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Aula 3 - Capitalização, Previdência e Seguros

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SISTEMA DE ENSINO
CONHECIMENTOS 
BANCÁRIOS
Capitalização, Previdência e Seguros
Livro Eletrônico
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Claudio Zorzo
Capitalização, Previdência e Seguros
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Sumário
CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados .............................................................3
SUSEP – Superintendência Nacional de Seguros Privados ..............................................5
CNPC – Conselho Nacional de Previdência Complementar............................................... 7
PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar ............................... 7
Mercado de Seguros ......................................................................................................17
Sociedades Seguradoras .............................................................................................. 18
Corretor de Seguro ...................................................................................................... 19
Seguro/Cosseguro e Resseguro ................................................................................... 21
Ramos de Seguros .......................................................................................................22
Elementos que Caracterizam o Contrato de Seguro .....................................................22
Cosseguro ....................................................................................................................25
Resseguro ....................................................................................................................25
Mercado de Capitalização .............................................................................................35
Mercado de Previdência Complementar ........................................................................53
Previdência Complementar Aberta ...............................................................................56
Tributação no Resgate do PGBL/VGBL .......................................................................... 61
Tributação Progressiva Compensável ........................................................................... 61
Tributação Regressiva Definitiva ...................................................................................62
Quadro Comparativo da Tributação ..............................................................................62
Previdência Complementar Fechada .............................................................................63
Fundos de Pensão ........................................................................................................64
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Capitalização, Previdência e Seguros
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Prezado(a) aluno(a),
Tudo bem contigo?
Espero que sim, que você esteja com saúde e com muita vontade de estudar, pois hoje 
vamos ver uns produtos do mercado financeiro que bem provavelmente você terá que vender 
quando estiver no Banco do Brasil.
Antes, veja que bela frase de Sêneca:
“A educação e o conhecimento exigem os maiores cuidados, porque influem sobre toda a vida”.
Buscando conhecimento e educação para a vida toda, hoje teremos a nossa 3ª aula de 
conhecimentos bancários para o concurso do Banco do Brasil; nela irei trabalhar os seguintes 
temas:
Seguros, capitalização e previdência.
Desejo uma ótima aula para você.
Começarei a aula apresentando as características dos órgãos e entidades responsáveis 
pelos mercados de seguros, capitalização e previdência complementar.
Entenda que os produtos do sistema financeiro como o seguro, a  previdência aberta 
(PGBL/VGBL) e o título de capitalização que trabalharemos nesta aula são normatizados pelo 
CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) e supervisionados pela SUSEP (Superinten-
dência de Seguros Privados).
Já a previdência fechada (fundo de pensão) é normatizada pelo CNPC — Conselho Na-
cional de Previdência Complementar — e supervisionada pela PREVIC — Superintendência 
Nacional de Previdência Complementar.
Assim, sobre estes mercados, os órgãos e entidades normatizadores, supervisores e fis-
calizadores são diferentes do mercado bancário.
CNSP – CoNSelho NaCioNal de SeguroS PrivadoS
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) é o órgão normativo das atividades 
securitárias do país. Foi criado pelo Decreto-lei n. 73, de 21 de novembro de 1966, diploma 
que institucionalizou, também, o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual o citado Co-
legiado é o órgão de cúpula.
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Capitalização, Previdência e Seguros
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Órgão integrante da estrutura básica do Ministério da Economia tem por competência 
exercer a regulação, normalização e coordenação das atividades de seguros, previdência 
complementar aberta e capitalização.
O CNPC tem como principal objetivo a normatização do sistema de seguros, capitalização e 
previdência complementar aberta.
As atribuições do CNSP estão relacionadas com a normatização e a fixação de diretrizes 
que serão implementadas e fiscalizadas pela SUSEP, vejamos quais são:
a) Fixar diretrizes e normas da política de seguros privados;
b) Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem 
atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação 
das penalidades previstas;
c) Fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, ca-
pitalização e resseguro;
d) Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro;
e) Conhecer dos recursos de decisão da SUSEP;
f) os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades 
de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos 
das respectivas operações;
g) Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.
Composição:
• Ministro de Estado da Economia ou seu representante, na qualidade de Presidente;
• Superintendente da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), na qualidade de 
Vice-Presidente;
• Representante do Ministério da Justiça
• Representante do Banco Central do Brasil
• Representante da Secretaria da previdência Social
• Representante da Comissão de Valores Mobiliários
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Apesar de o CNSP ser o órgão máximo na regulação das empresas que atuam com segu-
ros privados, capitalização e previdência aberta, suas decisões podem ser questionadas na 
justiça.
Um exemplo aconteceu no começo de 2020, quando o STF suspendeu a decisão do CVNSP, 
que modificava os valores para o seguro DPVAT.
SuSeP – SuPeriNteNdêNCia NaCioNal de SeguroS PrivadoS
SUSEP é a autarquia responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, 
previdência privada aberta, capitalização e resseguro.
Autarquia vinculada ao Ministério da Economia, foi criada pelo Decreto-lei n. 73, de 21 de 
novembro de 1966, é integranteda administração indireta federal e é de direito público, pois 
ela não comercializa nada, mas sim regulamenta, fiscaliza e supervisiona o seu mercado.
A SUSEP é administrada por um Conselho Diretor, composto pelo superintendente e por 
quatro diretores. Também integram o Colegiado, sem direito a voto, o secretário-geral e pro-
curador-geral.
Compete ao Colegiado fixar as políticas gerais da Autarquia, com vistas à ordenação das 
atividades do mercado, cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e aprovar instru-
ções, circulares e pareceres de orientação em matérias de sua competência.
O objetivo da SUSEP é:
Atuar na regulação, supervisão, fiscalização e incentivo das atividades de seguros, previdência 
complementar aberta e capitalização, de forma ágil, eficiente, ética e transparente, protegendo os 
direitos dos consumidores e os interesses da sociedade em geral.
Para atingir seu objetivo, a autarquia tem as seguintes atribuições:
• Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Se-
guradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Ressegurado-
res, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP;
• Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através 
das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
• Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles 
vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e 
do Sistema Nacional de Capitalização;
• Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão 
e o funcionamento das entidades que neles operem;
• Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;
• Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetu-
ados em bens garantidores de provisões técnicas;
• Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este 
forem delegadas;
• Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
Conforme apresento no quadro a seguir, quando a sociedade quiser fazer um seguro, deve 
procurar uma empresa seguradora, que é representada pelo corretor de seguros; a segura-
dora aplica as decisões normativas do CNSP e será fiscalizada e supervisionada pela SUSEP.
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CNPC – CoNSelho NaCioNal de PrevidêNCia ComPlemeNtar
Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) é um órgão colegiado que inte-
gra a estrutura do Ministério da Economia e cuja competência é regular o regime de previdên-
cia complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar (fundos de 
pensão).
