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AVA1 - Economia Política

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AVA1 – Economia Política 
Estado e mercado na Escola Clássica
As práticas econômicas mercantilistas dominaram o cenário europeu do século XV ao XVIII e ajudaram a unificar o mercado interno e a centralização de poder para a formação de Estados-nação fortes. Tudo isso ocorre em meio a forte intervenção Estatal. A Escola Clássica e, antes dela a Fisiocracia, se opõem a falta de liberdade no mercado regulado pela autoridade estatal. A ideia de que o mercado se autorregula representava o desejo de maior liberdade de uma burguesia mercantil sufocada pelos interesses da monarquia. Essa tensão entre o mercado e a autoridade reguladora, portanto, tem origem com a ascensão da burguesia e o cerceamento dos poderes absolutistas. Até que ponto o neoliberalismo pode representar hoje essas mesmas aspirações? Como podemos ver essas ideias no Brasil do século XVIII e no debate político nacional atual?
 
Indicação de leitura
NETTO, J.; BRAZ, M. Economia Política: uma introdução crítica. 8 ed. São Paulo: Cortez, 2012.
BRUM, A. DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO. 20 ED. RIO DE JANEIRO: UNIJUI, 2002
R: 
O neoliberalismo emergiu com a necessidade de reelaborar o modelo liberal. O liberalismo surge com um ideal capitalista, com o descontentamento da classe burguesa com o sistema mercantilista (insatisfeitos com os altos impostos cobrados pela monarquia e do controle social). O modelo liberal prega a não intervenção do Estado na economia, este modelo apresentou muitas falhas, como a desigualdade social. Surge, então, em oposição ao liberalismo, o modelo Keynesiano que defende a ideia que o Estado deve prover benefícios à sociedade, e que a intervenção estatal é necessária para a regulação econômica. Logo após isto, o modelo passou a ser criticado por não atender as expectativas do mercado, dando espaço para o neoliberalismo que tem como base o liberalismo clássiocp, a reformulação apresenta a ideia que o Estado deve agir minumamente, reduzir impostos, privatizar estatais, deixar a economia se guiar pela força do mercado, abretura de multinacionais e proteção contra o protecionismo econômico. 
As doutrinas comtemporâneas de liberdade no Brasil no século XVII eram tímidas e foram recebidas de forma lente devido à censura e a baixa circulação de folhetos não oficiais, o acesso às faculdades era limitado. 
O neoliberalismo no Brasil teve início no governo Collor, porém não avançou prosseguiu devido ao impeachment sofrido pelo então presidente. Ganhou forma no período de FHC, que conseguiu estabilidade monetária com o plano real, porém tomou uma série de medidas (privatizações, taxas de juros altas, diminuição do papel do Estado) tornando-se o primeiro presidente a adotar medidas neoliberais no Estado brasileiro. Em 2003, houve uma pausa na agenda liberal marcada pela derrota das urnas. A retomada da agenda neoliberal ocorreu em 2016, com o governo de Michel Temer que foi caracterizado por amplos cortes financeiros para as pautas sociais e principal objetivo o ajuste fiscal.

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