Buscar

PROGRAMAS MAPA Deontologia 12.05.22

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DEFESA E INSPEÇÃO SANITÁRIA ANIMAL, 
PROGRAMAS NACIONAIS DE CONTROLE, 
ERRADICAÇÃO E SANIDADE 
M.V. MSc. KHALED SALIM DANTAS ABY FARAJ 
 
 
MAIO/2022 
Atividade na defesa sanitária animal 
• A defesa sanitária animal 
• está presente na vida cotidiana das pessoas. 
• garantir segurança alimentar e estabilidade agropecuária. 
• deve ser integrada entre o governo, setor privado e o serviço veterinário. 
• ações e diretrizes com o intuito de prevenção, controle e erradicação de 
doenças que causam grande abalo na economia e de importância zoonótica, 
visando à valorização da pecuária nacional e à saúde pública. 
• A defesa sanitária animal é amparada por legislações, como o Decreto nº 
24.548, de 14 de julho de 1934, que regulamenta o serviço de defesa sanitária 
animal, e o Manual de Legislação, de 2009, que apresenta os Programas 
Nacionais de Saúde Animal do Brasil. 
 
Atividade na defesa sanitária animal 
• Os programas sanitários são instituídos com o intuito de atender os objetivos da 
defesa sanitária animal e nada mais são que documentos que normatizam as 
ações de prevenção, vigilância, controle e erradicação de doenças dos animais 
terrestres e aquáticos (MACHADO, 2019). Quase todos os programas têm 
enfoque no controle, a fim de evitar a propagação de doenças, tendo em vista 
fortalecer o país, através de diretrizes. 
 
Os programas 
• Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa 
• Programa Nacional de Controle Nacional de controle e Erradicação da Brucelose e 
Tuberculose Animal – PNCEBT 
• Programa Nacional de Sanidade Avícola 
• Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e ovinos 
• Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos 
• Programa Nacional de Sanidade Suídea 
• Programa Nacional de Prevenção e Controle das Encefalopatias Espongiformes 
• Programa Nacional de Controle da Raivas dos Herbívoros 
• Programa Nacional de Sanidade do Animais Aquáticos 
• Programa Nacional de Sanidade Apícola 
 
PNCEBT 
 
• alta prevalência de brucelose e tuberculose 
• prejuízos econômicos 
• Zoonoses 
• diminuir os impactos negativos na saúde pública e na economia 
• vacinação dos rebanhos 
• obrigatório para brucelose 
• não há vacina para tuberculose 
• certificação de propriedades por monitoramento sorológico 
Brucelose 
Enfermidade transmissível, considerada zoonose que acomete diversas 
espécies. Os tipos de Brucella são: 
• B. Abortus 
• Acomete bovinos e bubalinos a nível de Brasil e América do Sul. 
• B. Suis 
• Acomete suínos. 
• B. Canis 
• Acomete cães. 
• B. Ovis 
• Acomete ovinos. 
• B. melitensis 
• Acomete caprinos e ovinos, sendo exótica no Brasil. 
 
