conciso é o texto que consegue transmitir o máximo 
de informações com o mínimo de palavras. Não se deve de forma 
alguma entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se 
deve eliminar passagens substanciais do texto com o único 
objetivo de reduzi-lo em tamanho. Trata-se, exclusivamente, de 
excluir palavras inúteis, redundâncias e passagens que nada 
acrescentem ao que já foi dito. 
Detalhes irrelevantes são dispensáveis: o texto deve evitar 
caracterizações e comentários supérfluos, adjetivos e advérbios 
inúteis, subordinação excessiva. A seguir, um exemplo de período 
mal construído, prolixo: 
 
EXEMPLO PROLIXO: 
Apurado, com impressionante agilidade e precisão, naquela tarde 
de 2009, o resultado da consulta à população acriana, verificou-se 
que a esmagadora e ampla maioria da população daquele 
distante estado manifestou-se pela efusiva e indubitável rejeição 
da alteração realizada pela Lei no 11.662/2008. Não satisfeita, 
inconformada e indignada, com a nova hora legal vinculada ao 
terceiro fuso, a maioria da população do Acre demonstrou que a 
ela seria melhor regressar ao quarto fuso, estando cinco horas a 
menos que em Greenwich. 
Nesse texto, há vários detalhamentos desnecessários, abusou-se 
no emprego de adjetivos (impressionante, esmagadora, ampla, 
inconformada, indignada), o que lhe confere carga afetiva 
injustificável, sobretudo em texto oficial, que deve primar pela 
impessoalidade. Eliminados os excessos, o período ganha 
concisão, harmonia e unidade: 
 
EXEMPLO CONCISO: 
Apurado o resultado da consulta à população acreana, verificou-
se que a maioria da população manifestou-se pela rejeição da 
alteração realizada pela Lei no 11.662/2008. Não satisfeita com a 
nova hora legal vinculada ao terceiro fuso, a maioria da população 
do Acre demonstrouque a ela seria melhor regressar ao quarto 
fuso, estando cinco horas menos que em Greenwich. 
 
IMPESSOALIDADE 
A impessoalidade decorre de princípio constitucional 
(Constituição, art. 37), e seu significado remete a dois aspectos: o 
primeiro é a obrigatoriedade de que a administração pública 
proceda de modo a não privilegiar ou prejudicar ninguém, de que 
o seu norte seja, sempre, o interesse público; o segundo, a 
abstração da pessoalidade dos atos administrativos, pois, apesar 
de a ação administrativa ser exercida por intermédio de seus 
servidores, é resultado tão-somente da vontade estatal. 
A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público 
e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo 
assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser 
tratados de outra forma que não a estritamente impessoal. 
Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser 
dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais 
decorre: 
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: 
embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por 
Chefe de determinada Seção, a comunicação é sempre feita em 
nome do serviço público. Obtém-se, assim, uma desejável 
padronização, que permite que as comunicações elaboradas em 
diferentes setores da administração pública guardem entre si 
certa uniformidade; 
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação: ela pode 
ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a 
uma instituição privada, a outro órgão ou a outra entidade 
pública. Em todos os casos, temos um destinatário concebido de 
forma homogênea e impessoal; e 
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo 
temático das comunicações oficiais se restringe a questões que 
dizem respeito ao interesse público, é natural não caber qualquer 
tom particular ou pessoal. 
A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos 
valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, 
ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade. 
 
FORMALIDADE E PADRONIZAÇÃO 
As comunicações administrativas devem ser sempre formais, isto 
é, obedecer a certas regras de forma (BRASIL, 2015a). Isso é 
válido tanto para as comunicações feitas em meio eletrônico 
(por exemplo, o e-mail , o documento gerado no SEI!, o 
documento em html etc.), quanto para os eventuais documentos 
impressos. 
É imperativa, ainda, certa formalidade de tratamento. Não se 
trata somente do correto emprego deste ou daquele pronome de 
tratamento para uma autoridade de certo nível, mais do que isso: 
a formalidade diz respeito à civilidade no próprio enfoque dado 
ao assunto do qual cuida a comunicação. 
A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária 
uniformidade das comunicações. Ora, se a administração pública 
federal é una, é natural que as comunicações que expeça sigam o 
mesmo padrão. O estabelecimento desse padrão, uma das metas 
deste Manual, exige que se atente para todas as características da 
redação oficial e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos. 
A digitação sem erros, o uso de papéis uniformes para o texto 
definitivo, nas exceções em que se fizer necessária a impressão, 
e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a 
padronização. Em razão de seu caráter público e de sua 
finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem 
o uso do padrão culto do idioma, que acata os preceitos da 
gramática formal e emprega um léxico compartilhado pelo 
conjunto dos usuários da língua. O uso do padrão culto é, 
portanto, imprescindível na redação oficial por estar acima das 
diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos 
modismos vocabulares e das particularidades linguísticas. 
Recomendações: 
 a língua culta é contra a pobreza de expressão e não 
contra a sua simplicidade; 
 o uso do padrão culto não significa empregar a língua 
de modo rebuscado ou utilizar figuras de linguagem 
próprias do estilo literário; 
 a consulta ao dicionário e à gramática é imperativa na 
redação de um bom texto. 
 
Pode-se concluir que não existe propriamente um padrão oficial 
de linguagem, o que há é o uso da norma padrão nos atos e nas 
comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de 
determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no 
emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, 
necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de 
linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, 
deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada. 
 
 
 
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O PADRÃO OFÍCIO (MRPR 2018) 
Até a segunda edição do Manual de Redação da Presidência da 
República (MRPR 2002), havia três tipos de expedientes que se 
diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, 
o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-
se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que 
chamamos de padrão ofício. 
A distinção básica anterior entre os três ERA: 
a) aviso: ERA expedido exclusivamente por Ministros de Estado, 
para autoridades de mesma hierarquia; 
b) ofício: ERA expedido para e pelas demais autoridades; e 
c) memorando: ERA expedido entre unidades administrativas de 
um mesmo órgão. 
ATENÇÃO: Nesta nova edição (2018), ficou abolida aquela 
distinção e passou-se a utilizar o termo OFÍCIO NAS TRÊS 
HIPÓTESES. 
 
O OFÍCIO COM SUAS MEDIDAS (MRPR 2018) 
 
 
 
________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
TEXTO DO DOCUMENTO 
O texto do documento oficial deve seguir a seguinte padronização 
de estrutura: 
Estrutura I – nos casos em que não seja usado para 
encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a 
seguinte estrutura: 
a) introdução: em que é apresentado o objetivo da comunicação. 
Evite o uso das formas: Tenho a honra de, Tenho o prazer de, 
Cumpre-me informar que. Prefira empregar a forma direta: 
Informo, Solicito, Comunico; 
b) desenvolvimento: em que o assunto é detalhado; se o texto 
contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser 
tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à 
exposição; e 
c) conclusão: em que é afirmada a posição sobre o assunto. 
 
Estrutura II - quando for usado para encaminhamento de 
documentos, a estrutura é modificada: 
a) introdução: deve iniciar com referência ao expediente que 
solicitou o encaminhamento. Se a remessa do documento não 
tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo da 
comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir os dados 
completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou 
signatário e assunto de que se trata) e a razão pela qual está 
sendo encaminhado; e 
Exemplos: 
 Em resposta ao Ofício no 12, de 1o de fevereiro de 2018, 
encaminho cópia do Ofício no 34, de 3 de abril de 2018, da 
Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas, que trata da requisição 
do servidor Fulano de Tal. 
 Encaminho, para exame e pronunciamento, cópia do 
Ofício no 12, de 1o de fevereiro de 2018, do Presidente da 
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Confederação Nacional da Indústria, a respeito de projeto de 
modernização de técnicas agrícolas na região Nordeste. 
b) desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer 
algum comentário a respeito do documentoque encaminha, 
poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento. Caso 
contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em 
expediente usado para encaminhamento de documentos. 
 
