Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TCC LUCIANA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Em seu estudo Corrêa, França e Bogutchi 2005, destacam a importância da investigação da dengue como um grande problema de saúde pública, a pesquisa destaca também que estudos publicados disponíveis no Brasil têm se limitado a abordar incidência da doença por sua distribuição e proliferação de vetores ou mesmo presença de vetores e epidemia. Ademais, são poucas as pesquisas em nosso país que investigam diretamente a infestação vetorial e sua relação com a ocorrência da dengue. Em espaços urbanos, os patógenos possuem uma manifestação em maior quantidade, relacionando assim os problemas de saúde às variações climáticas e fatores socioambientais que podem favorecer de certa forma o surgimento das doenças transmitidas por vetores (PACHECO, MOURA E CAMBRAIA, 2019). Ademais, a dengue é uma das maiores epidemias o Brasil, a incidência de casos desta doença são notificados em todos os estados brasileiros e por todas as classes sociais sem exceções. Para Campos (2016), ocorreu um aumento significativo da dengue no estado de Minas Gerais principalmente durante as últimas décadas. Os períodos de maiores notificações dos casos da dengue prevalecem no verão, devido à propagação do mosquito por condições favoráveis e fatores climáticos. Contudo, em um estudo realizado por De Barros Moreira et. Al. (2022), foram contabilizadas mais de 800,000(oitocentos mil) casos da doença no estado de Minas Gerais entre os anos de 2015 a 2020, porém, o período com mais notificações foram os anos de 2016 e 2019 com cerca de onde em sua grande maioria eram pessoas com idade entre 20 aos 39 anos, sendo em torno de 84,7% dos casos notificados neste período. De acordo com o estudo realizado por Pacheco, Moura e Cambraia (2019) apesar de não possuir correlação comprovadas entre variáveis climáticas como temperatura e pluviosidade, a incidência nos casos de dengue ocorreram em todo o período de estudo, o que se refere a uma mudança significativa no padrão desta doença. Porém como já esperado, as incidências destes casos obtiveram um aumento gradual na estação chuvosa. Ferreira 2015, afirma que nos últimos anos houve um surto da dengue no Brasil, onde o estado de Minas Gerais obteve um grande destaque no ranking de casos em nosso país, o estado acima citado também registrou a maior taxa de incidência no Brasil em 2019, ultrapassando a marca dos 480.000 (quatrocentos e oitenta mil) casos da doença. É de extrema relevância agilidade no reconhecimento e diagnóstico da doença em casos suspeitos de dengue para que haja um melhor resultado de recuperação e prevenção tanto para a saúde do indivíduo quanto para a comunidade em geral. Também são necessários acompanhamento e identificação diário de indivíduos que apresentem maior risco de apresentar agravamento da doença, o reconhecimento dos sinais de alerta e implementação rápida de hidratação são variáveis da assistência ao doente que determinam grande impacto favorável na evolução clínica dos sujeitos infectados pela doença. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007). A dengue possui um ciclo em sua incidência, porém suas as taxas de internação, agravamento da doença e letalidade costumam oscilar anualmente. A maioria dos casos desta doença registrados no período de 2009 a 2019 em Minas Gerais, estado que indicou um forte perfil epidemiológico, podem ser classificados como “dengue clássica”, a “dengue grave” foi de menor incidência neste estado, porém houve um acréscimo da morbimortalidade em idosos e analfabeto.(AGUIAR et al,2022). REFERÊNCIAS: · CAMPOS, Vivian Tatiene Nunes. Acabar com a dengue é uma guerra de todos?: a presença do discurso mobilizador nas campanhas publicitárias de prevenção à dengue da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. 2016. · FERREIRA, Jussara da Costa. A dengue no município de Unaí-Minas Gerais: uma proposta de intervenção. 2015. · CORRÊA, Paulo Roberto Lopes; FRANÇA, Elisabeth; BOGUTCHI, Tânia Fernandes. Infestação pelo Aedes aegypti e ocorrência da dengue em Belo Horizonte, Minas Gerais. Revista de Saúde Pública, v. 39, n. 1, p. 33-40, 2005. · AGUIAR, Davi Nilson et al. Epidemiologia da dengue em Minas Gerais de 2009 a 2019: uma análise descritiva. HU Revista, v. 48, p. 1-9, 2022. · DE BARROS MOREIRA, Lucas Santos et al. Perfil clínico e epidemiológico da dengue no estado de Minas Gerais. Brazilian Journal of Health Review, v. 5, n. 1, p. 373-387, 2022. · PACHECO, Dhiego Gonçalves; DO CARMO MOURA, Lúcio; CAMBRAIA, Rosana Passos. Aspectos epidemiológicos da dengue em Araçuaí, médio Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Revista Espinhaço, 2019. · Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Vigilância em Saúde: Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção a Saúde, Departamento de Atenção Básica / – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. 