Brucelose 
Características: 
• baixa mortalidade 
• elevada morbidade 
• febre ondulante, febre mediterrânica ou febre de Malta. 
• afeta frequentemente indivíduos que trabalham diretamente com os 
animais, como produtores rurais, tratadores e médicos veterinários, 
ou ainda, quem tem contato direto com produtos de origem de 
animal, como funcionários de matadouros ou de laboratórios. 
Brucelose 
Características: 
• Aborto 
• nascimento de animais mortos ou fracos 
• em touros manifesta-se orquite, epididimite, diminuição de libido e 
infertilidade. 
Brucelose 
testes oficiais que devem ser utilizados: 
• o Teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) 
• o Teste do Anel do Leite (TAL) 
• o 2 Mercaptoetanol (2-ME) 
• o teste de Fixação do Complemento (FC) 
• Teste de Polarização Fluorescente (FPA). 
O primeiro, sendo um teste de triagem, o segundo de monitoramento 
para propriedades leiteiras e os três últimos, confirmatórios (SANTOS, 
2019). 
Brucelose 
Medidas de controle: 
• Vacinação obrigatória em fêmeas bovinas e bubalinas entre 3 a 8 meses de 
idade com a vacina B19 
• RB51 (somente bovinos) para fêmeas não vacinadas até 8 meses de idade 
pela B19 e é realizada a partir de 24 meses de idade nas fêmeas não 
gestantes. 
• Os machos não são vacinados. 
• O transporte de animais com 24 meses de idade deve ser realizado com a 
guia de vacinação, acima de 24 meses de idade é necessário atestado de 
exame diagnóstico. 
• Fêmeas vacinadas devem ser marcadas no lado esquerdo da cara. 
• Diagnóstico de animais positivos deve ser providenciado o sacrifício ou 
abate sanitário em até 30 dias após a realização do exame confirmatório. 
Tuberculose 
• Doença transmissível, assim como a brucelose é considerada uma zoonose 
• Notificação obrigatória de casos confirmados 
• Em bovinos e bubalinos o agente etiológico é o Mycobacterium bovis, 
promove o desenvolvimento de lesões granulomatosas e pode infectar 
também os humanos. 
• A espécie Mycobacterium tuberculosis apresenta o homem como 
hospedeiro primário, também pode infectar suínos, cães e gatos 
• causa lesões, principalmente, nos pulmões, embora possa afetar outros 
órgãos. 
• A fonte de infecção são os animais infectados e as principais vias de 
eliminação são o ar expirado, leite, fezes, sêmen, urina e fluidos corporais. 
Tuberculose 
Características: 
• Podem ser observadas lesões com comprometimento pulmonar, também 
podem ser constatados abscessos viscerais. 
Métodos para diagnóstico: 
• teste da prega caudal 
• teste cervical simples 
• teste cervical comparativo. 
Medidas de controle: 
• são preconizadas o diagnóstico, descarte ou abate sanitário dos animais 
positivos e desinfecção adequada do ambiente. 
Febre Aftosa 
 
• Alto grau de contágio 
• Prejuízos bem expressivos aos agronegócios 
• É classificada na lista A do Código Sanitário Internacional 
• Brasil é considerado livre da doença com vacinação 
• Esta doença representa barreiras comerciais impedem as exportações 
de carne para países com status sanitário superior (livres sem 
vacinação) e detém a entrada do produto brasileiro a novos mercados 
• A saúde pública está interligada com o ambiente e o bem estar sócio 
econômico 
Febre Aftosa 
 
• Vírus da família Picornavirus 
• Gênero Aphtovirus 
• Animais afetados: 
• biungulados domésticos e selvagens, como bovinos, suínos, bubalinos, ovinos 
e caprinos. 
• Caracterizada por: 
• lesões vesiculares na mucosa oral, epitélio lingual, nasal, mamário, também 
podem ser observadas lesões na região dos cascos e nos espaços interdigitais. 
Febre Aftosa 
 
• O United States Department of Agriculture considera a Febre Aftosa 
uma doença viral grave e altamente contagiosa relacionada a bovinos 
e suínos, e especifica que outras espécies suscetíveis à doença são: 
ovinos, caprinos, veados; mas não possui aspecto zoonótico (UNITED 
STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE, 2007). 
• Nos documentos do Ministério da Saúde intitulado Vigilância em 
Saúde – Zoonoses, não consta em sua lista de doenças zoonóticas o 
agente etiológico da Febre Aftosa como causador de doença 
zoonótica (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009). 
Febre Aftosa 
• Cada país desenvolve suas próprias estratégias de controle de seus 
pontos de entrada e importação diante da febre aftosa. Algumas 
legislações utilizadas na prevenção da entrada da doença inclui a 
proibição da importação de animais de países onde a febre aftosa 
seja endêmica. Outros países são mais rigorosos, permitindo apenas 
alguns produtos que tenham sofrido algum tipo de tratamento, 
assegurando assim que não contenha o vírus (OIE, 2016). 
Febre Aftosa 
• Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre 
Aftosa (PNEFA) em 2007, que dá as diretrizes gerais para a 
erradicação e a prevenção da Febre Aftosa em todo território 
nacional. O programa ainda prevê compartilhamento de 
responsabilidades entre os governos federal e estadual e o setor 
privado, tendo bem definidas as atribuições de cada uma das partes. 
Em 2017, foi aprovado o Plano Estratégico do Programa Nacional de 
Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, que partiu da necessidade 
de reformulação do PNEFA através da Portaria nº 116/2017, levando 
em conta o cenário nacional e regional da febre aftosa. 
Febre Aftosa 
• O Plano está regradocom o Código Sanitário para os Animais 
Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e as 
diretrizes do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa 
(PHEFA), com o propósito também da erradicação da doença na 
América do Sul (SANTOS, 2019). A produção, controle de qualidade, 
comercialização e emprego de vacinas contra a febre aftosa, foi 
regulamentada pela Instrução Normativa nº 11 de 2018. 
 