O CNPC é composto por seis conselheiros do setor público e três conselheiros do setor 
privado, conforme a lista a seguir:
• Presidente: Ministro de Estado da Economia
• 1º Presidente Substituto: Secretário Especial de Previdência e Trabalho
• Representante da Superintendência Nacional de Previdência Complementar
• Representante da Casa Civil da Presidência da República
• Representante da Secretaria Especial de Fazenda
• Representante da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital
• Representante das Entidades Fechadas de Previdência Complementar
• Representante dos Patrocinadores e Instituidores de Planos de Benefícios das Entida-
des Fechadas de Previdência Complementar
• Representante dos Participantes e Assistidos de Planos de Benefícios das Entidades 
Fechadas de Previdência Complementar
PreviC – SuPeriNteNdêNCia NaCioNal de PrevidêNCia ComPlemeNtar
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é um órgão de su-
pervisão e fiscalização do SFN, que tem como objeto os Fundos de Pensão.
Criada pela Lei n. 12.154, de 23 de dezembro de 2009, a Superintendência Nacional de 
Previdência Complementar (PREVIC), é uma autarquia de natureza especial, dotada de auto-
nomia administrativa e financeira e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Economia 
com sede e foro no Distrito Federal.
A Previc atua em todo o território nacional como entidade de fiscalização e de supervisão 
das atividades das entidades fechadas de previdência complementar, ela é responsável tam-
bém pela execução das políticas para o regime de previdência complementar, operado pelas 
entidades fechadas de previdência complementar (EFPC).
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
O papel exercido pela PREVIC, com base nos princípios da Supervisão Baseada em Riscos, 
visa orientar, instruir, integrar e comprometer as EFPC, seus dirigentes, empregados, partici-
pantes, patrocinadoras e instituidoras com vistas a prover maior segurança e garantir a sus-
tentabilidade dos planos.
Têm a finalidade de fiscalizar e supervisionar planos de benefícios previdenciários 
criados por empresas (patrocinadores) para seus empregados (participantes) ou por pes-
soas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial (instituidores) para seus asso-
ciados (participantes).
A Previc, de acordo com o Decreto n. 8.992, de 20 de fevereiro de 2017, é dirigida por uma 
Diretoria Colegiada, composta por:
• Diretor-superintendente;
• Diretor de Administração;
• Diretor de Licenciamento;
• Diretor de Fiscalização e Monitoramento; e
• Diretor de Orientação Técnica e Normas.
As principais competências da Previc, segundo o Decreto n. 8.992, de 20 de fevereiro de 
2017, são:
I – Proceder à fiscalização das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e 
das suas operações;
II – Apurar e julgar as infrações e aplicar as penalidades cabíveis;
III – Expedir instruções e estabelecer procedimentos para a aplicação das normas relativas à sua 
área de competência;
IV – Harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar com as nor-
mas e as políticas estabelecidas para o segmento;
V – Autorizar a constituição e o funcionamento das entidades fechadas de previdência comple-
mentar e a aplicação dos respectivos estatutos e dos regulamentos de planos de benefícios; as 
operações de fusão, cisão, incorporação ou qualquer outra forma de reorganização societária, re-
lativas às entidades fechadas de previdência complementar; a celebração de convênios e termos 
de adesão por patrocinadores e instituidores e as retiradas de patrocinadores e instituidores; e as 
transferências de patrocínio, grupos de participantes e assistidos, planos de benefícios e reservas 
entre entidades fechadas de previdência complementar;
VI – Decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades fechadas de previdência com-
plementar e nomear interventor ou liquidante, nos termos da lei;
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VII – Nomear administrador especial de plano de benefícios específico, podendo atribuir-lhe pode-
res de intervenção e liquidação extrajudicial, na forma da lei;
VIII – Promover a mediação e a conciliação entre entidades fechadas de previdência complementar 
e entre as entidades e seus participantes, assistidos, patrocinadores ou instituidores, bem como 
dirimir os litígios que lhes forem submetidos na forma da Lei n. 9.307, de 23 de setembro de 1996;
IX  – Enviar relatório anual de suas atividades ao Ministério da Fazenda e, por seu intermédio, 
ao  Presidente da República e ao Congresso Nacional; e adotar as providências necessárias ao 
cumprimento de seus objetivos.
Então, se uma empresa decidir formar um fundo de previdência (aposentadoria comple-
mentar) para seus funcionários, também deverá seguir determinações e será fiscalizada pelo 
SFN, neste caso os envolvidos são os seguintes:
QueStão 1 (CESPE/2016/FUNPRESP-JUD/CONTROLE INTERNO) A respeito das competên-
cias e atribuições do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BCB), 
da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Superintendência Nacional de Previdência 
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Complementar (PREVIC) e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), julgue o próxi-
mo item.
A PREVIC é responsável por autorizar a movimentação e liberação de bens e valores obriga-
toriamente inscritos em garantia das reservas técnicas e do capital vinculado das sociedades 
seguradoras.
Errado.
Quando o objeto de fiscalização estiver relacionado com as empresas seguradoras, a entida-
de responsável é a SUSEP.
QueStão 2 (CESPE/2016/FUNPRESP-EXE/ANALISTA DE INVESTIMENTO) Julgue o item a 
seguir, relativo ao Sistema Financeiro Nacional (SFN) e ao mercado de valores mobiliários.
O Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) trata de planos de aposentadoria, 
de poupança ou de pensão para funcionários de empresas, servidores públicos e integrantes 
de associações ou de entidades de classe.
Certo.
Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) é um órgão colegiado cuja compe-
tência é regular o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de 
previdência complementar (fundos de pensão).
Os fundos de pensão são regulados pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar 
(CNPC) e fiscalizados pela Superintendência de Previdência Privada (Previc).
QueStão 3 (CESPE/2016/FUNPRESP-EXE/ANALISTA DE INVESTIMENTO) A respeito das 
competências e atribuições do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do 
Brasil (BCB), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Superintendência Nacional de 
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Previdência Complementar (PREVIC) e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), 
julgue o próximo item.
À SUSEP compete decretar a intervenção e liquidação extrajudicial de entidade fechada de 
previdência complementar, bem como nomear interventor ou liquidante.
Errado.
Quando o objeto de fiscalização estiver relacionado com as empresas de previdência comple-
mentar fechada, a entidade responsável é a PREVIC.
QueStão 4 (CESPE/2002/BB/ESCRITURÁRIO) O Decreto-lei n. 73, de 21/11/1966, instituiu o 
Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP), composto por diversas organizações públicas 
e privadas. A respeito desse sistema, julgue os itens abaixo.
As atribuições do CNSP incluem fixar diretrizes e normas da política de seguros privados e 
estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro.
Certo.
As atribuições do CNSP estão relacionadas com a normatização e a fixação de diretrizes e 
normas da política de seguros privados e estabelecer as diretrizes gerais das operações de 
resseguro.
QueStão 5 (CESGRANRIO/2010/BB/ESCRITURÁRIO) A Superintendência de Seguros Privados 
(SUSEP) é o órgão responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguros, previdência 
privada aberta e capitalização. Em relação a esse órgão, considere as atribuições abaixo.
I – Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Nacional de Seguros Privados.
II – Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores do mercado de seguros, previdência 
privada aberta e capitalização.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
III – Regular e fiscalizar as operações de compra e venda de ações e títulos públicos realiza-
das no mercado balcão.
IV – Prover recursos financeiros para as sociedades do mercado de seguros, previdência pri-
vada aberta e capitalização por meio de aporte de capital, quando necessário.