FORMATO PARA DIAGRAMAÇÃO 
DAS CORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS EM GERAL 
Os documentos seguem a seguinte forma de 
apresentação: 
i) deve ser utilizada FONTE do tipo Calibri ou Carlito de corpo 12 
no texto geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé; 
ii) para símbolos não existentes nas fontes acima, poder-se-á 
utilizar as fontes Symbol e Wingdings; 
iii) é obrigatório constar a partir da segunda página o número da 
página no rodapé ou logo acima da margem de 2cm; 
iv) os ofícios poderão ser impressos em ambas as faces do papel. 
Neste caso, as margens esquerda e direita terão as distâncias 
invertidas nas páginas pares (“margem espelho”); 
v) recuo de início de parágrafo: 2,5 cm da margem esquerda do 
texto; 
vi) a margem lateral esquerda terá, no mínimo, 3,0 cm de 
largura; 
vii) o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm; 
viii) deve ser utilizado espaçamento simples entre as linhas e de 
6 pontos após cada parágrafo; 
ix) não deve haver abuso no uso de negrito. Deve-se evitar 
itálico, sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, 
bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a 
elegância e a sobriedade do documento; 
x) a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em papel 
branco. A impressão colorida deve ser usada apenas para gráficos 
e ilustrações; 
xi) o papel deve ser de tamanho A-4, ou seja, 29,7 cm x 21,0 cm; 
xii) preferir o formato de arquivo DOCX, ODT ou Rich Text nos 
documentos de texto; 
xiii) dentro do possível, todos os documentos elaborados devem 
ter o arquivo de texto preservado para consulta posterior ou 
aproveitamento de trechos para casos análogos; 
xiv) para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser 
formados da seguinte maneira; 
tipo do documento + número do documento + ano + palavras-
chave do conteúdo 
Exemplo: Ofício 123_2018_relatório produtividade anual 
 
PRONOMES DE TRATAMENTO NA 
CORRESPONDÊNCIA 
Tradicionalmente, o emprego dos pronomes de 
tratamento adota a segunda pessoa do plural, de maneira 
indireta, para referenciar atributos da pessoa à qual se dirige. 
Na redação oficial, é necessário atenção para o uso dos 
pronomes de tratamento em três momentos distintos: no 
endereçamento, no vocativo e no corpo do texto. No vocativo, o 
autor dirige-se ao destinatário no início do documento. No 
corpo do texto, pode-se empregar os pronomes de tratamento 
em sua forma abreviada ou por extenso. O endereçamento é o 
texto utilizado no envelope que contém a correspondência 
oficial. 
 
A seguir, alguns exemplos do MRPR de utilização de pronomes de tratamento no texto oficial. 
 
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ESQUEMATIZANDO, de outra forma, os tratamentos acima: 
Vossa Excelência, para as seguintes autoridades: 
a) do Poder Executivo; 
Presidente da República; Vice-Presidente da República; 
Ministros de Estado
1
; Governadores e Vice-Governadores de 
Estado e do Distrito Federal; Oficiais-Generais das Forças 
Armadas; Embaixadores; Secretários-Executivos de 
Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza 
especial; Secretários de Estado dos Governos Estaduais; 
Prefeitos Municipais. 
b) do Poder Legislativo: 
Deputados Federais e Senadores; Ministro do Tribunal de 
Contas da União; Deputados Estaduais e Distritais; 
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; 
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais; 
Obs.: Vereadores fora desta lista. 
c) do Poder Judiciário: 
Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais; 
Juízes; Auditores da Justiça Militar. 
 
Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para 
particulares. 
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do 
tratamento Digníssimo (DD) e do adjetivo Ilustríssimo, às 
autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto 
para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária 
sua repetida evocação. 
 
 
1 Nos termos do Decreto n
o
 4.118, de 7 de fevereiro de 2002, art. 28, 
parágrafo único, são Ministros de Estado, além dos titulares dos 
Ministérios: o Chefe da Casa Civil da Presidência da República, o 
Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o Chefe da Secretaria-
Geral da Presidência da República, o Advogado-Geral da União e o 
Chefe da Corregedoria-Geral da União. 
Segundo a MP 207 de 2004, referendada pelo plenário do STF em 
ADIN de 2005, o presidente do Banco Central goza de status de 
Ministro de Estado. 
EMPREGO DOS VOCATIVOS 
Posição do vocativo: uma linha acima do primeiro 
parágrafo, separado por espaço duplo e alinhado com o recuo de 
2,5cm de início de parágrafo. 
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas 
aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo 
respectivo: 
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. 
 
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo 
Senhor, seguido do cargo respectivo: 
Senhor Senador, 
Senhor Juiz, 
Senhor Ministro, 
Senhor Governador, 
 
 
Fique atento! Segundo o MRPR 2018: 
Na hipótese de comunicação com particular, pode-se utilizar o 
vocativo Senhor ou Senhora e a forma utilizada pela instituição 
para referir-se ao interlocutor: beneficiário, usuário, contribuinte, 
eleitor etc. Exemplos: 
• Senhora Beneficiária, 
• Senhor Contribuinte, 
• Senhora Cliente, 
• Senhor Associado, 
• Senhores Membros do Conselho Consultivo, 
 
 
Segundo o MRPR 2018: 
Ainda, quando o destinatário for um particular, no vocativo, 
pode-se utilizar Senhor ou Senhora seguido do nome do particular 
ou pode-se utilizar o vocativo “Prezado Senhor” ou “Prezada 
Senhora”. Exemplos: 
• Senhora Hermengarda, 
• Senhor Pafúncio, 
• Prezado Senhor, 
• Prezada Senhora, 
 
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PREENCHIMENTO DO CAMPO “DESTINATÁRIO” 
No envelope e na primeira página do texto, antes do 
assunto, o endereçamento das comunicações dirigidas às 
autoridades tratadas por Vossa Excelência terá a seguinte forma: 
A Sua Excelência o Senhor 
Fulano de Tal 
Ministro de Estado da Justiça 
70.064-900 – Brasília.DF 
A Sua Excelência o Senhor 
Senador Fulano de Tal 
Senado Federal 
70.165-900 – Brasília/DF 
A Sua Excelência o Senhor 
Fulano de Tal 
Juiz de Direito da 10
a
 Vara Cível 
Rua ABC, n
o
 123 
01.010-000 – São Paulo - SP 
 
Atenção!! Não pode ocorrer crase com pronomes de 
tratamento. Por isso, seria ERRADO iniciar assim um 
“Destinatário”: À Sua Excelência o Senhor  
Fulano de Tal 
(Note o sinal de crase ERRADO antes de “Sua Excelência”) 
 
No envelope e na primeira página do texto, o 
endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades 
tratadas por Vossa Senhoria terá a seguinte forma: 
Ao Senhor 
Fulano de Tal 
Rua ABC, n
o
 123 
70.123 – Curitiba. PR 
 
EXCEÇÕES: Quatro pronomes de tratamento aceitam crase: 
Senhora, Madame, Senhorita e Dona. Assim, haverá crase no 
endereçamento: 
À Senhora 
Hermengarda Fulano 
Diretora da Escola Pingo de Gente 
Endereço 
(Note o sinal de crase antes de “Senhora”.) 
 
DOUTOR não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. 
Não use indiscriminadamente. Empregue-o apenasem 
comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem 
concluído curso universitário de doutorado. É costume designar 
por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito 
e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere 
a desejada formalidade às comunicações. 
 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
 
 
DECRETO Nº 9.758, DE 11 DE ABRIL DE 2019 
Vigência 
 
Dispõe sobre a forma de 
TRATAMENTO e de 
ENDEREÇAMENTO nas 
comunicações com agentes 
públicos da administração 
pública federal. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que 
lhe confere o art. 84, caput , inciso VI, alínea “a”, da Constituição, 
DECRETA: 
Objeto e âmbito de aplicação 
Art. 1º Este Decreto dispõe sobre a forma de tratamento 
empregada na comunicação, oral ou escrita, com agentes 
públicos da administração pública federal direta e indireta, e 
sobre a forma de endereçamento de comunicações escritas a eles 
dirigidas. 
§ 1º O disposto neste Decreto aplica-se às cerimônias das 
quais o agente público federal participe. 
§ 2º Aplica-se o disposto neste Decreto: 
I - aos servidores públicos ocupantes de cargo efetivo; 
II - aos militares das Forças Armadas ou das forças 
auxiliares; 
III - aos empregados públicos; 
IV - ao pessoal temporário; 
V - aos empregados, aos conselheiros, aos diretores e aos 
presidentes de empresas públicas e sociedades de economia 
mista; 
VI - aos empregados terceirizados que exercem atividades 
diretamente para os entes da administração pública federal; 
VII - aos ocupantes de cargos em comissão e de funções de 
confiança; 
VIII - às autoridades públicas de qualquer nível 
hierárquico, incluídos os Ministros de Estado; e 
IX - ao Vice-Presidente e ao Presidente da República. 
§ 3º Este Decreto NÃO se aplica: 
I - às comunicações entre agentes públicos federais e 
autoridades estrangeiras ou de organismos internacionais; e 
II - às comunicações entre agentes públicos da 
administração pública federal e agentes públicos do poder 
judiciário, do poder legislativo, do tribunal de contas, da 
defensoria pública, do ministério público ou de outros entes 
federativos, na hipótese de exigência de tratamento especial 
pela outra parte, com base em norma aplicável ao órgão, à 
entidade ou aos ocupantes dos cargos. 
 
