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WBA0051_v2.0 GERÊNCIA DE TI APRENDIZAGEM EM FOCO 2 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Autoria: Cassio Rodolfo Aveiro da Silva Leitura crítica: Luciano Furtado C. Francisco A Tecnologia de Informação (TI) é uma realidade na sociedade atual. Redes sociais, dispositivos inteligentes, vídeos em plataformas de streaming, videogames, entre muitos outros exemplos, mostram a presença da tecnologia em sua vida pessoal. No que diz respeito às empresas, a história não é diferente. A TI é, atualmente, fundamental e indispensável para que as organizações obtenham vantagem competitiva. Neste contexto, você, no papel de futuro gestor, administrador, gerente ou mesmo diretor de uma empresa, precisa compreender e descobrir quais são as ferramentas digitais, as vantagens e as peculiaridades que envolvem essa temática, bem como ser capaz de aplicar tudo isso na sua prática profissional. A disciplina Gerência de TI abordará os aspectos fundamentais da Gestão da Informação e dos sistemas de informação. Você terá a oportunidade de aprender sobre os principais sistemas de informação presentes em empresas de sucesso e suas dimensões no âmbito tecnológico. Serão apresentados os Sistemas Integrados de gestão, como o Enterprise Resource Planning (ERP), o Supply Chain Management (SCM) e Customer Relationship Management (CRM), essenciais para um adequado gerenciamento de recursos, de suprimentos e de relacionamentos com clientes e fornecedores. Tudo o que é necessário para você alcançar a excelência profissional em sua empresa, pois você vai adquirir conhecimentos sobre técnicas e procedimentos associados à Tecnologia de Informação. 3 Serão abordados, também, questões relacionadas à segurança de dados e informações, e como evitar que as tecnologias relacionadas à informação influenciem negativamente a vida pessoal e profissional, sobretudo no que diz respeito às redes sociais. Você, ao final, por meio do estudo dessa disciplina, irá compreender e assimilar as relações presentes entre a TI e seus sistemas de informação, e a tomada de decisão, ponto crítico de uma organização, que poderá resultar em sucesso ou fracasso. Trata-se de um poderoso auxílio e apoio no processo decisório, desenvolvido de maneira estratégica. INTRODUÇÃO Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática profissional. Vem conosco! TEMA 1 Os sistemas de informação ______________________________________________________________ Autoria: Cassio Rodolfo Aveiro da Silva Leitura crítica: Luciano Furtado C. Francisco 5 DIRETO AO PONTO Com o surgimento e desenvolvimento da internet, uma gama de possibilidades foi criada. No âmbito empresarial, as organizações passaram a realizar transações, operações de compra e venda, comunicações interempresariais e muitas outras tarefas que constituem os planos de negócio de forma cada vez mais dinâmica, simultânea e confiável. Os sistemas e tecnologias de informação são os protagonistas nesse cenário (LAUDON; LAUDON, 2014). O’Brien (2004) acredita que os sistemas e tecnologia de informação potencializaram o alcance dos seis objetivos fundamentais de toda empresa: operação em excelência; desenvolvimento de novos produtos, modelos e serviços; relacionamentos estreitos com fornecedores e cliente; tomadas de decisões mais sólidas e seguras; vantagem competitiva; e sobrevivência empresarial. Isto posto, é necessário definir claramente o que são sistemas e tecnologia de informação. Laudon e Laudon (2014) trazem a Tecnologia de Informação (TI) como um conjunto de softwares e hardwares utilizados por uma empresa exclusivamente com o intuito de auxiliar, desenvolver e potencializar suas ações estratégicas destinadas a alcançar as metas propostas. Neste contexto, a TI compreende todos os dispositivos tecnológicos móveis, computadores, unidades de armazenamento e todos os programas de análise de dados e produtividade utilizados por uma organização. Já os Sistemas de Informação (SI) dizem mais respeito às comunicações dentro das empresas, o que inclui a TI em seus propósitos. Tanto Laudon e Laudon (2014) como O’Brien (2004) afirmam que os SI são compostos por elementos focados em obter, processar e analisar dados com o posterior e adequado 6 armazenamento e transmissão das informações resultantes. Tudo isso com intuito de ajudar os gestores de uma empresa em seus desafios diários. Dados são os descritivos quantitativos ou qualitativos de eventos ou fatos. Estes dados são elementos de entrada em Sistemas de Informação que em um segundo momento os processa (organizando e dando significado a estes dados), transformando-os em informações importantes a um setor ou grupo de trabalho. Estas informações são definidas como os elementos de saída dos SI (LAUDON; LAUDON, 2014). Essa dinâmica dos Sistemas de Informação pode ser representada pela Figura 1 a seguir. Figura 1 – Atividades de um Sistema de Informação Fonte: adaptada de Laudon e Laudon (2014). Utiliza-se neste processo a prática de feedback para analisar se as informações de saída estão coerentes com os dados de entrada e se se apresentam com significância para as atividades empresariais e seus objetivos (LAUDON; LAUDON, 2014). 7 Laudon e Laudon (2014) veem os Sistemas de Informação em uma realidade compostas por três dimensões compreendidas pelas pessoas, organizações e tecnologia. As pessoas devem ser qualificadas para lidar, manter e otimizar os Sistemas de Informação, uma vez que refletem a capacidade da empresa em converter a Tecnologia em resolução de problemas e desenvolvimento empresarial. A dimensão das organizações refere-se à forma como as instituições e empresas se estruturam (de forma hierárquica ou piramidal, em sua grande maioria) para desenvolverem seus processos de negócios e como estes ditam a maneira como ocorrerá a utilização da tecnologia dos Sistemas de Informação para automatizar tais processos. Por fim, a tecnologia é a dimensão que compreende os modos e ferramentas a serem usadas para que os obstáculos e desafios nos negócios empresariais sejam vencidos. A respeito da dimensão tecnológica, O’Brien (2004) apresenta componentes constituintes da Tecnologia de Informação: Hardwares; Softwares; Tecnologia de armazenamento; Tecnologia de comunicação e redes; e, Infraestrutura de TI (plataforma básica para o desenvolvimento dos Sistemas de Informação). Compreender estas dimensões dos SI agregará a você as habilidades e competências para resolver problemas frente à gestão empresarial, isto é, uma capacitação em Sistemas de Informação (O’BRIEN, 2004). A capacitação em SI é uma concepção utilizada pela maioria das empresas na resolução sistematizada de problemas. O’Brien (2004) e Laudon e Laudon (2014) definem esse modelo de ação como um conjunto de quatro etapas sequenciais: identificação dos problemas; propostas de solução; seleção da melhor solução; e implantação desta proposta. Todas as etapas desenvolvidas por meio da utilização de sistemas e tecnologia da informação. 