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1Educação a Distância Gestão e Tutoria (4403566)

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1Os estudos de Chizzotti e Casali (2012) tratam da produção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que elaborou o relatório DeSeCo tratando das habilidades necessárias para o desenvolvimento dos estudantes, isso posto no contexto dos estados-nação europeus. Neste sentido, envolveu a necessidade de desenvolvimento econômico e social como forma de produção de inovações e tecnologias. FONTE: CHIZZOTTI, Antonio; CASALI, Alípio. O paradigma curricular europeu das competências. Cadernos de História da Educação, v. 11, n. 1, p. 13-30, Jan./Jun. 2012. Segundo o texto da disciplina, quais foram os principais motivos desse relatório?
A
 A determinação dos governos com relação ao baixo desempenho dos alunos no PISA e a privatização do ensino na Europa.
B
 A constatação do desenvolvimento educacional em países emergentes, sobretudo, na Ásia e a preocupação com a capacidade de produção de novas tecnologias.
C
 Necessidade de venda de produtos tecnológicos das empresas europeias e baixa demanda por novas matrículas na educação dos estados-nação.
D
 O levantamento da falta de interesse dos estudantes e a necessidade de novas metodologias de estudo coletivo.
2A produtificação é assunto dos livros didáticos e se tornou assunto dos recursos tecnológicos, sobretudo, com fins didáticos. Isso pode significar que as equipes pedagógicas das comunidades escolares deixem de produzir suas soluções (caminhos) para comprar padrões (passo a passo) de empresas que oferecem produtos educacionais. Qual o caminho indicado no livro texto como frutífero para a construção de currículos com TDIC? 
A
 Caminhos oriundos de boas práticas de escolas modelo.
B
 Caminhos de autoria e coautoria que levem a práticas transversais.
C
 Caminhos que sigam a prescrição da BNCC.
D
 Caminhos livres de escolha exclusiva do aluno. 
3No Brasil, as ações de estudo e construção de Paulo Freire foram capazes de mostrar como a comunidade escolar pode trilhar caminhos partindo de seus próprios problemas. Isso posto, em uma época que os analfabetos não podiam votar e não tinham acesso aos programas de educação formal oferecidos pelos sistemas de ensino. No entanto, as palavras geradoras lançadas pelos estudantes durante as aulas eram ponto de partida para discussões que convergiam o texto em assuntos pertinentes, oriundos das problemáticas enfrentadas pela comunidade. No sentido de ação social possível de caminho (currículo) da educação não formal, o que pode desvelar a reflexão apresentada no texto exposto?
A
 Que os oprimidos, apesar das necessidades que enfrentam, são capazes de construir um caminho de estudo que ajude a resolver seus problemas.
B
 Que é um equívoco o pensamento sobre autonomia, uma vez que, a sociedade deve ser composta em camadas, como sempre foi.
C
 Que os professores formados em boas universidades não atrapalham a aplicação de currículos prescritos, que são a base para caminhos de boa formação.
D
 Que apesar da pouca necessidade social, o governo deve oferecer o caminho para a construção de currículos escolares.
4O Padreado elucidado no texto base com apoio na pesquisa de Ferreira Jr. (2010) estabeleceu as casas de “bê-á-bá” e sucumbiu as práticas e crenças dos ameríndios como forma de sobreposição cultural. No entanto, as culturas indígenas possuíam formas de educar, mesmo que muito diferentes em formas e contextos (significados) da visão dos europeus. FONTE: FERREIRA JUNIOR, Amarilio. História da Educação Brasileira: da colônia ao século XX. São Carlos: EdUFSCar, 2010. (Coleção UAB-UFSCar) Qual foi o primeiro currículo de formação cultural do Brasil?
A
 O currículo da Companhia de Jesus.
B
 O currículo dos índios. 
C
 O currículo ramista.
D
 O currículo jesuítico.
5Lopes, Silva, Dominguez e Nascimento (2019), conforme estuda no texto base trata dos protagonismos como a participação direta no próprio processo de construção, solução de problemas ou planejamento de utopias (projetos). FONTE: LOPES, José Pinto; SILVA, Helena Santos; DOMINGUEZ, Caroline; MASCIMENTO, Maria Manoel. Educar para o pensamento crítico na sala de aula. Lisboa: Pactor, 2019. Dentre as práticas de protagonismo exemplificadas no livro texto, quais se referem aos caminhos de protagonismos em que o estudante pesquisa e produz conhecimento?
