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(2019/FCC/Auditor Fiscal) O Código Tributário Nacional, ao tratar do crédito tributário e do lançamento tributário, assim dispõe: Alternativa: Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ou ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas. Fundamento: Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros. (2015/FCC/TCM-GO/Auditor Conselheiro Substituto) De acordo com o Código Tributário Nacional, são causas de extinção, de suspensão de exigibilidade e de exclusão do crédito tributário, respectivamente, nessa ordem, Alternativa: A decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; o depósito do seu montante integral; a anistia. Fundamento: A decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória (EXTINÇÃO); o depósito do seu montante integral (SUSPENSÃO); a anistia (EXCLUSÃO). (2018/FCC/Sefaz-GO/Auditor Fiscal da Receita Estadual) O Código Tributário Nacional estabelece que a moratória suspende a exigibilidade do crédito tributário. De acordo com o referido Código, Alternativa: Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo. Fundamento: Art. 154, CTN: Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo. (FGV – 04/2018 – EXAME DE ORDEM UNIFICADO XXV) Devido à crise que vem atingindo o Estado Y, seu governador, após examinar as principais reclamações dos contribuintes, decidiu estabelecer medidas que facilitassem o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Por meio de despacho administrativo, autorizado por lei, perdoou débitos de IPVA iguais ou inferiores a R$ 300,00 (trezentos reais) na época da publicação. Além disso, sancionou lei prorrogando o prazo para pagamento dos débitos de IPVA já vencidos. Com base no caso apresentado, assinale a opção que indica os institutos tributários utilizados pelo governo, respectivamente. Alternativa: Remissão e moratória. Fundamento: A REMISSÃO representa verdadeiro PERDÃO legal e não se confude com a ANISTIA, pois esta última, embora também possa ser enquardrada como perdão, apenas dispensa o contribuinte do pagamento das MULTAS. Segundo o Código Tributario Nacional (art.172) a remissão pode ser total ou parcial e é oferecida para os casos em que o credito tributário já se encontra constituido. Moratória é um benefício fiscal concedido por lei que adia o vencimento do tributo. Pode ser concedido por qualquer um dos entes federados. BIZU REMISSÃO = PERDÃO MORATÓRIA = DILATAÇÃO DO PRAZO (FGV – 11/2018 – EXAME DE ORDEM UNIFICADO XXVII) A União concedeu isenção de Imposto sobre a Renda aos portadores da doença Beta. João e Maria são portadores da referida doença, sendo João servidor público do Estado ABC e Maria, servidora pública do Município XYZ. Em razão de retenção indevida do tributo, João e Maria desejam propor ação de restituição de Imposto sobre a Renda retido na fonte. Com base nesse relato, assinale a afirmativa correta. Alternativa: João deve ajuizar ação em face do Estado ABC, enquanto Maria deve ajuizar ação em face do Município XYZ, sendo a competência da Justiça Estadual. Fundamento: REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS: CF, art. 157. Pertencem aos Estados e ao DF: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza [IR], incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; CF, art. 158. Pertencem aos Municípios: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza [IR], incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; Sobre o crédito tributário, assinale a alternativa INCORRETA com relação ao previsto no Código Tributário Nacional: Alternativa: A suspensão do crédito tributário dispensa o cumprimento das obrigações assessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso. Fundamentação: Suspensão do Crédito Tributário: 1) Iniciativa do Sujeito Ativo: a) Moratória; b) Parcelamento. 2) Iniciativa do Sujeito Passivo: a) Depósito do montante integral (Súmula 112, 373 STJ e Súmula Vinculante 28); b) Reclamações e recursos no processo tributário administrativo; c) Concessão de liminar em mandado de segurança (art. 5°, LXIX da CF); d) Concessão de liminar ou tutela antecipada em ações judiciais (art. 300 NCPC). OBS I: a suspensão da exigibilidade não dispensa o cumprimento das obrigações assessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela conseqüente (art. 151, p. u.). OBS II: recurso administrativo e reclamações suspendem a exigibilidade do crédito tributário; litígio judicial só suspende se acompanhado de medida liminar requerendo tal fim, acatada pelo juízo. OBS III: Parcelamento (STJ) é causa suspensiva de exigibilidade do crédito tributário, condicionando os efeitos dessa suspensão à homologação expressão ou tácita do pedido formulado. OBS IV: não cabe ação civil pública contra exigência de tributos. Modalidades Extintivas do Crédito Tributário: 1) Diretas (independem de Lei); a) Pagamento; b) Homologação do pagamento antecipado; c) Decadência; d) Prescrição. 2) Indiretas (dependem de Lei Autorizativa): a) Compensação (Súmula 212 e 213 do STJ) (ver sempre art. 170-A do CTN); b) Transação – terminativa (concessões mútuas de direito patrimoniais – arts. 840 e 841 do CC); c) Remissão (perdão da dívida – liberação graciosa de uma dívida pelo credor); d) Dação em pagamento em bens imóveis. 