8 A sistematização dos SI por parte das empresas na busca pela resolutividade eficaz de problemas gera também divisões no que tange às formas como os Sistemas de Informação são geridos dentro das organizações. Laudon e Laudon (2014), assim como outros especialistas na temática, acreditam que os sistemas de informação podem ser classificados por área funcional, por níveis organizacionais, ou mesmo pelo tipo de suporte fornecido, muito embora tais classificações não se apresentem como formas únicas de atuação dos SI, uma vez que estes são voláteis, assim como a tecnologia amplamente mutável. Referências bibliográficas LAUDON, K.; LAUDON, J. Sistemas de informações gerenciais. Tradução: Célia Taniwaki. 11. ed. São Paulo: Pearson, 2014. O’BRIEN, J. A. Sistemasde informação e as decisões gerenciais na era da internet. Tradução: Célio Knipel Moreira e Cid Knipel Moreira. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. PARA SABER MAIS Você deve ter em mente que os Sistemas de Informação, assim como a tecnologia como um todo, apresentam um contínuo e rápido processo de mudança. Atualmente é impossível não falar de SI no mundo dos negócios, e como uma excelente gestão da tecnologia, resultam em sucesso empresarial (LAUDON; LAUDON, 2014). Você precisa estar atento e atualizado sobre as mudanças nessa temática. Laudon e Laudon (2014) trazem, por exemplo, as três principais mudanças relacionadas à tecnologia nos últimos anos: 1. Uso de dispositivos móveis como tablets e smartphones dentro do ambiente empresarial; 2. Aumento da utilização da big data nos processos de negócios; e, 3. A dominante utilização do armazenamento de dados na nuvem. 9 Tais mudanças trouxeram não apenas possibilidades para se tomar as melhores decisões, mas também uma alteração na forma de trabalhar. Processos de negócios são estabelecidos por meio da análise de dados de redes sociais potencializados como o big data, que é um Sistema de Informação com alto poder de processamento de dados muito mais refinado (MENDONÇA, 2015). O armazenamento em nuvem tornou o trabalho muito mais confiável, eficiente e propício às operações remotas. Estreitou-se também a relação entre fornecedores, empresa e clientes, permitindo que juntos de forma online possam, por exemplo, criar novos produtos (LAUDON; LAUDON, 2014). Toda essa mudança tecnológica e o uso essencial e cada vez mais amplo dos Sistemas de Informação têm elevado a demanda por profissionais de SI destinados a desenvolver uma Tecnologia de Informação para atender às metas empresariais. Baseando-se nas três dimensões do SI, não basta ter as melhores tecnologias e estrutura organizacional, é necessário ter pessoas qualificadas (MENDONÇA, 2015). De acordo com Laudon e Laudon (2014), há uma lista de requisitos que devem ser apresentados às empresas pelos profissionais em relação aos Sistemas de Informação. Alcançar esses requisitos é primordial para você ter sucesso no mercado de trabalho. São eles: • Compreensão da maneira com que os Sistemas e Tecnologias de Informação contribuem para tornar palpável as metas empresariais. • Capacidade para entender e trabalhar com bancos de dados de maneira prática e objetiva. • Habilidades para analisar as informações geradas pelos Sistemas de Informação, tornando-as significantes à organização. 10 Lorem ipsum dolor sit amet Autoria: Nome do autor da disciplina Leitura crítica: Nome do autor da disciplina • Competência de trabalhar com especialistas e projetistas de Sistemas de Informação, como forma de garantir uma total compreensão destes frente aos objetivos da empresa. • Entendimento sobre como as mudanças contínuas dos Sistemas de Informação afetam as questões éticas, sociais e legais das organizações comerciais. Deve-se ter uma visão aprofundada sobre os impactos dos SI no público e governos em geral. Referências bibliográficas LAUDON, K.; LAUDON, J. Sistemas de informações gerenciais. Tradução: Célia Taniwaki. 11. ed. São Paulo: Pearson, 2014. MENDONÇA, C. M. C. Gestão da Tecnologia da Informação: sistemas de informação e a gestão da tecnologia da informação. Amapá, 2015. TEORIA EM PRÁTICA No mundo dos esportes, o sucesso de um time na disputa de um campeonato ou liga vai muito além de ter atletas fantásticos e com alto nível de técnica e habilidade. Atualmente, as melhores equipes são aquelas que estudam, analisam e processam dados referentes aos seus adversários, à competição e aos seus próprios torcedores e fãs. Neste contexto, reflita sobre como os Sistemas e Tecnologias de Informação podem ser utilizados neste ramo empresarial e, estando no papel de gestor dos planos de negócio de uma equipe esportiva, como você utilizaria os SI para obter sucesso de sua equipe esportiva? Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. 11 LEITURA FUNDAMENTAL Indicação 1 Este artigo mostra que os Sistemas de Informação não são apenas ferramentas de resolução de problemas e análises de dados empresariais de organizações privadas. Instituições públicas e os governos, como apresentado neste artigo, também se utilizam dos SI para coordenar, por exemplo, políticas sociais. Para realizar a leitura, acesse a plataforma EBSCOhost na Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra. OLIVEIRA, L. C. P.; FALEIROS, S. M.; DINIZ, E. H. Sistemas de informação em políticas sociais descentralizadas: uma análise sobre a coordenação federativa e práticas de gestão. Rev. Adm. Pública, v. 49, n. 1, 2015. Indicação 2 O artigo apresenta uma aplicação real de um Sistema de Informação específico, no setor de saúde, visando aumentar a qualidade dos serviços e a redução dos custos para as organizações deste setor. Para realizar a leitura, acesse a plataforma EBSCOhost na Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra. SIQUEIRA, O. M. P.; OLIVEIRA, R. A. N.; OLIVEIRA, A. A. integração de sistemas de informação em saúde com a utilização de Service Oriented Architecture (SOA). JISTEM J. Inf. Syst. Technol. Manag, v. 13, n. 2, 2016. Indicações de leitura 12 QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. Os Sistemas de Informação constituem uma transformação de dados em informações pertinentes às empresas ou gestores interessados. Assim sendo, qual das alternativas abaixo apresenta corretamente e sequencialmente a dinâmica dos Sistemas de Informações? a. Fornecedores; processamento; e clientes. b. Acionistas; entradas; clientes; e informação. c. Entradas; processamento; saídas; e feedback. d. Feedbacks; processamento; entradas e clientes. e. Concorrente e acionistas; processamento; feedback; e saídas. 