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UNIASSELVE – ENFERMAGEM TURMA: FLC20169EFM COMPONENTES: Fabiana Nilcéia Ramos TUTORA: Mariah Cysne Rezende TEMA: Prática de fundamentos de enfermagem: Normas, Rotinas e Protocolos. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: NORMAS: É o estabelecimento de uma medida, de um padrão, de uma técnica ou de critérios de desempenho, mediante os quais se pode determinar níveis desejáveis de assistência a ser prestada e avaliar a quantidade e qualidade do trabalho realizado. É o conjunto das regras e instruções para definir procedimentos, métodos e organização. Orientam os executantes no cumprimento de uma atividade. Define o que, como e quando fazer as tarefas. Devem se fundamentar nos princípios éticolegais. O documento deve ser feito com linguagem clara e objetiva, com divulgação ampla e extensiva a todos os funcionários/colaboradores/servidores. As normas serão construídas em acordo com as características da unidade de saúde e podem ser publicadas isoladamente ou em conjunto com as rotinas. EXEMPLOS DE NORMAS: Jornada de trabalho dos profissionais de enfermagem; Fardamento dos profissionais de enfermagem; Envio de amostras biológicas ao laboratório; Pedido de materiais e medicamentos. ROTINAS DE ENFERMAGEM: Representam as instruções técnicas para execução de uma tarefa específica de assistência em enfermagem. Descrevem sistematicamente todos os passos para a realização de uma tarefa. Não descrevem procedimentos, pois estes serão discriminados nos POPs. EXEMPLOS DE ROTINAS: Registro dos atendimentos de enfermagem; Controle do carro de emergência; Preparo da sala de vacina e Controle de imunobiológicos; Notificação de doenças transmissíveis. MODELO PADRÃO DE NORMAS E ROTINAS LOGOMARCA DA EMPRESA/INSTITUIÇAO (NUMERO E TÍTULO DA NORMA E ROTINA) NORMAS Descrever minunciosamente as normas relacionadas ao tema específico, de maneira objetiva e clara. ROTINA (não existe um número máximo de ações para cada rotina, contudo recomenda-se que seja feita de maneira concisa e exequível) Nº da ação Agente Ação Notas 01 Determinar o responsável pela ação Descrever a ação/tarefa a ser executada Caso seja necessário, descrever observações e ressalvas 02 03 04 ASSINATURA E CARIMBO DO ENFERMEIRO (com nome completo, categoria e número de inscrição no Coren) DATA DA ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO http://se.corens.portalcofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/02/MODELO-NORMAS-ROTINAS-E-POP.pdf PROTOCOLOS DE ENFERMAGEM: Os Protocolos Básicos de Segurança do Paciente foram criados pela Organização Mundial da Saúde baseando-se nos assuntos que não recebem investimentos suficientes para serem implantados e que geram diversos erros e eventos adversos. Estes Protocolos ditam normas e devem ser utilizados nas instituições como guias para a promoção da Segurança do Paciente. Conheça os 6 Protocolos Básicos: https://www.hospitalsantalucia.com.br/arquivos/central/0206-0550-1-nucleosp.jpg 1. Protocolo de Úlcera por Pressão: O surgimento de alterações na pele é comum durante internações longas em hospitais. A Úlcera por Pressão (UPP) é um exemplo destas lesões decorrente de uma pressão ou fricção na pele. A UPP pode resultar em: · Prolongamento da estadia · Riscos de infecções graves · Dores · Sepse · Mortalidade Estas consequências são, em sua maioria, evitáveis. Por esta razão, criou-se o Protocolo com objetivo de “promover a prevenção da ocorrência de úlcera por pressão (UPP) e outras lesões da pele”, seguindo 6 etapas: · Avaliação de úlcera por pressão na admissão de todos os pacientes; · Reavaliação diária de risco de desenvolvimento de UPP de todos os pacientes internados; · Inspeção diária da pele; · Manejo da Umidade: manutenção do paciente seco e com a pele hidratada; · Otimização da nutrição e da hidratação; · Estratégias de monitoramento e indicadores. https://i.pinimg.com/736x/e9/c6/2d/e9c62d5b04170df447f35c0374c7c0fa.jpg 1. Protocolo de Higiene das Mãos: A higiene das mãos é fundamental no cuidado à saúde, uma vez que o profissional lida com diferentes pacientes, em diferentes condições e com diferentes necessidades. Esse ato de segurança refere-se a higienização das mãos a fim de prevenir a transmissão de microorganismos e doenças. Assim, o Protocolo expõe os 5 momentos em que