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Questões sobre Direito Penal

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1,25 pts.
	
		1.
		Ano: 2008 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Prova: NUCEPE - 2008 - PC-PI - Perito Criminal - Farmácia
No que tange à imputabilidade, certo é afirmar que se trata de um conjunto de requisitos pessoais que conferem ao indivíduo capacidade para que, juridicamente, lhe possa ser atribuído um fato delituoso. Não excluem a imputabilidade:
	
	
			
	
	A doença mental.
	
	A menoridade penal.
	
	A embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior.
	
	A emoção ou a paixão.
	
	O desenvolvimento mental incompleto ou retardado.
	
	
	
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		2.
		Ana é condutora de uma van escolar, e foi flagrada pela autoridade de trânsito falando ao celular enquanto dirigia, e por isso sofreu uma sanção registrada na sua carteira nacional de habilitação. Desta situação hipotética, é correto afirmar que:
	
	
			
	
	A conduta de Ana é um evento sem nenhuma repercussão jurídica alguma.
	
	Ana não cometeu crime, pois sua infração administrativa já prevê a privação da liberdade de dirigir veículo, e daí a sanção administrativa deve absorver a pena criminal.
	
	Ana não cometeu nenhum delito, somente infração administrativa, pois o Código de Trânsito Brasileiro não prevê tipicidade para esta conduta.
	
	Ana não cometeu nem crime e nem infração administrativa, sendo certo que sua conduta de falar ao volante não possui nenhuma punição no Código de Trânsito Brasileiro.
	
	Ana cometeu crime de falar ao celular na condução de veículo automotor, e por isso deve responder às penas de 2 anos de detenção, além da pontuação administrativa correspondente;
	
	
	
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		3.
		Sabemos que o Direito Penal constitui um instrumento de controle social, pois contribui para a preservação da paz pública, inibindo que alguns agentes sejam estimulados a não violar a norma em favor da coletividade. Diante disso, analise as afirmativas. 
 I. O Direito Penal não protege todos os bens jurídicos existentes em razão do princípio da fragmentariedade e da subsidiariedade.
II. O Direito Penal não deve ser entendido como um escudo do cidadão contra o Estado, uma garantia de que não haverá excessos.
III. Conforme a Teoria das Velocidades do Direito Penal, a imposição de uma sanção penal, ainda que legítima, é uma violência do Estado contra o cidadão e contra a sociedade. Por isso, deve-se atender à intervenção mínima, buscando somente incriminar condutas extremamente necessárias.
IV. O Direito Penal não deve atuar como um instrumento de transformação social, pois não é esta a sua missão.
Estão corretas as afirmativas.
	
	
			
	
	I, II e IV
	
	II e IV
	
	I e III
	
	III e IV
	
	I e II
	
	
	
		1,25 pts.
	
		4.
		Considerando o Estado Democrático de Direito, o legislador revogou o crime de adultério (art. 240 do Código Penal), por meio da Lei nº. 11.106, de 28 de março de 2005. Assinale a opção que somente relaciona princípios constitucionais penais que foram observados nessa alteração legislativa:
	
	
			
	
	Princípio da confiança e princípio do estado de inocência ou presunção de não culpabilidade
	
	Princípio da dignidade da pessoa humana e princípio da intervenção mínima
	
	Princípio da proporcionalidade e princípio da legalidade
	
	Princípio da fragmentariedade e Princípio da insignificância
	
	Princípio da insignificância e princípio da ofensividade
	
	
	
		1,25 pts.
	
		5.
		Há uma estreita relação teórica e prática entre a atuação da mídia e o direito penal brasileiro. Com relação ao tema aqui exposto, levando-se em consideração as proposições trazidas pelos estudos da legislação penal simbólica, assinale a alternativa correta:
	
	
			
	
	A mídia desenvolve atividades que influenciam diretamente na construção da legislação penal simbólica, pois robustece o sentimento de segurança coletiva e estabilidade social, ao naturalizar o discurso de que a norma penal em si mesma é capaz de reduzir a criminalidade.
	
	A aprovação de normas penais incriminadoras não sofre influência direta da mídia, uma vez que o seu papel é exclusivamente informativo e objetiva assegurar um sentimento coletivo de segurança na população.
	
	O papel da mídia é influenciar diretamente na aprovação de normas penais incriminadoras, embora tenha o compromisso de divulgar dados reais de criminalidade, ressaltando-se que a norma penal em si não é automaticamente efetiva.
	
	A mídia tem o papel apenas de divulgar o conteúdo das normas penais incriminadoras, sem interferir no sentimento coletivo quanto às expectativas de concretização da efetividade normativa.
	
