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1 Professora Kelly É uma doença inflamatória crônica ‘’irreversível’’, porque uma vez que os bronquíolos e os alvéolos são danificados, dificilmente eles voltam a ser o que era. Acontece principalmente nas vias aéreas superiores (brônquios, bronquíolos e alvéolos) Ela é tratável e pode ser prevenida. O pulmão com DPOC os bronquíolos estreitados e bloqueados com muco, e tem uma deformação nos alvéolos e se formam uma bolha única (enfisema pulmonar). Na dpoc tem uma limitação do fluxo aéreo, ela é progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal do pulmão, toda vez que ele entrar em contato com qualquer partícula ou qualquer gás nocivo. A reação inflamatória que é responsável pelas alterações das vias aéreas nos alvéolos e vasos sanguíneos pulmonares. Vai ter redução do fluxo aéreos, um espaçamento das paredes dos brônquios, volume residual aumentado, destruição do parênquima pulmonar, e também o alvéolo com pouca elastância (capacidade do pulmão voltar ao estado inicial, ou seja, ele vai ter dificuldade em voltar ao estado inicial) 1- As substâncias toxicas vão para o epitélio alveolar 2- As células neutrófilas liberam enzimas para destruir as toxinas 3- Inibidores dessas enzimas vão proteger as vias respiratórias de qualquer dano 4- Mas chega um momento em que os inibidores não aguentam mais o processo destrutivo das enzimas 5-Então degrada a matriz com destruição do tecido pulmonar 6- Causando enfisema (acometimento dos alvéolos) e o bronquite crônica (nas vias aéreas) RESUMINDO Vai ter destruição do epitélio alveolar(enfisema), ai vai gerar o acometimento das fibras elásticas do interstício alveolar, vai dificultar a elastância e a expiração, desse modo, o paciente fica hiper insuflado (com pulmões cheios de ar velho, rico em co2 e não oxigenado) evoluindo para uma hipoxemia, aí o pulmão fica sem divisão alveolar e a inflamação estimula as glândulas brônquicas causando maior secreção de muco. Uma das principais causas da DPOC é a fumaça do cigarro, que também pode afetar o fumante passivo, ou seja, aquele que convive com quem efetivamente fuma Histórico familiar Tabagismo: Somente 1/3 das pessoas com a doença não são fumantes Produtos tóxicos: Combustíveis de biomassa podem ser um fator Inalação constante de gases: Fumante passivo, trabalho em carvoarias e com forno a lenha são alguns exemplos. DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRONICA (DPOC) FISIOPATOLOGIA CAUSAS/FATORES DE RISCO 2 O paciente tem 3 principais sintomas No primeiro, o paciente apresenta uma falta de ar ao fazer grandes esforços como subir ladeiras e escadas. Ao longo do tempo ele vai ficar mais cansado nos mínimos esforços ao ponto de ter falta de ar para tomar banho, trocar de roupa, trocar o sapato, chegando até o quadro dramático de sentir falta de ar mesmo em repouso. No segundo sintoma é muito comum a sibilancia, chiado no peito, barulhinho fininho que se escuta tanto na inspiração quando a expiração. No terceiro sintoma identifica-se a tosse crônica que é a tosse definida por mais dois meses Outros sintomas- Tórax hiper inflado, perda de peso, cianose Outra características é que geralmente esses sintomas são insidiosos e vão piorando ao longo do tempo, principalmente se a exposição do agente toxico inalante for continua. Nesse período longo de evolução é muito comum que a pessoa com DPOC possa ter uma infecção viral ou bacteriana e ele evolui para uma crise aguda que é chamado de exacerbação, isso é, piora abrupta dos sintomas já existentes. Diante desse quadro de exacerbação, o paciente precisa saber dos sintomas porque geralmente é uma crise que leva o paciente a procurar um pronto socorro. Infecções respiratórias frequentes, desenvolvimento de arritmias, necessidade de máquina de respiração e oxigenoterapia, hipertensão pulmonar, maior risco de desenvolver doenças cardíacas, maior chance de desenvolver câncer de pulmão, insuficiência cárdica no lado direito ou cor pulmonale (inchaço do coração ou insuficiência cardíaca devido a doença pulmonar crônica), pneumonia, pneumotórax, perda de peso ou desnutrição grave, osteoporose, depressão. Espirometria, gasometria arterial, para confirmar o diagnóstico, são solicitados outros testes. Como a radiografia do tórax ou tomografia computadorizada e do oxímetro. A doença em questão é uma doença com evolução indeterminada e prognostico muito variável. O prognostico depende de diversos fatores, incluindo predisposição genética, exposições ambientais, comorbidades, e até mesmo níveis de estresse alto. Embora a sobrevida em curto prazo para pacientes com DPOC e insuficiência respiratória dependam de gravidade geral da doença aguda, a sobrevida em longo prazo é inicialmente influenciada pela gravidade da doença e pela presença de comorbidades