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Pensamento e práticas econômicas

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UNICURITIBA – CENTRO UNIVERSITÁRIO
Texto Introdutório
Prof. Semí Cavalcante de Oliveira
LISTA 01
Obs. Resolver a lista de exercícios abaixo: equipe de até 5 alunos.
Exercícios:
1 – Caracterize o Capitalismo do Bem – Estar Social e estabeleça suas relações com as práticas econômicas implantadas no Brasil a partir da década de 1930.
- estado tomando conta da população
-no começo no brasil foi dado como política assistencialista não ajudando tanto a população e aumentando desigualdade
2 – Evidencie as semelhanças e diferenças entre o Liberalismo Econômico e o Neoliberalismo. Demonstre também, como essas duas práticas econômicas respondiam as necessidades nos períodos em que foram implementadas.
-ambas acreditam que o mercado se autorregula e deve ser livre para que tudo alcance o ponto de equilíbrio, entretanto no neoliberalismo se acredita que é necessário o estado regular alguns serviços à população para auxiliar o mercado durante crises
- o liberalismo clássico foi implantado logo após o fim do mercantilismo e todos estavam cientes do que o total controle do estado fazia com a economia, já o neoliberalismo chegou após a crise de 29 onde foi visto que somente o mercado não era capaz de tomar conta de tudo sozinho
3 – Explicite as características do Mercantilismo e justifique porque François Quesnay afirmava que tal prática econômica “poderia colocar um fim na economia”.
- no mercantilismo o principal objetivo é acumular a moeda dentro do próprio estado, mantendo o comércio apenas na exportação e utilizando os recursos monetários para melhorar o exército e necessidades da coroa
- isso faz com que haja muita pouca moeda circulando, fazendo com que esta deixe de fazer parte do dia a dia no mercado, isso leva ao “fim da economia’
PENSAMENTO E PRÁTICAS ECONÔMICAS
Texto Introdutório
Neoliberalismo
O Neoliberalismo é um dos temas mais polêmicos em se tratando de debates políticos e econômicos. O conceito “neoliberal” remonta a dois momentos diversos:
 1) À virada do século XIX para o século XX e;
 2) Ao período dos anos 1980 e 1990. 
As discussões e polêmicas circundam ambos os períodos.
O liberalismo, ou liberalismo clássico, ou a Escola Clássica, foi um conjunto de doutrinas econômicas e reflexões políticas que vigorou entre os séculos XVIII e XIX, influenciando uma grande geração de intelectuais e políticos. Adam Smith e David Ricardo estão entre os principais nomes da tradição liberal clássica. O termo neoliberalismo, a princípio, deveria indicar precisamente uma simples renovação ou uma reafirmação das doutrinas liberais. Entretanto, não é bem assim.
Os neoliberais (ou “novos liberais”) da virada do século XIX para o início do século XX possuíam certa interferência de ideologias mais à esquerda e pendiam a uma posição socialmente reformista e intervencionista, o que ia contra as bases do pensamento liberal clássico. Esses “novos liberais” ainda davam especial ênfase nas políticas de justiça social e em práticas reformadas de controle estatal da economia, expressando, segundo José Guilherme Merquior, um desejo de substituir a economia do laissez-faire(“deixe fazer”), isto é, da livre iniciativa.
Essas ideias neoliberais, no início do século XX, foram endossadas por intelectuais como Hans Kelsen (no campo jurídico) e John M. Keynes (no campo da política econômica), mas duramente criticadas por outros herdeiros da tradição liberal clássica. Entre esses últimos, o principal foi o representante da Escola Austríaca de Economia, Ludwig Von Mises. Mises, junto a outros economistas vinculados à sua perspectiva, era radicalmente contra qualquer tipo de intervenção do Estado no seio da liberdade do mercado e do indivíduo.
As ideias críticas de Mises deitaram raízes sobre uma nova geração de intelectuais que despontou após a Segunda Guerra Mundial. Em meio a essa geração estava o também austríaco Friedrich A. Hayek, cujas ideias disputaram espaço nas décadas seguintes (e principalmente nas décadas de 1980 e 1990, em razão do colapso da União Soviética) com as ideias de John Keynes, no campo econômico, mas também com as de outros, em campos fora do estritamente econômico, como John Rawls, Norberto Bobbio e Robert Nozick. Esse cenário intelectual, que teve grande impacto sobre os governos dos Estados Unidos da América e do Reino Unido nas figuras de Ronald Reagan e Margareth Thatcher configurou o segundo momento em que se empregou o conceito de “neoliberalismo”.
Esse momento (décadas de 1980 e 1990), como acentuou José Guilherme Merquior, em sua obra O Liberalismo – Antigo e Moderno, possuía uma mensagem diferente daqueles da passagem do século XIX para o XX. Diz Merquior:
[...] os triunfantes “neoliberalismos” de cerca de 1980 tinham uma mensagem muito diferente. Os neoliberais “hayekianos” tendem a desconfiar da liberdade positiva como uma permissão para o “construtivismo”, julgam a justiça social um conceito desprovido de significado, defendem um retorno ao liberalismo, e recomendam um papel mínimo para o Estado. Quanto aos neocontratualistas que se alçaram à fama na década de 1970, alguns deles, como Rawls e Bobbio, estão espiritualmente próximos às inclinações do novo liberalismo, enquanto outros, como Nozick, aparentam-se antes como os neoliberais. 
