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Relatório prática_ Imunologia Clínica_02 Cézar

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD
	
AULA 02
	
	
	DATA:
19/03/2022
VERSÃO:01
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Imunologia Clínica 
DADOS DO (A) ALUNO (A):
	NOME: Cézar Augusto da Silva
	MATRÍCULA: 01368378
	CURSO: Farmácia 
	POLO: Garanhuns - PE
	PROFESSOR (A) ORIENTADOR (A): Juliana Gonçales.
	
		TEMA DE AULA: AGLUTINAÇÃO
RELATÓRIO
	O teste de aglutinação trata-se da ligação cruzada com a produção de agregados, isso ocorre quando um anticorpo reage com um antígeno multivalente presente numa partícula insolúvel. Dessa forma a partícula insolúvel pode ser um antígeno insolúvel nativo, ou seja, antígenos expressos em células, como exemplo pode-se citar o antígeno eritrocitários. Ou ainda, partículas cobertas com antígenos que é o caso da partícula de látex (BRENDER; MÜHLEN, 2022).
	Todavia, as reações de aglutinação têm boa sensibilidade e podem ser analisadas por inspeção visual, que são mais sujeitas a resultados falso-positivos devido à aglutinação inespecífica.
	De acordo com a explicação da professora Juliana no vídeo aula ministrada pelo portal, à mesma explicou que a anti-estreptolisina "O" (ASO) é o teste laboratório comumente utilizado para determinar uma infecção anterior por S. pyogenes e seu estado de evolução, enquanto que, a determinação da velocidade de hemossedimentação sanguínea (VHS) e a proteína C reativa (PCR), podem indicar uma reação inflamatória recente (SALOMÃO, 2017).
Explicou ainda que a Proteína C- reativa (PCR) é uma proteína produzida pelo fígado e está presente em pequenas quantidades no plasma de pessoas hígidas. No entanto, sua concentração circulante pode aumentar drasticamente em uma resposta mediada por processos inflamatórios e infecciosos.
É importante salientar que o fator reumatoide é um auto-anticorpo que pode ser produzido em algumas doenças auto-imunes e que reage contra o IgG, formando imunocomplexos que atacam e destroem tecidos saudáveis, como a cartilagem das articulações (LEMOS, 2021).
Contudo, a identificação de fator reumatoide no sangue é importante para investigar a presença de doenças auto-imunes, como por exemplo lúpus, artrite reumatoide ou síndrome de Sjögren, que normalmente apresentam valores elevados dessa proteína (LEMOS, 2021).
Segundo a professora Juliana as metodologias explicadas pela mesma foram: Imunoturbidimetria; Determinação quantitativa do Fator Reumatóide – FR; determinação quantitativa da Proteína C Reativa – PCR.
A metodologia imunoturbidimetria estuda as partículas de poliestireno recobertas com Estreptolisina O se aglutinam com amostras que contêm AntiEstreptolisina O. Este exame mede a quantidade no sangue da antiestreptolisina O, um anticorpo contra a estreptolisina O, uma toxina produzida por Streptococcus do Grupo A. A antiestreptolisina O e a anti-DNase B são os anticorpos mais comuns entre diversos produzidos pelo sistema imunológico em resposta a infecções por estreptococos do Grupo A (ANTIESTREPTOLISINA, 2011)
Enquanto que o método para determinação quantitativa do Fator Reumatóide (FR). Teste imunoturbidimétrico, somente para uso diagnóstico in vitro. Metodologia: Imunoturbidimetria A reação permite quantificar, mediante um método turbidimétrico, a concentração de FR presente na amostra (ASLO LÁTEX, 2018).
Já para o método de determinação quantitativa da Proteína C Reativa (PCR), o teste utilizado é o imunoturbidimétrico, somente para uso diagnóstico in vitro., pois a metodologia de imunoturbidimetria estuda a reação e permite quantificar, mediante um método turbidimétrico, a concentração de PCR presente na amostra.
