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APOSTILA DE CINESIOTERAPIA Monitores: Ana Beatriz Ana Alice Karla Hemilly Yuri Ribeiro Professoras: Itana Spinato Gisele Nottini Adriana Pontes SÍMBOLOS V FLEXÃO / EXTENSÃO ABB ABDUÇÃO ADD ADUÇÃO @INT ROTAÇÃO INTERNA @EXT ROTAÇÃO EXTERNA PRON PRONAÇÃO SUP SUPINAÇÃO DESV ULN DESVIO ULNAR DESV RAD DESVIO RADIAL DORSO V DORSO FLEXÃO V PLANTAR FLEXÃO PLANTAR INVER INVERSÃO EVER EVERSÃO ARTICULAÇÕES ARTICULAÇÃO CLASSIFICAÇÃO MOVIMENTO Glenoumeral Diartrose-Esfenoidal V / ABB ADD @INT @EXT (Ombro) Umeroulnar Diartrose- Gínglimo V e / (Cotovelo) Radio Ulnar Proximal Diartrose-Pivô PRON E SUP (Antebraço) Radiocarpica Diartrose-Condilar V / DESVIO ULN e RAD (Punho) Coxofemoral Diartrose- Esfenoidal V / ABB ADD @INT @EXT (Quadril) Tibiofemoral Diartrose- Gínglimo V e / (joelho) Talotibial Diartrose- Gínglimo V / INV e EVER (Tornozelo) ÂNGULOS ARTICULARES MEMBROS SUPERIORES ARTICUÇÃO MOVIMENTO GRAUS DE MOVIMENTO Flexão 0-180 Extensão 0-45 Ombro Abdução 0-180 Adução 0-40 Rotação Interna 0-90 Rotação Externa 0-90 Cotovelo Flexão 0-145 Extensão 145-0 Antebraço Pronação 0-90 Supinação 0-90 Punho Flexão 0-90 Extensão 0-70 Desvio Ulnar 0-45 Desvio Radial 0-20 MEMBROS INFERIORES ARTICULAÇÃO MOVIMENTO GRAUS DE MOVIMENTO Quadril Flexão 0-125 Extensão 0-10 Abdução 0-45 Adução 0-15 Rotação Interna 0-45 Rotação Externa 0-45 Joelho Flexão 0-140 Extensão 140-0 Tornozelo Dorso Flexão 0-20 Flexão Plantar 0-45 Inversão 0-20 Eversão 0-40 COLUNA VERTEBRAL MOVIMENTO COLUNA CERVICAL COLUNA LOMBAR FLEXÃO 0-45 0-95 EXTENSÃO 0-50 0-35 FLEXÃO LATERAL 0-40 0-40 ROTAÇÃO 0-55 0-35 REVISÃO MUSCULAR MOVIMENTOS DO OMBRO MÚSCULOS V Deltóide - Fibras Anteriores Bíceps Braquial - Cabeça Curta Coracobraquial Peitoral Maior / Deltóide – Fibras Posteriores Tríceps Braquial - Porção longa Latíssimo do Dorso Redondo Maior ABB Deltóide – Fibras Médias Supra- Espinhoso ADD Peitoral Maior Redondo Maior Coracobraquial Latíssimo do Dorso Deltóide - Fibras Anteriores Deltóide – Fibras Posteriores @INT Peitoral Maior – Todas as Fibras Subescapular Redondo Maior Latíssimo do Dorso Coracobraquial Deltóide - Fibras Anteriores @EXT Infra-espinhal Redondo Menor Deltóide – Fibras Posteriores MOVIMENTOS DO COTOVELO MÚSCULOS V Bíceps Braquial – Cabeça longa Braquiorradial Braquial / Tríceps Branquial Ancôneo MOVIMENTOS DO ANTEBRAÇO MÚSCULOS PRON Pronador Redondo Pronador Quadrado Braquiorradial (Inicia a pronação) SUP Supinador Bíceps Braquial – Cabeça Longa MOVIMENTOS DO PUNHO MÚSCULOS V Flexor Ulnar do Carpo Flexor Radial do Carpo Palmar Longo / Extensor Radial Longo do Carpo Extensor Radial Curto do Carpo Extensor Ulnar do Carpo DESVIO RADIAL Flexor Radial do Carpo Extensor Radial Longo do Carpo Extensor Radial Curto do Carpo DESVIO ULNAR Flexor Ulnar do Carpo Extensor Ulnar do Carpo MOVIMENTOS DOS DEDOS MÚSCULOS V METACARPOFALANGEANA Lumbricais Flexor Profundo dos Dedos Interósseos Palmares / METACARPOFALANGEANA Extensor Comum dos Dedos V INTERFALANGEANA Flexor Superficial dos Dedos Flexor Profundo dos Dedos / INTERFALANGEANA Lumbricais V DO POLEGAR Flexor Longo do Polegar Flexor Curto do Polegar / DO POLEGAR Extensor Longo do Polegar Extensor Curto do Polegar OPONÊNCIA DO POLEGAR Oponente do Polegar ABB DOS DEDOS Interrósseos Dorsais ADD DOS DEDOS Interrósseos Palmares MOVIMENTOS DE QUADRIL MÚSCULOS V Iliopsoas Ilíaco Reto Femoral Sartório / Glúteo Máximo Bíceps Femoral Semimembranoso Semitendinoso Piriforme ABD Glúteo Médio Glúteo Mínimo Tensor da Fáscia Lata Glúteo Máximo – Fibras Superiores Piriforme Sartório ADD Adutor Longo Adutor Curto Adutor Magno Grácil Pectíneo Obturador Externo Gêmeos Quadrado Femoral Glúteo Máximo – Fibras Inferiores @EXT Obturador Interno Obturador Eterno Gêmeo Superior Gêmeo Inferior Glúteo Máximo Piriforme Quadrado Femoral Sartório @INT Glúteo Médio Glúteo Mínimo Tensor da Fáscia Lata MOVIMENTOS DO JOELHO MÚSUCULOS