a higienização das mãos devem ser feitas: · Antes do contato com o paciente; · Antes da realização do procedimento; · Após a exposição a fluídos corporais; · Após o contato com o paciente; · Após o contato com áreas próximas ao paciente. Assim, o Protocolo enfatiza a importância em higienizar as mãos com sabonete líquido e água, ou com preparação alcoólica a fim de de “prevenir e controlar as infecções relacionadas à assistência à saúde”. https://tse1.mm.bing.net/th?id=OIP.XynXFlOHXmBMxxfM0o61tAHaHa&pid=Api&P=0 3. Protocolo de Cirurgia Segura: Estudos mundiais apontam que, anualmente, uma em cada 25 pessoas passa por um procedimento cirúrgico grande e um em cada 150 pacientes morre devido a um incidente hospitalar. Desta forma o Protocolo foi criado com objetivo de “determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes, eventos adversos e a mortalidade cirúrgica”, focando na utilização da Lista de Verificação de Cirurgia Segura da Organização Mundial da Saúde (OMS), a qual contém três etapas: · Antes da indução anestésica · Antes da incisão cirúrgica · Antes do paciente sair da sala cirúrgica 4. Protocolo de Segurança na Prescrição, uso e Administração de Medicamentos: Anualmente, 400 mil eventos adversos evitáveis (relacionados à medicação) são registrados nos Estados Unidos. Destes incidentes, 7 mil resultam na mortalidade do paciente. Assim, o Protocolo tem o objetivo de “promover práticas seguras no uso de medicamentos em estabelecimentos de saúde” a fim de reduzir estes indicadores, por meio do/a: · Acesso a informação medicamentosa pelos profissionais · Desenvolvimento de um padrão interno de treinamento · Padronização dos processos · Uso de equipamentos tecnológicos · Educação permanente https://segurancadopaciente.com.br/wp-content/uploads/2019/07/seguranca-na-medicacao-oms.png 5. Protocolo de Identificação do Paciente: Nos Estados Unidos, em torno de 850 enfermos recebem transfusão de sangue que era destinada a outro paciente, sendo que em 3% destes casos, o paciente morre. Por esta razão o Protocolo busca “garantir a correta identificação do paciente, a fim de reduzir a ocorrência de incidentes”, garantindo que o paciente certo, receba o tratamento certo no momento certo. Neste contexto, sugere-se as seguintes intervenções pelos profissionais: · Identificação do paciente; · Educação do paciente/acompanhante/familiar/cuidador; · Confirmação da identificação do paciente antes de receber o cuidado. Para o cumprimento destas diretrizes, o Protocolo reforça a importância da existência de mecanismos de monitoramento (a curto e longo prazo) nas instituições. 6. Protocolo de Prevenção de Quedas: As quedas dos enfermos resultam em danos em 30 a 50% dos casos, sendo que 6 a 44% destes danos são graves. Entre as consequências estão: · Aumento da estadia hospitalar · Aumento dos custos assistenciais · Diminuição da credibilidade da instituição · Complicações legais Assim o Protocolo pretende “reduzir a ocorrência de queda de pacientes nos pontos de assistência e o dano dela decorrente”, identificando os fatores físicos e do ambiente relacionados ao incidente e sugerindo intervenções: · Avaliação do risco de queda; · Identificação do paciente com risco com a sinalização à beira do leito ou pulseira; · Agendamento dos cuidados de higiene pessoal; · Revisão periódica da medicação; · Atenção aos calçados utilizados pelos pacientes; · Educação dos pacientes e dos profissionais; · Revisão da ocorrência de queda para identificação de suas possíveis causas. Todos estes Protocolos são sistêmicos e gerenciados, a fim de: · Aprimorar a comunicação · Construir uma assistência à saúde segura · Promover o trabalho em equipe · Monitorar riscos http://biblioteca.cofen.gov.br/manual-normas-rotinas-procedimentos-enfermagem-atencao-basica/https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/legislacao/NormaseRotinas02102015.pdf https://observasaudecatanduva.sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/10/MANUAL1.pdf http://se.corens.portalcofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/02/MODELO-NORMAS-ROTINAS-E-POP.pdf https://www.hospitalsantalucia.com.br/arquivos/central/0206-0550-1-nucleosp.jpg https://segurancadopaciente.com.br/wp-content/uploads/2019/07/seguranca-na-medicacao-oms.png
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