 
Programa Nacional de Sanidade Suídea 
 
• Doença Aujeszky (DA) 
• Peste Suína Clássica (PSC) 
• Causam grandes prejuízos econômicos. 
 
Programa Nacional de Sanidade Suídea 
 
• A Peste Suína Clássica (PSC), também conhecida como febre suína ou 
ainda cólera dos porcos 
• Enfermidade viral infectocontagiosa 
• vírus da família Flaviviridae 
• gênero pestivirus 
• predileção pelo sistema linfático e circulatório dos suídeos, apresentando alta 
morbidade e letalidade, manifestando-se com hemorragias e problemas 
reprodutivos (MELDAU, 2020). 
• É uma doença de notificação obrigatória e imediata. 
• A transmissão se dá, principalmente, de forma direta pelas secreções, 
excreções e sangue, por meio de fômites e ainda infecção transplacentária. 
 
Programa Nacional de Sanidade Suídea 
 
• A doença de Aujeszky, também denominada de peste de 
coçar ou pseudoraiva 
• doença viral que afeta suínos 
• causa quadros febris e compromete o sistema nervoso, sendo uma 
enfermidade de notificação obrigatória e imediata. 
• É causada por um vírus da família Hepeviridae 
• gênero Varicellovirus. 
• A transmissão ocorre por contato direto e fômites. 
 
Programa Nacional de Sanidade Suídea 
 
• Decreto nº 24.548/34 - caracteriza como obrigatória a notificação da 
Doença de Aujeszky. 
• Em 2001, com a Instrução Normativa nº 01/2001 - proíbe a entrada 
em zonas livres de suídeos, seus produtos e subprodutos que sejam 
considerados veiculadores do vírus peste suína clássica. 
• Com a Instrução Normativa nº 19/2002, da Secretaria de Defesa 
Agropecuária (SDA), são aprovadas normas para certificação das 
granjas de reprodutores suídeos. 
• as granjas que quiserem comercializar suínos para reprodução terão que ser 
certificadas e livres de determinadas doenças, dentre elas a peste suína 
clássica e a doença de Aujeszky. 
 
Programa Nacional de Sanidade Suídea 
 
• A Instrução Normativa nº 06/2004, aprova as normas para 
erradicação da PSC. 
• A Instrução Normativa nº 47/2004 aprova o Regulamento Técnico do 
Programa nacional de Sanidade Suídea (PNSS) 
• Prevê o controle dos estabelecimentos que criam suínos para produção, 
reprodução, comercialização, bem como material para multiplicação; também 
prevê medidas para impedir doenças exóticas, prevenir e controlar doenças 
existentes. 
 
Programa Nacional de Prevenção e 
Controle das Encefalopatias Espongiformes 
 • A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) é uma doença infecciosa; 
não contagiosa, neurodegenerativa progressiva, fatal, originada da 
suplementação da alimentação com farinha de ossos ou carne 
contendo a proteína príon. 
• É uma doença que não tem relação com a genética ou sexo dos 
animais. 
• Antes dos sinais neurológicos, os animais apresentam perda de peso 
e baixa produção de leite, bem como alteração no comportamento 
(inquietude, olhar assustado) e locomoção. 
 