Pronome de tratamento adequado 
Art. 2º O único pronome de tratamento utilizado na comunicação 
com agentes públicos federais é “senhor”, independentemente 
do nível hierárquico, da natureza do cargo ou da função ou da 
ocasião. 
Parágrafo único. O pronome de tratamento é flexionado 
para o feminino e para o plural. 
 
 
Formas de tratamento VEDADAS 
Art. 3º É vedado na comunicação com agentes públicos federais o 
uso das formas de tratamento, ainda que abreviadas: 
I - Vossa Excelência ou Excelentíssimo; 
II - Vossa Senhoria; 
III - Vossa Magnificência; 
IV - doutor; 
V - ilustre ou ilustríssimo; 
VI - digno ou digníssimo; e 
VII - respeitável. 
§ 1º O agente público federal que exigir o uso dos 
pronomes de tratamento de que trata o caput , mediante 
invocação de normas especiais referentes ao cargo ou carreira, 
deverá tratar o interlocutor do mesmo modo. 
§ 2º É vedado negar a realização de ato administrativo ou 
admoestar o interlocutor nos autos do expediente caso haja erro 
na forma de tratamento empregada. 
 
Endereçamento de comunicações 
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http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%209.758-2019?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9758.htm#art5
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REDAÇÃO OFICIAL professormarciowesley@gmail.com Fone: 3642-4430 Página 7 
Art. 4º O endereçamento das comunicações dirigidas a agentes 
públicos federais não conterá pronome de tratamento ou o 
nome do agente público. 
Parágrafo único. PODERÃO constar o pronome de 
tratamento, na forma deste Decreto, e o nome do destinatário 
nas hipóteses de: 
I - a mera indicação do cargo ou da função e do setor da 
administração ser insuficiente para a identificação do 
destinatário; ou 
II - a correspondência ser dirigida à pessoa de agente 
público específico. 
 
Vigência 
Art. 5º Este Decreto entra em vigor em 1º de maio de 2019. 
 
Brasília, 11 de abril de 2019; 198º da Independência e 131º da 
República. 
JAIR MESSIAS BOLSONARO 
Marcelo Pacheco dos Guaranys 
 
Observação: A polêmica 
Lei Nº 12.830, de 20/6/2013. 
 
Dispõe sobre a investigação 
criminal conduzida pelo delegado 
de polícia. 
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso 
Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a investigação criminal 
conduzida pelo delegado de polícia. 
(...) 
 Art. 3o O cargo de delegado de polícia é privativo de 
bacharel em Direito, devendo-lhe ser dispensado o mesmo 
tratamento protocolar que recebem os magistrados, 
os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público e 
os advogados. 
 Art. 4o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 
OUTRAS FORMAS USUAIS 
DE TRATAMENTO E DE VOCATIVO 
(não constam no MRPR 2018) 
 
A forma Vossa Magnificência é empregada em 
comunicações dirigidas a reitores de universidade. Vocativo: 
Magnífico Reitor, 
Os pronomes de tratamento para religiosos: 
Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O 
vocativo correspondente é Santíssimo Padre, 
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em 
comunicações aos Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo: 
Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou 
Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal, 
 
Vossa Excelência Reverendíssima é usado em 
comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos; Vossa 
Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para 
Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos. Vossa Reverência 
é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos 
 
NUMERAÇÃO DOS PARÁGRAFOS 
1. Numerar somente quando o documento tiver três ou 
mais parágrafos. 
2. O primeiro DEVE receber número. 
3. O fecho é parágrafo, mas não recebe numeração. 
4. Não se numera vocativo. 
FECHOS OFICIAIS 
 Quando nos dirigimos a um superior na hierarquia: 
Respeitosamente, 
 Nas demais situações e quando não existir hierarquia: 
Atenciosamente, 
ATENÇÃO! Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações 
dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e 
tradição próprios. 
CUIDADO!!!!! Outros fechos NÃO OFICIAIS (errados) : 
 Cordialmente, 
 Graciosamente, 
 Nada mais havendo para o momento, ficamos à 
disposição para maiores informações necessárias. 
 Subscrevemos, mui atenciosamente. 
 Aproveitamos o ensejo, para protestos da mais elevada 
estima e consideração. 
OBS.: É ERRADO ABREVIAR QUALQUER UM DESSES FECHOS: Att., 
Atcs.  
NOTA! At.te, (Manual de Redação da UFFS e da Unicamp) – 
forma adotada em algumas correspondências comerciais. NÃO 
consta no MRPR 2018.  
 
IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO 
 
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da 
República, todas as demais comunicações oficiais devem informar 
o signatário segundo o padrão: 
a) nome: nome da autoridade que as expede, grafado em letras 
maiúsculas, sem negrito. Não se usa linha acima do nome do 
signatário; 
b) cargo: cargo da autoridade que expede o documento, redigido 
apenas com as iniciais maiúsculas. As preposições que liguem as 
palavras do cargo devem ser grafadas em minúsculas; e 
c) alinhamento: a identificação do signatário deve ser 
centralizada na página. 
Exemplo: 
 
(espaço para assinatura) 
PAFÚNCIO DOS ANZÓIS CARAPUÇA 
Ministro de Estado Chefe da Casa Civil 
da Presidência da República 
ATENÇÃO! Signatárias do sexo feminino (MRPR 2018) 
Na identificação do signatário, o cargo ocupado por pessoa do 
sexo feminino deve ser flexionado no gênero feminino.Exemplos: 
Ministra de Estado 
Secretária-Executiva interina 
Técnica Administrativa 
Coordenadora Administrativa 
 
ATENÇÃO! Cargos interino e substituto (MRPR 2018) 
Na identificação do signatário, depois do nome do cargo, é 
possível utilizar os termos interino e substituto, conforme 
situações a seguir: 
=>interino é aquele nomeado para ocupar transitoriamente cargo 
público durante a vacância; 
=>substituto é aquele designado para exercer as atribuições de 
cargo público vago ou no caso de afastamento e impedimentos 
legais ou regulamentares do titular. 
REGRA: Esses termos devem ser utilizados depois do nome do 
cargo, sem hífen, sem vírgula e em minúsculo. 
Exemplos: 
Diretor-Geral interino 
Secretária-Executiva substituta 
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OBSERVE do lado esquerdo: o fecho foi o último elemento. O próximo elemento (assinatura/nome/cargo) ficariam isolados na 
próxima página. 
OBSERVE do dado direito: a frase anterior ao fecho (coincidiu com o último parágrafo) foi passada para a próxima página. 
 
CARGOS COMPOSTOS 
REGRA: Escrevem-se com hífen: 
a) cargos formados pelo adjetivo “geral”: diretor-geral, relator-
geral, ouvidor-geral; 
b) postos e gradações da diplomacia: primeiro-secretário, 
segundo-secretário; 
c) postos da hierarquia militar: tenente-coronel, capitão-tenente; 
Atenção: nomes compostos com elemento de ligação 
preposicionado ficam sem hífen: general de exército, general de 
brigada, tenente-brigadeiro do ar, capitão de mar e guerra; 
d) cargos que denotam hierarquia dentro de uma empresa: 
diretor-presidente, diretor-adjunto, editor-chefe, editor-
assistente, sócio-gerente, diretor-executivo; 
e) cargos formados por numerais: primeiro-ministro, primeira-
dama; 
f) cargos formados com os prefixos “ex” ou “vice”: ex-diretor, 
vice-coordenador. 
 
O novo Acordo Ortográfico tornou opcional o uso de iniciais 
maiúsculas em palavras usadas reverencialmente, por exemplo 
para cargos e títulos. 
Exemplo: o Presidente francês ou o presidente francês. 
Porém, em palavras com hífen, após se optar pelo uso da 
maiúscula ou da minúscula, deve-se manter a escolha para a 
grafia de todos os elementos hifenizados: 
pode-se escrever “Vice-Presidente” ou “vice-presidente”, 
 mas não “Vice-presidente”. 
 
MARGENS 
 margem superior: 2,0 cm; 
 demais margens como na primeira página; 
 não se repete o timbre; 
 a primeira página não recebe número; 
 não se repete o campo destinatário nas demais páginas; 
 se restar apenas assinatura na última página, devemos passar 
ao menos a última frase para esta página final. 
 