2. Sistemas e Tecnologia de Informação estão em um processo de mudança e evolução contínuo e acelerado. Neste contexto, qual das alternativas apresenta corretamente as três mudanças tecnológicas mais significativas que ocorreram ao longo dos últimos anos? 13 a. Uso de dispositivos móveis; Aumento da utilização da “big data”; e Armazenamento de dados na nuvem. b. Calculadoras científicas; Streams; e Rádio Frequência. c. Deep Web, aplicativos de produtividade; e dispositivos Wireless. d. Armazenamento na nuvem; Softwares de reuniões remotas; e Computadores modernos. e. Televisores de Led; Carros híbridos; e automatização industrial. GABARITO Questão 1 - Resposta C Resolução: A dinâmica dos Sistemas de Informação é compreendida pelo sequenciamento constituído pela entrada de dados, que são processados, obtendo informações de saída, e mantendo um feedback entre saídas e entradas. Tanto os dados como as informações são obtidos e fornecidos, respectivamente, aos fornecedores, acionistas, concorrentes e clientes, além de agências reguladoras. Questão 2 - Resposta A Resolução: Tablets e smartphones passaram a fazer parte do mundo de negócios no que tange aos Sistemas de Informação, permitindo uma rápida e eficaz visualização, bem como maior disseminação de informações. O gigantesco volume de dados obtidos atualmente exige cada vez mais o uso do “Big Data”, conjuntos de ferramentas capazes de processar com uma elevada quantidade de dados esse montante de dados “crus”. E o armazenamento na “nuvem” se apresenta como uma solução segura e versátil para guardar e acessar dados ou informações.TEMA 2 Gestão Integrada da Informação – ERP ______________________________________________________________ Autoria: Cassio Rodolfo Aveiro da Silva Leitura crítica: Luciano Furtado C. Francisco 15 DIRETO AO PONTO Falar em gestão integrada de informação é falar sobre sistemas integrados de informação. A busca por essa integração, juntamente com interação, é amplamente objetivada pelas empresas no período atual, de modo a gerar um funcionamento sincronizado, efetivo e assertivo, resultando em vantagens competitivas e auxílio nas tomadas de decisões (LAUDON; LAUDON 2014). Laudon e Laudon (2014) afirmam que os sistemas integrados permitem a integração entre sistemas, processos e setores distintos, levando a um aumento da produtividade e da percepção atual da situação empresarial como um todo. Os sistemas integrados basicamente são softwares ou pacotes comerciais que visam centralizar todas os dados em uma “espécie” de banco de armazenamento central e acessível a todos os setores. Proporcionam também uma avaliação da performance global da empresa e possíveis otimizações nos planos estratégicos, além de padronizações de dados e práticas organizacionais (LAUDON; LAUDON 2014). Dentre os sistemas mais utilizados estão os de Planejamento dos Recursos Empresariais (ERP – Enterprise Resource Planning). Os sistemas ERP compreendem uma forma de integrar todos os sistemas atuais de uma empresa, disponibilizando um banco central para armazenamento de dados comum e acessível a todos os setores. Mais especificamente, o ERP age sobre os processos de negócios referentes à contabilidade e finanças; recursos humanos, marketing e vendas, produção e manufatura, interligando os dados e informações originadas entre estes setores com rapidez e confiabilidade (LAUDON; LAUDON 2014). A Figura 1 exemplifica a relação dos processos de negócio geridos pelos sistemas ERP. 16 O fluxo de informações é alterado de acordo com as necessidades analisadas pelo ERP referente a cada um dos setores empresariais mencionados, visando aumentar o acesso e compartilhamento por parte dos envolvidos e indo além do que os tradicionais sistemas oferecem, segundo Souza (2000). Figura 1 – Sistemas Integrados baseados em ERP Fonte: adaptada de Laudon e Laudon (2014). Os sistemas integrados, como o ERP, podem ser desenvolvidos internamente pela própria empresa, mas não é considerada uma prática viável por exigir tempo, recursos, constantes atualizações em função das constantes mudanças da tecnologia e por gerar um custo consideravelmente elevado. Logo, é recomendado, à luz do custo-benefício, utilizar sistemas ERP adquiridos comercialmente, evitando o desenvolvimento moroso destes, de acordo com Souza (2000). Esta questão de aquisição de pacotes comerciais é, para Souza (2000), uma das características que os sistemas ERP devem apresentar, juntamente com um modelo padronizado para seu desenvolvimento (baseado em práticas de benchmarking); uma essencialidade focada na integração (com softwares únicos que atendam a todos os setores empresariais); um banco de dados 17 central único; uma amplitude funcional e a necessidade de constantes ajustes e atualizações à medida que os processos de negócios, demandas e a própria tecnologia evoluem. Souza (2000) destaca ainda outros atributos importantes para os sistemas ERP: modularização; funcionalidade; parametrização; customização; localização; e atualização. Todos os sistemas apresentam um ciclo de vida, assim também acontece com o ERP. Desde sua visualização até seu declínio, este sistema passa por várias etapas, das quais sua implementação é talvez a mais importante, segundo Souza (2000). Geralmente a implementação é realizada em fases sequenciais em que primeiro identifica-se a situação atual, visualiza-se a situação ideal, promove-se a programação dos planos elaborados para a implementação e, por fim, é dado início à operacionalidade do sistema. Tudo é executado preferencialmente em um modelo de prototipação, em que as fases (com exceção da inicialização) se repetem iterativamente para proporcionar um refinamento, conforme abordado por Souza (2000). A implementação eficaz dos sistemas ERP correspondem ao sucesso destes e exigem comprometimento de todos, sobretudo dos gestores, que terão que lidar com uma nova alteração na cultura organizacional, que por sua vez deve ser adotada por todos (LAUDON; LAUDON, 2014). Assim, é importante, segundo Souza (2000), a busca pelo treinamento e compreensão dos colaboradores a respeito do novo sistema, fazendo-os sair da zona de conforto de forma segura, além de uma gestão adequada de recursos disponíveis em relação às necessidades, e ter a implementação efetiva do ERP como uma prioridade. 18 Referências bibliográficas LAUDON, K.; LAUDON, J. Sistemas de informações gerenciais. Tradução: Célia Taniwaki. 11. ed. São Paulo: Pearson, 2014. SOUZA, C. A. Sistemas integrados de gestão empresarial: estudos de casos de implementação de sistemas ERP. 2000. 306 f. Dissertação (Mestrado em Administração e Contabilidade) – Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2000. PARA SABER MAIS Você, ao estudar sobre os sistemas ERP, percebe que o período entre sua idealização, desenvolvimento, implementação e estabilidade, apresenta-se como uma longa jornada. Um processo demorado, com consideráveis desafios a serem vencidos, o que o leva a pensar se realmente vale a pena implantar tais sistemas. É evidente que os sistemas integrados, assim como o ERP, têm como objetivo primordial possibilitar um controle operacional e de informações muito maior e otimizado, para que tomadas de decisões sejam facilitadas e as ações estratégicas sejam planejadas e criadas para resultarem em lucratividade para a empresa (REZENDE, 2005). É muito importante você ter em mente qual a colaboração que a Tecnologia de Informação (TI) exerce sobre a gestão e consequente crescimento dos processos de negócios. Esse ponto de reflexão leva à necessidade de compreender o termo gestão do conhecimento. Isso porque, ao ser utilizado em plenas condições, os sistemas ERP forneceram, de maneira rápida e atualizada, inúmeras informações aos gestores. Estes, por sua vez, devem saber lidar e gerir da melhor forma possível todo esse conhecimento obtido (BEAL, 2004). 