Programa Nacional de Prevenção e 
Controle das Encefalopatias Espongiformes 
 • Desde 1997, é considerada uma doença de notificação obrigatória, 
conforme estabelecido pela Portaria nº 516/97. 
• A Instrução Normativa nº 18, de 15 de dezembro de 2003, proíbe o 
abate de bovino e bubalino importados de país onde tenha tido casos 
da doença ou de país de risco para a doença. 
• A Instrução Normativa nº 18, de 15 de fevereiro de 2002, 
regulamentou as Normas que devem ser adotadas, visando promover 
a vigilância epidemiológica para detecção de Encefalopatias 
Espongiformes Transmissíveis (EET) em ruminantes. 
 
Programa Nacional de Prevenção e 
Controle das Encefalopatias Espongiformes 
 • Já a Instrução Normativa nº 8, de 25 de março de 2004, proibiu em todo o 
território brasileiro a produção, a comercialização e a utilização de 
produtos para a alimentação de ruminantes que em sua composição inclua 
proteínas e gorduras de origem animal. 
• Com Instrução Normativa nº 41, de 25 de 2009, foi aprovado conjunto de 
procedimentos adotados na fiscalização de alimentos de ruminantes em 
estabelecimentos de criação e na destinação dos ruminantes que foram 
alimentados com subprodutos de origem animal. 
• A Instrução Normativa nº 44, de 17 de março de 2013, normatiza o 
Programa Nacional de Prevenção e Vigilância de Encefalopatia 
Espongiforme Bovina. 
 
Programa Nacional de Controle da 
Raiva dos Herbívoros 
 • A raiva é zoonose. 
• Gênero Lyssavirus. 
• Causa uma encefalomielite fatal em mamíferos. 
• Sua transmissão se dá forma direta e indireta. 
• É uma doença de notificação obrigatória de suspeita da doença e 
quando animais apresentarem mordeduras por morcegos ou quando 
da existência de abrigos de animais hematófagos. 
• Os herbívoros são hospedeiros acidentais da raiva, não sendo fonte 
de transmissão, salvo na forma acidental. Seu principal transmissor é 
o morcego hematófago Desmodus rotundus. 
 
Programa Nacional de Controle da 
Raiva dos Herbívoros 
 • O PNCRH foi normatizado em 2002 com a Instrução Normativa nº 5, que 
conforme seu Artigo 5º, tem como objetivo baixar a prevalência da doença 
na população de herbívoros domésticos, bem como fornecer orientações e 
traçar estratégias de vacinação a fim de alcançar tal objetivo. 
• Ainda em 2002, a Instrução Normativa nº 69/2002 regulamento a 
produção e comercialização de vacinas contra raiva em herbívoros. Os 
estados podem legislar complementarmente sobre a necessidade de 
vacinação compulsória em áreas de risco. 
• Em 2005, através da Portaria nº 168, é aprovado e determinação sua 
publicação o Manual Técnico para controle da Raiva em Herbívoros, com o 
objetivo de padronizar as medidas de controle. 
 
 
Programa Nacional de Sanidade dos 
Animais Aquáticos 
 
 
• A defesa agropecuária voltada a animais aquáticos abrange: peixes, 
camarões, rãs, jacarés, algas, zooplâncton, fitoplâncton e moluscos 
em qualquer fase do desenvolvimento. 
• Com intuito de proteção contra introdução e/ou introdução de 
agentes patogênicos, tem-se como principal ato normativo a 
Instrução Normativa nº 4/2015 que cria o Programa Nacional de 
Sanidade de Animais Aquáticos que foi atualizada pela Instrução 
Normativa nº 4/2019. 
 
 
Programa Nacional de Sanidade dos 
Animais Aquáticos 
 
 
• O programa foi instituído pela Portaria 573/2003. 
• Dentre as doenças em peixes de notificação obrigatória, nenhuma foi 
diagnosticada no Brasil; não havendo obstáculos para exportação até 
o momento. Ocorrem em espécies poucos cultivadas como salmão ou 
truta, por exemplo. (MACHADO, 2019). 
 