A
 Aulas realizadas em laboratórios com explicações do professor.
B
 Videoaulas e aulas on-line.
C
 Uso de celulares e tabletes com aplicativos educacionais.
D
 Sala de aula invertida, aprendizagem baseada em problemas e projetos.
6A polêmica do livro texto (material didático) como objeto mercadológico e de propagação de currículos exclusivamente prescritos, permeia muitas discussões sobre os interesses que compõem a confecção destes materiais. Qual seria o tratamento mais adequado no caminho do livro texto para discussão de adoção por uma comunidade escolar? 
A
 Pautar a utilização como apoio que respeite as necessidades de construções autorais dos professores e de caminho de estudo dos alunos.
B
 Escolher o livro de acordo com a proposta pedagógica da escola e seguir exatamente os conteúdos obrigatórios do currículo prescrito. 
C
 Escolher o livro que tenha resultados de excelência nos indicadores externos para evitar questionamentos e polêmicas. 
D
 Deixar de adotar por conta das polêmicas e utilizar material copiado pelos professores e alunos de outras fontes. 
7A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) publicada em 2017 prevê um conjunto de normativas curriculares que devem ser oferecidas em todas as escolas de Educação Básica. No entanto, apresenta mudanças no sentido de proposta curricular que passa de seleção de conteúdos para a apresentação de habilidades e competências que devem ser desenvolvidas por todos os estudantes no país. Tal caminho implica em normativa e não mais em parâmetros, sobretudo, com relação ao desenvolvimento de competências gerais. FONTE: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão Final. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: . Acesso em: 10 jan. 2020. Com relação às competências gerais, quantas são determinadas na BNCC?
A
 12.
B
 10.
C
 8.
D
 6.
8Há perspectivas na visão de construção do currículo escolar, pautadas no rigor acadêmico ou na experiência do sujeito, e ainda, o questionamento sobre seleção de conteúdos como forma de construção de caminho de aprendizagem. As épocas interferiram no caminho de construção das teorias curriculares, mas os estudos tratam especificamente de uma forma de abordagem: do que é importante estudar e como isso ocorrerá. Quais das alternativas a seguir podemos identificar como perspectiva progressista, sobretudo, na forma de estudo em contraponto à seleção de conteúdos?
A
 Discutir os conteúdos de acordo com a necessidade de cada comunidade escolar.
B
 Ligação social com as atividades econômicas.
C
 Favorecer o conhecimento na experiência que os estudantes possam ter.
D
 Centrar na função técnica que irá exercer ao final do caminho.
9O método em questão era apropriado para o ensino das chamadas artes liberais (ciências humanas modernas), mas não para a história natural (ciências da natureza), pois o ensino da física, por exemplo, depende da experimentação (pesquisa empírica). Em síntese: os colégios jesuíticos foram considerados os melhores do mundo de então (séculos XVI, XVII e XVIII) no processo de formação de intelectuais (quadro de dirigentes da sociedade) com sólida base nas ciências humanas (FERREIRA JR., 2010, p. 25-26). FONTE: FERREIRA JUNIOR, Amarilio. História da Educação Brasileira: da colônia ao século XX. São Carlos: EdUFSCar, 2010. (Coleção UAB-UFSCar) Qual currículo foi implantado nesta perspectiva?
A
 O currículo indígena.
B
 O Ratio Studiorum.
C
 O currículo mediado entre a concepção indígena e a jesuítica.
D
 O currículo decidido por cada comunidade.
10O caminho de autonomia e elaboração de currículos autorais que contribuíam para as necessidades da comunidade escolar foi apresentado em momentos diferentes da história. No entanto, houve muitos episódios de interferências nestes caminhos construtivos.O que aconteceu com a proposta de Freinet em 1939, como explica Audet (2010), quando ocorre uma mudança na forma política de governo? FONTE: AUDET, Marc. A pedagogia Freinet. In: GAUTHIER, Clermont; TARDIF, Maurice (organização). A pedagogia: teorias e práticas da antiguidade aos nossos dias. MAGALHÃES, Lucy (tradução). Petrópolis: Vozes, 2010.
