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Estado e mercado na Escola Clássica
As práticas econômicas mercantilistas dominaram o cenário europeu do século XV ao XVIII e ajudaram a unificar o mercado interno e a centralização de poder para a formação de Estados-nação fortes. Tudo isso ocorre em meio a forte intervenção Estatal. A Escola Clássica e, antes dela a Fisiocracia, se opõem a falta de liberdade no mercado regulado pela autoridade estatal. A ideia de que o mercado se autorregula representava o desejo de maior liberdade de uma burguesia mercantil sufocada pelos interesses da monarquia. Essa tensão entre o mercado e a autoridade reguladora, portanto, tem origem com a ascensão da burguesia e o cerceamento dos poderes absolutistas. Até que ponto o neoliberalismo pode representar hoje essas mesmas aspirações? Como podemos ver essas ideias no Brasil do século XVIII e no debate político nacional atual?
Desde a crise de 1929 o modelo do liberalismo clássico foi posto em cheque e teve sua eficácia não comprovada em sua totalidade, foi necessária a intervenção do Estado para que a economia melhorasse. Nesse momento o Keynesianismo passou a vigorar com uma forte intervenção do Estado. Na década de 60 com altos índices de desemprego e uma alta inflação houve uma grande pressão por parte dos liberais. Com isso o neoliberalismo ganhou força, com o avanço da globalização e abertura do mercado internacional o neoliberalismo foi adotado na maioria dos grandes países.
A crise do petróleo em 1970 teve grande impacto no Brasil, na época o a ditadura, barrando os altos índices de crescimento no Brasil e rebelando a população, foi um momento de grande crise e com uma inflação muito alta. Até que em 1990 com Fernando Collor de Melo que adota algumas medidas neoliberais, são elas: criação de uma nova moeda, mudança de leis trabalhistas, abertura do mercado internacional e privatização de estatais. No entanto isso só foi possível no durante o governo de Fernando Henrique Cardozo, a criação da nova moeda ficou conhecida como plano real, essas medidas acabaram com a inflação e estabilizaram a economia. 
Eu vejo que no Brasil de hoje temos um pouco do Keynesianismo e um pouco do neoliberalismo. Por um lado temos bastantes benefícios sociais, direitos trabalhistas, reduções das taxas de juros, mas por outro lado temos algumas privatizações e já estão sendo discutidas outras.

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