Sob o termo “neocontratualistas”, Merquior queria referir-se aos intelectuais pertencentes ao campo neoliberal que defendiam ideias com teor progressista (contratualismo nos remete ao pensamento social de Rousseau, sobretudo à obra “Do contrato social”). Além desses e da posição defendia por Hayek, houve também a posição da Escola de Chicago, cujo representante principal foi Milton Friedman.
Resta dizer, todavia, que, tanto por parte de quem segue a tradição liberal clássica ou endossa políticas econômicas de viés conservador como por parte de quem defende posições políticas de esquerda, como o intervencionismo do Estado na economia, política de assistencialismo social etc., sempre houve críticas ao conceito e às ações consideradas neoliberais. Um exemplo pode ser observado da história recente do Brasil.
No contexto dos governos de Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso, o termo neoliberal foi associado à política das privatizações pelos críticos de posição de esquerda, que qualificavam tais medidas como “entreguismo”, ou seja, a “entrega” das riquezas da nação a potências estrangeiras, enquanto os mais alinhados ao pensamento liberal clássico não viam nessas medidas nada de propriamente liberal, mas apenas uma forma menos ostensiva de controle estatal sobre a economia.
Estado de Bem-Estar Social:
O Estado de Bem-Estar Social é um modo de organização no qual o Estado se encarrega da promoção social e da economia.
Ao longo dos séculos, as escolas de pensamento econômico retiraram a participação do Estado da organização da economia, concedendo grande espaço e influência ao que se designou como Liberalismo. Este tipo de orientação ideológica que prevê maior liberdade para o mercado, sem a regulamentação do Estado, vigorou no século XIX, mas entrou em profunda crise no início do século XX. A Primeira Guerra Mundial, entre outras coisas, foi resultado da intensa de disputa por mercados trava pelos países europeus. Encerrando um período de grande desenvolvimento. Pior ainda para a economia seria a Crise de 1929, decorrente da superprodução que o mercado foi incapaz de absorver. Até então, estava em pauta a retirada do Estado da regulamentação econômica, mas a solução da crise foi justamente a retomada do Estado. Defensores do Liberalismo acreditavam que a intervenção do Estado na economia e o investimento em políticas sociais eram, na verdade, gastos maléficos para a economia. No entanto, essas duas medidas reativaram a economia.
A partir da década de 1930, então, expandiu-se o modelo chamado de Estado de Bem-Estar Social, no qual o Estado é organizador da política e da economia, encarregando-se da promoção e defesa social. O Estado atua ao lado de sindicatos e empresas privadas, atendendo às características de cada país, com o intuito de garantirserviços públicos e proteção à população. Os países europeus foram os primeiros e principais incorporadores do modelo que agradou os defensores da social democracia. A principal referência no continente veio da região escandinava. Até hoje, Noruega, Suécia, Finlândia e Dinamarca são destaques na aplicação do Estado de Bem-Estar Social e são países que estão no topo do ranking de melhor Índice de Desenvolvimento Humano.
O Estado de Bem-Estar Social ganhou ainda mais terreno com a inclusão do conceito de cidadania, propagado após a queda dos regimes totalitários na Europa. Associou-se a ideia de que os indivíduos são dotados de direitos sociais. O modelo de organização estatal concede aos indivíduos bens e serviços públicos durante toda a vida. Os direitos sociais conferem serviços de educação, saúde, seguridade e lazer.
No Brasil, houve um esboço de implantação do Estado de Bem-Estar Social nas décadas de 1970 e 1980. Todavia, o modelo não seria aplicado como investimento produtivo para sociedade, mas de forma assistencialista. Logo, o que se verificou foi a manutenção da acentuada desigualdade social, os elevados índices de pobreza e o insucesso no Índice de Desenvolvimento Humano. O governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, 1994-2002, assumiu o modelo Neoliberal como direcionador do Estado, fazendo a contraposição. Seu sucessor, Luís Inácio “Lula” da Silva, recuperou as ideias do Estado Providência, investindo em políticas sociais que resultaram na diminuição dos índices de pobreza. No entanto, os investimentos em políticas sociais ainda são pequenos e mal administrados no Brasil.
Mercantilismo:
Este termo que nos remete à política ou práticas econômicas dos reinos europeus absolutistas. O mercantilismo possui algumas características principais: intervenção do Estado, metalismo e colonialismo. Os principais nomes desta política são: Jean-Baptiste Colbert (1619 - 83), ministro das Finanças do rei Luís XIV (1638 - 1715), Thomas Mun (1571 - 1641), diretor da Companhia das Índias Orientais, e Antonio Serra (c. 1550 – c. 1600), economista e filósofo italiano.
A intervenção econômica do estado no domínio sócio econômico visava fortalecer e regulamentar a estrutura financeira do reino, possibilitando assim a constituição de exércitos e marinhas. Embora, em última instância, isso beneficiasse principalmente o poder real, que poderia ampliar seus interesses ao sair vitorioso de conflitos, a burguesia também tinha grandes benefícios – o que fazia este grupo aceitar tais práticas.
"O mercantilismo não era um sistema no atual sentido da palavra, mas antes um número de teorias econômicas aplicadas pelo Estado em um momento ou outro, num esforço para conseguir riqueza e poder."
 