V – Disciplinar e acompanhar os investimentos das entidades do mercado de seguros, pre-
vidência privada aberta e capitalização, em especial os efetuados em bens garantidores de 
provisões técnicas.
São atribuições da SUSEP, APENAS
a) II, III, IV e V.
b) I, II, III e IV.
c) III, IV e V.
d) I, II e V.
e) I, II e IV.
Letra d.
Compete ao Colegiado da SUSEP fixar as políticas gerais da Autarquia, com vistas à ordena-
ção das atividades do mercado, cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e aprovar 
instruções, circulares e pareceres de orientação em matérias de sua competência.
Atribuições da SUSEP:
• Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Se-
guradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Ressegurado-
res, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP;
• Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através 
das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;
• Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
• Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles 
vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e 
do Sistema Nacional de Capitalização;
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão 
e o funcionamento das entidades que neles operem;• Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;
• Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetu-
ados em bens garantidores de provisões técnicas;
• Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este 
forem delegadas;
• Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
QueStão 6 (IDECAN/2012/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO) A Superintendência de Segu-
ros Privados (SUSEP) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, responsável pelo 
controle e fiscalização do mercado de seguro, previdência privada aberta e capitalização. São 
atribuições da SUSEP, EXCETO:
a) Atuar na normatização, regulação, supervisão, fiscalização e incentivo das atividades de 
seguros, previdência complementar aberta e capitalização.
b) Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores nos mercados supervisionados.
c) Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
d) Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este fo-
rem delegadas.
e) Fiscalizar, dentre outras atribuições, a constituição, organização, funcionamento e opera-
ção das Sociedades seguradoras de capitalização, entidades de previdência privada aberta e 
resseguradoras.
Letra a.
Compete ao Colegiado da SUSEP fixar as políticas gerais da Autarquia, com vistas à ordena-
ção das atividades do mercado, cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e aprovar 
instruções, circulares e pareceres de orientação em matérias de sua competência.
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Atribuições da SUSEP:
• Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Se-
guradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Ressegurado-
res, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP;
• Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através 
das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;
• Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
• Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles 
vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e 
do Sistema Nacional de Capitalização;
• Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão 
e o funcionamento das entidades que neles operem;
• Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;
• Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetu-
ados em bens garantidores de provisões técnicas;
• Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este 
forem delegadas;
• Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
Atuar na NORMATIZAÇÃO das entidades é atribuição do CNSP.
QueStão 7 (FCC/2011/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO) As Entidades Abertas de Previ-
dência Complementar caracterizam-se por
a) terem como órgão responsável a Superintendência Nacional de Previdência Complementar 
– PREVIC.
b) não permitirem a portabilidade da provisão matemática de benefícios a conceder.
c) proporcionarem planos com benefício de renda por sobrevivência, renda por invalidez, pen-
são por morte, pecúlio por morte e pecúlio por invalidez.
d) aceitarem contratação de planos previdenciários exclusivamente de forma individual.
e) oferecerem planos destinados apenas a funcionários de uma empresa ou grupo de empresas.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Letra c.
As entidades de previdência aberta são as instituições que comercializam os planos PGBL e 
VGBL, que podem ser para uma pessoa ou para um grupo de pessoas; são supervisionadas e 
fiscalizadas pela SUSEP.
A pessoa pode trocar de entidade que administra o plano, por exemplo: levar seu PGBL do BB 
para a CEF, contudo, não pode trocar de plano, sair do PGBL e ir para o VGBL, esta possibilida-
de é denominada de portabilidade do pecúlio.
QueStão 8 (IADES/2018/IGEPREV-PA/ANALISTA DE INVESTIMENTO) Com relação à Supe-
rintendência Nacional de Previdência Complementar, assinale a alternativa correta.
a) Trata-se de uma autarquia especial, dotada de autonomia administrativa e financeira, vin-
culada ao Ministério da Previdência e Assistência Social.
b) É responsável pela fiscalização das atividades das entidades fechadas de previdência com-
plementar e das respectivas operações, fazendo cumprir as normas expedidas pelo Conselho 
Monetário Nacional (CMN).
c) É responsável pela fiscalização das atividades das entidades fechadas de previdência com-
plementar e das entidades abertas de previdência privada.
d) Refere-se a uma secretaria especial do Ministério da Fazenda responsável por proceder à fisca-
lização das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e das próprias opera-
ções.
e) Consiste em uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, com autonomia e patrimô-
nio próprio, responsável pela fiscalização das atividades dos fundos de pensão.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Letra e.
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) é uma autarquia de na-
tureza especial, dotada de autonomia administrativa e financeira e patrimônio próprio, vin-
culada ao Ministério da ECONOMIA; era ministério da Fazenda, responsável pela fiscalização 
e supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar (fundos 
de pensão) e de execução das políticas para o regime de previdência complementar operado 
pelas referidas entidades.
QueStão 9 (CESGRANRIO/2015/BB/ESCRITURÁRIO) O SFN é composto por um conjunto 
de órgãos e instituições que regulamenta, supervisiona e realiza operações necessárias à 
circulação de moeda e de crédito na economia. São órgãos normativos do Sistema Financeiro 
Nacional:
a) Conselho Monetário Nacional; Conselho Nacional de Seguros Privados; Comitê de Política 
Monetária (Copom)
b) Conselho Nacional de Seguros Privados; Banco Central do Brasil; Conselho Monetário 
Nacional
c) Superintendência de Seguros Privados; Comitê de Política Monetária (Copom); Conselho 
Federal de Valores Mobiliários
d) Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários; Conselho Monetário Nacional
e) Conselho Nacional de Seguros Privados; Conselho Nacional de Previdência Complementar; 
Conselho Monetário Nacional
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Letra e.
Osórgãos normativos fazem parte da administração pública direta e são vinculados ao mi-
nistério da Economia; eles estabelecem o que deve ser feito dentro do seu nicho de mercado, 
são representados pelo:
• CMN – Conselho Monetário Nacional
• CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados
• CNPC – Conselho Nacional de Previdência Complementar
QueStão 10 (FCC/2011/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO) A Superintendência Nacional 
de Previdência Complementar (PREVIC)
a) fiscaliza as atividades dos fundos de pensão.
b) supervisiona as atividades das entidades de previdência privada aberta.
c) determina regras sobre aposentadoria dos trabalhadores.
d) executa a arrecadação das contribuições previdenciárias.
e) é uma autarquia vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Letra a.
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é uma autarquia vincu-
lada ao Ministério da Fazenda, responsável por fiscalizar as atividades das entidades fecha-
das de previdência complementar (fundos de pensão).
merCado de SeguroS
Mercado de seguros é o mercado onde os aplicadores poupam parcela de sua riqueza 
para a proteção de possíveis contingências futuras, comprando uma apólice de seguro.
No Brasil este mercado é fortemente concentrado em três tipos: seguro-saúde, seguros 
de pessoas (vida, acidentes e previdência) e de automóveis.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
O Decreto-lei n. 73, de 21 de novembro de 1966 — alterado pela Lei n. 9.656/1998 e Lei 
n 10.190/2001, que rege as operações de seguro, instituiu o Sistema Nacional de seguros, 
integrado por Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), Superintendência de Seguros 
Privados (Susep) e sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização, 
entidades abertas de previdência complementar e corretores de seguros habilitados.
