Buscar

Clivagem e Desenvolvimento Embrionário

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Clivagem
São as primeiras divisões mitóticas. São atípicas pois ocorre sem que aja recuperação plasmática/ não há aumento no volume total do embrião.
 Após o embrião ir em direção ao útero, começam as clivagens que formam os blastômeros primeira célula resultante da divisão. O embrião com 16 celulas é chamado de mórula.
Na primeira (clivagem), o zigoto se divide em duas células chamadas blastômeros, e o processo de clivagem vai se repetindo, aumentando o número de células até formar uma esfera, chamada mórula.
A mórula é formada na tuba uterina, que impulsiona o embrião em direção ao útero, enquanto as clivagens continuam, até chegar ao útero, quando recebe fluidos uterinos. No 3º ou 4º dia do desenvolvimento, surgem alguns espaços preenchidos por líquido.
Inicia-se a fase do blastocisto aproximadamente no 5º dia de desenvolvimento do embrião, quando as células formam o trofoblasto, o embrioblasto e a blastocele.
 A clivagem pode ser de dois tipos: holoblástica ou total e meroblástica ou parcial.
· Clivagem holoblástica ou total: o zigoto divide-se completamente.
Igual: O zigoto divide-se e forma blastômeros de mesmo tamanho. É observada em ovos alécitos (com quantidade de vitelo reduzida) e oligolécitos (pequena quantidade de vitelo, que está distribuído de maneira homogênea).
Desigual: O zigoto divide-se de maneira mais rápida no polo animal que no polo vegetativo, o que leva a um maior número de células nessa região. É observada em ovos mesolécitos (quantidade grande de vitelo, que está distribuído de maneira desigual). No polo vegetativo, há grande quantidade de vitelo; já no polo animal, há menos vitelo.
· Clivagem meroblástica ou parcial: a clivagem ocorre em apenas uma região do zigoto.
Discoidal: A divisão ocorre em uma área de disco que não apresenta vitelo. Ocorre em ovos telolécitos (grande quantidade de vitelo, que ocupa quase toda a célula).
Superficial: A divisão ocorre na periferia do zigoto. Ocorre em ovos centrolécitos (grande quantidade de vitelo na região central do ovo).
Os ovos podem ser classificados de acordo com a quantidade de vitelo que eles possuem vitelo – material nutritivo encontrado no ovulo de animais. 
 Alécitos – mamíferos placentários, não possui vitelo. 
 Telolécitos --- grande quantidade de vitelo, ocupa quase toda a célula. Repteis, aves e mamíferos não placentários. 
 Heterolécitos --- apresentam quantidade moderada de vitelo. Maior concentração de vitelo no pólo vegetal. Anfíbios.
 Oligolécitos --- pouco vitelo, distribuído de forma homogênea. Presente em invertebrados (água viva, minhocas, molusco, aranhas, lagosta, camarão)
A segmentação holoblástica ocorre nos alécitos, nos oligolécitos e nos heterolécitos, e pode ser subdividida em três tipos, com base no tamanho das células que se formam a partir da terceira clivagem (quando muda o plano de divisão celular):
· holoblástica igual, na qual se formam, com a terceira clivagem, oito blastômeros iguais; ocorre nos ovos alécitos e em alguns oligolécitos;
Embrioblasto é a massa interna de células do blastocisto, que formará o embrião propriamente dito; enquanto o trofoblasto (camada externa de células) formará a placenta. O embrioblasto (disco embrionário) é dividido em epiblasto e hipoblasto, esse último está em contato com a blastocele (cavidade do blastocisto).
O epiblasto dá origem às três camadas germinativas primárias (ectoderme, endoderme definitivo e mesoderme)
O hipoblasto fica no topo das células epiblásticas. Ele forma o saco vitelino.
Eclosão do blastócito
Depois do blastocisto ter flutuado nas secreções uterinas por cerca de dois dias, a zona pelúcida é parcialmente degradada pela ação enzimática da estripsina (localizada na membrana celular) e o blastocisto eclode.
· A eclosão permite que:
· O blastocisto aumente rapidamente de tamanho;
· Fixe-se ao epitélio do endométrio (na área do pólo embrionário) cerca de seis dias após a fertilização.
· Após a fixação, as células do trofoblasto secretam proteases que digerem a matriz extracelular do tecido uterino, capacitando o blastocisto a penetrar na parede uterina. 
· O trofoblasto se prolifera rapidamente e diferencia-se em duas camadas:
· Citotrofoblasto (massa interna)
· Sinciciotrofoblasto (massa externa)
O citotrofoblasto possui alta atividade mitótica, mas não apresenta a síntese de hormônios. Ele dá origem às outras células do trofoblasto, como o sinciciotrofoblasto.
O sinciciotrofoblasto é o principal componente da placenta humana, é central para transporte de nutrientes, tem baixa atividade mitótica e sintetiza o hormônio Gonadotrófico Coriônico Humano (HCG).
Tipos de implantação
Superficial ou central embrião permanece no lúmen uterino, enquanto que as membranas fetais estabelecem um contato superficial com a mucosa uterina.
 Ex: animais domésticos – vacas, éguas, ovelhas, cabra... 
Intersticial embrião se internaliza completamente na mucosa uterina, abaixo do epitélio uterino. Contato intimo entre tecidos maternos e fetais.
 Ex:Homem e demais primatas. 
Diferenciação do trofoblasto
 Diferencia se em duas camadas epiblasto e hipoblasto – disco germinativo bilaminar. Aparecimento de uma cavidade no embrioblasto – cavidade amniótica (entrada do liquido proveniente do estroma decidual basal).
 Células provenientes do epiblasto (amnioblastos) revestem essa cavidade, formando o âmnio. 
 A cavidade blastocistica agora passa a se chamar saco vitelino primário/primitivo. 
 Na implantação, a cavidade do blastocisto dá origem ao saco vitelino, sendo designado por saco vitelino primário. Após o saco vitelino primário, é formado (a partir das células do hipoblasto) um secundário que o substitui. À medida que o desenvolvimento progride, o saco vitelino é incorporado no tecido intestinal.
 