V Bíceps Femoral Semimembranoso Semitendinoso / Reto Femoral Vasto Lateral Vasto Intermédio Vasto Medial MOVIMENTOS DO TORNOZELO MÚSCULOS DORSO V Tibial Anterior Extensor Longo do Hálux Extensor Longo dos Dedos Fibular Terceiro V PLANTAR Gastrocnêmios Sóleo Tibial Posterior Flexor Longo dos Dedos Flexor Longo do Hálux INV Tibial Anterior Tibial Posterior Flexor Longo dos Dedos Flexor Longo do Hálux EVER Fibular Longo Fibular Curto Fibular Terceiro Extensor Longo dos Dedos MOVIMENTOS DOS DEDOS MÚSCULOS V Flexor Longo dos Dedos Flexor Longo do Hálux Flexor Curto dos Dedos Flexor Curto do Hálux / Extensor Longo dos Dedos Extensor Curto dos Dedos Extensor Longo do Hálux ABD Interósseos Dorsais ADD Interósseos Plantares MOVIMENTOS DA COLUNA LOMBAR MÚSCULOS V Reto Abdominal Oblíquo Interno e Externo Transverso do Abdomem MOVIMENTOS DA COLUNA CERVICAL V Esternocleidomastodeo / Reto Posterior da Cabeça Reto Posterior do Pescoço Longuíssimo do Pescoço Ileocostal Cervical PLANOS E EIXOS As descrições anatômicas, tanto do corpo humano quanto dos órgãos, são baseadas em três principais planos de secção que passam através do corpo na posição anatômica onde cada um está em um ângulo reto ou perpendicular com dois planos. Plano Frontal ou Coronal: Passa através do corpo de lado a lado, divide o corpo em face posterior e anterior. Seu eixo é o ântero-posterior (linha imaginária que atravessa o corpo no sentido anterior para posterior e vice-versa) e os movimentos que ocorrem nesse plano são de adução e abdução. Plano Sagital: Passa através do corpo da frente para trás, divide o corpo em duas metades iguais, direita e esquerda. Seu eixo é o látero-lateral (linha imaginária que passa do lado direito para o esquerdo do corpo ou vice-versa) e os movimentos que ocorrem nesse plano são flexão, extensão e hiperextensão. Plano Transversal: Passa horizontalmente pelo corpo, divide o corpo em partes superior e inferior. Seu eixo é o crânio-caudal ou longitudinal (linha imaginária que passa pelo corpo de cima para baixo) e os movimentos que ocorrem nesse plano são de rotação interna e externa. PROVA DE FUNÇÃO MUSCULAR Tem como objetivo principal avaliar a capacidade do músculo desenvolver tensão contra uma resistência. Durante o teste é necessário atentar-se a diversos fatores como posicionamento do paciente, estabilização e ponto de aplicação da força. Baseiam-se em cinco graus para classificar o tipo de força muscular que foi desenvolvida. Tabela de Oxford Grau 0: Nenhum movimento é observado, e não há contração muscular Grau 01: Apenas uma ligeira contração muscular, porém não é realizado nenhum movimento. Grau 02: Há força muscular e o paciente consegue realizar o movimento com a gravidade nula. Grau 03: Paciente realiza movimento em sua total amplitude contra a ação da gravidade. Grau 04: Paciente realiza movimento em sua total amplitude, contra a ação da gravidade e com uma resistência moderada. Grau 05: Paciente realiza movimento em sua total amplitude, contra ação da gravidade e com resistência máxima. Exercícios Terapêuticos Exercício Passivo São movimentos realizados por forças externas, ou seja, não há contração muscular voluntária. Esta força externa pode ser realizada pelo terapeuta, por aparelhos, ou até mesmo pelo próprio paciente. Usado quando o movimento ativo pode romper o processo de cicatrização, quando o paciente é física ou cognitivamente incapaz de se movimentar ativamente, ou quando o movimento ativo é doloroso. Os exercícios terapêuticos de ADM passiva são usados para determinar a quantidade de amplitude de movimento (AM) realmente existente em uma articulação, assim como a “sensação” ao final da AM articular (sensação final). Objetivos: Diminuir as complicações que poderiam ocorrer em virtude da imobilização como: degeneração da cartilagem, formação de aderências de contraturas e má circulação. Especificamente as metas são: Manter a