3) Processuais (pressupões um litígio administrativo ou judicial): a) Conversão depósito em renda (sujeito passivo perde a Lide – c/c com item 2.a); b) Consignação em pagamento; c) Decisão administrativa irrecorrível d) Decisão judicial passada em julgado (Súmula 239 STF). Lei municipal específica instituiu contribuição de melhoria para custeio de pavimentação asfáltica integralmente custeada pelo ente público na Rua ABC, localizada no Município X. Finalizada a obra e seguido o devido procedimento previsto na legislação para cálculo e cobrança deste tributo, Lucas, proprietário de imóvel substancialmente valorizado em decorrência da obra, recebeu notificação, em 01/06/2021, para pagamento do tributo até 30/06/2021. Contudo, nem pagou nem impugnou o débito tributário. Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta. Alternativa: O prazo prescricional para cobrança deste crédito tributário se encerra em cinco anos contados a partir da data de 30/06/2021. Fundamentação: Críticas a redação da questão,porquanto a data inicial seria 01 de julho e não 30 de junho, pois até dia 30 o contribuinte poderia arcar com os valores relativo ao tributo. Vejamos o que informa a Súmula 622 do STJ: “A notificação do auto de infração faz cessar a contagem da decadência para a constituição do crédito tributário; exaurida a instância administrativa com o decurso do prazo para a impugnação ou com a notificação de seu julgamento definitivo e esgotado o prazo concedido pela Administração para o pagamento voluntário, inicia-se o prazo prescricional para a cobrança judicial”. Importante tecer comentários acerca dos institutos mencionados na questão, a saber: prescrição e decadência. Prescrição é uma modalidade de extinção do crédito tributário. (art. 156, V do CTN) A Prescrição refere-se a perda do direito subjetivo para cobrar o crédito tributário, aqui, diversamente da decadência, o lançamento é efetuado, ou seja, o crédito tributário foi constituído, e o que não foi respeitado foi o período previsto em lei para sua cobrança. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva. (art. 174 do CTN) A prescrição se interrompe: 1. Pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal. 2. Pelo protesto judicial. 3. Por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor. 4. Por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor. (I, II, III e IV do art. 174 do CTN) Decadência é uma modalidade de extinção do crédito tributário. (art. 156, V do CTN) A decadência é a expiração do prazo legal para lançamento de um tributo, sem que a autoridade administrativa fiscal competente o tenha constituído. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: 1. Do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. 2. Da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado. (I e II do art. 173 do CTN) Súmula 555 (STJ): “quando não houver declaração do débito, o prazo decadencial quinquenal para o Fisco constituir o crédito tributário conta-se exclusivamente na forma do art. 173, I, do CTN, nos casos em que a legislação atribui ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa”. No atinente à isenção, É CORRETO afirmar que: Alternativa: pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, salvo se concedida por prazo certo ou em função de determinadas condições. Fundamentação: Importante atentar que o art. 178 do CTN disciplina as restrições à revogação das denominadas isenções onerosas, definidas como aquelas que não trazem somente o bônus da dispensa legal do pagamento, mas também algum ônus como condição para o seu gozo. Nessa linha, tem-se a Súmula 544 do Supremo Tribunal Federal, cuja redação é a seguinte: STF – Súmula 544 – “Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas”. Com efeito, existe nas isenções onerosas exceção à plena revogabilidade, em razão da proteção ao direito adquirido daqueles que já cumpriram os requisitos para gozo do benefício. (2019/Vunesp/TJ-AC/Juiz de Direito Substituto) O crédito tributário goza de privilégios e garantias especiais em razão da sua correlação com o financiamento do Estado e das políticas públicas a seu cargo. É correto afirmar que, na falência, Alternativa: o crédito tributário não prefere aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado. Fundamentação: Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho. Parágrafo único. Na falência: I – o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado; II – a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da legislação do trabalho; e III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados. (2018/Vunesp/PGE-SP/Procurador do Estado) Após a ocorrência do fato gerador, inovação legislativa amplia os poderes de investigação da Administração Tributária. Nessa circunstância, de acordo com o Código Tributário Nacional, é correto afirmar: Alternativa: a lei nova será aplicada pela autoridade competente na apuração do crédito tributário respectivo até a finalização do lançamento. Fundamento: O erro da letra A percebi que ainda não foi suficientemente discutida aqui e achei de bom grado comentá-la. A assertiva fala que a autoridade pode usar a lei nova até a "extinção do crédito tributário". O lançamento pode ser alterado até o final do prazo decadencial (prazo para