19 Beal (2004) expõe a gestão de conhecimento como um conjunto de atividades planejadas e executadas de maneira disciplinada e sistematizada visando extrair o máximo de retorno positivo possível do conhecimento obtido por meio das informações geradas pelos sistemas de informação como o ERP. Trata-se de uma ação das organizações que busca agregar o conhecimento adquirido em suas operações, sistemas administrativos, rotinas empresariais e na capacitação individual de seus colaboradores. Como resultado ter-se-á uma empresa mais eficiente e eficaz, segundo Rezende (2005). Para Rezende (2005) a gestão do conhecimento, no que tange a utilização de sistemas integrados como o ERP, exige dos gestores uma visão ambiciosa que deve ir muito além do horizonte dos processos de negócios tradicionais. Deve-se aprofundar nas informações de sua empresa e utilizar-se de conhecimento para criar algo diferente e inovador para adquirir uma vantagem competitiva frente aos seus concorrentes. Beal (2004) acredita que com um conhecimento sistematizado é possível prever problemas, resolvê-los e alicerçar novas concepções referentes aos processos de negócio. Logo, os sistemas de planejamento dos recursos empresariais trazem a possibilidade de colaborar com o controle e manutenção dos negócios, mas para que isso ocorra é necessário que a gestão do conhecimento esteja devidamente estruturada e desenvolvida. Para muitos especialistas, o conhecimento é considerado, hoje, como o maior patrimônio que uma empresa pode ter. Este fato faz com que muitas empresas passem a acreditar que com um sistema de informaçãoimplantado e operante haverá um total controle de tudo. Porém, vale ressaltar que o sucesso está em adquirir um maior conhecimento e transformá-lo em ação, o 20 que é possibilitado por uma maior quantidade de informações de qualidade, que por sua vez são disponibilizadas pela gestão integrada da informação (BEAL, 2004; REZENDE, 2005). Referências bibliográficas BEAL, A. Gestão estratégica da informação: como transformar a informação e a tecnologia da informação em fatores de crescimento e de alto desempenho nas organizações. São Paulo: Atlas, 2004. REZENDE, D. A. Sistemas de informações organizacionais: guia prático para projetos em cursos de administração, contabilidade e informática. São Paulo: Atlas, 2005. TEORIA EM PRÁTICA Você faz parte de uma grande empresa, antiga no mercado e de cultura bem conservadora, a qual possui uma alta diretoria que se vê obrigada a melhorar sua competitividade atual por meio de uma atualização em seu sistema de gestão empresarial. Para isso, a empresa já assumiu a necessidade da utilização dos sistemas integrados em seus gerenciamentos. Logo, na posição de gestor geral, é delegado a você a responsabilidade de implementar junto com sua equipe de trabalho (colaboradores que foram remanejados e disponibilizados exclusivamente para essa tarefa) um sistema de Planejamento de Recursos Empresariais de forma segura e que garanta sucesso com sua utilização. Em meio a esta situação, como você agiria? Quais os fatores críticos a serem avaliados? E qual a melhor forma de realizar essa implementação de maneira eficiente? Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. 21 LEITURA FUNDAMENTAL Indicação 1 Este artigo traz uma realidade de empresas nacionais e estrangeiras que adotaram a utilização de sistemas integrados ERP de código aberto (open source) ao invés de pacotes comerciais. Uma interessante oportunidade para você analisar esta prática alternativa de uso de sistemas ERP e quais os resultados. Para realizar a leitura, acesse a plataforma EBSCOhost na Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra. ROMEIRO, B. O.; RODELLO, I. A. Caracterização da utilização de sistemas open source por empresas brasileiras e estrangeiras. Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, v. 13, n. 2, 2015. Indicação 2 Este artigo traz a prática de utilização dos sistemas ERP não apenas em empresas privadas. As organizações públicas também se veem obrigadas a atualizar-se e melhorar sua gestão empresarial. Você poderá avaliar o antes e depois da implementação do ERP em uma empresa pública e refletir sobre os obstáculos a serem enfrentados. Para realizar a leitura, acesse a plataforma EBSCOhost na Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra. DINIZ, M. H. A.; CARVALHO, A. M. A. Avaliação da implementação de um ERP em uma empresa pública: estudo de caso na EPAMIG. Inovação e sustentabilidade nas organizações, v. 9, n. 17, 2019. Indicações de leitura 22 QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. Os sistemas ERP compreendem uma forma de integrar todos os sistemas atuais de uma empresa, disponibilizando um banco central para armazenamento de dados comuns e acessível a todos os setores. Qual das alternativas a seguir apresenta corretamente esses setores? a. Recursos Humanos; Manutenção Industrial, Engenharia e Vendas. b. Marketings e Vendas, Relacionamento com clientes, Terceirização e Finanças. c. Contabilidade e Finanças, Recursos humanos, Marketing e Vendas e Produção e Manufatura. d. Prestação de Serviços, Produção, Vendas e Relacionamento Exterior. e. Engenharia ocupacional, Recursos Humanos, Manutenção e Contabilidade. 2. A gestão do conhecimento é uma competência de fundamental importância, a qual permite que as tecnologias de informação se tornem de fato ferramentas 23 para melhorar os processos de negócios das empresas. Qual das alternativas a seguir corresponde corretamente às definições de gestão do conhecimento? a. Refere-se aos treinamentos disponibilizados aos colaboradores. independentemente dos sistemas gerenciais utilizados, focando na capacitação. b. Engloba atividades que buscam eliminar as informações geradas de maneira errônea pelo banco de dados. c. Compreende uma meta platônica visada pelas empresas de classe mundial. d. É focada exclusivamente na contratação e seleção de funcionário qualificado. e. Conjunto de atividades sistematizadas que visam extrair o máximo de retorno possível do conhecimento obtido por meio das informações advindas dos sistemas de informação. GABARITO Questão 1 - Resposta C Resolução: Como o próprio nome sugere, o sistema ERP é responsável por gerir os recursos empresariais no que tange a questões administrativas como a Contabilidade e Finanças, Recursos humanos, Marketing e Vendas e Produção e Manufatura. Ficam claramente fora de contexto, engenharia