 
 
 
 
Programa Nacional de Sanidade 
Apícola 
 
 
 
 
• A economia brasileira depende bastante da sanidade das abelhas, 
delas dependem em média 35% da produção de alimento por meio 
de sua polinização. 
• No Brasil, são utilizadas por apicultores abelhas, africanizadas, um 
polihíbrido resultado de gerações com grande variabilidade genética e 
mais resistentes aos patógenos e parasitas do que as europeias. 
• Atualmente, ainda não se sabe ao certo a real da situação sanitária 
dos apiários no país; dos meliponários e das demais abelhas nativas, 
devido à alta de laboratórios, pesquisas, recursos humanos e 
financeiros. 
 
 
 
 
Programa Nacional de Sanidade 
Apícola 
 
 
 
 
• O PNSAP foi instituído por meio Instrução Normativa nº 16, de 8 de 
maio de 2008, com a finalidade o fortalecimento da cadeia produtiva 
apícola através de ações de vigilância e defesa sanitária animal. 
 
 
 
 
Programa Nacional de Sanidade 
Avícola 
 
 
 
 
• A fim de atender essas necessidades e considerando a importância da produção 
avícola para a economia brasileira, o ProgramaNacional de Sanidade 
Avícola (PNSA) foi consolidado pelo MAPA através de sua Portaria 193/94. O 
PNSA, basicamente normatiza os serviços veterinários nas áreas de campo, 
laboratório e inspeção; viabiliza estratégias de medidas de controle e erradicação 
de principais enfermidades em aves: micoplasmoses, doença de 
Newcastle, influenza aviária e salmonelas. 
• Em 2007, foi estabelecida a Instrução Normativa nº 56/2007 a fim de atender as 
necessidades de padrões sanitários mais rígidos voltados a atender mercados 
interno e externos, estabelecendo procedimentos registros, fiscalização e 
controle de estabelecimentos avícolas. 
• Em 2002, por meio da Instrução Normativa nº 59/2009, o MAPA alterou os 
padrões e prazos estabelecidos na Instrução Normativa nº 56. Atendendo, com 
isso, uma reivindicação do setor que não teve tempo hábil e condições para 
cumprir as exigências da instrução normativa anterior. (BRASIL, 2009) 
 
 
 
 
Programa Nacional de Sanidade 
Avícola 
 
 
 
 
• A Instrução Normativa SDA nº 10/2013, teve por objetivo definir o 
programa de gestão de risco diferenciado, tendo por base a vigilância 
epidemiológica e adoção de vacinas em estabelecimentos avícolas de 
maior sensibilidade à entrada e propagação de agentes patogênicos 
entre os plantéis brasileiros e para estabelecimentos avícolas que 
dentre suas atividades exercidas precisem de medidas sanitárias mais 
rigorosas (MACHADO, 2019). 
Programa Nacional de Sanidade 
Avícola 
 
• A Influenza Aviária (IA) é uma enfermidade grave de notificação obrigatória, zoonose com 
mortalidade em seres humanos e exótica no brasil. 
• A Doença de Newcastle (DNC) é também muito relevante, mas atualmente o Brasil considerado 
livre da mesma. 
• A Portaria 182/94 e a Instrução Normativa nº 32/2002 normatizam que em caso de suspeita 
dessas doenças todas as notificações deverão ser imediatamente investigadas e deve ser 
providenciado o envio de amostras para laboratório oficial ou credenciado ao MAPA (BRASIL, 
2009). 
• Também deve haver interdição das propriedades ou do estabelecimento avícola e registros das 
categorias de aves, com indicação do número de mortes, e de aves com sinais clínicos e 
assintomáticas. 
• Deve ser feita manutenção das aves nos locais de alojamento ou confinadas em outros locais 
onde devem estar isoladas e sem movimentação; a biosseguridade deve ser reforçada; deve ser 
providenciado sequestro da carne e/ou ovos de aves produzidas durante o período de incubação 
da doença. 
Programa Nacional de Sanidade 
Avícola 
 
• Ainda referente à DNC, a Instrução Normativa nº 17/2006 aprova o 
plano nacional de prevenção da IA e do controle e prevenção da DNC, 
baseada em dois tipos de vigilância: a vigilância passiva, com inspeção 
de granjas observação da apresentação de sinais clínicos e o 
diagnóstico de exclusão quando há casos de mortalidade anormal; a 
vigilância ativa será a partir do isolamento viral e/ou testes 
moleculares conduzidos principalmente em abatedouros com 
fiscalização do SIF e, também, por meio de acompanhamentos das 
vigilância clínicas e sorológicas, trabalhando com a ideia de foco. 
(BRASIL, 2009). 
 