Desta forma são participantes do mercado de seguro:
• CNSP
• SUSEP
• Seguradoras
• Resseguradoras
• Corretores de seguro
SoCiedadeS SeguradoraS
As sociedades seguradoras são empresas constituídas sob a forma de sociedades anôni-
mas, especializadas em pactuar contrato, por meio do qual assumem a obrigação de pagar ao 
contratante (segurado), ou a quem este designar, uma indenização, no caso em que advenha 
o risco indicado e temido, recebendo, para isso, o prêmio estabelecido.
As sociedades seguradoras não poderão explorar qualquer outro ramo de comércio ou indús-
tria, assim, só poderão operar em seguros para os quais tenham a necessária autorização, 
segundo os planos, tarifas e normas aprovadas pelo CNSP.
Para dar segurança aos aplicadores de recursos em seguro, é vedado às sociedades se-
guradoras assumir responsabilidades cujo valor ultrapasse os limites técnicos, fixados pela 
SUSEP de acordo com as normas aprovadas pelo CNSP, e que levarão em conta:
a) A situação econômico-financeira das Sociedades Seguradoras;
b) As condições técnicas das respectivas carteiras;
c) O resultado de suas operações de resseguro.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Assim, para melhorar a garantia de todas as suas obrigações, as seguradoras constituirão 
reservas técnicas, fundos especiais e provisões, de conformidade com os critérios fixados 
pelo CNSP, além das reservas e fundos determinados em leis especiais.
Os recursos arrecadados são aplicados no mercado financeiro em imóveis e em títulos e 
valores mobiliários, pelas seguradoras, bem como pelas empresas de capitalização e entida-
des de previdência complementar privada aberta.
A regulamentação sobre como e quanto pode ser aplicado pelas empresas de seguro é de 
competência do Conselho Monetário Nacional (CMN) e as normas são expedidas pelo BACEN.
Corretor de Seguro
O corretor de seguro pode ser pessoa física ou jurídica, é o intermediário legalmente auto-
rizado a angariar e a promover contratos de seguros, admitidos pela legislação vigente, entre 
as seguradoras e os segurados, pessoa física ou jurídica.
O corretor de seguro é o representante legal do segurado junto à seguradora.
Cabe à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) conceder o registro para o exer-
cício da atividade de corretagem de seguros, de capitalização e de previdência. O registro de 
corretor de seguros, comprovado por meio de certidão extraída do sítio eletrônico da Susep 
na rede mundial de computadores, é válido por tempo indeterminado.
O corretor de seguros, no exercício de sua atividade, deve orientar, acompanhar e gerir, 
com ética e independência, os contratos por ele intermediados. O corretor recebe comissão 
sobre os planos por ele vendidos e, segundo a legislação, é vedado aos corretores e seus pre-
postos aceitar ou exercer emprego de pessoa jurídica de Direito Público.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Devido a sua responsabilidade no mercado de seguro, o corretor de seguros responderá ci-
vilmente perante os segurados e as Sociedades Seguradoras pelos prejuízos que causar, por 
omissão, imperícia ou negligência no exercício da profissão.
Desde que seja credenciado junto à Susep, o número de corretores de seguro é ilimitado e 
um corretor pode representar mais de uma seguradora.
O requerimento de registro deverá ser efetuado por meio de formulário contendo dados 
cadastrais do corretor de seguros e declarações, e ser encaminhado por meio digital, por in-
termédio do sítio eletrônico da Susep na rede mundial de computadores.
Tratando-se de corretor de seguros, pessoa física, o  requerimento deverá ser acompa-
nhado de cópia digitalizada do comprovante de aprovação no Exame Nacional de Habilitação 
Técnico-Profissional para Corretor de Seguros ou no Curso de Habilitação Técnico-Profissio-
nal para Corretor de Seguros, promovido pela Funenseg ou por outra instituição autorizada 
pela Susep, referente aos ramos requeridos.
Tratando-se de corretor de seguros, pessoa jurídica, o  requerimento deverá ser acom-
panhado de cópia digitalizada do ato constitutivo, contrato ou estatuto social, devidamente 
arquivado no registro competente.
Segundo a circular SUSEP n. 510, de 22 de janeiro de 2015, é obrigatório constar uma das 
expressões “Corretor(a) de Seguros” ou “Corretagem de Seguros”, mesmo que intercaladas 
por outra(s) atividade(s), no nome empresarial e nos sítios eletrônicos.
É vedado constar no objeto social do corretor de seguros, pessoa jurídica, as expres-
sões “seguros”, “capitalização” ou “previdência”, sem estarem precedidas da expressão 
“corretagem de”.
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Seguro/CoSSeguro e reSSeguro
O seguro é um contrato entre um indivíduo ou uma empresa (segurado) e uma seguradora, 
que tem forma jurídica de um contrato, em que uma das partes, o segurador se obriga para 
com a outra parte, o segurado ou seu beneficiário, mediante o recebimento de um valor mone-
tário estipulado (prêmio), a compensá-la (indenização) por um prejuízo (sinistro), resultante 
de um evento futuro, possível e incerto (risco) indicado no contrato.
Todo contrato de seguro deve ser intermediado pelo corretor de seguro, que é o represen-
tante legal do segurado junto à seguradora.
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ramoS de SeguroS
elemeNtoS Que CaraCterizam o CoNtrato de Seguro
1. Risco
2. Sinistro
3. Segurador
4. Segurado
5. Beneficiário
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6. Prêmio
7. Indenização
1) Risco = representa a possibilidade de um evento inesperado ocorrer, gerando prejuízo 
ou necessidade econômica ou danos materiais, e pessoais.
O risco é incerto, aleatório, possível, real, lícito e fortuito.
2) Sinistro = é a realização do risco previsto no contrato do seguro, resultando em perdas 
para o segurado ou seus beneficiários. O sinistro pode ser classificado em:
• Total = quando causa a destruição ou desaparecimento por completo do objeto segura-
do;
• Parcial = quando atinge somente uma parte do objeto segurado.
3) Segurador = é a entidade jurídica legalmente constituída para assumir e gerir os riscos 
especificados no contrato de seguro.
O segurador emite o contrato e paga a indenização ao segurado quando o sinistro previs-
to no contrato acontece; é bom destacar que indenização será paga desde que o segurado 
tenha efetuado o pagamento do prêmio.
4) Segurado = é a pessoa física ou jurídica, em nome de quem se faz o seguro.
O segurado transfere para a seguradora, mediante pagamento de um valor monetário, 
o risco de um prejuízo sobre o bem de seu interesse. Caso o segurado não pague esse valor 
monetário, ele perde os direitos à indenização prevista no contrato.
5) Beneficiário = é o indivíduo que se beneficia com o seguro, ou seja, a pessoa a quem o 
segurado reconhece o direito de receber a indenização ou parte dela prevista no contrato do 
seguro.
6) Indenização = corresponde ao que a seguradora paga ao segurado pelos prejuízos de-
correntes de um sinistro. Ao valor da indenização nunca é superior à importância segurada.
7) Prêmio = é o valor monetário que o segurado tem que pagar para o segurador. Nada 
mais é do que o preço do seguro especificado no contrato.