e manutenção, por exemplo. Questão 2 - Resposta E Resolução: Com o propósito de extrair o máximo de retorno das informações recebidas, a gestão do conhecimento visa agregar esse conhecimento em seus processos de negócio, e para tal age de forma sistemática e disciplinada. TEMA 3 Gestão Integrada da Informação – CRM e SCM ______________________________________________________________ Autoria: Cassio Rodolfo Aveiro da Silva Leitura crítica: Luciano Furtado C. Francisco 25 DIRETO AO PONTO A utilização de sistemas de informação já é uma prática consolidada para a maioria das empresas. Muitas delas se veem em um ponto em que sistemas simples e tradicionais não são mais suficientes e, então, estão migrando para os Sistemas Integrados de Informação, para melhor gerenciar seus processos de negócio. Não é segredo que tal atitude agrega à empresa vantagem competitiva e um adequado controle de seus recursos (LAUDON; LAUDON, 2014). Com a utilização de diferentes sistemas integrados, obtém-se a gestão integrada da informação, o que possibilita aos gestores o controle da administração da empresa em suas mãos. Dentre os principais sistemas integrados aplicados nas empresas estão o Supply Chain Management (SCM – Gestão da Cadeia de Suprimentos) e o Customer Relationship Management (CRM – Gestão do Relacionamento com o Cliente) (LAUDON; LAUDON, 2014). Para empresas de grande porte, que possuem um enorme quantitativo de fornecedores distribuídos e clientes, além de possíveis filiais varejistas, é fundamental que haja um gerenciamento dessa rede de comunicação entre essas partes. Tudo faz parte de uma cadeia de suprimento correspondente à uma dinâmica na qual alguém fornece algo a outro alguém no decorrer do processo produtivo de transformação da matéria- prima em produto acabado (LAUDON; LAUDON, 2014). Em uma visão mais organizada, a cadeia de suprimentos de uma empresa pode ser dividida em três partes: a upstream, a empresa propriamente dita e a downstream. A primeira refere-se ao fluxo de informações entre os fornecedores com seus próprios fornecedores e a empresa. Já a downstream trata da troca de informações entre distribuidores, lojistas e clientes. É importante 26 lembrar que a empresa tem também uma cadeia de suprimentos interna a ser gerenciada (LAUDON; LAUDON, 2014). Para Laudon e Laudon (2014) a aplicação dos sistemas SCM nos processos de negócio é possibilitada com o auxílio de sistemas integrados como os de Planejamento da Cadeia de Suprimentos (SCPS – Direcionados ao planejamento operacional como método paraprever demandas e materiais, bem como locais de armazenamento e logística necessária) e os de Execução da Cadeia de Suprimentos (SCES – recomendados para a logística entre depósitos e centros de distribuição). Laudon e Laudon (2014) apresentam o fato de que, para ambos os sistemas, SCPS e SCES, a cadeia de suprimentos tem seu fluxo de informações partindo das necessidades do cliente, refletindo sequencialmente nos membros ativos dessa cadeia. Esse modelo de movimentação da informação é denominado de Pull ou Puxado. Mas antigamente, devido à falta de melhor infraestrutura de tecnologia de informação, a cadeia de suprimentos apresentava um fluxo oposto, no qual a empresa estabelecia uma demanda baseada em previsões sobre os possíveis interesses dos clientes e se trabalhava para empurrar essa demanda aos fornecedores, distribuidores e consumidores, consequentemente. Era o modelo Push ou Empurrado. A Figura 1 a seguir representa bem esses modelos. Figura 1 – Cadeias de suprimentos baseadas nos estilos Push e Pull Fonte: adaptada de Laudon; Laudon (2014). 27 A tendência atual é utilizar a internet para gerenciar a cadeia de suprimentos, na qual se desenvolve uma comunicação multidirecional (não apenas sequencial), que permite maior agilidade e reflexos às mudanças em um modelo denominado de sistemas nervoso digital da cadeia de suprimentos (LAUDON; LAUDON, 2014). Mas não basta gerenciar adequadamente a cadeia de suprimentos se não houver clientes para ela. É fundamental que as empresas criem e mantenham um excelente e estreito relacionamento com os seus clientes. Para isso, Souza (2017) recomenda os sistemas CRM, com o foco principal de oferecer ferramentas para conhecer melhor cada um dos clientes, e que suas demandas sejam o combustível dos processos de negócio. Segundo Souza (2017), o CRM age nos processos de negócios envolvidos com o atendimento ao cliente, marketing e vendas, visando alcançar a satisfação deste cliente, a manutenção de bons relacionamentos e eliminação de desperdícios com campanhas despretensiosas de marketing. Os softwares integrados por trás dos sistemas CRM têm a função de produzir interações em grande escala com o maior número de usuários possível, e assim obter dados e informações importantes. Dentre os mais utilizados estão o sistema de Gestão do Relacionamento com o Parceiro (PRM – para ajudar parceiros de vendas, principalmente com indicações de clientes) e o de Gestão do Relacionamento com o Funcionário (ERM – para gestão da performance dos colaboradores), segundo Souza (2017). Os sistemas CRM visam também identificar os melhores clientes (consumidores potenciais que agregam valor e/ou são fiéis à empresa) e assim fornecer um atendimento diferenciado 28 e especial para eles. Tudo para cultivar estes bons clientes, interagir cada vez mais com eles e assim adquirir informações que ajudaram a conquistar novos clientes, pois é mais custoso obter um novo cliente do que manter os já existentes (LAUDON; LAUDON, 2014). Por isso, os sistemas CRM devem ser implementados seguindo essa lógica sequencial de ações, segundo Souza (2017). O CRM pode ser executado como um sistema de gestão operacional (destinado à melhoria do atendimento ao cliente pelos canais de comunicação como Call Centers, redes sociais, linha telefônica e e-mails) ou como um sistema de gestão analítica, responsável pela inteligência tecnológica que ajusta estratégias e relacionamento com o cliente por meio de análises minuciosas com o objetivo de identificar padrões de consumo e preferenciais, o que permite a ocorrência de campanhas de marketing direcionadas (LAUDON; LAUDON, 2014). Souza (2017) afirma que os dois sistemas integrados de gerenciamento são fundamentais para que as empresas obtenham benefícios como otimização da produção, estoque, distribuição, redução de custos com marketing não direcionado, aumento significativo de vendas e, claro, maior rentabilidade. Referências bibliográficas LAUDON, K.; LAUDON, J. Sistemas de informações gerenciais. Tradução: Célia Taniwaki. 11. ed. São Paulo: Pearson, 2014. SOUZA, S. R. S. Aplicações integradas empresariais: ERP e CRM. 2017. 