VARIAÇÕES NO PADRÃO OFÍCIO 
 
OFÍCIO CIRCULAR tem como finalidade o tratamento de 
assuntos oficiais que serão encaminhados a mais de um 
destinatário. Exemplo: OFÍCIO CIRCULAR Nº 652/2018/MEC 
 
OFÍCIO CONJUNTO ocorre quando mais de um remetente 
envia a mesma correspondência para um só destinatário. As siglas 
dos órgãos remetentes constarão na epígrafe. 
Exemplo: OFÍCIO CONJUNTO Nº 368/2018/SECEX/SAJ 
 
OFÍCIO CONJUNTO CIRCULAR ocorre quando mais de 
um remetente envia a mesma correspondência para mais de um 
destinatário. Exemplo: OFÍCIO CONJUNTO CIRCULAR Nº 
795/2018/CC/MJ/MRE 
 
MENSAGEM tem como finalidade o tratamento de assuntos 
oficiais entre os Chefes dos Poderes Públicos. Trata-se de 
comunicação do Presidente da República encaminhada ao 
Presidente do Congresso. Pode tratar do encaminhamento de 
projetos, pode submeter nomes para embaixador ou para 
ministros do STF etc. As mensagens mais usuais do Poder 
Executivo ao Congresso Nacional têm as seguintes finalidades: 
a) encaminhamento de projeto de lei ordinária, 
complementar ou financeira. Dirige-se aos Membros do 
Congresso Nacional, mas é encaminhada com aviso do Chefe da 
Casa Civil da Presidência da República ao Primeiro Secretário da 
Câmara dos Deputados, para que tenha início sua tramitação 
(Constituição, art. 64, caput). 
b) encaminhamento de medida provisória. Cumprindo o 
disposto no art. 62 da Constituição, o Presidente da República 
encaminha mensagem ao Congresso, dirigida a seus membros, 
com aviso para o Primeiro Secretário do Senado Federal, juntando 
cópia da medida provisória, autenticada pela Coordenação de 
Documentação da Presidência da República. 
c) indicação de autoridades. As mensagens que 
submetem ao Senado Federal a indicação de pessoas para 
ocuparem determinados cargos (magistrados dos Tribunais 
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Superiores, Ministros do TCU, Presidentes e Diretores do Banco 
Central, Procurador-Geral da República, Chefes de Missão 
Diplomática, etc.) têm em vista que a Constituição, no seu art. 52, 
incisos III e IV, atribui àquela Casa do Congresso Nacional 
competência privativa para aprovar a indicação. 
O curriculum vitae do indicado, devidamente assinado, 
acompanha a mensagem. 
FORMA E ESTRUTURA 
As mensagens contêm: 
a) brasão: timbre em relevo branco 
b) identificação do expediente: MENSAGEM Nº, alinhada à 
margem esquerda, no início do texto; 
c) vocativo: alinhado à margem esquerda, de acordo com o 
pronome de tratamento e o cargo do destinatário, com o recuo 
de parágrafo dado ao texto; 
d) texto: iniciado a 2 cm do vocativo; e 
e) local e data: posicionados a 2 cm do final do texto, alinhados 
à margem direita. 
IMPORTANTE! A mensagem, como os demais atos assinados pelo 
Presidente da República, não traz identificação de seu signatário. 
 
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS tem como finalidade o 
tratamento de assuntos oficiais de um Ministro de Estado para 
com o Presidente da República ou Vice-Presidente. A Exposição 
de Motivos vem indicada com a sigla “EM”. Notemos, no exemplo 
abaixo, ausência do campo “Destinatário”, pois é único. O 
vocativo é o aplicado aos Chefes dos Três Poderes: Excelentíssimo 
Senhor Presidente. O fecho sempre “Respeitosamente,” (EM se 
dirige a um superior hierárquico). Nos casos em que o assunto 
envolva mais de um Ministério, a exposição de motivos será 
assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo chamada de 
interministerial. Formalmente, a exposição de motivos tem a 
apresentação do padrão ofício. O anexo da exposição de motivos 
que proponha alguma medida ou apresente projeto de ato 
normativo, segue o modelo descrito no MRPR. A exposição de 
motivos que submeta à consideração do Presidente da República 
alguma medida ou projeto de ato normativo – embora siga 
também a estrutura do padrão ofício –, além de comentários 
julgados pertinentes por seu autor, deve, obrigatoriamente, 
apontar: 
a) na introdução: o problema que está a reclamar a 
adoção da medida ou do ato normativo proposto; 
b) no desenvolvimento: o porquê de ser aquela medida 
ou ato normativo o ideal para se solucionar o problema, e 
alternativas; 
c) na conclusão, novamente, qual medida deve ser 
tomada, ou qual ato normativo deve ser editado para solucionar o 
problema. 
EXCEÇÃO: Quando o ato proposto é questão de pessoal, dispensa 
o encaminhamento do formulário de anexo à exposição de 
motivos. 
A exposição de motivos é a principal modalidade de comunicação 
dirigida ao Presidente da República pelos Ministros. Pode, em 
certos casos, ser encaminhada cópia ao Congresso Nacional ou ao 
Poder Judiciário ou, ainda, ser publicada no Diário Oficial da 
União, no todo ou em parte. 
 
NOVIDADE MRPR 2018 
Sistema de Geração e Tramitação de Documentos Oficiais (Sidof) 
O Sistema de Geração e Tramitação deDocumentos Oficiais 
(Sidof) é a ferramenta eletrônica utilizada para a elaboração, a 
redação, a alteração, o controle, a tramitação, a administração e 
a gerência das exposições de motivos com as propostas de atos a 
serem encaminhadas pelos Ministérios à Presidência da 
República. 
Ao se utilizar o Sidof, a assinatura, o nome e o cargo do 
signatário são substituídos pela assinatura eletrônica que 
informa o nome do ministro que assinou a exposição de motivos e 
do consultor jurídico que assinou o parecer jurídico da Pasta. 
 
EXEMPLO DE MENSAGEM 
 
 
EXEMPLO DE EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS (MRPR 2018) 
 
 
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E-MAIL ou mensagem de correio eletrônico 
(MRPR 2018) 
A utilização do e-mail para a comunicação tornou-se 
prática comum, não só em âmbito privado, mas também na 
administração pública. 
O termo e-mail pode ser empregado com três sentidos, 
dependendo do contexto: 
• Como gênero textual, o e-mail pode ser considerado um 
documento oficial, assim como o ofício. Portanto, deve-se 
evitar o uso de linguagem incompatível com uma 
comunicação oficial. 
• Como endereço eletrônico utilizado pelos servidores públicos, 
o e-mail deve ser oficial, utilizando-se a extensão “.gov.br”, 
por exemplo. 
• Como sistema de transmissão de mensagens eletrônicas, por 
seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal 
forma de envio e recebimento de documentos na 
administração pública. 
 
Valor documental 
Nos termos da Medida Provisória Nº 2.200-2, de 24 de 
agosto de 2001, para que o e-mail tenha valor documental, isto é, 
para que possa ser aceito como documento original, é 
necessário existir certificação digital que ateste a identidade do 
remetente, segundo os parâmetros de integridade, 
autenticidade e validade jurídica da Infraestrutura de Chaves 
Públicas Brasileira – ICP-Brasil. 
O destinatário poderá reconhecer como válido o e-mail 
sem certificação digital ou com certificação digital fora ICP-Brasil; 
contudo, caso haja questionamento, será obrigatória a repetição 
do ato por meio de documento físico assinado ou por meio 
eletrônico reconhecido pela ICP-Brasil. 
Salvo lei específica, não é dado ao ente público impor a 
aceitação de documento eletrônico que não atenda os 
parâmetros da ICP-Brasil. 
 
FORMA E ESTRUTURA 
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é 
sua flexibilidade. Assim, não interessa definir padronização da 
mensagem comunicada. No entanto, devem-se observar algumas 
orientações quanto à sua estrutura. 
 
Campo “Assunto” 
O assunto deve ser o mais claro e específico possível, 
relacionado ao conteúdo global da mensagem. Assim, quem irá 
receber a mensagem identificará rapidamente do que se trata; 
quem a envia poderá, posteriormente, localizar a mensagem na 
caixa do correio eletrônico. 
Deve-se assegurar que o assunto reflita claramente o 
conteúdo completo da mensagem para que não pareça, ao 
receptor, que se trata de mensagem não solicitada/lixo 
eletrônico. Em vez de “Reunião”, um assunto mais preciso seria 
“Agendamento de reunião sobre a Reforma da Previdência”. 
 