Anexos embrionários e placenta
· Estruturas que derivam do zigoto mas que pouco contribuem para formação do embrião. 
· Corion 
· Alantóide 
· Saco vitelino 
· Âmnio 
 (
SACO VITELINO
)
- Nutrição do embrião 
- rico em material nutritivo – vitelo. 
- presente em todos os animais menos nos anfíbios. 
- muito importante para aves e repteis. 
 
 CONSTITUIÇAO DO SACO VITELINO
Repteis, aves e mamíferos – mesoderme extra-embrionária (folheto germinativo) e membrana exocelomica ( reveste a superfície interna do citotrofloblasto)
 Mesoderma tem o potencial angiogênico (formar vasos) e hematopoiético (formar sangue).
 FUNCOES PARA AVES E REPTEIS –
- acumulo de substancias nutritivas – vitelo.
 Em mamíferos placentários tem poucas funções 
 Função em mamíferos: 
- capacidade angiogenica e hemopoietica (formação de vasos e sangue)
- é incorporado pelo embrião formando o intestino primitivo. 
- origina as células germinativas primordiais-gonocitos 
 (
 Âmnio 
)
 
 - presente em repteis, aves e mamíferos (amniotas – todos os animais cujo o embrião é envolto de uma membrana amniótica)
 Constituição –
- fino saco membranoso que envolve todo o embrião. 
- células secretam fluido na cavidade amniótica – liquido amniótico. 
Funções:
- proteção contra ressecamento
- barreira contra infecções 
- manutenção da temperatura corpórea 
- função mecânica de proteção 
- permite a movimentação do feto 
- permite o desenvolvimento dos pulmões
 (
 Alantóide 
)
 