Seu valor depende do prazo do seguro, importância segurada, e exposição ao risco, além 
das despesas administrativas e de produção (como comissão e agenciamento), impostos e 
margem de lucro.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
O Prêmio de seguro é a prestação paga pelo segurado, para a contratação do seguro, que 
se efetiva com a emissão da apólice por parte da empresa seguradora.
Na sua essência operacional, o seguro é um contrato onde o risco de um sinistro é transferido 
do segurado para a seguradora. O documento que formaliza esse contrato se chama apólice.
Apólice é um documento emitido pela seguradora, que formaliza a aceitação do risco, ob-
jeto do contrato de seguro. Nela devem estar discriminadas todas as condições contratuais, 
o bem ou a pessoa segurada, as coberturas de risco e as garantias contratadas, os estipulan-
tes e beneficiários, o valor do prêmio, o prazo do contrato entre outras informações.
Se durante o prazo do seguro, o segurado trocar o bem ou incluir algum item em sua apólice, 
ele deverá fazer junto à seguradora um endosso na apólice.
O endosso é o documento expedido pelo segurador, durante a vigência do contrato, pelo 
qual este e o segurado acordam quanto à alteração de dados, modificam condições ou obje-
tos da apólice, inclusive a transferência para outra pessoa.
Outro termo muito utilizado nos processos de seguro é a franquia.
Franquia é uma coparticipação — contratualmente acordada e fixada — do segurado no 
risco e, consequentemente, no valor da indenização.
Assim, quando ocorrer um sinistro a seguradora irá indenizar o bem; contudo, o segurado 
deverá pagar uma parte do valor da indenização.
É bom atentar que muitas vezes é melhor para o segurado pagar a arrumação do bem do 
que acionar o seguro, pois pode ser que o valor da franquia seja maior que valor gasto para 
arrumar o bem.
Tipicamente, quanto maior o valor da franquia, menor o valor do prêmio pago e vice-versa.
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CoSSeguro
Cosseguro é a operação que consiste na repartição de um mesmo risco, de um segurado, 
entre duas ou mais seguradoras; esta operação tem o conhecimento e a aceitação por parte 
do segurado.
A operação de cosseguro é uma simples divisão de responsabilidades entre seguradoras 
do mercado nacional, com base em um mesmo contrato, cada uma assumindo a responsabi-
lidade pela cota que lhe cabe.
Uma das seguradoras é indicada na apólice e denominada de seguradora Líder, assumin-
do a responsabilidade de administrar o contrato e representar todas as demais no relaciona-
mento com o segurado, inclusive em caso de sinistro.
Cosseguro é um seguro onde várias seguradoras assumem o risco de uma apólice de forma 
compartilhada. Sendo uma denominada a seguradora líder.
reSSeguro
Denomina-se resseguro a operação pela qual a seguradora transfere a outrem, total ou 
parcialmente, um risco assumido através da emissão de uma apólice ou um conjunto delas.
Nessa operação, o segurador objetiva diminuir suas responsabilidades com um risco con-
siderado excessivo ou perigoso, e cede a outro uma parte da responsabilidade e do prêmio 
recebido.
O resseguro é como um seguro do seguro. Em alguns casos, por força de contrato ou regula-
ção, o resseguro passa a ser obrigatório.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
O resseguro é um contrato no qual uma seguradora faz a cessão de parte da apólice 
por ela contratada para outraseguradora. Esta cessão visa evitar, através da diluição 
dos riscos, quebradeiras generalizadas de seguradores no caso de excesso de sinistros, 
como a ocorrência de grandes tragédias, garantindo assim o pagamento das indeniza-
ções aos segurados.
Cessão de seguro acontece quando a seguradora faz um resseguro.
Também existe a possibilidade da retrocessão, que é o processo onde o ressegurador 
repassa parte das responsabilidades que assumiu para outro ressegurador ou para compa-
nhias seguradoras, com o objetivo de proteger seu patrimônio.
É importante destacar que em operações de resseguro não existe ligação direta entre o 
segurado e o ressegurador. Assim, os processos são controlados pelo sistema nacional de 
seguros sem que haja o conhecimento do segurado, pois a relação dele é somente com a se-
guradora com quem foi feita a apólice.
Em caso de sinistro, independentemente da consecução do processo entre segura-
dora e as resseguradoras, a empresa seguradora deverá cumprir suas obrigações com o 
segurado.
A legislação brasileira prevê três tipos de ressegurador: local, admitido e eventual.
• Ressegurador local sediado no Brasil, constituído sob a forma de sociedade anônima e 
supervisionado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).
• Ressegurador admitido é o ressegurador estrangeiro com mais de cinco anos de ope-
ração no mercado internacional. Precisa ser registrado na Susep, ter escritório de re-
presentação no Brasil e manter conta em moeda estrangeira vinculada à Susep para 
garantia de suas operações no país.
• Ressegurador eventual é o ressegurador estrangeiro em operação no país de origem há 
mais de cinco anos e sem escritório de representação no Brasil.
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A legislação Brasileira proíbe o cadastro de seguradoras que são empresas estrangeiras 
sediadas em paraísos fiscais, assim considerados países ou dependências que não tributam 
a renda ou que a tributam a alíquota inferior a 20% (vinte por cento) ou, ainda, cuja legislação 
interna oponha sigilo relativo à composição societária de pessoas jurídicas ou à sua titulari-
dade.
No Brasil a maior resseguradora é a IRB – Brasil RE. Esta resseguradora foi criada em 
1939; era uma empresa pública criada pelo governo federal com o objetivo de monopolizar o 
resseguro. A ideia da sua criação era a de que os recursos do mercado de resseguro ficassem 
no País.
Entretanto, em 2013 foi privatizada e hoje é uma sociedade anônima de capital aberto, de 
economia mista. Com sede no Rio de Janeiro e escritórios em São Paulo, Buenos Aires, Nova 
Iorque e Londres, tem como principais acionistas os três maiores grupos financeiros brasilei-
ros, além da União.
QueStão 11 (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA LEGISLATIVO) Acerca dos 
seguros privados e resseguros, julgue o item subsequente.
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Resseguro é a operação pela qual uma seguradora se alivia de forma integral do risco de um 
seguro já feito, adquirindo novo seguro em outra seguradora.
Errado.
Resseguro não é um novo seguro.
O resseguro é o seguro do seguro. É a operação onde uma seguradora, para cobrir riscos que 
ela assumiu perante os segurados e que não pode ou não deseja garantir sozinha, cede parte 
ou o todo de sua apólice.
Tecnicamente, o resseguro é um contrato que visa manter a solvência dos seguradores, atra-
vés da diluição dos riscos, quando há a possibilidade de sinistralidade muito grande, como 
na ocorrência de grandes tragédias, por exemplo. Em alguns casos, por força de contrato ou 
regulação, o resseguro passa a ser obrigatório.
QueStão 12 (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA LEGISLATIVO) Acerca dos 
seguros privados e resseguros, julgue o item subsequente.
O contrato de seguro assume que existem direitos e obrigações de ambas as partes. Deve o 
segurado pagar o prêmio e o segurador arcar com as despesas.
Certo.