199 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 21) TCC LUCIANA FUNDAMENTAÇÃO TEÓR ICA: E m seu estudo Corrêa, França e Bogutchi 2005, destacam a importância da investigação da dengue como um grande problema de saúde pública, a pesquisa destac a também que estudos publicados disponíveis no Brasil têm se limitado a abordar incidência da doença por sua distribuição e p roliferação de vetores ou mesmo presença de vetores e epidemia . Ademais , são pouca s a s pesqu isas em nosso país que investigam diretamente a infestação vetorial e sua relação com a ocorrência da dengue. E m espaços urbanos, os patógenos possuem uma manifestação em maior quantidade, relacionando assim os problemas de saúde às variações climáticas e fatores socioambientais que podem favore ce r de certa forma o surgimento das do en ças transmitidas por vetores ( PACHECO, MOURA E CAMBRAIA , 2019 ) . Ademais, a dengue é uma das mai ores epidemias o Brasil , a incidência de casos desta doença são notificados em todos os estados brasileiros e por todas as classes sociais sem exceções . Para Campos (2016 ), ocorreu um aumento signif icativo da dengue no estado de Minas Gerais principalmente durante as últimas décadas . Os períodos de maiores notificações dos casos da dengue prevalecem no verão, devido à propagação do mosquito por condições favoráveis e fatores climáticos. Contudo, em um estudo realizado por De Barros Moreira et . A l . ( 2022 ) , foram contabilizadas mais de 800 ,000 ( oitocentos mil ) casos da d o ença no estado de Minas Gerais entre os anos de 2015 a 2020, poré m , o período com mais notificações foram os anos de 2016 e 2019 com cerca de onde em sua grande maioria eram pessoas com idade entre 20 aos 39 anos, sendo em torno de 84,7% dos ca s os notificado s neste período . De acordo com o estudo realizado por Pacheco, Moura e Cambraia ( 2019 ) apesar de não possuir correlação comprovadas entre variáveis climáticas como temperatur a e pluviosidade , a incidência nos casos de dengue ocorreram em todo o período de estudo, o que se refere a u ma mudança significativa no padrão desta doença . Porém como já esperado , as incidência s dest e s casos obtiveram um aumento gradual na estação chuvosa. TCC LUCIANA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Em seu estudo Corrêa, França e Bogutchi 2005, destacam a importância da investigação da dengue como um grande problema de saúde pública, a pesquisa destaca também que estudos publicados disponíveis no Brasil têm se limitado a abordar incidência da doença por sua distribuiçãoe proliferação de vetores ou mesmo presença de vetores e epidemia. Ademais, são poucas as pesquisas em nosso país que investigam diretamente a infestação vetorial e sua relação com a ocorrência da dengue. Em espaços urbanos, os patógenos possuem uma manifestação em maior quantidade, relacionando assim os problemas de saúde às variações climáticas e fatores socioambientais que podem favorecer de certa forma o surgimento das doenças transmitidas por vetores (PACHECO, MOURA E CAMBRAIA, 2019). Ademais, a dengue é uma das maiores epidemias o Brasil, a incidência de casos desta doença são notificados em todos os estados brasileiros e por todas as classes sociais sem exceções. Para Campos (2016), ocorreu um aumento significativo da dengue no estado de Minas Gerais principalmente durante as últimas décadas. Os períodos de maiores notificações dos casos da dengue prevalecem no verão, devido à propagação do mosquito por condições favoráveis e fatores climáticos. Contudo, em um estudo realizado por De Barros Moreira et. Al. (2022), foram contabilizadas mais de 800,000(oitocentos mil) casos da doença no estado de Minas Gerais entre os anos de 2015 a 2020, porém, o período com mais notificações foram os anos de 2016 e 2019 com cerca de onde em sua grande maioria eram pessoas com idade entre 20 aos 39 anos, sendo em torno de 84,7% dos casos notificados neste período. De acordo com o estudo realizado por Pacheco, Moura e Cambraia (2019) apesar de não possuir correlação comprovadas entre variáveis climáticas como temperatura e pluviosidade, a incidência nos casos de dengue ocorreram em todo o período de estudo, o que se refere a uma mudança significativa no padrão desta doença. Porém como já esperado, as incidências destes casos obtiveram um aumento gradual na estação chuvosa.
Compartilhar