Local e data 
São desnecessários no corpo da mensagem, uma vez que o 
próprio sistema apresenta essa informação. 
 
Saudação inicial/vocativo 
O texto dos correios eletrônicos deve ser iniciado por uma 
saudação. Quando endereçado para outras instituições, para 
receptores desconhecidos ou para particulares, deve-se utilizar o 
vocativo conforme os demais documentos oficiais, ou seja, 
“Senhor” ou “Senhora”, seguido do cargo respectivo, ou “Prezado 
Senhor”, “Prezada Senhora”. 
Exemplos: 
• Senhor Coordenador, 
• Prezada Senhora, 
• Senhora Fulana de Tal, 
 
Fecho 
Atenciosamente é o fecho padrão em comunicações 
oficiais. 
Com o uso do e-mail, popularizou-se o uso de abreviações 
como “Att.”, e de outros fechos, como “Abraços”, “Saudações”, 
que, apesar de amplamente usados, não são fechos oficiais e, 
portanto, não devem ser utilizados em e-mails profissionais. 
O correio eletrônico, em algumas situações, aceita uma 
saudação inicial e um fecho menos formais. No entanto, a 
linguagem do texto dos correios eletrônicos deve ser formal, 
como a que se usaria em qualquer outro documento oficial. 
CUIDADO! O MRPR não está permitindo o uso de abreviações de 
fecho como “Att.”. 
Lembre-se que o MRPR mostrou o e-mail como texto, como 
endereço eletrônico e como sistema de transmissão. Foi como 
sistema de transmissão que seu uso consagrado popularizou 
abreviações. Não foi como texto oficial. 
 
Bloco de texto da assinatura 
Sugere-se que todas as instituições da administração 
pública adotem um padrão de texto de assinatura. 
A assinatura do e-mail deve conter o nome completo, o 
cargo, a unidade, o órgão e o telefone do remetente. Exemplo: 
Maria da Silva dos Anzóis Carapuça 
Assessora 
Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil 
(61)XXXX-XXXX 
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Anexos 
A possibilidade de anexar documentos, planilhas e imagens 
de diversos formatos é uma das vantagens do e-mail. 
A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer 
informações mínimas sobre o conteúdo do anexo. 
 
Anexo ou corpo do e-mail? 
Antes de enviar um anexo, é preciso avaliar se ele é 
realmente indispensável e se seria possível colocá-lo no corpo do 
correio eletrônico. 
Deve-se evitar o tamanho excessivo e o 
reencaminhamento de anexos nas mensagens de resposta. 
 
Formatos dos anexos 
Os arquivos anexados devem estar em formatos usuais e 
que apresentem poucos riscos de segurança: DOCX, ODT, RTF. 
Quando se tratar de documento ainda em discussão, os 
arquivos devem, necessariamente, ser enviados, em formato que 
possa ser editado. 
 
Recomendações 
• Sempre que necessário, deve-se utilizar recurso de 
confirmação de leitura. Caso não esteja disponível, deve 
constar da mensagem pedido de confirmação de 
recebimento; 
• Apesar da imensa lista de fontes disponíveis nos 
computadores, mantêm-se a recomendação de tipo de fonte, 
tamanho e cor dos documentos oficiais: Calibri ou Carlito, 
tamanho 12, cor preta; 
• Fundo ou papéis de parede eletrônicos não devem ser 
utilizados, pois não são apropriados para mensagens 
profissionais, além de sobrecarregar o tamanho da mensagem 
eletrônica; 
• A mensagem do correio eletrônico deve ser revisada com o 
mesmo cuidado com que se revisam outros documentos 
oficiais; 
• O texto profissional dispensa manifestações emocionais. Por 
isso, ícones e emoticons não devem ser utilizados; 
• Os textos das mensagens eletrônicas não podem ser 
redigidos com abreviações como “vc”, “v6”, “pq”, “fds”, 
“abs”, “td b”, “tb”, usuais das conversas na internet, ou 
neologismos, como “naum”, “eh”, “aki”; 
• NÃO SE DEVE UTILIZAR TEXTO EM CAIXA ALTA para 
destaques de palavras ou trechos da mensagem, pois denota 
agressividade de parte do emissor da comunicação. 
• Evite-se o uso de imagens no corpo do e-mail, inclusive das 
Armas da República Federativa do Brasil e de logotipos do 
ente público junto ao texto da assinatura. 
• Não deve ser remetida mensagem com tamanho total que 
possa exceder a capacidade do servidor do destinatário. 
 
QUESTÕES de PROVAS de 2019 
 
1. (AOCP, 2019, UFPB, assistente em adm.) A Redação Oficial 
pode ser entendida como a maneira pela qual o Poder 
Público redige comunicações oficiais e atos normativos. Com 
base no Manual de Redação Oficial daPresidência da 
República, cuja terceira edição foi publicada em 2018, 
aplicado à Administração Pública Federal, assinale a 
alternativa correta. 
A) Está abolida a nomenclatura de expedientes administrativos 
como ofício, aviso e memorando, para tratar de documentos 
com finalidades distintas, passando-se a utilizar apenas o 
termo ofício nas três hipóteses mencionadas. 
B) O cabeçalho dos expedientes administrativos é utilizado em 
todas as páginas do documento e deve ser centralizado. 
C) O local e a data de emissão do documento podem ser 
inseridos no início ou no final do documento, alinhados à 
esquerda ou à direita, sendo portanto facultativo ao servidor 
que estiver redigindo o documento. 
D) O texto do documento a ser expedido deve ter introdução e 
conclusão apenas. 
E) Ao Presidente da República, é correto utilizar o pronome de 
tratamento Vossa Magnificência. 
 
2. (IADES, 2019, CRN3) A respeito do que dispõe o Manual de 
Redação da Presidência da República, é correto afirmar que, 
nas comunicações oficiais, 
A) a linguagem deve ser culta. Isso significa empregar a língua 
portuguesa de forma rebuscada, já que a simplicidade 
vocabular empobrece o texto. 
B) os pronomes de tratamento Vossa Excelência e Vossa 
Senhoria, apesar de se referirem à segunda pessoa gramatical 
(à pessoa com quem se fala), levam a concordância para a 
terceira pessoa. Sendo assim, deve-se empregar a 
redação Vossa Excelência poderá selecionar seu substituto, 
em vez de Vossa Excelência podereis selecionar vosso 
substituto. 
C) o endereçamento é a parte do documento que informa quem 
emite o texto. 
D) a utilização de construções como Venho através desta 
solicitar humildemente é recomendável. 
E) o fecho varia de acordo com o grau de formalidade. Sendo 
assim, formas como Muito obrigado, Agradecemos desde já e 
Grato por tudo podem ser utilizadas amplamente. 
 
3. (IDECAN, 2019, AGU) No que tange à clareza dos textos 
oficiais, com base no que orienta o Manual de redação da 
Presidência da República, não é correto afirmar que 
A) se pode definir como claro aquele texto que possibilita 
imediata compreensão pelo leitor. No entanto, a clareza não é 
algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das 
demais características da redação oficial. 
B) o esforço de ser conciso atende, basicamente, ao princípio de 
economia linguística, à mencionada fórmula de empregar o 
mínimo de palavras para informar o máximo. Não se deve de 
forma alguma entendê-la como economia de pensamento, 
isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto 
no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de 
cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada 
acrescentem ao que já foi dito. 
C) para ela concorrem também a impessoalidade, que evita a 
duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um 
tratamento personalista dado ao texto; e o uso do padrão 
culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por 
definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a 
gíria e o jargão. 
D) na revisão de um expediente, deve-se avaliar se ele será de 
fácil compreensão por seu destinatário. O objetivo é levar o 
destinatário a pesquisar o sentido que foi dado ao texto por 
terceiros, uma vez que quem o produz não tem condições de 
explicitar todas as ideias, por se tratar de assuntos sempre 
técnicos, que exigem linguagem própria. 
E) a revisão atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa com 
que são elaboradas certas comunicações quase sempre 
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compromete sua clareza. Não se deve proceder à redação de 
um texto que não seja seguida por sua revisão. Evite-se, pois, 
o atraso, com sua indesejável repercussão no redigir. 
 
4. (IF/MS, 2019, IF/MS) Considerando as normas da Redação 
Oficial para comunicações no âmbito da Administração 
Pública, leia o trecho de um memorando transcrito abaixo e 
julgue as assertivas: 
 
“O processo que si encontra neste setor trata da solicitação e 
pedido de mudança de turno do estudante Antônio Dias, 
sobrinho da obsequiosa diretora Jamily Aragão. Ele ingressou 
no Curso Técnico Integrado em Mecânica, tendo sido 
aprovado na 34º posição, mas há um ano atrás solicitou 
mudança para o Curso Técnico Integrado em Eletrotécnica, 
onde tem tido excelente desempenho. Ao seguir seus trâmite, 
este processo deve ser encaminhado para análise do 
coordenador de curso.” 
 