mobilidade da articulação e do tecido conjuntivo; Minimizar os efeitos da formação de contraturas; Manter a elasticidade mecânica do músculo; Auxiliar a circulação e a dinâmica vascular; Favorecer o movimento sinovial para nutrição da cartilagem e difusão de materiais dentro da articulação; Diminuir ou inibir a dor; Auxiliar o processo de cicatrização após lesão ou cirurgia; Ajudar a manter no paciente a percepção dos movimentos. Limitações: Não previne Atrofia Muscular Não aumenta força ou resistência a fadiga muscular Não auxilia a circulação na mesma extensão de ativação que a contração muscular voluntária. Exercício Ativo Assistido Exercício terapêutico dentro da A.D.M. realizado pelo paciente sem atuação da gravidade, no qual há uma assistência que pode ser feita por uma fora externa, manual ou mecânica, pois os músculos que realizam a ação muscular precisam de assistência para começar ou completar a A.D.M Objetivos: Manter a elasticidade e contratilidade fisiológica dos músculos; Prover estímulos para a integridade óssea e articular Melhorar as respostas cardiovasculares e respiratórias Prevenir formação de trombos Exercício Ativo Livre São movimentos realizados pela contração musculara voluntária em sua total A.D.M contra a ação da gravidade sem a imposição de resistência que não seja a gravidade. Objetivos: Manter a elasticidade fisiológica e contratilidade dos músculos; Fornecer feedback sensorial proveniente dos músculos em contração; Favorecer a circulação e prevenir a formação de trombos; Desenvolver coordenação e habilidades motoras para atividades funcionais Aumento da confiança do paciente. Limitações: Nos músculos fortes não mantém ou aumenta a força. Exercício Ativo Resistido Exercício resistido é qualquer forma de exercício ativo no qual uma contração muscular dinâmica ou estática é resistida por uma força externa aplicada de modo manual ou mecânico. Objetivos: Otimização do desempenho muscular: restauração, melhora ou manutenção de força, potência e resistência à fadiga; Aumento da força dos tecidos conjuntivos: tendões, ligamentos, tecidos conjuntivo intramusculares; Maior densidade mineral óssea; Diminuição da sobrecarga nas articulações; Redução do risco de lesões; Melhora no equilíbrio; Aumento da massa magra e diminuição da gordura corporal; Sensação de bem-estar; Possível melhora na percepção da incapacidade e qualidade de vida Alongamento É o conjunto de técnicas utilizadas para manter ou para aumentar a amplitude de movimento. ALONGAMENTO = ALTERAÇÕES ELÁSTICAS + ALTERAÇÕES PLÁSTICAS Flexibilidade: É a capacidade que as articulações detêm de terem uma ADM dentro dos limites morfológicos, sem risco de lesão. (Capacidade biomotora de cada ser-humano) Tipos de Alongamento: Passivo Manual ou Mecânico Auto Alongamento Alongamento Seletivo Inibição Ativa (Autogênica - OTG e Reciproca – FUSO MUSCULAR) HIperalongamento Propriedades Musculares: Irritabilidade: Capacidade para responder a estimulação (a estimulação é feita por um neurotransmissor químico – acetilcolina) Contratilidade: Capacidade de o músculo encurtar-se quando o tecido muscular recebe estimulação suficiente. (alguns músculos podem encurta-se até 50% á 70% de seu comprimento de repouso) Extensibilidade: Capacidade do músculo alonga-se além do comprimento de repouso. Elasticidade: Capacidade da fibra muscular retornar ao seu comprimento de repouso depois que a força de alongamento do músculo é removida. Plasticidade: Capacidade da fibra muscular retornar ao seu comprimento de repouso depois que a força de alongamento do músculo é removida. Objetivos do Alongamento: Recuperar ou restabelecer a ADM normal das articulações e a mobilidade dos tecidos moles que a cercam. Prevenir contraturas irreversíveis Evitar ou diminuir os riscos de lesões musculotendíneas. Desenvolver ou manter níveis satisfatórios de flexibilidade. Indicações para Alongamento: Contraturas, adesões, formação de tecido cicatricial, levando ao encurtamento de músculos, tecido conectivo e pele. Limitações que podem levar a deformidades estruturais. Músculos retraídos devem ser alongados antes que os músculos fracos sejam fortalecidos. Encurtamento muscular Imobilização prolongada Contra Indicações para Alongamento: Bloqueio ósseo Fratura recente Processo inflamatório ou infeccioso agudo Calor, rubor e edema. Quando as contraturas estiveram promovendo a manutenção da estabilidade articular Quando as contraturas estiverem promovendo habilidades funcionais. Ex: paralisia Propriocepção Capacidade de descrever a sensação de um movimento e posição dos membros em relação ao nosso corpo. Estímulos proprioceptores: Vão acrescentar no individuo coordenação de movimento e consciência corporal como também equilíbrio e precisão de movimento. Dividida em três fases de tratamento: Fase Inicial / Fase Média / Fase Final. Objetivo do tratamento: Desenvolvimento da percepção do corpo. Orientações cognitivas Reequilíbrio das forças articulares Controle da situação patológica Desenvolvimento da Percepção do corpo: Desenvolvimento da consciência do paciente Condições que o corpo se encontra e fazer com que experimente a possibilidade de alcançar outros estados. Utilizam-se materiais entre o corpo/solo, corpo/maca ou corpo/parede, estimula-se com comandos verbais o paciente a sentir seu corpo. Orientações Cognitivas: Orientações de forma compreensível ao paciente a respeito do movimento. Aprendizado visual, auditivo e cinestésico. Vantagens: Estabelece um reequilíbrio das forças que agem sobre as articulações. Reorganizar: relaxar músculos tensos e fortalecer os fracos, especialmente os da co-contração entre agonistas/antagonistas. Desenvolvimento de estratégias de enfrentamento do problema e busca do alívio das dores, com uma atitude que proporcione bem-estar físico. ALGUNS RECURSOS PARA TRATAMENTO PROPRIOCEPTIVO Exercício de Frenkel (Coordenação e Equilíbrio) Exercícios de dificuldade progressiva visando ao treinamento da coordenação motora. Início com movimentos mais simples e avanço com mais complicados. Retirar o auxílio visual assim que for possível Coordenação: Capacidade de realizar movimentos uniformes, precisos e controlados, necessária para a execução de habilidades motoras aprimoradas e grosseiras. Movimentos coordenados: Envolvem sincronização muscular, Exigem estabilidade proximal e manutenção de boa postura. Equilíbrio: Capacidade de manter-se equilibrado, ou de manter o centro de gravidade (CDG) sobre a base de apoio (BDA). Manter a posição, estabilizar-se durante as atividades voluntárias e reagir às perturbações externas. Movimentos: Oscilações ântero-posterior e lateral; Movimentos: MMSS, Tronco, Cabeça, Passadas, Saltos, Pulos... Recomendações: Os exercícios são projetados principalmente para coordenação e não para fortalecimento muscular. Os exercícios devem ser comandados e contados em tom de voz constante e lenta. Os exercícios devem ser feitos dentro do alcance normal dos movimentos, evitando-se forçar demasiadamente os músculos. Os exercícios mais simples devem ser executados adequadamente antes de se prosseguir para os mais difíceis. Precauções e Contra-Indicações: Segurança do Paciente. Contra-indicado: insegurança nas posições em que o equilíbrio é desafiado. Ex. Deficiência cognitiva Método De Mckenzie Utiliza exercícios que irão depender da HDA e do exame físico permitindo enquadrar o paciente em subgrupos (mecânicas ou não-mecânicas). Não é baseado na patologia e sim no comportamento da lesão (modelo mecânico). Durante o teste o paciente deve descrever os efeitos na dor atual: Durante: produz, abole, aumenta, diminui, nenhum efeito, centralizando, periferilizando. Após: melhor, pior, não melhor, não pior, nenhum efeito, centralizado, periferilizado. A abordagem McKenzie enfatiza a educação e o envolvimento ativo