clínicas. Tradicionalmente, o prognostico tem sido relatado com base no volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) que faz parte dos testes de função pulmonar. SINTOMAS COMPLICAÇÕES DA DOENÇA DIAGNOSTICO PROGNOSTICO 3 Além do VEF1, outros fatores que preveem o prognostico são o peso (peso muito baixo é um fator prognostico desfavorável), a distância percorrida em 6 minutos e o grau de dispneia com atividades físicas. Tais fatores, conhecidos como índice de massa corporal, obstrução do fluxo aéreo, dispneia e exercício (BODE), podem ser usados para fornecer informações sobre o prognostico da sobrevida de 1 a 4 anos. A doença não tem cura, mas uma série de medidas a mantem sob controle e devolve um pouco da função pulmonar. Os medicamentos broncodilatadores, que melhoram a respiração, são os mais usados, mas anti-inflamatórios, também são prescritos em alguns casos. Quando a concentração de oxigênio no sangue está muito baixa, precisa fazer terapia para suplementar o folego Infecções respiratórias disparam as crises e agravam o quadro, pois isso geralmente se recomenda a vacinação da gripe As atividades físicas são importantes no tratamento, pois problemas em fibras musculares são comuns. Além de fortalecer a musculatura, o exercício combate a inflamação nos pulmões típicas do quadro, interrupção do tabagismo, acompanhamento nutricional e fisioterapêutico. Dicas para conviver com DPOC- Descanse antes de atividades cansativas, vista-se sem sufoco, tome banho, escove os dentes e penteie o cabelo sentado, barras de segurança no banheiro, instale um sistema para abertura da tampa do vaso, instale corrimão nas escadas, escovas os dentes e pentear os cabelos, organize suas tarefas, cuidados ao dirigir, cuidado ao fazer exercícios. Nosso pulmão é revestido por 2 membrana pleural, uma reveste o pulmão e a outra fica em contato com a caixa torácica, entre essas duas pleuras tem um liquido pleural chamado de espaço virtual, ele evita o atrito de uma pleura com a outra pois se ficassem em contato o atrito poderia ocorrer uma lesão. Esse liquido pleural ele surge a partir dos vasos localizados em ambas as pleuras, ele flui através das membranas até a cavidade pleural, justamente no espaço virtual. Quando ocorre o acúmulo desse líquido, temos o derrame pleural. Etiologia- Principais causas do derrame pleural Insuficiência cardíaca, pneumonia, neoplasias (principalmente em idosos), tuberculose (geralmente é unilateral e em individuo jovem) Dor para respirar que fica mais forte ao respirar fundo, falta de ar mesmo sem se movimentar ou sem fazer esforço, cansaço frequente, febre. Diagnostico- Radiografia de tórax, Análise do líquido pleural e as vezes angiografia por TC ou outros testes. Tratamento-Drenagem do excesso de líquido, fisioterapia respiratória. TRATAMENTO SINTOMAS 4 É uma inflamação que acomete os pulmões e geralmente está relacionada a uma infecção que acomete os principais bronquíolos, que são pequenos tubos que transportam o ar dos bronquíolos para os alvéolos, que é onde ocorre a troca gasosa, e ocorre também no interstício (espaço entre um alvéolo e outro). É uma doença com altas taxas de mortalidade e possui tratamentos. Pneumonia bacteriana- É a mais comum, causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae, esse tipo de bactéria causa uma infecção grave no pulmão que gera tosse produtiva, febre e dificuldade de respirar. Esse tipo de pneumonia surge após uma gripe que não passa, ela não é contagiosa e pode ser tratada em casa com antibióticos recitados pelo médico. Pneumonia viral- Desencadeada por vírus que afetam o sistema respiratório, esse tipo de pneumonia causa uma infecção nos pulmões que levam a inflamação no sistema respiratório apresentando sintomas como febre alta, falta de ar e tosse. Vai parando com o tempo se não for tratada, e esse tipo de pneumonia acontece com pessoas com imunidade baixa, crianças e idosos. Ela pode ser transmitida, mas pode ocorrer da outra pessoa não ter o mesmo sintoma, pois depende da imunidade de cada um. Pneumonia química- Causada pela inalação de substâncias toxicas, não é transmitida e não há bactérias, mas inalando uma substancia que agrida o seu pulmão vai causar uma irritação, causando inflamação nas vias aéreas e alvéolos, e por conta dessa inflamação, a pneumonia química pode mudar para uma pneumonia bacteriana pois essa inflamação vai facilitar as bactérias a entrarem no pulmão. Depende do estado quadro para que tipo de tratamento tem que ser feito, normalmente é feito uma administração de oxigênio para provocar uma respiração artificial no paciente. Pneumonia atípica- Deflagrada por vírus e bactérias menos comuns ou associados a problemas respiratórios, esse tipo de pneumonia causa uma infecção pulmonar por micro-organismo menos comum das pneumonias normais, ela geralmente é