- exclusivo dos amniotas 
Constituição
- Formada pela invaginação da parede do saco vitelino. 
- Mesma constituição do saco vitelino
Funções
- acumulo de excretas 
- trocas gasosas 
- capacidade angiogenica (formar vasos sanguineos)
- captação de cálcio da casca calcárea 
 Repteis, aves e maioria dos animais domsticos – bastante desenvolvido. 
 Primatas – pouco desenvolvido. 
Alantoide adere ao corion contribuindo para formação da placenta. 
 (
 CORION OU SACO CORIONICO 
)
- exclusivo em amniotas 
- função de proteção 
Constituição
Citotrofoblasto, sinciotrofoblasto e mesoderme extra embrionario 
 Aves e repteis – 
- aderido a casca do ovo, o que permite a troca gasosa com oambiente. 
- corio liso 
- ao interagir com o endométrio uterino formara a parte fetal da placenta. 
 Mamíferos – 
- desenvolve vilosidades 
- corio viloso ou frondoso (formação da placenta)
- corio liso 
 Surgimento de vilosidades no corion 
- vilosidades coriônicas primarias – proliferação de células do citotrofoblasto 
Quando está findando a segunda semana de gestação, é possível observar o surgimento das vilosidades coriônicas primárias, já na terceira semana ocorrem as protrusões do mesênquima para o interior das vilosidades primárias, resultando nas vilosidades secundárias.
 Vilosidades coriônicas terciárias - células da mesoderme se diferenciam em células sanguineas e pequenos vasos. 
 (
 Placenta 
) 
Formação – 
- órgão materno fetal 
- resultado do contato ou fusão entre os tecidos fetais e maternos. 
Constituição – 
- componentes fetais: corion viloso 
- componentes maternos: endométrio uterino gravídico ( decídua) 
 - o corion esta relacionado com o endométrio uterino apenas através de suas vilosidades – a formação das vilosidades depende da anatomia do útero do animal. 
 Funções – 
- secreção de hormônios 
- transmissão de anti corpos maternos 
- troca de gases e nutrientes 
- eliminação de produtos de secreção 
 Classificação da placenta – 
· Quanto a distribuição de vilosidades no corion – 
- semiplacenta: vilosidades por todo o corio 
* difusa completa – vilosa – vaca 
* difusa incompleta – pregueada – porca 
* múltipla ou cotiledonaria – vaca 
- placenta verdadeira: vilosidades em uma regiao 
 * zonaria – cadela 
* discoidal – coelha e primatas
 Adeciduadas 
- são as semiplacentas e apresentam pequena hemorragia na hora do parto 
 
 Deciduadas 
- são as placentas verdadeiras e apresentam grande hemorragia na hora do parto. 
· Quanto mais superficial for a implantação, maior é a espessura da membrana placentária 
· Epiteliocorial – eqüinos, suínos vilosidades coriônicas entram em contato com o epitélio uterino.
· Sinepiteliocorial – ruminantes vilosidades coriônicas entram em contato com o tecido conjuntivo materno.
 
· Endoteliocorial – carnívoros vilosidades coriônicas entram em contato com o endotélio materno.
· Hemocorial – roedores e humanos vilosidades coriônicas entram em contato direto com o sangue materno. 
Classificação dos tipos de placenta
Suíno
- vilosidade difusa incompleta (pregueada)
-barreira materno-fetal = epitélio-corial 
- perda de tecido no parto = nenhuma 
Eqüina
- vilosidade difusa completa 
- barreira materno-fetal = epitélio-corial
- perda de tecido no parto = nenhum 
 
Ruminantes
-vilosidade cotiledonaria 
- barreira materno-fetal = sindesmo-corial
-perda de tecido no parto = nenhuma 
Carnívoros
- vilosidade zonaria 
- barreira materno-fetal = endotélio-corial
- perda de tecido no parto = moderada – deciduada 
 
Humanos / primatas
- vilosidade = discoidal 
- barreira materno-fetal = hemo corial 
- perda de tecido no parto = extrema – deciduada.

Continue navegando