O seguro é um contrato entre um indivíduo ou uma empresa (segurado) e uma seguradora, 
que tem forma jurídica de um contrato, em que em uma das partes o segurador se obriga para 
com a outra parte, o segurado ou seu beneficiário, mediante o recebimento de um valor mone-
tário estipulado (prêmio), a compensá-la (indenização) por um prejuízo (sinistro), resultante 
de um evento futuro, possível e incerto (risco) indicado no contrato.
QueStão 13 (CESGRANRIO/2012/BB/ESCRITURÁRIO) O mercado de seguros surgiu da ne-
cessidade que as pessoas e as empresas têm de se associar para suportar coletivamente 
suas perdas individuais. Foram criadas, então, as seguradoras, as corretoras de seguro, além 
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de algumas instituições encarregadas não só de fixar normas e políticas, mas também de 
regular e fiscalizar esse mercado.
Com o surgimento de tal necessidade, qual instituição foi criada para, além de fiscalizar as se-
guradoras e corretoras, também regulamentar as operações de seguro, fixando as condições 
da apólice e dos planos de operação e valores de tarifas?
a) Seguradora Líder
b) Câmara Especial de Seguros
c) Superintendência dos Seguros Privados
d) Conselho Nacional de Seguros Privados
e) Instituto de Resseguros do Brasil
Letra c.
No mercado de seguro, de capitalização e de previdência aberta, a entidade responsável pela 
supervisão e fiscalização é a SUSEP.
Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda foi criada pelo Decreto-lei n. 73, de 21 de no-
vembro de 1966.
QueStão 14 (CESGRANRIO/2014/BB/ESCRITURÁRIO) O mercado de seguros é cada vez 
mais crescente no Brasil. As seguradoras oferecem uma gama diferenciada de produtos e 
subprodutos para atender a essa grande demanda.
O seguro de acidentes pessoais, por exemplo, garante o pagamento de indenização em 
caso de:
a) colisão do automóvel do segurado com veículos de terceiros, desde que esteja estipulado 
na apólice.
b) perda total do veículo sem danos ao segurado, desde que especificado na apólice.
c) paralisação das atividades laborais do segurado durante o período de uma eventual inter-
nação hospitalar causada por doença crônica.
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d) invalidez permanente, total ou parcial, por acidente, ou indenização ao beneficiário em caso 
de falecimento do segurado.
e) incêndio, enchente ou qualquer outro tipo de fenômeno climático que danifique a residência 
do segurado.
Letra d.
O seguro de acidentes pessoais cobre morte e invalidezpermanente (total ou parcial) e outros 
riscos causados — unicamente — por acidente.
São acidentes pessoais, externos, que o segurado pode sofrer de forma súbita, violenta, ime-
diata e involuntária, provocando lesões físicas ou morte. Se as lesões do acidente exigirem, 
esse tipo de seguro pode garantir, ainda, tratamento médico. É um dos ramos dos “seguros 
de pessoas”, que garante uma indenização ao segurado ou a seus beneficiários caso um dos 
riscos cobertos venha a se concretizar.
QueStão 15 (CESGRANRIO/2013/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO) Os planos de 
seguro têm o objetivo de gerar proteção patrimonial às pessoas físicas ou jurídicas.
Em um seguro de veículo, se o segurado trocar de carro ou incluir algum item em sua apólice, 
ele deverá solicitar à seguradora um
a) endosso na apólice
b) reembolso de prêmio
c) estorno de pagamento
d) cancelamento de apólice
e) pedido de prêmio
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Letra a.
Quando o segurado trocar o objeto do seguro, ele deve fazer o endosso de sua apólice para o 
outro bem.
O endosso de seguro é um documento expedido pela seguradora durante a vigência da apó-
lice, que tem como objetivo a alteração, modificação ou transferência de dados do contrato 
de seguro.
Qualquer tipo de alteração realizada nas condições de um contrato de seguro gera um endos-
so. Pode ser a inclusão de uma garantia adicional, por exemplo, mas o tipo de endosso mais 
comum é a substituição do bem segurado que consta na apólice.
QueStão 16 (CESGRANRIO/2012/BB/ESCRITURÁRIO) As seguradoras também se preocu-
pam com os riscos que as cercam por conta da possibilidade de um colapso no mercado ou, 
até mesmo, pela ocorrência simultânea de muitos sinistros.
Nesse sentido, para se aliviar parcialmente do risco de um seguro já feito, a companhia pode-
rá contrair um novo seguro em outra instituição, através de uma operação denominada
a) corretagem de seguro
b) resseguro
c) seguro de incêndio
d) seguro de veículos
e) seguro de vida
Letra b.
Denomina-se resseguro a operação pela qual o segurador transfere a outrem, total ou parcial-
mente, o risco assumido.
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Nessa operação, o segurador objetiva diminuir suas responsabilidades na aceitação de um 
risco considerado excessivo ou perigoso, e cede a outro uma parte da responsabilidade e do 
prêmio recebido. Simplesmente o resseguro é visto como um seguro do seguro.
Em outras palavras resseguro é o “seguro do seguro”.
QueStão 17 (CESGRANRIO/2008/CEF/ESCRITURÁRIO) O mercado de seguros surgiu da ne-
cessidade que as pessoas e empresas têm de proteger seu patrimônio. Mediante o paga-
mento de uma quantia, denominada prêmio, os  segurados recebem uma indenização que 
permite a reposição integral das perdas sofridas. Em relação aos tipos de seguro, analise as 
afirmações abaixo.
I – O seguro de vida é idêntico ao seguro do profissional liberal, pois ambos possuem as mes-
mas coberturas e estão sujeitos à mesma legislação.
II – O seguro de veículos pode oferecer coberturas adicionais para o risco de roubo de rádios 
e acessórios, desde que conste da apólice. Se estes equipamentos são colocados posterior-
mente à contratação, podem ser incluídos na apólice, através de endosso.
III – A única diferença entre o seguro de acidentes pessoais em relação ao seguro de vida 
é o público-alvo que, no caso do seguro de acidentes pessoais, é direcionado para idosos 
e gestantes.
IV – O seguro imobiliário é realizado para cobertura de possíveis danos ao imóvel do segura-
do, causados principalmente por incêndios, roubo e outros acidentes naturais.
V – O seguro de viagem tem como principal característica a garantia de indenização por ex-
travio de bagagem e a assistência médica durante o período da viagem.
Estão corretas APENAS as afirmações
a) I, III e V
b) I, IV e V
c) II, IV e V
d) I, II, III e IV
e) II, III, IV e V
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Vamos analisar as assertivas:
I – Errada; o seguro de vida é diferente do seguro do profissional liberal.
II – Certo; o seguro de veículos pode oferecer coberturas adicionais para o risco de roubo de 
rádios e acessórios, desde que conste da apólice. Se estes equipamentos são colocados pos-
teriormente à contratação, podem ser incluídos na apólice, através de endosso.
II – Errado; o seguro de acidentes pessoais não é direcionado apenas para idosos e gestantes.
IV – Certo; o seguro imobiliário é realizado para cobertura de possíveis danos ao imóvel do 
segurado, causados principalmente por incêndios, roubo e outros acidentes naturais.