	Por meio da atuação direta da mídia é possível assegurar a efetividade normativa das leis penais incriminadoras, concretizando-se as expectativas outrora desenhadas pelo legislador infraconstitucional.
	
	
	
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		6.
		O direito penal brasileiro vigente, quando lido e compreendido sob a perspectiva do texto da Constituição brasileira de 1988, deve ser interpretado e aplicado no contexto dos princípios da legalidade, tipicidade penal, anterioridade da norma penal, dignidade humana e segurança jurídica. Por isso, é correto afirmar que:
	
	
			
	
	Toda conduta humana tipificada expressamente na lei penal poderá punir sujeitos especificamente escolhidos pelo legislador, como também condutas penalmente reprovadas pelo ordenamento jurídico brasileiro.
	
	A partir do princípio da segurança jurídica, o tipo penal deve ser anterior à conduta praticada pelo agente, mas a penalidade a ele aplicada poderá ser excepcionalmente criada após a prática da conduta delitiva.
	
	A partir da interpretação sistemático-constitucionalizada da dignidade humana, o direito penal tipificará apenas condutas, sendo expressamente vedado a tipificação de pessoas no direito brasileiro.
	
	A partir das premissas trazidas pelo princípio da tipicidade penal, o legislador deverá descrever previamente, seja de forma geral ou específica, aquelas condutas consideradas penalmente relevantes e reprovadas criminalmente pela lei penal.
	
	Excepcionalmente o ordenamento jurídico brasileiro admite que uma determinada conduta, não prevista previamente em lei, seja punida, desde que posteriormente a essa conduta seja aprovada uma norma penal incriminadora que estabelece um tipo penal específico.
	
	
	
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		7.
		Marque a alternativa correta em relação ao estudo comparativo dos sistemas acusatório, misto e inquisitivo.
	
	
			
	
	O sistema tipicamente inquisitivo coloca o acusado em posição de absoluta desigualdade processual, pois presume a sua culpa num contexto em que o órgão acusador e o órgão julgador atuam de forma distinta e independente.
	
	Em razão da ausência do contraditório e ampla defesa no âmbito do inquérito policial, o direito processual penal brasileiro adota o sistema inquisitivo, haja vista a possibilidade e admissibilidade de provas irrepetíveis como critério hábil à condenação do acusado.
	
	O direito brasileiro adota o sistema misto, haja vista a dispensabilidade do contraditório na fase investigativa, além de possibilitar a condenação do acusado a partir de provas irrepetíveis produzidas no inquérito policial.
	
	O ordenamento jurídico brasileiro adota constitucionalmente o sistema acusatório, por meio do qual a confissão do acusado é prova considerada legítima e absoluta para justificar sua condenação.
	
	No sistema acusatório, garante-se ao acusado a presunção de não-culpabilidade, assegura-se o direito ao contraditório, ampla defesa e devido processo legal, ressaltando-se que o órgão acusador atuará conjuntamente com o órgão julgador, com o objetivo de desconstituir o estado de inocência do acusado.
	
	
	
		1,25 pts.
	
		8.
		A Lei 8429/92 e a Lei 8072/90 são dois exemplos de normas jurídicas que trazem em seu conteúdo a criminalização de condutas mediante a aplicabilidade de penas aos seus agentes. Com relação à efetividade normativa e a análise das respectivas leis no contexto dos estudos da legislaçãosimbólica, é correto afirmar que:
	
	
			
	
	A Lei 8072/90 não se encontra plenamente em vigor no direito brasileiro, embora esteja vigente, pois seus comandos penais ainda não se efetivaram dentro dos moldes propostos pelo legislador infraconstitucional.
	
	Tanto a Lei 8072/90 quanto a Lei 8429/92 são exemplos clássicos de legislações penais simbólicas, haja vista que deixam de atender às expectativas do legislador infraconstitucional quanto a sua efetividade normativa.
	
	A Lei 8429/92 ainda não se encontra plenamente em vigor no direito brasileiro, considerando-se o aumento significativo de atos de improbidade administrativa praticados pelos agentes públicos.
	
	Enquanto a Lei 8429/92 atingiu integralmente sua efetividade normativa, sabe-se que a Lei 8072/90 é considerada uma espécie de legislação penal simbólica, considerando não ter atendido aos anseios do legislador infraconstitucional.
	
	A Lei 8072/90 atendeu efetivamente os objetivos do legislador quanto à sua efetividade normativa, haja vista que, a partir da sua entrada em vigor, tivemos significativos avanços na diminuição da prática de crimes hediondos no Brasil.

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