42 slides. Material apresentado para a disciplina SSC0120 – Sistemas de Informação do Instituto de Ciências Matemáticas e de Comunicação – ICMC da Universidade de São Paulo – USP. 29 PARA SABER MAIS Tudo e todos no mundo passam por mudanças, com o intuito de evoluir e melhorar. Com a gestão integrada de informação não é diferente. Os pacotes de sistemas integrados estão cada vez mais flexíveis, podendo ser utilizados na própria Web (sem a necessidade de instalação física de softwares) e com uma ampla possibilidade de integração e associação com softwares de gestão pré-existentes em uma empresa. Logo, os sistemas de Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) e de Gestão do Relacionamento com Cliente (CRM) não podem mais ser utilizados de maneira isolada (LAUDON; LAUDON, 2014). Tanto o SCM como o CRM devem estar conectados entre si e com os softwares semelhantes utilizados por fornecedores e clientes. Há uma tendência global da utilização da Web e da Arquitetura Orientada a Serviços (SOA – Service Oriented Architecture), ou seja, serviços autossuficientes de comunicação integrada como forma de criar ou remodelar softwares integrados utilizados até então (O’BRIEN, 2004). Esse fato gera possibilidades de conexão entre softwares da própria empresa e serviços Web desenvolvidos, por exemplo, por fornecedores independentes. Além disso, essa nova geração de sistemas integrados e agora conectados, permite a inclusão de softwares e aplicativos de código aberto. Mesmo não oferecendo todo o potencial de pacotes comerciais, os softwares de código aberto são atraentes e suficientes para atender pequenas empresas, uma vez que apresentam uma aquisição de baixo custo (LAUDON; LAUDON, 2014). Os pacotes baseados em nuvem também estão se desenvolvendo e se tornando cada vez mais presentes no meio empresarial, pois trazem praticidade e redução de custos quando 30 comparados aos softwares que necessitam ser instalados nos computadores das organizações (O’BRIEN, 2004). Segundo Laudon e Laudon (2014), sistemas de CRM baseados em nuvem já correspondem a mais da metade dos sistemas CRM vendidos. Os serviços em nuvem são também a porta de entrada para a aquisição dos pacotes completos, conforme aumentam a confiança e as necessidades das empresas. Segundo Laudon e Laudon (2014), o ponto crítico para o sucesso da utilização de sistemas integrados nessa nova geração tecnológica são as redes sociais. As interações entre fornecedores e clientes de uma cadeia de suprimentos, ou mesmo em relação ao atendimento ao cliente, estão sendo realizadas por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, que são os canais de comunicação mais utilizados. Estas plataformas fornecem uma interação muito mais rápida e com um custo muito menor em comparação aos tradicionais e-mails e ligações telefônicas (existentes ainda, pois há clientes e fornecedores que preferem tais meios de comunicação). Você consegue observar que hoje os sistemas integrados SCM e CRM se estendem a aplicativos utilizados em dispositivos móveis, não ficando mais isolados dentro das empresas. Esses aplicativos geram relatórios em tempo real sobre padrões de ação e práticas dos usuários. É desenvolvida então uma contínua interação com fornecedores e clientes (LAUDON; LAUDON, 2014). Referências bibliográficas LAUDON, K.; LAUDON, J. Sistemas de informações gerenciais. Tradução: Célia Taniwaki. 11. ed. São Paulo: Pearson, 2014. O’BRIEN, J. A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da internet. Tradução: Célio Knipel Moreira e Cid Knipel Moreira. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 31 TEORIA EM PRÁTICA Uma empresa automobilística de grande porte possui uma rede de sessenta concessionárias de sucesso, mas tem percebido que não sabe muito sobre as característicase perfis dos seus clientes. Suas concessionárias esporadicamente repassam os dados referentes aos clientes e a própria empresa não exige que as informações sejam reportadas. Ou seja, não há um estimulo real para que as concessionárias compartilhem as informações com a sede. Neste contexto, no papel de responsável pelo gerenciamento das concessionárias frente aos processos de negócios da empresa, o que você pode fazer para resolver esse problema? Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Indicação 1 Este artigo lhe ajudará a identificar como estão ocorrendo práticas de gestão no aquecido setor eletroeletrônico brasileiro e como as empresas têm dado prioridade competitiva a estas práticas. Para realizar a leitura, acesse a plataforma EBSCOhost na Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra. Indicações de leitura 32 JABBOUR, A. B. L. S. et al. Práticas de gestão da cadeia de suprimentos e seus eventuais relacionamentos com as prioridades competitivas da produção: evidências empíricas do setor eletroeletrônico à luz de modelagem de equações estruturais. Rev. Prod., v. 23, n. 2, 2013. Indicação 2 Na atual geração de vendas e negócios pela internet, este trabalho apresenta a você formas de integrar esses e-business com os sistemas CRM por meio de agentes, uma aplicação interessante do tema trabalhado. Para realizar a leitura, acesse a plataforma EBSCOhost na Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra. SILVA, S. L. Sistema para integrar e-business e CRM através de agentes. Mestrado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Computação da Universidade Federa de Santa Catarina. Florianópolis, 2002. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 33 1. Para os especialistas em gestão integrada da informação, o uso das redes sociais é fundamental e indispensável na atualidade. Dentro deste contexto, qual das alternativas a seguir pode ser considerada correta? a. As interações entre fornecedores e clientes estão sendo realizadas por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens. b. Os principais canais de atendimento são os e-mails e as ligações telefônicas. c. O uso de dispositivos móveis não é recomendado como forma de garantir a segurança de dados e informações empresariais. d. As redes sociais são os meios de comunicação menos utilizados pelos clientes na hora de se relacionarem com uma empresa. e. Empresas tradicionais devem evitar o uso de redes sociais como forma de manter sua originalidade e em respeito aos seus clientes fiéis. 2. Qual das alternativas a seguir apresenta corretamente os dois principais sistemas de gestão da cadeia de suprimentos, amplamente utilizados atualmente? a. Sistemas de Integralização e de Otimização da Cadeia de Suprimentos. b. Sistemas de Planejamento e de Execução da Cadeia de Suprimentos. c. Sistemas de Planejamento e de Remodelagem da Cadeia de Suprimentos. d. Sistemas de Diferenciação e de Controle da Cadeia de Suprimentos. e. Sistemas de Conhecimento e de Capacitação Funcional para Cadeia de Suprimentos. 