V – Certo, o seguro de viagem tem como principal característica a garantia de indenização por 
extravio de bagagem e a assistência médica durante o período da viagem.
QueStão 18 (FCC/2011/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO) Uma das responsabilidades, 
dentre outras, de corretoras de seguros é:
a) agenciamento da venda de seguros vinculado a uma seguradora
b) respeitar o capital mínimo estabelecido pela Superintendência de Seguros Privados.
c) garantir o pagamento de uma indenização ao segurado e aos seus beneficiários.
d) atuar com especialização em, no máximo, três ramos de seguros.
e) representação legal do segurado junto à seguradora.
Letra e.
O corretor de seguros, seja pessoa física ou jurídica, é o intermediário legalmente autorizado 
a angariar e a promover contratos de seguros, admitidos pela legislação vigente, entre as So-
ciedades de Seguros e as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado.
O corretor de seguros, no exercício de sua atividade, deve orientar, acompanhar e gerir, com 
ética e independência, os contratos por ele intermediados. Sendo o representante legal do 
segurado junto a seguradora.
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QueStão 19 (FCC/2011/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO) Sobre operações de resseguro 
e retrocessão realizadas no País, a legislação brasileira em vigor prevê
a) a possibilidade de contratação de Ressegurador Eventual sediado em paraísos fiscais.
b) a possibilidade de contratação por meio de Ressegurador Local, Admitido ou Eventual.
c) que o Ressegurador Local seja controlado por instituição financeira.
d) que sejam contratadas exclusivamente por intermédio do IRB-Brasil Re (antigo Instituto de 
Resseguros do Brasil).
e) a dispensa, às companhias seguradoras nacionais, de repassar risco, ou parte dele, a um 
ressegurador.
Resseguro é acessão de parte da apólice para outra seguradora, ou seja, é o seguro do segu-
ro. Já a retrocessão é quando uma resseguradora passa adiante parte da apólice já ressegu-
rada, seria o seguro do resseguro.
A legislação brasileira prevê três tipos de ressegurador: local, admitido e eventual.
• Ressegurador local Sediado no Brasil, constituído sob a forma de sociedade anônima e 
supervisionado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).
• Ressegurador admitido é o ressegurador estrangeiro com mais de cinco anos de ope-
ração no mercado internacional. Precisa ser registrado na Susep, ter escritório de re-
presentação no Brasil e manter conta em moeda estrangeira vinculada à Susep para 
garantia de suas operações no país.
• Ressegurador eventual é o ressegurador estrangeiro em operação no país de origem há 
mais de cinco anos e sem escritório de representação no Brasil.
QueStão 20 (FCC/2006/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO) Os corretores de seguros
a) devem ser obrigatoriamente cidadãos brasileiros, sendo vedada a profissão a estrangeiros, 
mesmo que residam permanentemente no Brasil.
b) podem aceitar ou exercer emprego em pessoa jurídica de direito público.
c) responderão civil e criminalmente perante os segurados e as sociedades seguradoras pe-
los prejuízos que causarem, por omissão, imperícia ou negligência no exercício da profissão.
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d) podem ser sócios, administradores, procuradores, despachantes ou empregados de em-
presa de seguros.
e) recebem comissão, mesmo quando a sociedade seguradora vende diretamente o seguro 
ao consumidor final.
Letra c.
O corretor de seguros, pessoa física ou jurídica, é o intermediário legalmente autorizado a an-
gariar e promover contratos de seguro entre as Sociedades Seguradoras e as pessoas físicas 
ou jurídicas de Direito Privado. O corretor recebe comissão sobre os planos por ele vendidos.
Segundo a legislação é vedado aos corretores e seus prepostos aceitar ou exercer emprego 
de pessoa jurídica de Direito Público.
O corretor de seguros responderá civilmente perante os segurados e as Sociedades Segu-
radoras pelos prejuízos que causar, por omissão, imperícia ou negligência no exercício da 
profissão.
merCado de CaPitalização
Um título de capitalização é um título de crédito comercializado por empresas de capitali-
zação, com o objetivo de formação de uma poupança com um caráter lotérico.
No Brasil, para trabalhar com capitalização, a empresa deve ter registro na Susep, órgão 
que normatiza e fiscaliza o setor, e ser denominada de sociedade de capitalização.
Sociedades de capitalização são empresas, constituídas sob a forma de sociedades anô-
nimas, que negociam contratos (títulos de capitalização), tendo por objeto o depósito peri-
ódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o qual terá, depois de cumprido o prazo 
contratado, o direito de resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de 
juros estabelecida contratualmente; conferindo, ainda, quando previsto, o direito de concorrer 
a sorteios de prêmios em dinheiro.
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Consideram-se sociedades de capitalização as que tiverem por objetivo fornecer ao pú-
blico, de acordo com planos aprovados pelo Governo Federal, a constituição de um capital 
mínimo perfeitamente determinado em cada plano e pago em moeda corrente, num prazo 
máximo indicado no mesmo plano, à pessoa que possuir um título, segundo cláusulas e re-
gras aprovadas e mencionadas no próprio título.
Conforme acordado, o título de capitalização poderá contemplar o pagamento de um pla-
no de seguro de vida ou de pecúlio para os seus subscritores, mediante a utilização de parte 
dos recursos previstos no carregamento, como forma de garantir sua liquidação antecipada, 
devendo obedecer às normas relativas ao seguro de vida ou previdência privada aberta e à 
capitalização.
A SUSEP estabeleceu normas sobre distribuição, cessão, subscrição e publicidade na co-
mercialização de títulos de capitalização. A medida tem como objetivo proteger os diretos do 
consumidor e reprimir qualquer tipo de irregularidade que porventura aconteça no setor.
Com o intuito de apurar ou mesmo sanar possíveis irregularidades, a Coordenação-Geral 
de Fiscalização da Susep poderá convocar os distribuidores ou a sociedade de capitaliza-
ção para prestar esclarecimentos sobre suas operações. Caso sejam constadas ilegalidades, 
a Coordenação-Geral de Produtos (CGPRO) poderá propor a suspensão, em âmbito nacional 
ou regional, dos produtos comercializados fora das normas estabelecidas que causem danos 
ao consumidor.
Os sócios e administradores dos distribuidores de título de capitalização deverão possuir 
reputação ilibada e não poderão estar condenados por crime falimentar, sonegação fiscal, 
prevaricação, corrupção ativa ou passiva, entre outras exigências. A Susep poderá determinar 
à empresa a recusa ou suspensão do contrato com o distribuidor, tendo em vista o interesse 
público, quando não atendidas as condições estipuladas pela autarquia.
Não existe obrigatoriedade normativa de preenchimento e assinatura da proposta de subs-
crição para a aquisição do título. A aquisição pode ser feita diretamente com os canais de 
comercialização disponibilizados pela sociedade de capitalização.
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As Condições Gerais do Título devem estar disponíveis ao subscritor no ato da contra-
tação. A  disponibilização das Condições Gerais em momento posterior ao da contratação 
constitui violação às normas, sendo a Sociedade, portanto, passível de penalidade.
Para fazer uma capitalização, é preciso adquirir um título de capitalização, que é um papel 
do mercado mobiliário, nominal, adquirido por um prazo determinado, que permite ao cliente, 
correntista ou não correntista, programar sua economia e concorrer a prêmios através dos sor-
teios.