As aplicações utilizadas nos testes foram à técnica de látex ou imuno látex de superfície sólida de látex, em forma de cartão onde é utilizada cada tirinha para o paciente, nessa fase utiliza o primeiro controle para o teste positivo e depois o teste negativo, isso da amostra do paciente. Essa técnica é possível realizar com o plasma, devido a presença do anticorpo encontrado no plasma que é o melhor fluído biológico para utilizar. Em seguida foi utilizado o soro em um tubo com ativado de coagulo junto com as hemácias coaguladas em seguida é colocado na centrífuga. Vale lembrar que o líquido nessa técnica tem cor amarelada, quando muda de cor, normalmente o paciente pode ter algumas patologias hepáticas.
Na análise descrita, foi pipetado 40 microlitros da amostra do paciente. Isso para 40 microlitros do controle positivo e da solução de látex para realizar a referida técnica.
O primeiro passo é pipetar o controle positivo, em seguida o controle negativo e por último a amostra do paciente. Lembrando que para cada análise deve-se descarta a ponteira, isso para não haver contaminação, após utilizar a espátula para homogeneizar. Depois desse procedimento a professora mostrou os três aros através da aglutinação que ocorreu só no primeiro aro, enquanto que nos outros dois não houve o processo de aglutinação.
O teste de látex é utilizado para outras metodologias como no fator reumatoide e a proteína C reativa – PCR.
OBS: O relatório foi construído com informações ministradas pela professora Juliana e pesquisa de caráter bibliográfico para dar credibilidade ao trabalho, diante dessas afirmações não foi possível anexar fotografias.
Para o estudo de VDRL a professora Juliana utilizou os testes treponêmicos que são os testes que tem a finalidade de detectar anticorpos contra antígeno do Treponema pallidum. Esses testes são qualitativos e define a presença ou ausência de anticorpos na amostra.
Os testes não treponêmicos são os testes que detectam anticorpos não treponêmicos, anteriormente denominados anticardiolipínicos, reagínicos ou lipoídicos. Esses anticorpos não são específicos para Treponema pallidum, porém estão presentes na sífilis. Os testes não treponêmicos podem ser: Qualitativos – Rotineiramente utilizados como testes de triagem para determinar se uma amostra é reagente ou não; Quantitativos – são utilizados para determinar o título dos anticorpos presentes nas amostras que tiveram resultado reagente no teste qualitativo e para o monitoramento da resposta ao tratamento. Assim. o título é indicado pela última diluição da amostra que ainda apresenta reatividade ou floculação visível (TESTES PARA O DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS, 2022).
A professora ainda abordou na prática de aglutinação chamada VDRL para sífilis, acontece algumas reações cruzadas, tomar muito cuidado, mais é um teste padrão ouro para triagem utilizado nos bancos de sangue ou quando precisa fazer a triagem inicial do paciente, visto que essa metodologia utiliza a diluição seriada pra gente liberar a titulação, é preciso dizer se ocorre reação até qual titulação, vai realizar inicialmente uma titulação de 1:2, 1:4, 1:8, 1:16, 1:32, 1:64, caso chegar em 1:64 olhar no microscópio e mesmo assim continuar reagente, é preciso continuar a titulação, 1:128 e assim sucessivamente, a titulação final do resultado vai ser sempre a ultima titulação reagente, por exemplo, se for feito 1:128, só que quando chegou à 1:128 eu olhar no microscópio e estiver negativo, então vou olhar pra titulação anterior, 1:64, neste caso o paciente é reagente, lembrando que os testes é imunológico de anticorpo. Libera sempre reagente, não reagente, então o paciente vai ser reagente com titulação 1: 64.