contagioso através de contato com a saliva da pessoa e é mais comum em pessoas que compartilham espaços pequenos (como prisioneiros e militares que sempre estão em ambientes pequenos), mesmo sendo uma pneumonia grave, ela pode ser tratada em casa em repouso e em uso de antibióticos. Pneumonia nosocomial- Adquire ela em uma internação no hospital Pneumonia aspirativa- Ocorre quando líquidos ou pedaços de alimento não são dirigidos corretamente e acabam chegando no pulmão, tem os sintomas como tosse, falta de ar e sensação de falta de ar. Esse tipo de pneumonia é associado a alteração da deglutição e acontece em mais frequência em bebê, idosos e pessoas que respiram por aparelho. O diagnóstico de tratamento tem que ser iniciado imediatamente para evitar outras complicações. TIPOS DE PNEUMONIA 5 A pneumonia é causada por um micro-organismo (vírus, bactérias ou fungos) ou pela inalação de produtos tóxicos. Ela pode ser adquirida pelo ar, saliva, secreções, transfusão de sangue e no caso do inverno pode ser adquirida pela mudança bruscas da temperatura. Existe diversos sintomas da pneumonia, os principais são a Dificuldade para respirar ou falta de ar(dispneia), respiração mais rápida do que o normal, febre de 38°C, tosse seca e produtiva, dores no peito (causada pelo esforço de uma inspiração forçada), suor, cansaço frequente, dores de cabeça constante e fraqueza. Além disso, a pneumonia pode causar calafrios, alterações na pressão arterial, perda de apetite, mal-estar, mas depende do tipo de pneumonia que a pessoa vai estar infectada e seu sistema imunológico. É realizado através de exames de imagens, exemplo, raio x, tomografia do tórax, oximetria de pulso, espirometria, exame de sangue e teste de catarro. As principais formas de prevenir- Não fumar- O uso da nicotina provoca reação inflamatória que facilita a infecção por micro- organismo. Abuso do álcool- Interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório. Ar-condicionado- Uso frequente deixa o ar muito seco facilitando a infecção por vírus e bactérias. Vacinas- Como a anti-influenza e antipneumocócica. Dependendo do tipo de pneumonia, o tratamento pode ser feito com antibióticos como azitromicina, amoxicilina,ceftriaxona, penicilinas, entre outros. Sendo que todos os antibióticos só são utilizados com prescrição médica. Nos casos mais graves, a internação hospitalar é necessária principalmente para idosos, além disso, pessoas que apresentam sinais de comprometimento da função dos rins, dificuldade respiratória e alterações recorrente da pressão arterial podem necessitar de internação. Higienização brônquica, reexpansao pulmonar, suporte ventilatório invasivo e não invasivo em casos de insuficiência respiratória aguda, otimização da capacidade da tosse, fortalecimento muscular respiratório e exercícios aeróbicos de fortalecimento da musculatura periférica. Gripe causa pneumonia pois a gripe é um processo inflamatório que acaba mudando o mecanismo de defesa das vias aéreas e aí fica mais fácil das bactérias entrar e causar uma pneumonia. Imagem radiografia é diferente conforme o agente causador, cada raio x e cada pneumonia vai está diferente. Pneumonia é transmitivel, menos a aspirativa pois não tem nenhuma bactéria. CAUSAS DA PNEUMONIA SINTOMAS DA PNEUMONIA DIAGNOSTICO PREVENÇÃO TRATAMENTO EM GERAL TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO OBSERVAÇÕES 6 PAVM–Pneumonia associada a ventilação mecânica. Por que o ventilador mecânico causa pneumonia? Porque os mecanismos de defesa ficam prejudicados. Como se chama a tosse com secreção? Tosse produtiva. NEM TODAS AS PNEUMONIAS TEM CATARRO Nosso pulmão na tomografia/raio x são pretos, quando tem a parte branca é a pneumonia* Complicações mais comum da pneumonia- Derrame pleural (tem o processo de líquido aumentado, e esse líquido escorre para a cavidade pleural (que é uma cavidade oca onde tem um deslizamento entre a pleura visceral e parietal.), atelectasia. É uma doença hereditária (passa dos pais para os filhos) caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando com um formato de foice, daí o nome falciforme. Essa hemoglobina em formato de foice vai gerar micro isquemias no sistema dos capilares, então quando não tem sangue passando por mais que o alvéolo esteja com oxigênio, não vai ter hematose, pois para ter hematose precisa de oxigênio e sangue, então se a hemácia tem o formato de meia lua causando micro isquemias, não vai ter passagem de sangue adequada para troca gasosa. Então a passagem de oxigênio para os tecidos estará prejudicada, tendo risco de AVC pois pode obstruir alguma artéria do cérebro, risco de peep também pois além da estrutura da anemia falciforme pode também ter embolia gasosa gerando alteração da circulação pulmonar. ANEMIA FALCIFORME
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