I. Trata-se de comunicação isenta de interferência da 
individualidade de seu autor, conforme prevê o princípio da 
impessoalidade. 
II. O princípio da concisão não foi observado uma vez que 
poderia ser reescrito sem a carga informativa desnecessária. 
III. O padrão culto de linguagem é empregado no texto. 
IV. São empregados excessos linguísticos que nada 
acrescentam ao texto. 
 
Está CORRETO o que se afirma em: 
A) II, III e IV apenas. 
B) I e II apenas. 
C) I, II e IV apenas. 
D) II e IV apenas. 
E) IV apenas. 
 
5. (IADES, 2019, CRN3) Tendo como referência as disposições 
do Manual de Redação da Presidência da República quanto à 
finalidade e à linguagem da comunicação oficial, assinale a 
alternativa correta. 
A) O vocativo Excelentíssimo Senhor ou Excelentíssima Senhora, 
seguido do cargo respectivo, deve ser utilizado em todas as 
comunicações oficiais. 
B) O texto Conforme dito anteriormente, observou-se, com 
inacreditável clareza e nitidez que, no ano de 2018, as 
populações dos estados do Mato Grosso do Sul e de São 
Paulo, em sua esmagadora maioria, aprovaram, por meio de 
consulta pública, os serviços prestados pelo Conselho 
Regional de Nutricionistas (3ª Região). está totalmente 
adequado ao contexto da correspondência oficial. 
C) Apenas nas situações em que prevalecem assuntos de 
interesse particular, a correspondência oficial pode adotar 
uma linguagem pessoal, subjetiva. 
D) No fecho das comunicações oficiais, deve-se 
empregar Respeitosamente, seguido de vírgula, para 
autoridades de hierarquia superior à do remetente, inclusive o 
presidente da República, ou Atenciosamente, seguido de 
vírgula, para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia 
inferior ou demais casos. 
E) Embora amplamente utilizado entre os mais variados órgãos 
públicos, o correio eletrônico (e-mail) não pode ser 
considerado um expediente oficial, pois a finalidade desse tipo 
de expediente está sempre relacionada a assuntos de 
interesse particular. 
 
6. (IDECAN, 2019, AGU) No que tange à linguagem dos atos 
normativos, com base no que orienta o Manual de redação da 
Presidência da República, é correto afirmar que 
A) as comunicações que partem dos órgãos públicos federais 
devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão 
brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de 
uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida 
de que um texto marcado por expressões de circulação 
restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares, tem sua 
compreensão dificultada. Entretanto, abre-se exceção para os 
jargões técnicos, inerentes ao assunto abordado. 
B) o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, 
desde que não seja confundida com pobreza de expressão. 
Caso se considere um caminho para a pobreza de linguagem, 
o uso do padrão culto possibilita, com reservas, o emprego de 
linguagem rebuscada, mas não de contorcionismos sintáticos 
e figuras de linguagem próprios da língua literária. 
C) se deve buscar, em nome da uniformidade, um “padrão oficial 
de linguagem”, com uso do padrão culto nos atos e 
comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso 
de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição 
no emprego das formas sintáticas, e isso implica, 
necessariamente, que se consagrea utilização de uma forma 
de linguagem burocrática. 
D) a linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações 
que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos 
rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a 
determinada área, são de difícil entendimento por quem não 
esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, 
de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros 
órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos 
cidadãos. 
E) a necessidade de empregar determinado nível de linguagem 
nos atos e expedientes oficiais decorre do próprio caráter 
público desses atos e comunicações. Em relação à sua 
finalidade, os atos oficiais estabelecem regras para a conduta 
dos cidadãos e regulam o funcionamento dos órgãos públicos, 
o que só é alcançado se for empregada a linguagem técnica 
adequada própria do órgão regulador. 
 
(QUADRIX, 2019, CREF20) Julgue o item, considerando a correção 
gramatical dos trechos apresentados e a adequação da linguagem 
à correspondência oficial. 
7. Informo à Vossa Senhoria que, afim de obter tais informações, 
este signatário promoveu cadastro e solicitou acesso ao 
Sistema Geral de Informações, todavia, em que pese as 
tentativas feitas reiteradamente acerca de quinze dias, o 
acesso ao sistema não está disponível. 
 
8. Ressalte‐se que, para obter as informações solicitadas, é 
necessário que Vossa Senhoria comprove seu cadastramento 
no Sistema Geral de Informações, conforme orientação 
recebida da Presidência deste Conselho. 
 
9. O ofício tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais 
pelos órgãos da Administração Pública entre si e também com 
particulares. 
 
(QUADRIX, 2019, CREES/SC) Julgue o item, considerando a 
correção gramatical dos trechos apresentados e a adequação da 
linguagem à correspondência oficial. 
10. Ao comprimentar‐lhe, temos a honra de submeter a 
consideração desse Conselho proposta de reanálise de 
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parecer desfavorável à prorrogação de prazo de vigência 
vencível em 23/03/2019 prorrogando‐os por mais 360 dias 
conforme proposta desta entidade de serviço social. 
 
11. Agradecendo a sua participação no III Forum do Serviço Social, 
louvamos a concistência de seus argumentos e a competência 
que foram apresentados , por que enriqueceram em muito o 
nosso evento, tendo sido de grande valia para os assistentes 
sociais que nele tiveram presente. 
 
12. Informamos à Vossa Senhoria de que o contrato firmado com 
a Empresa de Segurança Sempre Alerta foi renovado em 
2/1/2019, apartir de onde será necessário contatos 
permanentes com a direção da empresa. 
 
13. Em atendimento à determinação da Presidência deste 
Conselho, encaminhamos, em anexo, as informações 
referentes aos recursos humanos que atuarão no Mutirão do 
Serviço Social, nos dias 2 e 3 de março de 2019. 
 
14. (COSEAC, 2019, UFF, assist. em adm.) Ao concluir uma 
comunicação oficial, além de arrematar o texto, busca-se 
saudar o destinatário. Sendo assim, em conformidade com o 
que preceituam os padrões oficiais, ao fechar uma 
comunicação para uma autoridade de hierarquia inferior ao 
remetente, deverá ser empregado o fecho: 
A) atenciosamente 
B) respeitosamente 
C) cordialmente 
D) harmoniosamente 
E) muito obrigado. 
 
15. (COSEAC, 2019, UFF, assist. em adm.) Nas comunicações 
dirigidas ao dirigente máximo de universidades, empregada à 
força da tradição, deverá ser usado o vocativo: 
A) Doutor 
B) Ilustríssimo 
C) Magnífico 
D) Digníssimo 
E) Eminentíssimo. 
 
16. (UFU/MG, 2019, UFU/MG) A respeito do emprego dos 
pronomes de tratamento em comunicações oficiais, é correto 
afirmar que 
A) os termos "mestre" e "doutor" configuram-se, ao mesmo 
tempo, títulos acadêmicos e pronomes de tratamento, que 
devem ser utilizados nas comunicações oficiais. 
B) Ilustríssimo, Digníssimo e Senhor são os pronomes de 
tratamento mais frequentemente empregados na 
administração pública. 
C) formas semelhantes de tratamento são utilizadas para 
endereçamento, vocativo e tratamento no corpo do texto. 
D) no tratamento dispensado a reitores, a tradição remete à 
forma "Vossa Magnificência", correspondendo-lhe o vocativo 
"Magnífico Reitor". 
 
17. (VUNESP, 2019, Câmara de Serrana/SP) De acordo com 
o Manual de Redação da Presidência da República, os textos 
oficiais “por seu caráter impessoal, por sua finalidade de 
informar com o máximo de clareza e concisão, requerem o 
uso do padrão culto da língua”. Tal preceito está corretamente 
preservado em: 
A) Encaminhamos a Vossa Senhoria todos os documentos 
relativos ao processo, para vossa análise das principais 
questões ali presente. 
B) A maioria dos documentos encaminhado já foram 
protocoladas na semana passada, mas ainda existem alguns 
que fogem a essa condição. 
C) Em relação às cópias anexas, cumpre frisar que se trata de 
uma amostra representativa, adequada para esse primeiro 
momento de análise. 
D) Todos os documentos solicitados foram encaminhados, 
embora tenha faltado dois que seriam básicos para consolidar 
o relatório do departamento. 
E) Por haverem questões ainda controversas quanto aos 
documentos, deixamos eles sob os cuidados dos advogados do 
setor para que sejam melhor analisados. 
 