Programa Nacional de Sanidade dos 
Caprinos e Ovinos 
 • O Programa Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos (PNSCO) 
teve início com a Portaria SDA 47/204 que criou o Comitê Consultivo 
do PNSCO, com a Instrução Normativa nº 87/1994 que aprova o 
regulamento do programa e a Instrução Normativa nº 20/2005 que 
aprova os procedimentos para cadastro sanitários de 
estabelecimentos (BRASIL, 2009). 
• O programa tem por principal objetivo a vigilância epidemiológica e 
sanitária das principais doenças que acometem esses animais por 
meio de atendimentos da vigilância em propriedades e 
estabelecimentos, fazendo a vistoria dos animais, verificação de 
suspeitas de doenças e monitoramento de suas ações. 
 
Programa Nacional de Sanidade dos 
Caprinos e Ovinos 
 • Entre as doenças de notificação obrigatória destacam-se: 
 
• Scrapie (ou prurido lombar), doença neurodegenerativa fatal, que acomete o sistema 
nervoso de ovinos entre 2 e 5 anos de idade devido a alimentação com produtos de 
origem animal que contenham a partícula infectante, denominada príon. Os 
principais sinais clínicos são pruridos intensos, incoordenação motora e tremedeira 
ou estado convulsivo. 
• Outra enfermidade é a Maedi-Visna (MV), parecida com artrite encefalite dos 
caprinos, doença crônica causada por um Lentivirus que afeta SNC e pulmões de 
ovino jovens. Sinais clínicos dificilmente são observados, mas entre estão dificuldade 
respiratória, emagrecimento e podendo apresentar a forma nervosa paralítica. 
• 
 
Programa Nacional de Sanidade dos 
Caprinos e Ovinos 
 • Entre as doenças de notificação obrigatória destacam-se: 
 
• Linfadenite Caseosa (ou mal do caroço), doença crônica infectocontagiosa 
causada pelo Corybacterium pseudotuberculosis, que caracteristicamente 
provocar abscessos em linfonodos e órgãos. 
• Epididimite infecciosa ovina (ou brucelose ovina), causada pela Brucella ovis, 
com tendência a uma evolução crônica caracterizada por lesões genitais, 
epididimite nos machos, placentite nas fêmeas, mortalidade de recém 
nascidos ou nascimento abaixo do peso. 
 
 
 
Programa Nacional de Sanidade dos 
Equídeos 
 
 
• As principais enfermidades abrangidas pelo programa são: 
 
• Anemia Infecciosa Equina 
• Mormo. 
• O PNSE, foi instituído em 2008 pela sua Instrução Normativa nº 17/2008 
visando medidas de ações de vigilância e defesa sanitária animal (BRASIL, 
2009). 
 
 
 
 
 
Programa Nacional de Sanidade dos 
Equídeos 
 
 
• Anemia Infecciosa Equina 
 
• Enfermidade também conhecida como febre do Pântanos e Aids dos Equinos. 
É uma doença que ocorre no mundo todo, e em todo o Brasil, principalmente 
em áreas pantanosas, considerada de notificação obrigatória para 
Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). É uma doença viral do gênero 
Lentivirus, com um período de incubação longo, afetando exclusivamente 
equinos. A transmissão ocorre por picada de insetos hematófagos, 
iatrogênica, fômites e verticalmente. As normas para prevenção e controle da 
Anemia Infecciosa Equina foram em 2004 por meio Instrução Normativa nº 
45/2004 (MACHADO, 2019). 
 