"A posse de ouro e prata, portanto, o total de barras que possuísse um país, era o índice de sua riqueza e poder."
 
"Os países poderiam aumentar sua reserva de ouro dedicando-se ao comércio exterior — diziam os mercantilistas — tendo sempre a cautela de vender aos outros mais do que deles compravam. A diferença no valor de suas exportações, em relação às importações, teria de ser paga em metal".
 
"(...) estimular a indústria por todos os meios possíveis (...). E o que era também importante, ter indústria produzindo as coisas de que o povo necessitava significava não ser necessário comprá-las do estrangeiro. Era um passo na direção da balança de comércio favorável, bem como no sentido de tornar o país autossuficiente, independente de outros países. Os países começaram, portanto, a se ocupar do importante problema de qual a melhor forma de ajudar as velhas indústrias a prosperarem e estimular a organização de novas".
 
"Os estrangeiros cujos conhecimentos seriam úteis à indústria deviam ser protegidos, também os inventores de novos processos eram amparados pelo governo."
 
"Inglaterra e França não estavam satisfeitas de ver as mercadorias inglesas e francesas sendo transportadas pelos navios holandeses. Parte de seu plano de autossuficiência incluía a construção de frotas próprias. As Leis de Navegação Inglesas, tão famosas, tinham como um dos objetivos principais tomar aos holandeses o controle dos serviços de transportes marítimos".
 
"Fazia parte do pensamento mercantilista a crença de que as colônias eram outra fonte de renda para a metrópole. Baixaram-se, portanto, leis proibindo aos colonos iniciar qualquer indústria que pudesse competir com a indústria da metrópole".
 