do paciente. Os pacientes também aprendem a evitar, durante o tratamento, os movimentos, posturas e atividades que claramente pioram a sua condição. CLASSIFICAÇÃO EM SUBGRUPOS Síndrome de Desarranjo = deformação mecânica causada por ruptura anatômica ou deslocamento dentro do segmento do movimento e resultando em dor e limitação funcional. Síndrome de Disfunção = deformação mecânica de tecidos moles limitados estruturalmente (cicatriz, fibrose, aderência, encurtamento adaptativo) causando dor e limitação funcional) Síndrome Postural = deformação mecânica de tecidos mole normal causada por estresse postural prolongado, resultando em dor. Exercício de Williams São exercícios que buscam o alongamento e a estabilização da região lombo-pélvica através de movimentos voluntários de flexão dos membros inferiores sobre o abdome com objetivo de eliminar o quadro álgico lombar. Indicações: Lombalgia, Lombocialtagia Cialtagia (sintomatologia). Artrose, Hérnias (patologia/doença) O equilíbrio lombo-pélvico restabelece através do trabalho dos quatro quadrantes que se cruzam na altura do trocanter maior: 1- Ântero-superior: músculos abdominais, ílio psoas 2- Póstero-inferior: glúteo máximo, piriforme, pelve-trocanterianos e ísquios tibiais 3- Póstero-superior: paravertebrais lombares, quadrado lombar, grande dorsal 4- Ântero-inferior: TFL, adutores, sartório, reto femural. Cada quadrante tem um grupo de músculos específicos. O quadrante ântero-superior tem relação com o quadrante póstero-inferior e o quadrante póstero-superior tem relação com o quadrante antero-inferior. Filosofia do conceito Williams Divide-se em 3 etapas: 1ª etapa - Exercícios de alongamento sustentado dos músculos encurtados; 2ª etapa - Fortalecimento muscular realizando o exercício da ponte, exercícios abdominais; 3ª etapa - Exercícios de coordenação e treinamento ritmado e automatizado de transferências dinâmicas de sentado para a posição ortostática e do ortostatismo para sentado, associando com a respiração. Exercício de Codman (Exercício Pendulares para ombro) Os exercícios de Codman, ou exercícios de pêndulo, consistem de movimentos circulares e pendulares com o braço, obtidos com movimentos suaves do tronco, sem a contração de qualquer músculo do ombro. Objetivos da Técnica: Decoaptar a cabeça do úmero do acrômio, através da gravidade, permitindo criar tensão no tecido conjuntivo rígido sem compressão da cabeça do úmero contra o acrômio. Alivio da dor. Proporciona aumento da mobilidade precoce às estruturas articulares (restaura a ADM) do ombro após uma lesão ou cirurgia Relaxar os músculos do ombro e decoaptação das articulações gleno-umeral e supra-umeral, facilitando a recuperação funcional do manguito rotador e aliviando o quadro álgico num ângulo de 60º à 120º (síndrome do impacto primário). Indicações: Bursite Tendinite Lesão do Manguito Rotador Síndrome do Impacto Calcificação Artrose Princípio da técnica: Incorporam três padrões distintos de movimento do ombro: circundução, flexão e extensão (para frente e para trás) e abdução horizontal (de um lado para o outro). São executados usando apenas o peso do braço. O paciente em pé fará uma flexão ligeira do ombro e depois fará movimentos para a extensão, mais tarde para a abdução e adução, e finalmente movimentos circulares. A ênfase do exercício está em manter o ombro e o braço o mais relaxados possível. Exercício de Rockwood (Exercícios de fortalecimento através de elásticos coloridos) Os exercícios com elásticos (therabands) oferecem o fortalecimento nas três contrações (concêntrica, isométrica e excêntrica) dos movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial e rotação lateral. Atenção!!! Deve começar com elástico de pequena resistência de força e progredir para os elásticos de maior resistência de força. Objetivo da Técnica: Fortalecimento da musculatura
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