 
Programa Nacional de Sanidade dos 
Equídeos 
 
 
• Mormo 
 
• Doença contagiosa, zoonose geralmente fatal, causada pela bactéria 
Burkholderia mallei, de curso agudo ou crônico, acomete principalmente 
equinos podendo ou não ter sinais clínicos. De baixa morbidade e alta 
mortalidade. Infecção se dá via oral, transcutânea e respiratória. De 
notificação obrigatória, sendo incluída ao PNSE em 2018 pela Instrução 
Normativa nº 6/2018 (MACHADO, 2019). 
 
 
 
Inspeção sanitária 
 
 
 
• Tem-se o conhecimento que é direito das pessoas obterem produtos 
de qualidade e adequados. Em muitas das etapas de controle desses 
produtos ocorrem falhas operacionais que resultam em danos ou 
doenças. Logo, entende-se a importância da inocuidade dos 
alimentos que chegam ao consumidor. E atende-se minimamente as 
expectativas referentes a essa inocuidade por meio de inspeção 
sanitária. 
 
 
 
Inspeção sanitária 
 
 
 
• A inocuidade tem relação com possibilidade de ocorrer sua 
contaminação física, química ou biológica, o controles deve ser 
realizado em todas as etapas da cadeia produtivas, ou seja, desde do 
produtor até o produto final que chega ao consumidor, a partir dessa 
ideia é importante que estejam estabelecidas as ferramentas (boas 
práticas de fabricação, sistema de análise de perigos e pontos críticos 
de controle, procedimentos padrão de higiene operacional, 
programas de autocontrole etc.) para as indústrias poderem controlar 
seus processos, evitando ou minimizando a ocorrência de 
contaminação. 
 
 
 
Inspeção sanitária 
 
 
 
• A Lei nº 1.283 de 18 de dezembro de 1950, que obriga a inspeção 
sanitária em produtos de origem animal, sendo a responsabilidade 
pela execução do Governos Federal,Estadual ou Municipal, conforme 
para onde o comércio se destina. Em 1952, com o Decreto nº 30.691, 
de 29 de março de 1952, o Regulamento de Inspeção Industrial e 
Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), aprovado e 
ficaram definidos os regulamentos, em todo Brasil a inspeção 
sanitária dos produtos de origem animal. (BRASIL, 2009). 
 
 
 
Inspeção sanitária 
 
 
 
• Em 2017, o RIISPOA sofreu uma atualização considerando a Operação 
Carne Fraca. O novo RIISPOA foi publicado através do Decreto nº 
9.013, de 29 de março de 2017 e alterado pelo Decreto nº 9.069, de 
31 de maio de 2017. (MACHADO, 2019). 
 
 
 
Inspeção sanitária 
 
 
 
• Em 1989, com a Lei nº 7.889 ficou estabelecido os três níveis de inspeção, 
que depende da abrangência da área de comercialização da indústria, essa 
lei também foi atualizada pelo Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017 e 
alterado pelo Decreto nº 9.069, de 31 de maio de 2017. Para o comércio 
dentro no próprio município o registro é obtido junto às secretarias ou 
departamentos de agricultura dos municípios (Serviço de Inspeção 
Municipal – SIM); para o comércio em dentro do mesmo Estado, o registro 
é obtido junto às secretarias ou departamentos de agricultura dos Estados 
(Serviço de Inspeção Estadual – SIE), para comercialização interestadual ou 
internacional, o registro é obtido junto ao MAPA –Ministério da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Serviço de Inspeção Federal – SIF). 
Logo, todos os estabelecimentos que elaboram produtos de origem animal, 
devem dispor de registro e inspeção. (MACHADO, 2019). 
 
 
 
 
Inspeção sanitária 
 
 
 
• O Decreto nº 5.741/2006 regulamentou o funcionamento do Sistema 
Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA). O SUASA, 
vem a ser um sistema de inspeção, organizado de forma unificada, 
descentralizada e integrada entre a União (por meio do MAPA), que 
coordena o sistema. Seu objetivo é garantir a saúde dos animais e a 
sanidade dos vegetais, a idoneidade dos insumos e dos serviços e a 
identidade, qualidade e segurança higiênico-sanitária e tecnológica 
dos produtos destinados ao consumo (BRASIL, 2009).

Continue navegando