"Foi pelo comércio que o Estado se tornou grande, e conseguiu sua cota na expansão dos negócios e territórios. O mercantilismo era o regime dos mercadores, (...) 'não há nada mais importante e necessário para o bem geral do Estado' do que a redução do comércio e indústria de um Estado rival. (...) O fruto da política mercantilista é a guerra. A luta pelos mercados, pelas colônias - tudo isso mergulhou as nações rivais numa guerra após outra. Algumas foram travadas abertamente como guerras”.
LIBERALISMO ECONÔMICO:
 
O Liberalismo Econômico ( Escola Econômica Clássica) pode ser definido como um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais são contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas.
 O pensamento liberal teve sua origem no século XVII, através dos trabalhos sobre política publicados pelo filósofo inglês John Locke. Já no século XVIII, o liberalismo econômico ganhou força com as ideias defendidas pelo filósofo e economista escocês Adam Smith. .Os princípios básicos do liberalismo Econômico são: 
· Defesa da propriedade privada; 
· Liberdade econômica (livre mercado);
· Livre Concorrência – mão invisível. 
· Não participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado); 
· Igualdade perante a lei (estado de direito).
A Fisiocracia, considerada a primeira escola da economia científica, antes até mesmo da teoria clássica de Adam Smith, é uma teoria econômica que surgiu para se opor ao mercantilismo, se apresentando como fruto de uma reação iluminista. Em síntese, a fisiocracia se baseia na afirmação de que toda a riqueza era proveniente da terra, da agricultura. 
O idealizador da teoria foi François Quesnay, médico da corte do rei francês Luís XV. Em seu livro “Tableau Economique”, escrito em 1758, Quesnay afirmava que era inútil tentar alterar a ordem natural da sociedade através de leis e regulamentos governamentais, confirmando assim, uma característica de sua teoria: o estado do laissez-faire, ou seja, a não intervenção do Estado no sistema econômico.
 Para os fisiocratas, a agricultura era o verdadeiro e único modo de gerar riquezas pelo fato de que a mesma proporciona grandes lucros e exige poucos investimentos, por isso deveria ser valorizada, contrariando assim, o pensamento mercantilista da acumulação de metais. Segundo a teoria, como a agricultura era a única fonte de riquezas, deveria haver um único imposto, pago pelos proprietários de terra, livrando o restante da sociedade de grandes quantidades de tributos. 
 Em 1774, o ministro das finanças Anne Robert Jacques Turgot tentou introduzir a teoria dos fisiocratas na economia da França, no entanto, devido aos protestos dos proprietários de terras, a tentativa foi um fracasso. Embora a teoria da fisiocracia tenha uma série de limitações, foi de grande importância para a economia científica, visto que foi tomada como ponto de partida para a criação da teoria clássica de Adam Smith.
 A economia, no sentido moderno da palavra, começa a se impor a partir do mercantilismo e, a partir de Adam Smith. Quando esse desenvolve um importante corpo analítico, geralmente dividido em dois grandes ramos: a microeconomia, que estuda os comportamentos individuais, e a macroeconomia que estuda o resultado agregado dos vários comportamentos individuais. 
Apesar das discussões sobre produção e distribuição terem uma longa história, a ciência econômica no seu sentido moderno como uma disciplina separada é convencionalmente datada a partir da publicação de A Riquezadas Nações de Adam Smith em 1776. Nesse trabalho, ele descreve a disciplina nesses exatos termos. 
“Economia política, considerada um ramo da ciência do estadista ou do legislador, propõe dois objetos distintos: primeiro, suprir renda ou produtos em abundância para o povo, ou, mais apropriadamente, possibilitar que provenham tal renda ou provento por si sós; e segundo, suprir o Estado ou Commonwealth com uma renda suficiente para os serviços públicos. Ela se propõe a enriquecer tanto o povo quanto o soberano”. Adam Smith,  A Riqueza das Nações (1776)
Smith se referia à disciplina como 'economia política', mas esse termo foi gradualmente substituído por ciência econômica (economics) depois de 1870.
Para Smith, não eram necessárias intervenções na economia, visto que o próprio mercado dispunha de mecanismos próprios de regulação da mesma: a chamada “mão invisível”, que seria responsável por trazer benefícios para toda a sociedade, além de promover a evolução generalizada. Os liberalistas defendem a livre concorrência e a lei da oferta e da procura. Estes teóricos foram os primeiros a tratar a economia como ciência. 
A Economia Política dos séculos XVIII e XIX criticava a regulamentação governamental dos mercados e procurava demonstrar que os agentes só poderiam realizar seus propósitos se fossem deixados em plena liberdade. O liberalismo clássico respondia ao desafio colocado pela Primeira Revolução Industrial.

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