18. (VUNESP, 2019, Câmara de Serrana/SP) Leia o texto. 
 
__________, 
 
Apresentamos a __________o programa Saúde para a 
População, certos de que se trata de uma ação inovadora em 
políticas de saúde pública, sobretudo no que diz respeito à 
prevenção de doenças crônicas que tanto afetam os cidadãos 
em geral. Esperamos que esse programa se torne uma 
referência em medicina, em consonância com as demandas do 
século XXI. 
_______________________, 
Machado de Alencar (nome fictício) 
Secretário de Saúde 
 
As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e 
respectivamente, com: 
A) Senhor Prefeito ... Vossa Excelência ... Respeitosamente 
B) Caro Prefeito ... Sua Excelência ... Atenciosamente 
C) Ilustríssimo Prefeito ... Você ... Cordialmente 
D) Estimado Senhor Prefeito ... Sua Excelência ... 
Respeitosamente 
E) Senhor Prefeito ... Vossa Senhoria ... Atenciosamente 
 
19. (CPCON, 2019, Câmara/PB) Leia as proposições sobre 
Redação Oficial e marque V para as Verdadeiras e F para as 
Falsas. 
( ) A redação oficial deve ser redigida segundo fundamentos 
de ordem ética, legal, linguística e estética. 
( ) Na elaboração e emissão de documentos oficiais ao lado da 
boa-vontade, a honestidade deve pautar a conduta funcional, 
e os documentos elaborados devem representar 
obrigatoriamente a verdade, sem nada acrescentar ou 
subtrair. 
( ) Ao escrever textos oficiais, a linguagem deve ser adaptada a 
cada região para assim, haver melhor entendimento. 
( ) A finalidade básica da redação oficial é possibilitar a 
elaboração de comunicações e normativos oficiais claros e 
impessoais, pois o objetivo é transmitir a mensagem com 
eficácia, permitindo entendimento imediato. 
( ) As comunicações oficiais não são necessariamente 
uniformes, pois há sempre vários receptores. 
 
Está CORRETA a alternativa: 
A) F, F, F, V e V. 
B) V, F, F, V e V. 
C) F, F, V, V e F. 
D) V, V, F, V e F. 
E) V, F, V, F e V. 
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20. (CPCON, 2019, Câmara/PB)Segundo o Manual de Redação da 
Presidência da República, a clareza é requisito básico de todo 
texto oficial. Por isso a ambiguidade deve ser evitadanos 
textos oficiais. 
 
Nos enunciados a seguir marque o que NÃO apresenta 
ambiguidade. 
A) O diretor explicou que o requerimento do funcionário estava 
atrasado. 
B) O Chefe de Gabinete comunicou ao Diretor que ele seria 
exonerado. 
C) O Deputado saudou o Presidente da República, em seu 
discurso, e solicitou sua intervenção no seu Estado, mas isso 
não o surpreendeu. 
D) Sendo indisciplinado, o Chefe admoestou o funcionário. 
E) O deputado falou para os seus colegas que sua posição, 
quanto ao relatório apresentado, não deveria ser revista. 
 
21. (UFU/MG, 2019, UFU/MG) A Redação Oficial caracteriza-se 
pela maneira como o Poder Público redige atos normativos e 
comunicações. 
A seu respeito é INCORRETO afirmar que 
A) a comunicação oficial deve ser uniforme, observando-se que 
há sempre um único comunicador e um único receptor, 
ambos constituídos pelo Serviço Público. 
B) a redação oficial, na esteira do que mostra a Constituição 
Federal, deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do 
padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e 
uniformidade. 
C) o que se convencionou chamar de burocratês não é uma 
qualidade da redação oficial, é antes uma distorção 
caracterizada pelo uso abusivo de expressões e clichês do 
jargão burocrático e de formas arcaicas de construção de 
frases. 
D) a impessoalidade da comunicação oficial é conferida pela 
ausência de impressões individuais de quem comunica, pela 
impessoalidade de quem a recebe e pelo caráter impessoal do 
próprio assunto tratado. 
 
22. (CPCON, 2019, Câmara/PB) Leia as proposições acerca da 
característica impessoalidade nos documentos oficiais. 
 
I- Impessoalidade do Emissor: Isenção de opinião, de 
elementos subjetivos. O texto tem caráter informativo, 
trabalha com dados e fatos. Não há espaço para intimidade. 
II- Impessoalidade do Receptor: Deve ser tratado de modo 
impessoal, como parte de um órgão, sem demonstrações de 
afeto ou desafeto, com pronomes de tratamento adequados. 
O público é tratado como conjunto de cidadãos, de forma 
homogênea. 
III- Impessoalidade do Assunto: Sempre assuntos de interesse 
público, afetos ao serviço público. Não cabe aqui tratar de 
assuntos de interesse pessoal do servidor, que, em 
comunicações oficiais, está representando o órgão. 
 
Tais recomendações, de acordo com o Manual de Redação da 
Presidência da República, são 
A) obrigatórias. 
B) opcionais. 
C) dependem do público-alvo. 
D) dependem do setor que elabora a comunicação. 
E) dependem da região em que o documento é redigido. 
 
23. (UFU/MG, 2019, UFU/MG) O correio eletrônico (e-mail) é, 
sem dúvida, atualmente um dos mecanismos mais utilizados 
para a troca de mensagens entre órgãos e instituições e para o 
envio de documentos oficiais. 
Considerando-se as regras da redação oficial para este gênero, 
é correto afirmar que 
A) o correio eletrônico oficial deve seguir uma estrutura padrão 
que o diferencia fundamentalmente daquele utilizado nas 
trocas pessoais e cotidianas. 
B) pelo fato de apresentar uma estrutura mais flexível, é 
possível ignorar os pronomes de tratamento característicos 
da comunicação oficial e utilizar, em sua escrita, as variantes 
não cultas da língua portuguesa. 
C) em função de sua ampla utilização, a legislação vigente 
permite considerar como documento oficial os correios 
eletrônicos sem certificação digital. 
D) apesar de sua flexibilidade estrutural, o correio eletrônico 
oficial deve respeitar algumas características próprias da 
comunicação oficial, como os pronomes de tratamento e a 
norma culta da língua portuguesa. 
 
24. (CPCON, 2019, Câmara/PB) Acerca do Correio Eletrônico (e-
mail) nas correspondências oficiais, julgue cada uma das 
afirmações abaixo e, em seguida, responda o que se pede. 
 
I- O e-mail deve ser evitado em comunicações oficiais, pois 
não tem valor documental. 
II- O campo assunto deve ser de fácil compreensão e de 
organização para ambos os envolvidos: remetente e 
destinatário. 
III- Ainda que não haja definição de uma forma rígida para a 
estrutura das comunicações por e-mail, devem-se observar a 
impessoalidade e o uso do padrão culto da linguagem nesse 
tipo de comunicação. 
IV- A mensagem do e-mail que encaminha algum arquivo deve 
trazer informações relativas a seu conteúdo, para rápida e 
precisa identificação do assunto por quem o recebe. 
V- O e-mail tornou-se um meio de comunicação barato, rápido 
e muito útil, sendo uma das principais ferramentas para a 
transmissão de documentos. 
 
É VERDADE o que se afirma apenas em 
A) I, III, IV e V. B) II e III. C) I, II e V. 
D) I. E) II, III, IV e V. 
 
25. (FGV, 2019, DPE/RJ, adaptada) 
 
OFÍCIO Nº 45/2019/SCT-PR 
Brasília, 27 de fevereiro de 2019. 
 
A Sua Excelência o Senhor 
Fabrício Miranda 
Ministro do Meio Ambiente 
 
Assunto: Seminário sobre economia de energia 
 
Esse é o início de um texto representativo da redação oficial. 
Sobre os componentes acima indicados, a única informação 
INCORRETA é: 
A) “OFÍCIO” indica o tipo de expediente; 
B) 45 indica o número sequencial de produção no ano de 
2019; 
C) SCT é a sigla do órgão expedidor; 
D) PR identifica o estado do destinatário; 
E) “Assunto” indica o conteúdo temático do texto. 
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QUESTÕES ADAPTADAS CONFORME 
O NOVO MRPR, de 27/12/2018, 
e o Decreto Nº 9758, de 11/4/2019 
 
(CESPE, TCE/RN, auditor, adaptada) Com referência a aspectos 
gerais da redação oficial e à adequação da linguagem ao tipo de 
documento, julgue os itens seguintes de acordo com as 
disposições do Manual de Redação da Presidência da República. 
26. O uso da forma de tratamento Vossa Excelência é adequado 
em documento dirigido a um ministro do Tribunal de Contas 
da União ou a um conselheiro de tribunal de contas estadual. 
 