34 GABARITO Questão 1 - Resposta A Resolução: As redes sociais permitem uma interação muito maior e eficaz com os clientes que têm esses meios como os preferidos como canais de comunicação com as empresas, que por sua vez devem se atualizar e utilizar cada vez mais essas redes, independentemente se são mais conservadoras ou não, pois e-mails e ligações telefônicas estão caindo em desuso. Além disso, os atuais sistemas integrados contam com criptografia de dados e padrões de segurança relacionados à informação. Questão 2 - Resposta B Resolução: Os dois principais e amplamente utilizados para SCM são os Sistemas de Planejamento da Cadeia de Suprimentos (SCPS – Direcionados ao planejamento operacional como método para prever demandas e materiais, bem como locais de armazenamento e logística necessária) e os Sistemas de Execução da Cadeia de Suprimentos (SCES – recomendados para a logística entre depósitos e centros de distribuição). TEMA 4 Tomada de decisões fundamentada na TI ______________________________________________________________ Autoria: Cassio Rodolfo Aveiro da Silva Leitura crítica: Luciano Furtado C. Francisco 36 DIRETO AO PONTO Fato comprovado é que a Tecnologia de Informação (TI) contribui e auxilia as decisões empresariais, uma vez que estas devem ser realizadas da maneira mais estruturada possível, pois trata-se de obter ou não sucesso por meio dessa ação (LAUDON; LAUDON, 2014). Uma estrutura organizacional típica pode ser dividida entre os níveis operacional, gerencial e diretoria (sênior). De maneira semelhante, as decisões empresariais também se dividem de acordo com os níveis hierárquicos citados. Dessa forma, o supervisor do nível elementar terá de tomar decisões ditas estruturadas, as quais já se tem procedimentos pré-estabelecidos para lidar com situações em função de suas recorrências. No nível intermediário, gerentes devem trabalhar com decisões do tipo semiestruturadas referentes a eventos com pontos conhecidos e frequentes, mas também com características novas para as quais ainda não foram desenvolvidos procedimentos. E por fim a alta gerência e os gestores sêniores enfrentam decisões novas, inusitadas e que ocorrem inesperadamente, exigindo maior responsabilidade e capacidade avaliativa (LAUDON; LAUDON, 2014). Cada nível organizacional possui uma necessidade específica de informações para que as decisões sejam tomadas. Para Laudon e Laudon (2014) a tomada de decisão é um processo baseado em identificar detalhadamente um problema, analisá-lo de modo a encontrar a causa de sua ocorrência e suas consequências, buscar as melhores soluções possíveis e viáveis e implementar, por fim, a solução escolhida. Essas etapas são comumente chamadas de inteligência, concepção, seleção e implementação, respectivamente. 37 Para que o processo decisório ocorra da melhor maneira possível, existem os sistemas específicos para auxiliar as decisões, aplicados respectivamente a cada nível organizacional: Sistemas de Processamento de Transações (SPT), Sistemas de Informações Gerenciais (SIG) e os Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) (STAIR; REYNOLDS, 2002). Os SPT são aplicados no nível operacional com o objetivo de promover um melhor controle e monitoramento das transações da empresa, como vendas, folhas de pagamento, fluxo de materiais, entre outros. Destina-se de maneira geral a dar suporte às decisões referentes às atividades rotineiras, trazendo agilidade e redução de erros e custos, segundo Stair e Reynolds (2002). Com o conceito de inteligência empresarial, os SIGs se apresentam como sistemas capazes de organizar, processar e fornecer informações importantes aos gerentes na hora de tomar uma decisão. Tais informações referem-se à performance empresarial, analisadas e complementadas com os dados disponibilizados dos níveis abaixo, por meio dos SPTs. A Figura 1 exemplifica essa relação integrada entre os sistemas. Figura 1 – Exemplo de relação entre SPT e SIG na tomada de decisão gerencial Fonte: adaptada de Laudon e Laudon (2014). Para a alta gerência, é utilizado o SAD, constituído não apenas de softwares informacionais, mas também de uma equipe própria para analisar e processar as informações oriundas do SPT e SIG. Mas o SAD utiliza também informações externas, como as ações 38 realizadas por seus concorrentes no momento.Essa necessidade de informações específicas se deve ao fato de os gestores sêniores terem que lidar com decisões não estruturadas (LAUDON; LAUDON, 2014). Há também os Sistemas de Apoio ao Executivo (SAE), com o objetivo de ajudar a alta gerência em decisões que envolvam o bom senso e um elevado nível de percepção, proporcionados por recursos visuais claros e objetivos, gerados pelo SAE com base em um alto volume de informações processadas (LAUDON; LAUDON, 2014). Mas você percebe que o mundo se encontra em uma geração cada vez mais avançada tecnologicamente? Reflexo dessa questão pode ser observado pelos avanços na tecnologia de informação, que promovem hoje a utilização dos chamados Sistemas Especialistas (SE). Sistemas que se apoiam na Inteligência Artificial (IA) e seus hardwares e softwares capazes de identificar padrões comportamentais dos seres humanos (LAUDON; LAUDON, 2014). Vale mencionar que, além da IA, outras tecnologias fazem parte do contexto de sistemas inteligentes, como o BI e Data Warehouse. Os SE possuem a habilidade de identificar e replicar a expertise humana de maneira otimizada e estruturada. Apresentam um conhecimento especializado sobre um processo, o qual pode apresentar uma falta de funcionários qualificados, justificando assim sua utilização. Segundo Laudon e Laudon (2014), os sistemas especialistas se baseiam em um raciocínio lógico desenvolvido por meio da análise de inúmeros casos ocorridos e suas respectivas tomadas de decisões. Assim, os SE assimilam as informações acerca das ações realizadas para uma situação anterior e as adaptam para a situação real, auxiliando os gestores na tomada de decisão. 39 Os sistemas especialistas formam uma rede neural para análises, variações e aplicabilidades das informações nas situações momentâneas que exigem uma rápida decisão. É como se fosse um cérebro humano, o qual tem a capacidade de buscar, em casos de perdas de algumas informações, novos dados, ressignificando as informações. Os SE conseguem, portanto, autoprogramarem-se e autoevoluirem-se à medida que são expostos a mais situações-problemas (STAIR; REYNOLDS, 2002). Tais sistemas possibilitam uma tomada de decisões automática, que são necessárias em situações que exigem alta velocidade de processamento e com precisão nas decisões. Nestes casos, Laudon e Laudon (2014) trazem a observação de que é necessário cuidar e garantir o bom funcionamento destes sistemas para que não ocorra grandes prejuízos, afinal de contas a tecnologia de informação está disponível para auxiliar os seres humanos, e não os substituir. Referências bibliográficas LAUDON, K.; LAUDON, J. Sistemas de informações gerenciais. Tradução: Célia Taniwaki. 11. ed. São Paulo: Pearson, 2014. STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. Tradução: Alexandre Melo de Oliveira. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. PARA SABER MAIS Como vislumbrado anteriormente, os Sistemas de Apoio à Decisões (SADs) são fundamentais para os gestores sêniores tomarem as decisões corretas. Mas dentro da realidade empresarial, essas decisões não são tomadas de maneira totalmente individual e na maioria das vezes as organizações 40 contam com mais de um administrador sênior. Sempre há uma equipe trabalhando e trocando informações para promover a melhor decisão possível. Dentro deste contexto, a Tecnologia de Informação disponibiliza o chamado Sistema de Apoio à Decisão em Grupo (SADG). O sistema SADG permite interações remotas entre os membros da equipe que toma as decisões (LAUDON; LAUDON, 2014). Os SADGs utilizam-se de ferramentas como Groupware, um software que apoia o trabalho em grupo e suas atividades desenvolvidas de forma coletiva, em sua grande maioria baseados na Web. Dessa forma, reuniões eletrônicas e videoconferências são amplamente utilizadas pelos grupos de gestores. Ferramentas do SADG exclusivas para a tomada de decisão em grupo (LAUDON; LAUDON, 2014). Para tal, os SADGs contam com hardwares como computadores, infraestrutura de rede, projetores, telões ou televisores, entre outros, destinados ao uso em grupo. Já dentre os softwares utilizados para a finalidade proposta, devem ser utilizados aqueles que permitem realizar e documentar as reuniões eletrônicas, armazenar as ideias propostas, editando-as e classificando-as quando necessário (LAUDON; LAUDON, 2014). Há sistemas mais elaborados para o apoio à decisão em grupo, que disponibilizam uma equipe própria de suporte e até mesmo um mediador profissional, responsável por selecionar as ferramentas adequadas, auxiliar na organização e conduzir a reunião (STAIR; REYNOLDS, 2002). Geralmente, cada integrante do grupo de tomada de decisão, por meio do SADG, dispõe de um computador individual (notebook ou desktop) de modo que ele aja sem que seja influenciado ou influencie seus colegas. As informações são compartilhadas em 41 um momento oportuno. Tudo que é produzido é direcionado à uma central de armazenamento, que disponibiliza as informações a todos na rede interna (intranet) da empresa ao mesmo tempo em que podem ser apresentadas em um telão principal, facilitando a visualização do grupo como um todo (LAUDON; LAUDON, 2014). Os SADGs permitem variações no quantitativo de membros em reuniões, como forma de melhorar a produtividade com informações advindas de outros colaboradores fora do grupo principal de tomada de decisão. As contribuições de cada um ocorrem de maneira simultânea, cabendo ao SADG a responsabilidade de organizá-las e gerar as informações necessárias. O ponto-chave e de sucesso desse sistema é promover uma maior colaboração em função do anonimato dos criadores de cada ideia, eliminando os medos de retaliação, críticas ou rejeição de ideias (LAUDON; LAUDON, 2014). Laudon e Laudon (2014) afirmam que os softwares do SADG apresentam estruturas para registrar efetivamente todas as informações geradas em uma reunião, permitindo àqueles que, por motivos inevitáveis, não puderam participar, localizar o que foi trabalhado e, em certos casos, incluir suas colaborações (LAUDON; LAUDON, 2014). Referências bibliográficas LAUDON, K.; LAUDON, J. Sistemas de informações gerenciais. Tradução: Célia Taniwaki. 11. ed. São Paulo: Pearson, 2014. STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. Tradução: Alexandre Melo de Oliveira. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 42 TEORIA EM PRÁTICA Uma grande empresa no ramo de restaurantes conta com mais de mil filiais espalhadas nas grandes metrópoles em mais de 20 países. Atualmente o cardápio oferecido inclui carnes de frango e porco, além de massas e hambúrgueres. O CEO dessa rede de restaurantes deseja tornar a empresa ainda mais lucrativa, por meio de uma atualização no menu atual. Você, no papel de gestor sênior, juntamente com os demais administradores de mesmo nível hierárquico, como utilizaria a tecnologia de informação para ajudar a alcançar a meta proposta pelo CEO? Quais dados precisariam ser coletados e quais relatório seriam importantes no auxílio da tomada de decisão em relação ao novo cardápio? Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Indicação 1 O sistema SAD não apenas apoia a tomada de decisão como também pode ser utilizado para avaliar o desempenho da Gestão do Conhecimento. É justamente o que este artigo propõe explicar por meio do estudo aplicado desse sistema. Para realizar a leitura, acesse a plataforma EBSCOhost na Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra. Indicações de leitura 43 IGARASHI, W.; SANTOS, D. D.; IGARASHI, D. C. C. Estruturação de um Sistema Computacional (SAD) para avaliação da Gestão do Conhecimento. Renote – Rev. Novas Tecnol. Educ., v. 11, n. 1, 2013. Indicação 2 Os sistemas de informação gerenciais podem ser utilizados em quaisquertipos de empresa, por exemplo, em universidades. Este artigo, traz justamente uma aplicação do SIG na gestão das coleções em bibliotecas e seus processos decisórios. Para realizar a leitura, acesse a plataforma EBSCOhost na Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra. KLAES, R. R. Sistemas de informação gerencial para o desenvolvimento de coleções. Ciência da Informação, v. 20, n. 2, 1991. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 44 1. Qual das alternativas a seguir apresenta corretamente as etapas do processo de tomada de decisão? a. Inteligência, Conhecimento, Revisão e Aplicação. b. Inteligência, Concepção, Seleção e Implementação. c. Determinação, Propostas, Aplicação e Reaplicação. d. Identificação e Aplicação. e. Implementação, avaliação e reimplementação. 2. Sobre os Sistemas Especialistas, qual das alternativas a seguir apresenta corretamente as características desses sistemas que os diferem dos demais? a. Identificação de problemas, análises alternativas e acesso facilitado à informação. b. Assimilação do padrão comportamental de máquinas, armazenamento em nuvem e atualizações contínuas. c. Raciocínio baseado em casos, uma rede neural e autoprogramação. d. Inflexibilidade, disponibilidade e confiabilidade. e. Manutenção facilitada, autoprogramação e análise de histórico empresarial. GABARITO Questão 1 - Resposta B Resolução: As etapas do processo decisório compreendem a inteligência capaz de identificar claramente os problemas; a concepção das possíveis soluções apresentadas; a seleção da melhor solução e a implementação desta escolha. 45 Questão 2 - Resposta C Resolução: Os Sistemas Especialistas contam com um raciocínio baseado em casos, uma rede neural e uma capacidade de se autoprogramar, agindo com base em padrões comportamentais humanos. BONS ESTUDOS! Apresentação da disciplina Introdução TEMA 1 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 2 Direto ao ponto TEMA 3 Direto ao ponto TEMA 4 Direto ao ponto Botão TEMA 5: TEMA 2: Botão 158: Botão TEMA4: Inicio 2: Botão TEMA 6: TEMA 3: Botão 159: Botão TEMA5: Inicio 3: Botão TEMA 7: TEMA 4: Botão 160: Botão TEMA6: Inicio 4: Botão TEMA 8: TEMA 5: Botão 161: Botão TEMA7: Inicio 5:
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