A
 Foi adaptada para a formação de soldados em médio prazo.
B
 Foi considerada suspeita e seu livro ficou sob censura. 
C
 Foi amplamente divulgada como forma de auxiliar nos objetivos da guerra.
D
 Foi considerada inadequada para a formação de soldados. 
11As formas de comunicação e de construção de textos com as TDIC se multiplicaram em formas e tempos. Isso também se aplica ao contexto multimídia ligado ao digital. Neste caminho, Rojo (2012) tratou das formas comunicacionais contemporâneas. FONTE: ROJO, Roxane Helena R. Multiletramentos na escola. ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo (Orgs.). São Paulo: Parábola Editorial, 2012. Qual o contexto apresentado por Rojo (2012) no sentido de proficiência nestes processos de comunicação?
A
 Multifuncionalidades dos hardwares.
B
 Alfabetização digital para o uso de computadores.
C
 Multiletramentos das formas de acessar e produzir textos.
D
 Multimodalidades de uso dos computadores.
12O currículo escolar possui algumas denominações oriundas de seus estágios confecção, apresentação e aplicação, tais como: prescrito, real, planejado (intencionado). O que se refere como currículo real?
A
 Ao plano de curso que os professores elaboraram.
B
 As propostas curriculares apresentadas pelas instituições de governo.
C
 Ao que foi efetivado durante um período de estudo.
D
 Ao que é provado por meio de avaliações somativas.
13Lopes e Macedo (2011) apresentam em suas pesquisas inúmeras teorias curriculares, que não são ingênuas como estudamos com outros autores, cada qual apresenta finalidades específicas no processo formativo: busca por um padrão educacional. FONTE: LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Teorias de currículo. São Paulo: Cortez, 2011. Um modelo de currículo científico explicitamente associado à administração escolar, pode ser classificado como:
A
 Eficientista.
B
 Taylorista.
C
 Progressista.
D
 Tecnicista.
14Nos anos 1970, também como apontam Lopes e Macedo (2011), houve críticas do currículo como aparato de controle social, chamadas de teorias da correspondência ou reprodução. Isso implica na imposição de cultura, saberes e comportamentos dos determinadores de currículo para as classes sociais, e ainda leva a crença de que a igualdade de oportunidades, quando há divergências em caminhos e condições sociais, sobretudo, de acesso à cultura e experiências diversificadas. FONTE: LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Teorias de currículo. São Paulo: Cortez, 2011. No texto base, quais autores formularam, com apoio da Nova Sociologia da Educação (NSE), estudos sobre a ideia de currículo como objeto modelado constantemente pela sociedade?
A
 Freinet e Freire.
B
 Piaget e Perrenoud.
C
 Montessori e Macedo.
D
 Apple e Young.
15A transformação das casas de moradia dos estudantes em “escolas” se deu pela necessidade de atendimento ao sentido de ciclos de passagens (12 anos) que formaram os cursos com base no ramismo. Qual era a diferença que existia até então no contexto de oferta do estudo nas universidades como a de Bolonha?
A
 A tutoria, pois o aluno antes era orientado por um professor em caminho único.
B
 Nenhuma, pois a adaptação atendeu aos locais onde não havia universidade.
C
 Apenas com relação ao poder habitar a casa que agora recebia muitas pessoas.
D
 Mudou de 10 anos para 12 anos segundo informam os registros da época.
16As tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) são apontadas como necessidade de domínio para processos inclusivos, sobretudo, nas formas de ser e estar na sociedade contemporânea. FONTE: ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; VALENTE, José Armando. Políticas de tecnologia na educação brasileira: histórico, lições aprendidas e recomendações. CIEB ESTUDOS #4. São Paulo: Centro de Estudos para a Educação Brasileira, 2016. Disponível em: http://www.cieb.net.br/wp-content/uploads/2017/11/CIEB-Estudos-4-Politicas-de-Tecnologia-na-Educacao-Brasileira.pdf. Acesso em: 26 jun. 2020. Almeida e Valente (2016) apontam como exemplo a Holanda que apresenta em dois eixos. Que eixos são esses? 