constituir o crédito tributário). É certo que a decadência é uma das formas de extinção do crédito, mas não a única. A questão erra em trocar "até o prazo de constituir o crédito tributário / prazo decadencial" por "extinção do crédito tributário", pois há outras formas de extinção de crédito, como a prescrição. Vamos para um exemplo para melhor entender: em 2014 ocorre o fato gerador, autoridade constitui o crédito tributário com uma lei nova que ampliou os poderes de investigação. Prazo seria finalizado em 2019. Ora, se se admitisse que a lei nova fosse "até a extinção do crédito tributário", poderia ser alterado esse lançamento até o prazo prescricional, que iria até 2024, o que não é possível, pois o prazo para a autoridade administrativa já se encerrou. A alteração do lançamento teria que ser realizada até o prazo que ela tem para constituir o crédito tributário (Art. 149. [...] Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública) Sendo assim, o erro da questão é o prazo limite para essa utilização da lei nova. (QP/DT/CRED) JULGUE: As causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário caracterizam-se por serem transitórias e taxativas. Alternativa: Verdadeiro (QP/DT/CRED) JULGUE: O crédito tributário é constituído pela ocorrência do fato gerador da obrigação que lhe dá origem. Alternativa: Falso Fundamentação: LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS) ARTIGO 139. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta. (QP/DT/CRED) JULGUE: No lançamento por declaração prevalece nítida colaboração entre o contribuinte e a Administração Tributária, cabendo ao primeiro declarar a ocorrência do fato gerador e à segunda, lançar o tributo. Alternativa: Verdadeiro Fundamentação: Ocorre quando o lançamento é realizado pelo sujeito passivo ou terceiro, que entrega ao Poder Público uma declaração em que devem constar todas as informações sobre a matéria de fato para que seja calculado o montante devido, viabilizando o posterior lançamento do crédito pelo Fisco. (QP/DT/CRED) JULGUE: Nos termos do CTN, nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, se a lei não fixar prazo para homologação, será o mesmo de cinco anos, sempre a contar da data de pagamento do tributo. Alternativa: Falso Fundamento: Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar daocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação (grifos nossos). (QP/DT/CRED) JULGUE: Apesar de gozar de autonomia, as circunstâncias que modificam o crédito tributário ou que excluem sua exigibilidade afetam inevitavelmente a obrigação tributária que lhe deu origem. Alternativa: Falso Fundamentação: Art. 139. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta. Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem. Art. 141. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias. (QP/DT/CRED) JULGUE: No lançamento por homologação, o pagamento antecipado pelo obrigado extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento. Alternativa: Verdadeiro Fundamentação: Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. § 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento. (QP/DT/CRED) JULGUE: O lançamento tributário é obrigatório, porém sujeito a juízo de conveniência e oportunidade da autoridade administrativa. Alternativa: Falso Fundamento: A atividade administrativa de lançamento é obrigatória e vinculada. CTN, art. 142, parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. (QP/DT/CRED) JULGUE: Por resultar diretamente de lei, a moratória geral distingue-se da moratória individual, pois beneficia a todos que se enquadrem na situação legal contemplada, independentemente de requerimento. Alternativa: Verdadeiro Fundamento: A moratória de caráter individual é efetivada caso a caso, por despacho da autoridade administrativa competente, sendo necessária a solicitação perante a autoridade fiscal. CTN: Art. 152. A moratória somente pode ser concedida: I - em caráter geral: a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo a que se refira; b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado; II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada por lei nas condições do inciso anterior. (QP/DT/CRED) JULGUE: A moratória individual é apenas autorizada na lei, devendo ser requerida pelo interessado e deferida por ato administrativo declaratório da autoridade administrativa. Alternativa: Verdadeiro Fundamentação: Art. 152. A moratória somente pode ser concedida: II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada por lei nas condições do inciso anterior. (FGV – 06/2021 – EXAME DE ORDEM UNIFICADO XXXII) A SOCIEDADE EMPRESÁRIA QUITUTES DA VÓ LTDA TEVE SUA FALÊNCIA DECRETADA, TENDO DÍVIDAS DE OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL RELATIVAS A TRIBUTOS E MULTAS, DÍVIDA DE R$ 300.000,00 DECORRENTE DE ACIDENTE DE TRABALHO, BEM COMO DÍVIDAS CIVIS COM GARANTIA REAL. DIANTE DESSE CENÁRIO, ASSINALE A AFIRMATIVA CORRETA. Alternativa: A dívida decorrente de acidente de trabalho tem preferência sobre o crédito tributário de obrigação principal. Fundamentação: CTN. Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho. (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005) A preferência ocorre na seguinte ordem conforme art. 83, I, II, III da Lei 11.105/05- Lei de Falência (T-A-CRE-TRIBU): Trabalhista (até 150 salários mínimos); Acidente de trabalho; Créditos com garantias reais; e Tributários. (QP/DT/CRED) JULGUE: O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de: (i) impugnação do sujeito passivo; (ii) recurso de ofício; ou (iii) iniciativa de ofício da autoridade administrativa. Alternativa: Verdadeiro Fundamentação: Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de: I - impugnação do sujeito passivo; II - recurso de ofício; III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149. (QP/DT/CRED) JULGUE: Os privilégios do crédito tributário são os mesmos, independentemente do devedor encontrar-se em normal funcionamento ou em estado de falência ou de recuperação judicial. Alternativa: Falso (QP/DT/CRED) JULGUE: O lançamento por homologação ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa. Alternativa: Verdadeiro Fundamentação: Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. § 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação do lançamento. (Vide Art. 3º da LC 118/05) § 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito. § 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação. § 4º Se a lei não fixar prazo à homologação, será ele de 5 (cinco) anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação. (QP/DT/CRED) JULGUE: A modificação introduzida por decisão administrativa ou judicial nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento é possível e opera efeitos ex tunc. Alternativa: Falso Fundamentação: “Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução.” (QP/DT/CRED) JULGUE: A transação tributária consiste na hipótese de extinção do crédito tributário mediante concessões mútuas entre os sujeitos ativo e passivo, com vista a extinção de litígios. Alternativa: Verdadeiro Fundamentação: transação tributária consiste em instrumento para possibilitar a extinção do crédito tributário, mediante concessões mútuas autorizadas em lei. A transação pode redundar em: (i) pagamento (no mais das vezes, parcial); (ii) remissão do tributo originalmente devido (também parcial); (iii) anistia (total ou parcial), em relação às penalidadese acréscimos moratórios. No entanto, permanece aberta a questão relativa ao grau de precisão que deve ter a lei ao instituir a possibilidade de transação. (QP/DT/CRED) JULGUE: Denomina-se de homologação o lançamento efetuado exclusivamente pela Administração, sem qualquer participação do sujeito passivo. Alternativa: Falso Fundamentação: O lançamento por homologação é aquela modalidade de lançamento em que a lei impõe o dever de o sujeito passivo antecipar o pagamento do imposto que ele próprio apurou e informou ao fisco, por meio da GIA/DCTF. (QP/DT/CRED) JULGUE: No caso de deposito judicial, com a consequente suspensão da exigibilidade do crédito tributário, uma eventual vitória total do contribuinte na ação que contesta referido crédito implicará na liberação do valor depositado com os rendimentos previstos em lei. Alternativa: Verdadeiro Fundamentação: (QP/DT/CRED) JULGUE: Por não estar prevista no CTN, a consulta efetuada pelo contribuinte na forma da lei que regula o processo administrativo fiscal não constitui causa de suspensão do crédito. Alternativa: Verdadeiro A classificação dos tributos comporta diferentes concepções doutrinárias e legais. O CTN adota a classificação tripartida que divide os tributos em impostos, taxas e contribuições de melhoria. Por outro lado, a Constituição Federal e a doutrina majoritária, assim como a própria jurisprudência do STF, adotam classificação pentapartida ou quinquipartida, dividindo os tributos em cinco espécies, a saber: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais. Com relação aos impostos, assinale a alternativa CORRETA: Alternativa: A transferência do encargo econômico, efetuada pelo contribuinte de direito em desfavor do contribuinte de fato, denomina-se repercussão econômica e ocorre com relação ao IPI e ICMS, dentre outros impostos. Texto: Ao outorgar competência para a instituição das diversas espécies tributárias, a Constituição revela suas características intrínsecas e aponta o regime jurídico específico que lhes é aplicável. Embora todos os tributos se submetam a regras gerais comuns, há normas específicas para as taxas, para os impostos, para as contribuições de melhoria, para os empréstimos compulsórios e para as contribuições. A importância de distinguir as diversas espécies tributárias e de conseguir identificar, num caso concreto, de que espécie se cuida, está justamente no fato de que a cada uma corresponde um regime jurídico próprio. (PAULSEN, Leandro. Curso de direito tributário completo. 12. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. p. 65 [versão eletrônica Kindle]) Considerando que o Código Tributário Nacional (CTN) adota o fato gerador e a base de cálculo como elementos distintivos das espécies tributárias, eventual cobrança compulsória para fazer face ao custo de obra pública e cujo fato gerador e base de cálculo sejam o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado, classifica- se como Alternativa: Contribuição de Melhoria. Fundamentação: (art. 145, III, CFB/88 e art. 81 do CTN
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