As principais diferenças entre está técnica e as outras de aglutinação praticadas na aula, a principal diferença é que os testes treponêmicos são aqueles que detectam anticorpos que não são específicos contra o treponema pallidum, podendo ocorrer resultados falso-positivos em diferentes situações, e ainda apresenta títulos baixos nos testes não treponêmicos. Referente às outras técnicas de aglutinação praticada e que os testes treponêmicos são específicos para sífilis que tem algumas reações cruzadas que exige muito cuidado enquanto que os outros exames de aglutinação são realizados com hemácias e soro, ou ainda a tipagem sanguíneas que são realizados com laminas ou tubos.
O efeito pro-zona ocorre quando tenho quantidade muito grande de anticorpo e uma quantidade baixada minha concentração antigênica dai não consegui fazer a ligação antígena que é o anticorpo, que pode ser verificado no microscópio. Com base nessa informação libera-se para o paciente o resultado falso-negativo (TESTES PARA O DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS, 2022).
É positivo o reagente só que nesse caso a gente não consegue realizar antígeno-anticorpo por isso o VDRL precisa dessa titulação, depois de fazer a titulação, vai ser utilizado o que se chama placa de vidro com alguns poços. Normalmente utiliza no primeiro poço 1:2, 1:4, 1:8, 1:16, 1:32 pula um poço e faz outro paciente. Tomar muito cuidado na hora de fazer a leitura não confundir os pacientes. Em cada poço foi pipetado 50μL de cada uma das diluições seriadas e depois foi pipetado 50μL da solução antigênica.
Portanto, o fenômeno de pro-zona não é observado nos testes treponêmicos. Ele é observado principalmente na sífilis secundária, fase em que há produção de grande quantidade de anticorpos. Além disso, o fenômeno é facilmente identificado fazendo-se o teste qualitativo com a amostra pura e diluída a 1:8 ou a 1:16, podendo assim solucionar essa interferência, conforme a professora mostrou na imagem. Assim, o profissional deverá executar o exame e proceder com a diluição da amostra testada que deverá ser titulada até a diluição de ponto final. Dessa forma o fenômeno estará presente entre 1% a 2% dos pacientes, especialmente no estágio de sífilis recente e durante a gravidez.
REFERÊNCIAS
ANTIESTREPTOLISINA O. 2011. Disponível em:
https://labtestsonline.org.br/tests/antiestreptolisina-o. Acesso em: 20 mar. 2022.
ASO LÁTEX. 2018. Disponível em:
https://www.laborclin.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Aso_latex_551018_551020_551021.pdf. Acesso em: 20 mar. 2022.
BRENDER, Ana Lígia. MÜHLEN Alberto Von. Testes Laboratoriais Aplicados à Imunologia Clínica. 2022. Disponível em:
http://docente.ifsc.edu.br/rosane.aquino/MaterialDidatico/AnalisesClinicas/avalia%C3%A7%C3%A3o/Testes-Laboratoriais-Aplicados-Imunologia-Clinica.pdf. Acesso em: 20 mar. 2022.
JUNG, Daniele Luiza. Et al. Efeito prozona no diagnostico de sífilis pelo método VDRL: experiência de um serviço de referência no sul do Brasil. Rev Epidemiol Control Infect. 2014;4(1):02-06 Disponível em:
file:///C:/Users/CESAR/Downloads/3959-Texto%20do%20Artigo-20672-1-10-20140630.pdf. Acesso em: 20 mar. 2022.
LEMOS, Marcela. Fator reumatoide: o que é, como é feito e como entender o resultado. 2021. Disponível em:
https://www.tuasaude.com/fatorreumatoide/#:~:text=O%20fator%20reumatoide%20%C3%A9%20um,cartilagem%20das%20articula%C3%A7%C3%B5es%2C%20por%20exemplo. Acesso em: 20 mar. 2022.
SALOMÃO, Reinaldo. Infectologia: Bases clínicas e tratamento. 1. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
TESTES PARA O DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS. 2022. Disponível em:
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22193/mod_resource/content/1/S%C3%ADfilis%20%20Manual%20Aula%202.pdf#:~:text=evolu%C3%A7%C3%A3o%20da%20s%C3%ADfilis.,Testes%20trepon%C3%AAmicos,aus%C3%AAncia%20de%20anticorpos%20na%20amostra. Acesso em: 20 mar. 2022.

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