27. O uso da forma de tratamento Vossa Excelência é adequado 
em documento dirigido a um ministro de Estado ou a um 
oficial general do Exército. 
 
28. As comunicações oficiais são remetidas em nome do serviço 
público ou do próprio público, representado pelo conjunto 
dos cidadãos ou instituições tratados de forma homogênea. 
 
(CESPE, TCE/RN, assessor técn.) De acordo com o Manual de 
Redação da Presidência da República, julgue os seguintes itens. 
29. A introdução de comunicação oficial de mero 
encaminhamento de documentos deve ser iniciada com a 
referência ao expediente que solicitou o envio de tais 
documentos, se for esse o caso. 
 
30. Em Senhor Juiz, está claro que Vossa Excelência corrobora a 
decisão tomada por seus pares, o vocativo e o pronome de 
tratamento estão empregados de acordo com as normas das 
comunicações oficiais. 
 
31. Nas comunicações oficiais, estaria correta a sentença Vossa 
Excelência está satisfeito com o resultado da votação se o 
expediente que a contivesse fosse dirigido a uma pessoa do 
sexo masculino. 
 
(CESPE, TELEBRAS) Acerca das características gerais dos diversos 
tipos de comunicação oficial, julgue os itens a seguir, com base no 
Manual de Redação da Presidência da República. 
32. Na elaboração de um ofício de mero encaminhamento, o 
autor da comunicação pode eximir-se da escrita de parágrafos 
de desenvolvimento. 
 
33. O documento conhecido como exposição de motivos tem 
uma forma básica de estrutura, independentemente de sua 
finalidade. 
 
34. A mensagem, assim como os demais atos assinados pelo 
presidente da República, deve conter a identificação de seu 
signatário. 
 
Com relação a aspectos gerais de forma e de linguagem das 
comunicações oficiais, julgue os itens que se seguem, conforme o 
Manual de Redação da Presidência da República. 
35. Os adjetivosreferidos aos pronomes de tratamento devem 
concordar com o substantivo que compõe a locução. Dessa 
forma, por exemplo, “Vossa Excelência está liberada de seus 
serviços” é a maneira correta de se comunicar, 
independentemente do sexo do receptor da comunicação. 
 
36. Nas comunicações oficiais, há sempre um único comunicador, 
o serviço público, sendo os receptores dessas comunicações o 
próprio serviço público ou o conjunto de cidadãos ou 
instituições, estes tratados de forma homogênea. 
 
37. É obrigatório, nas comunicações oficiais, o emprego do 
superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o 
tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. 
 
(CESPE, TELEBRAS, adaptada) Considerando os aspectos 
estruturais e linguísticos das correspondências oficiais previstos 
no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), 
julgue os itens que se seguem. 
38. O pronome de tratamento adequado para se dirigir a vice-
governadores e secretários de Estado é Vossa Excelência. 
 
39. O VOCATIVO adequado para invocar, no texto oficial, o 
presidente da República, o presidente do Congresso Nacional 
e o presidente do Supremo Tribunal Federal, segundo o 
Decreto Nº 9758, de 11/4/2019, é obrigatoriamente o mesmo: 
Senhor Presidente, seguido do cargo. 
 
40. O ENDEREÇAMENTO de correspondências que se dirijam aos 
governadores e ministros de Estado, conforme o Decreto Nº 
9758, de 11/4/2019, deve iniciar com: Ao Senhor Governador 
do Estado Tal, ou Ao Senhor Ministro de Estado da Educação, 
por exemplo. 
 
41. O ENDEREÇAMENTO de correspondências que se dirijam aos 
governadores e ministros de Estado, conforme o Decreto Nº 
9758, de 11/4/2019, deve iniciar com: Ao Governador do 
Estado Tal, ou Ao Ministro de Estado da Educação, por 
exemplo. 
 
42. O ENDEREÇAMENTO de correspondências que se dirijam a 
um delegado de polícia ou a um juiz de Direito, conforme o 
Decreto Nº 9758, de 11/4/2019, deve iniciar com: Ao Senhor 
Delegado Fulano de Tal, ou Ao Senhor Juiz de Direito da 10ª 
Vara Cível, por exemplo. 
 
43. O ofício e a mensagens são expedientes usados para fins 
semelhantes, entre os quais está a comunicação de assuntos 
oficias entre órgãos da administração pública e entre estes e 
particulares. 
 
44. O padrão ofício é usado para uniformizar a apresentação dos 
elementos das comunicações oficiais por meio de 
diagramação única da qual devem constar assunto, estrutura e 
identificação do signatário do texto. 
 
45. A finalidade básica da redação oficial é comunicar com clareza 
e impessoalidade, razão pela qual o MRPR recomenda que, na 
elaboração de comunicações oficiais, se faça uso da linguagem 
formal. 
 
46. O trecho a seguir seria adequado para iniciar o primeiro 
parágrafo de um ofício: Tenho o privilégio de, por meio deste, 
esclarecer o que se segue (...). 
 
47. Segundo o Decreto Nº 9758, de 11/4/2019, o vocativo 
adequado para invocar presidente da República e vice-
presidente da República é: Senhor Presidente da República, ou 
Senhor Vice-Presidente da República. 
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48. (Quadrix, 2017, Terracap, adaptada) De acordo com o MRPR, o 
vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes 
de Poder, exceto o presidente da República, é 
A) Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo. 
B) Excelentíssimo Senhor, seguido do nome da autoridade. 
C) Digníssimo Senhor, seguido do cargo respectivo. 
D) Ilustríssimo Senhor, seguido do cargo respectivo. 
E) Ilustríssimo Senhor, apenas. 
 
49. (Quadrix, 2017, CFO/DF) No que se refere à correspondência 
oficial, julgue o próximo item. 
Em ofício encaminhado a ministro de Estado, deve ser empregado 
o vocativo Vossa Excelência Senhor Ministro. 
 
50. (Quadrix, 2016, CRMV/RR) Os pronomes de tratamento (ou de 
segunda pessoa indireta) apresentam certas peculiaridades 
quanto à concordância verbal, nominal e pronominal. 
Considerando-se ouvir trechos de uma conversa em que são ditas 
as afirmativas a seguir, quais podem ser consideradas certas? 
I. “Vossa Senhoria nomeará o suplente”. 
II. “Vossa Excelência conhece o assunto”. 
III. “Vossa Senhoria nomeará seu substituto.” 
A) Todas estão corretas. 
B) Somente I está correta. 
C) Somente II está correta. 
D) Somente III está correta. 
E) Há duas afirmativas corretas, somente. 
 
51. (IADES, 2016, CRESS/MG) Com base no Manual de Redação 
da Presidência da República, assinale a alternativa 
correta. 
a) O padrão culto das comunicações oficiais determina que se 
deve evitar a simplicidade de expressão para que não seja 
confundida com pobreza de expressão. 
b) Nas comunicações oficiais, haverá preferência pela utilização 
de uma forma de linguagem burocrática; o jargão burocrático, 
como todo jargão, deve ser adotado. 
c) Quanto aos adjetivos referidos aos pronomes de tratamento, o 
gênero gramatical deve coincidir com o substantivo que compõe a 
locução. 
d) Nas comunicações oficiais, como forma de demonstração de 
respeito, deve-se dirigir ao prefeito municipal usando-se o 
tratamento de Doutor. 
e) Se o interlocutor da comunicação oficial for homem, o correto 
é “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria deve estar 
satisfeito”; se for mulher, “Vossa Excelência está atarefada”, 
“Vossa Senhoria deve estar satisfeita”. 
 
52. (IADES, 2016, CRESS/MG, adaptada) No contexto da 
comunicação oficial, o fecho de uma correspondência 
expedida por um deputado federal a um senador 
a) pode ser Atenciosamente,. 
b) pode ser Desde já, agradeço a atenção,. 
c) pode ser tanto Mui respeitosamente, 
quanto Respeitosamente,. 
d) deve ser Atentamente,. 
e) deve ser Respeitosamente,. 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
A B D D D D E C C E 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
E E C A C D C A D A 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
A A D E D C E E C C 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
C C E E E C E E E E 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
C C E C C E C A E A 
51 52 
E A 
 
 
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