A
 Formação profissional para as TDIC e formação didática em TDIC.
B
 Uso social e uso para o trabalho. 
C
 Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) e Tecnologias Móveis Sem Fio (TMSF).
D
 Visão e competência (elementos humanos), e infraestrutura e conteúdos e recursos digitais (elementos técnicos).
17Essa tem sido a compreensão, em vários países, no sentido de construir as bases da educação para o futuro. O preparo para uma relação ativa e responsável com a tecnologia é uma das preocupações dos educadores no memento de definir quais componentes curriculares devem ser valorizados ao longo das etapas de ensino na hora de identificar quais competências e habilidades devem ser desenvolvidas pelas crianças e jovens (DELLAGNELO, 2019, p. 37). FONTE: DELLAGNELO, Lucia. II. Não se trata de formar cidadãos para o futuro. Inovar na Educação é tarefa para já. In: ALMEIDA, Fernando; TORREZAN, Gustavo; LIMA, Lúcia; CATELLI, Rosana Elisa (organizadores). Cultura, Educação e Tecnologias em Debate. São Paulo: SESC São Paulo, 2018. Qual é a finalidade de construir com tecnologia? 
A
 Construir caminhos para o bem comum, ou seja, que valorizem a sociedade em um mundo melhor.
B
 Construir caminhos que reverberem em produtos que possam ser vendidos e produzidos em larga escala.
C
 Construir caminhos de formação profissional para os alunos. 
D
 Construir formas de estudo mais eficientes dos conteúdos conceituais que os alunos precisam decorar. 
18O fenômeno da interdisciplinaridade como instrumento de resgate do ser humano com a síntese projeta-se no mundo todo. Mais importante que conceituar é refletir a respeito de atitudes que se constituem como interdisciplinares. A dificuldade na sua conceituação surge porque está pontuada de atitudes, e não simplesmente em um fazer. Entretanto, precisa ser bem compreendida para que não ocorram desvios na sua prática, o que me levou a refletir sobre as reinvindicações que a geraram e sobre suas origens. Isto é um caminho fascinante, já que ela pavimentou o caminho para outra nova ordem de se pensar o ser humano, o mundo e as coisas do mundo; velhos caminhos há muito esquecidos foram reabertos na mente humana e viajar no tempo (TRINDADE, 2013, p. 72). FONTE: TRINDADE, Diamantino Fernandes. Interdisciplinaridade: um novo olhar sobre as ciências. In: FAZENDA, Ivani (coordenadora). Práticas interdisciplinares na escola. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2013. Segundo o estudado no livro texto, para que é importante a postura interdisciplinar?
A
 Para o pensamento crítico e a postura de solução de problemas.
B
 Para ensinar melhor aos estudantes.
C
 Para elaborar temas que perpassem por todas as áreas de conhecimento.
 
D
 Para o desenvolvimento integral do estudante.
19Os planejamentos coletivos organizados pelos conselhos de educação são de suma importância para ações de melhoria continuada e criação de utopias (novos projetos). Estes documentos organizam ações e estabelecem caminhos qualitativos e quantitativos com relação ao desenvolvimento de todas as comunidades escolares, como forma de orientar, cobrar e regular os processos educacionais. Qual documento decenal traduz as ações educacionais intencionadas por estes conselhos?
A
 O Plano Nacional de Educação (PNE).
B
 Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).
C
 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
D
 O Projeto Político Pedagógico (PPP).
20Ao mesmo tempo em que se consolidava um modelo dominante de escolarização, certos países e certas propostas pedagógicas eram escolhidas, por parte dos especialistas envolvidos nos mecanismos de difusão desse modelo, como sociedades de referência. Assim, as experiências pedagógicasda Inglaterra, da França, dos Estados Unidos, da Suíça, da Bélgica ou da Alemanha iriam funcionar como situações exemplares a serem imitadas ou mesmo copiadas por todos os outros países (CORDEIRO, 2019, p. 17). FONTE: CORDEIRO, Jaime. Didática. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2019. Como são conhecidas as formas de perpetuação de modelos didáticos?
A
 Prescrição.
B
 Proposta universal.
C
 Normatização curricular.
D
 Gramática escolar.

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