O subscritor, que é a pessoa que adquire o título e assume o dever de efetuar os pagamentos, 
pode (desde que comunique por escrito à Sociedade vendedora, a qualquer momento, e não 
somente no ato da contratação) definir quem será o titular, isto é, quem assumirá os direitos 
relativos ao título, tais como o resgate e o sorteio.
Também é possível a cessão parcial do título, ou seja, o subscritor pode ceder o resgate 
do título para uma associação, para um clube de futebol e outros; neste caso o subscritor tem 
que ser obrigatoriamente informado de que, ao comprar o título, está cedendo o direito de 
resgate à instituição identificada no material de comercialização.
O título de capitalização é um produto em que parte dos pagamentos realizados pelo 
subscritor (comprador) é usado para formar um capital que será capitalizado (corrigido mo-
netariamente), segundo cláusulas e regras aprovadase mencionadas no próprio título (Con-
dições Gerais do Título) e que será pago em moeda corrente num prazo máximo estabelecido.
O restante dos valores dos pagamentos é usado para custear tanto os sorteios, quase 
sempre previstos neste tipo de produto, quanto as despesas administrativas das sociedades 
de capitalização.
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É importante destacar que título de capitalização não é a mesma coisa que caderneta de pou-
pança; ele é um produto comercializado somente pelas Sociedades de Capitalização através 
de títulos que são previamente aprovados pela SUSEP.
O capital de resgate será sempre inferior ao capital constituído por aplicações idênticas 
na caderneta de poupança, já que, dos pagamentos efetuados num título, desconta-se uma 
parte para custear as despesas administrativas das Sociedades de Capitalização e, quando 
há sorteios, uma parcela para custear as premiações.
O diferencial do título de capitalização é que ele permite a participação em sorteios e 
a obrigação de “poupar” para não atrasar os pagamentos, uma vez que os títulos com pa-
gamento em atraso não concorrem aos sorteios. Entretanto, o capital formado é inferior se 
comparado ao que seria obtido com a caderneta de poupança, naturalmente com os mesmos 
valores e número de depósitos.
O valor do título prevê pagamentos a serem realizados pelo subscritor, sendo que cada 
pagamento apresenta, em geral, três componentes: Cota de Capitalização, Cota de Sorteio e 
Cota de Carregamento.
Os valores aportados pelo capitalizador são geralmente divididos em:
• Parte a ser capitalizada – 70%
• Parte de sorteio – 10%
• Parte referente à administração – 20%
Suponha que, num título no valor de R$1.000,00 apresente as seguintes cotas:
• Cota de Capitalização: 70% - 700,00
• Cota de Sorteio: 10% - 100,00
• Cota de Carregamento: 20% - 200,00
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Então, R$700,00 serão destinados para compor o capital, R$100,00 serão destinados para 
o custeio dos sorteios e R$200,00 serão destinados à Sociedade de Capitalização.
Note que, como investimento, a capitalização não é um bom produto, pois, no exemplo 
apresentado, o comprador aplicou $ 1.000,00 e somente $ 700,00 será a base de correção pe-
los juros acordados; a grande vantagem do título de capitalização é participação em sorteios 
e a obrigação de poupar.
As Cotas de Capitalização representam o percentual de cada pagamento que será desti-
nado à constituição do Capital. Em geral, não representam a totalidade do pagamento, pois, 
como foi dito anteriormente, há também uma parcela destinada a custear os sorteios e outra 
destinada aos Carregamentos da Sociedade de Capitalização. Este capital também é chama-
do de provisão matemática para resgate.
O critério matemático utilizado para o estabelecimento do percentual dos pagamentos 
referente aos sorteios deverá constar obrigatoriamente da Nota Técnica Atuarial do título de 
capitalização e será submetido à análise e à aprovação da SUSEP.
Ao fim do plano ou após o período de carência, o capitalizador só terá direito a resgatar a parte 
capitalizada, denominada de capital nominal e incidirá Imposto de Renda sobre o ganho na 
capitalização.
O capital a ser resgatado origina-se do valor que é constituído a partir dos percentuais 
dos pagamentos efetuados. Este montante que vai sendo formado denomina-se Provisão 
Matemática e é, portanto, a base de cálculo para o valor a que o subscritor terá direito ao efe-
tuar o resgate do seu título.
A provisão matemática é atualizada mensalmente, em geral, pela TR, que é a mesma taxa 
utilizada para atualizar as contas de caderneta de poupança e sofre a aplicação da taxa de 
juros definida nas condições gerais, que pode inclusive ser variável, porém limitada ao mínimo 
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de 20% da taxa de juros mensal aplicada à caderneta de poupança (atualmente, então, a taxa 
mínima de juros seria de 0,1% ao mês)
As Cotas de Sorteio têm como finalidade custear os prêmios que são distribuídos em 
cada série. Por exemplo, se numa série de 100.000 títulos com pagamento único os prêmios 
de sorteios totalizarem 10.000 vezes o valor deste pagamento, a cota de sorteio será de 10% 
(10.000/100.000), isto é, cada título colabora com 10% de seu pagamento para custear os 
sorteios.
A cota de sorteio deverá ser informada nas Condições Gerais do título e geralmente os 
sorteios são baseados na extração da Loteria Federal e os prêmios variam conforme o plano 
escolhido. O título sorteado poderá permanecer em vigor ou não, segundo o que estiver dis-
posto nas condições gerais, porém o fato de um título ser ou não sorteado em nada alterará 
o seu capital para resgate.
O titular contemplado em sorteio deverá ser notificado deste fato pela Sociedade de Ca-
pitalização, por escrito, mediante correspondência expedida com aviso de recebimento (AR), 
ou pela mídia impressa ou eletrônica, no prazo máximo de trinta dias, contados da data de 
realização do sorteio, caso o prêmio ainda não tenha sido pago.
As Cotas de carregamento deverão cobrir os custos de despesas com corretagem, colo-
cação e administração do título de capitalização, emissão, atendimento ao cliente, desenvol-
vimento de sistemas, lucro da sociedade de capitalização e cota de contingência, quando for 
o caso, conforme definido na Nota Técnica Atuarial e nas Condições Gerais do título.
A cota de carregamento, também, deverá ser informada nas Condições Gerais do título.
O título de capitalização possui os seguintes atributos básicos:
• Prazos
• Sorteios
• Mensalidades
• Atualizações monetárias.
Prazo de Pagamento é o período durante o qual o subscritor compromete-se a efetuar os 
pagamentos que, em geral, são mensais e sucessivos. Outra possibilidade, como colocada 
acima, é a de o título ser de Pagamento Periódico (PP) ou de Pagamento Único (P.U.).
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• PM –pagamento mensal
• É um título que prevê um pagamento a cada mês de vigência do título.
• PP – pagamento periódico
• É um título em que não há correspondência entre o número de pagamentos e o número 
de meses de vigência do título.
• PU – pagamento único
• É um título em que o pagamento é único (realizado uma única vez), tendo sua vigência 
estipulada na proposta.
• Já prazo de vigência é o período durante o qual o Título de Capitalização está sendo 
administrado pela

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